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sábado, 30 de junho de 2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012

PENSAMENTOS PALAVRAS E FLUÍDOS


                                                
                         PENSAMENTOS, PALAVRAS E FLUÍDOS

Autor: Allan Kardec

“Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, 
como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável”
 - (Allan Kardec - A Gênese, cap. XIV, item 16). 

Vimos que o pensamento exerce uma poderosa influência nos fluidos espirituais,
 modificando suas características básicas. 
Os pensamentos bons impõem-lhes luminosidade e vibrações elevadas que causam
conforto e sensação de bem estar às pessoas sob sua influência.
 Os pensamentos maus provocam alterações vibratórias contrárias às citadas acima.
 Os fluidos ficam escuros e sua ação provoca mal estar físico e psíquico. 

Pode-se concluir assim, que em torno de uma pessoa, de uma família, de uma cidade,
 de uma nação ou planeta, existe uma atmosfera espiritual fluídica, que varia vibratoriamente, 
segundo a natureza moral dos Espíritos envolvidos. 

À atmosfera fluídica associam-se seres desencarnados com tendências morais e vibratórias
semelhantes. Por esta razão, os Espíritos superiores recomendam que nossa conduta,
nas relações com a vida, seja a mais elevada possível.
Uma criatura que vive entregue ao pessimismo e aos maus pensamentos, tem em volta de si uma atmosfera espiritual escura, da qual aproximam-se Espíritos doentios.
A angústia, a tristeza e a desesperança aparecem, formando um quadro físico-psíquico deprimente,
 que pode ser modificado sob a orientação dos ensinos morais de Jesus. 

“A ação dos Espíritos sobre os fluidos espirituais tem conseqüências de importância direta e capital
 para os encarnados.
 Desde o instante em que tais fluidos são o veículo do pensamento; que o pensamento lhes pode modificar as propriedades, é evidente que eles devem estar impregnados das qualidades boas ou más, dos pensamentos que os colocam em vibração, modificados pela pureza ou impureza dos sentimentos”
- (Allan Kardec - A Gênese, cap. XIV, item 16). 

À medida que cresce através do conhecimento, o homem percebe que suas mazelas, tanto físicas quanto espirituais, é diretamente proporcional ao seu grau evolutivo e que ele pode mudar esse estado de coisas, modificando-se moralmente. Aliando-se a boas companhias espirituais através de seus bons pensamentos, poderá estabelecer uma melhor atmosfera fluídica em torno de si e, consequentemente,
do ambiente em que vive.
 Resumindo, todos somos responsáveis pelo estado de dificuldades morais que vive o planeta atualmente. 

“Melhorando-se, a humanidade verá depurar-se a atmosfera fluídica em cujo meio vive,
porque não lhe enviará senão bons fluidos, e estes oporão uma barreira à invasão dos maus.
Se um dia a Terra chegar a não ser povoada senão por homens que, entre si,
 praticam as leis divinas do amor e da caridade, ninguém duvida que não se encontrem
em condições de higiene física e moral completamente outras que as hoje existentes”
 - (Allan Kardec - Revista Espírita, Maio, 1867).

O Poder da Palavra

O Pensamento cria vida: um pensamento positivo cria situações positivas;
um pensamento negativo cria doença, desemprego, depressão e frustrações!
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
 Ele estava no princípio com Deus. 
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez."
 (Evangelho segundo João)


Não há como negar, no mundo globalizado, já alcançado pelos filhos de Deus,
 caminho que percorremos com sofreguidão, seguindo os ditames da Lei de Evolução.
 Utilizamo-nos das palavras, como veículo poderoso de convencimento de outrem,
 para que comunguem nossos pontos de vista.

 Inquestionavelmente, o poderoso meio de comunicação pela palavra serve
 aos despropósitos
 daqueles cujo caráter não ascendeu à elevação moral anelada pelos candidatos
à bem-aventurança dos puros de coração.

 Usam-na para ferir, escrachar, injuriar e mascarar as intenções das pessoas,
 carregando o veneno mortal da desdita naquele que faz mau uso desse instrumento. 

Certamente, essa é uma das razões de se encontrar, no livro Seara dos médiuns,
 pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier,
ed. Feb e, no cap. 14 desse livro, intitulado A carta de Tiago, encontra-se o escólio
das três questões que não têm volta: a flecha lançada, a palavra falada
e a oportunidade perdida.

 Pronunciada a palavra e, no sentido lato, também o pensamento, não há maneira
de fazer com que ela ou ele retornem.
 É indispensável pensar muito bem, antes de nos pronunciarmos a respeito de um tema,
 pois, não podendo fazer com que a palavra volte ou nosso pensamento retroceda,
teremos que responder pela nossa ação.
 Indubitavelmente, é a palavra que reflete, de forma segura, o nível moral
 em que nos encontramos. 

Com a palavra se propagam as boas obras e se acende a esperança,
nos corações amorosos,
 despertando a fé. 
Ao fortalecer a fé vacilante, sustenta-se a paz e, concomitantemente, se má empregada,
serve para alimentar o vício e a delinquência.
 Utilizando a palavra, o professor eleva a mente dos seus aprendizes às culminâncias
 do saber,
 ensejando aos seus discípulos descortinarem o mundo belo, colorido e consentido.
Usando do verbo, o malfeitor arroja infindável número de vítimas do não vigiar,
 do não orar e do não ter olhos para ver, para o fosso do crime. 
Conversando, a mãe educa e dulcifica o filho, apontando-lhe os caminhos
 da honra e do dever. 

Com a palavra, maus líderes editam leis espúrias, conduzem os povos
às guerras cruentas,
 permitindo que a boca escancarada da morte ceife vidas preciosas. 
Na contrapartida do exercício do livre-arbítrio, os bons governantes,
 sinceramente preocupados 
com seus comandados e responsabilidades, elaboram discursos de paz e se esforçam
 por concedê-la.
 O Divino Rabi da Galileia falou, e o Evangelho surgiu como a Boa Nova 
que todos aguardavam,
sofridos e desalentados.
Antes d’Ele, a fim de preparar os caminhos, uma voz se ergueu desde o deserto
até as margens
 do rio Jordão, pregando um novo tempo.
Um tempo em que as veredas do Senhor seriam aplainadas,
e os homens poderiam ouvir o doce cântico de um Rabi. 

Nas tardes quentes, nas noites amenas, Jesus serviu-Se da palavra para ensinar
 as verdades do Pai que está nos céus, para manifestar a Sua vontade generosa
 e curar enfermos.
Com Seu verbo e sua logística incomparável, salvou da morte, por apedrejamento,
uma mulher que se equivocara, esquecendo dos seus deveres de esposa.
 Serviu-Se da palavra e pediu perdão ao Pai para os que O crucificaram e, 
com a palavra da fé, entregou-Se a Deus.
O apóstolo Paulo, pela palavra consciente e esclarecedora, levou as boas novas
 do Reino de Deus a lugares inimagináveis. 

O Messias deixava-Se inflamar pela inspiração dos céus, 
que Seu verbo convertia multidões.
Gandhi serviu-se da palavra, para convidar a todos os seus irmãos da Índia
 a se unirem pelo mesmo ideal; seguindo os passos de Jesus,
 elegeu a não violência como forma de vencer as cizânias da vida.
Martin Luther King Jr. discursou, em nome da paz, desejando que brancos e negros
 se sentissem irmãos.

 Quando a guerra civil devastava o solo americano,
o Presidente Lincoln usou da palavra
 de bom ânimo, para levantar a moral dos soldados abatidos
pelas derrotas e pelo abandono 
que acreditavam sofrer.
 O verbo é sempre a manifestação da inteligência sadia ou enferma.
É a base da escrita. E, toda vez que utilizamos a palavra, semeamos bênçãos 
ou espalhamos tempestades.
Desse modo, ainda que trevas e espinheiros se alonguem junto a nós,
governemos a emoção
e pronunciemos, sempre, a palavra que instrua, console, ajude ou santifique. 

Aprendamos a calar toda frase que destrua,
porque toda palavra que agride é moeda falsa,
no tesouro do coração.
 Sobre o poder da palavra e a forma de combatê-la, há uma história popular que dulcifica
 os corações amorosos e nos torna cada vez mais sensíveis ao amor, sublime amor.
 Conta-se que, certo dia, um homem revoltado criou um poderoso e longo
pensamento de ódio,
 colocou–o numa carta rude e malcriada e mandou-a para seu chefe da oficina
de onde fora despedido. 

O pensamento foi vazado em forma de ameaças cruéis.
E, quando o diretor do serviço leu as frases ingratas que o ofendiam, acolheu-as,
 desprevenidamente, no próprio coração, e tornou–se furioso, sem saber a razão.
Encontrou, quase de imediato, o subchefe da oficina 
e, a pretexto de enxergar uma pequena
 peça quebrada, desfechou sobre ele a bomba mental que trazia consigo.
 Foi a vez de o subchefe tornar-se neurastênico, sem se dar conta do motivo.

 Abrigou a projeção maléfica no sentimento, permaneceu amuado várias horas
 e, no instante
 do almoço, ao invés de alimentar-se, descarregou na esposa o perigoso dardo intangível.
Tão só por ver um sapato imperfeitamente engraxado,
 proferiu dezenas de palavras chulas;
 sentiu-se aliviado, e a mulher passou a asilar no peito a odienta vibração,
 em forma de cólera inexplicável.
  Repentinamente transtornada pelo raio que a ferira e que, até ali, ninguém soubera remover, 
encaminhou-se para a empregada que se incumbia do serviço de calçados e desabafou.

 Com palavras indesejáveis, inoculou-lhe no coração o estilete invisível.
 Agora era uma pobre menina quem detinha o tóxico mental. 
Não podendo despejá-lo nos pratos e xícaras ao alcance de suas mãos,
em vista do enorme
 débito em dinheiro que seria compelida a aceitar, acercou-se de velho cão,
 dorminhoco e paciente, e transferiu-lhe o veneno imponderável,
num pontapé de largas proporções.

 O animal ganiu e disparou, tocado pela energia mortífera e, para livrar-se desta,
 mordeu a primeira pessoa que encontrou na via pública.
 Era a senhora de um proprietário vizinho que, ferida na coxa, se enfureceu,
 instantaneamente, pela vibração amaldiçoada, possuída pela força maléfica.
Em gritaria desesperada, foi conduzida a certa farmácia; entretanto, deu-se pressa
 em transferir ao enfermeiro que a socorria a vibração indesejada.
 Crivou-o de xingamentos e esbofeteou-lhe o rosto. 

Rapaz muito prestativo, de calmo que era, converteu-se em fera verdadeira.
 Revidou os golpes recebidos com observações ásperas e saiu, alucinado,
 para sua residência,
 onde a velha e devotada mãezinha o esperava para a refeição da tarde. 
Chegou e descarregou sobre ela toda a ira de que era portador.
– Estou farto! – bradou.
 – A senhora é culpada dos aborrecimentos que me perseguem. 
Não suporto mais esta vida infeliz. Fuja da minha frente.
 O rapaz fez mau uso da palavra e pronunciou nomes terríveis.
Blasfemou, gritou colérico, qual louco.

 A velhinha, porém, longe de agastar-se, tomou-lhe as mãos e disse-lhe,
com naturalidade e brandura:
 – Venha cá, meu filho.
 Você está cansado e doente.
 Sei a extensão de seus sacrifícios por mim e reconheço que tem razão para lamentar-se.
 No entanto, tenhamos bom ânimo.
Lembremo-nos de Jesus. O uso que O Divino Jardineiro fez das palavras dulcificadas.
 Afinal, tudo passa, na Terra.
Não nos esqueçamos do amor que o Mestre nos legou.
 Abraçou-o, comovida, e afagou-lhe os cabelos. 

O filho demorou-se a contemplar-lhe os olhos serenos e reconheceu que havia,
 no carinho materno, tanto perdão e tanto entendimento que começou a chorar,
pedindo-lhe desculpas.
 Houve, então, entre os dois, uma explosão de íntima alegria.
 Jantaram felizes e oraram, em sinal de reconhecimento a Deus.
A projeção destrutiva do ódio morrera, ali, dentro do lar humilde, diante da força
 infalível do sublime amor. 

O Evangelho segundo João

Já é hora de compreendermos que devemos ser responsáveis ao falar.
As palavras tem uma força própria - seguem a lei da gravidade: 
ao jogar uma bola para cima ela cairá, e poderá bater na sua cabeça, certo? 
Imagine então que cada palavra que sai de sua boca vai para cima:
 num dado momento elas cairão... resta saber: são boas ou más palavras? 
Imagine que palavras boas são flores perfumadas, e palavras ruins são pedras.
 O que você está jogando no Universo, flores ou pedras?
 Cada indivíduo deve ser - conscientemente - responsável pelo que diz...

                         

domingo, 24 de junho de 2012

MÃOS DE LUZ NO SILÊNCIO



Amparadores Espirituais - Mãos de luz no silêncio
 Mãos de luz no silêncio

:: Wagner Borges ::

No silêncio da noite, eu escuto o seu coração.
Ah, minha criança, você nunca esteve sozinha.
Mesmo quando você se revoltou diante das provas da vida, eu estava ao seu lado, orando e torcendo por você.
Você não me vê, mas eu a abraço, em espírito.
Você não me escuta, mas eu falo com você, através dos seus pensamentos.
Você não se lembra de mim, mas eu jamais me esqueci de você.
Perceba, minha criança, que o Amor é maior do que tudo!
Você está vestindo um corpo físico nesse momento, e eu, um corpo de luz.
Todavia, apesar da diferença energética, ambos estamos no mesmo abraço de Deus.
Vivemos no mesmo Sopro Vital d'Ele!

Saiba, minha criança, que mãos invisíveis amparam os homens em suas lutas redentoras... Mãos que tocam secretamente os corações, sempre inspirando para o Bem.
Mãos que se juntam em ato de prece ao Senhor de todas as vidas, pelo bem de todos os seres... Mãos de luz, que aplicam passes energéticos em silêncio.
Mãos amigas, que dão apoio incondicional às ações nobilitantes.
Mãos que operam em nome de Deus e que libertam os homens de grandes males ocultos... Mãos que vêm do Céu, para tocar e inspirar o melhor em todos os homens.
Mãos que abrem passagens e portais para a Luz...
Ah, minha criança, agradeça ao Poder Maior que envia essas mãos em auxílio dos homens.
E nunca se esqueça: você jamais esteve sozinha!
Pois os mentores espirituais sempre guardam seu caminho.
Hoje, e sempre, fique na Paz de Deus.

Em Espírito e Verdade...

domingo, 17 de junho de 2012

TRAÇO ESPÍRITA






TRAÇO ESPÍRITA

O companheiro, contado na estatística da Nova Revelação, não pode viver de modo diferente dos outros, no entanto, é convidado pela consciência a imprimir o traço de sua convicção espírita em cada atitude.
Trabalha - não ao jeito de pião consciente enrolado no cordel da ambição desregrada, aniquilando-se sem qualquer proveito.
Age construindo.

Estuda - não para converter a personalidade num cabide de condecorações acadêmicas sem valor para a Humanidade.
Aprende servindo.

Prega - não para premiar-se em torneios de oratória e eloquência, transfigurando a tribuna em altar de suposto endeusamento.
Fala edificando.

Administra - não para ostentar-se nas galerias do poder, sem aderir à responsabilidade que lhe pesa nos ombros.
Dirige obedecendo.

Instrui - não para transformar os aprendizes em carneiros destinados à tosquia constante, na garantia de propinas sociais e econômicas.
Ensina exemplificando.

Redige - não para exibir a pompa do dicionário ou render homenagens às extravagâncias de escritores que fazem da literatura complicado pedestal para o incenso a si mesmos.
Escreve enobrecendo.

Cultiva a fé - não com o intento pretensioso de escalar o céu teológico pelo êxtase inoperante, na falsa idéia de que Deus se compara a tirano amoroso, feito de caprichos e privilégios.
Crê realizando.

O espírita vive como vivem os outros, mas em todas as manifestações da existência é chamado a servir aos outros, através da atitude.
ANDRÉ LUIZ
(Opinião Espírita, 3, edição CEC)
         
                             

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Madre Teresa de Calcutá - ( Filme COMPLETO )



A oração torna nossos corações transparentes e só um coração transparente pode escutar a Deus.
Madre Teresa de Calcutá.

terça-feira, 12 de junho de 2012



O Ciúme  - Raimundo Pinheiro


O CIÚME NA VISÃO ESPÍRITA 

O ciúme está envolvido com as nossas encarnações passadas e talvez seja uma perda muito grande que tivemos e por não querer perder de novo, vivemos inseguros achando que perderemos de novo assim como no passado. É como se fosse uma auto-defesa, uma tentativa de bloqueio a perdas futuras. 

Talvez seja até alguma pessoa muito querida nossa que fugiu ou partiu com outro e por isso reencarnamos inseguros de tudo e de todos. Pode ser o caso de que estes ciumentos incontroláveis possam ter sidos suicidas que para não ficarem sozinhos e abandonados se suicidaram e agora tem que passar por tudo de novo para mostrar que estão recuperados. 

O ciúme com certeza tem a ver com encarnações passadas e com grandes perdas e muita mágoa, porque hoje vemos que os ciumentos incontroláveis sofrem muito com uma simples "possibilidade" de perda, mesmo que seja coisa de sua mente, eles sofrem com essa situação, os ciumentos não agem assim por prazer por querer dominar, é uma coisa muito forte e pra eles é uma atitude muito correta e justa. 

Lembrando que existe o ciumento movido pelo egoísmo, que não tem só ciúmes de pessoas, mas de objetos também e de tudo que outras pessoas possam vir a ter também. E tem os ciumentos que só sentem isso por determinada pessoa, como se fosse uma obsessão, onde pra esta pessoa só existe uma coisa importante neste mundo, a pessoa que eles tanto amam. 

O tratamento a base de remédios pode ajudar, mas não de forma completa, já que é uma deficiência do espírito. 

Com isso a pessoa para tentar amenizar a situação, deve primeiro se reconhecer como uma pessoa ciumenta e a partir daí, buscar uma ajuda psicológica, onde algum profissional desta área possa junto com o ciumento tentar achar um ponto de equilíbrio, ou até mesmo se for o caso da pessoa ser mais voltada ao lado espiritual,tentar fazer uma regressão por hipnose, pois é uma área que tem conseguido resultados fantásticos, feito está técnica por médicos espíritas e espiritualistas, onde a regressão deve ultrapassar o útero e alcançar encarnações passadas, para descobrir onde está o elo que ficou preso no tempo. 

1) O ciúme é realmente o tempero do Amor? Por que? 
R: Erradamente foi criada esta afirmação, ao meu modo de ver o ciúme não tem nada a ver com tempero nenhum, talvez seja o tempero da discórdia, das brigas, etc. Infelizmente as pessoas acham que quando demonstram ciúmes a pessoa amada fica feliz e se sente assim mais importante pro outro. Acham erradamente que quem tem ciúmes do outro é porque ama, só que este ciúme que faz tão bem no início pode vir a ser um empecilho ao prosseguimento da felicidade. 

2) O ciúme realmente acontece intensamente nos relacionamentos mal correspondidos, na visão de quem dá atenção somente para a beleza externa, desconhecendo o interior? 
R: Não, isso é muito relativo e cada caso é um caso. 

3) É verdade que "Quanto mais amor, muito menos ciúme. Quanto mais amor, é possível até não existir o ciúme."? Por que? 
R: O amor em si, puro e verdadeiro, ou seja, diferente de muitos "amores" que existem por aí, é um sentimento que combate determinados erros nossos. Explicando melhor, o amor quando é verdadeiro não há espaço para coisas pequenas como o ciúme, porque ele como sentimento nobre, nos envolve de certa forma que fica quase impossível vivê-los ao mesmo tempo. Podemos assim dizer que o ciúme é a falta ou o uso incorreto do amor. 

4) É verdade que "Para haver ciúmes é preciso haver insegurança, falta de diálogo; no extremo, falta de tudo; especificamente, falta de uma decisão."? Por que? 
R: Não, estes pontos descritos acima, são apenas conseqüências do ciúme, ou seja, desencadeados por ele. O ciúme vem acompanhado de diversas tendências que assumimos quando "aceitamos" o ciúme em nossas vidas (digo aceitar na forma de não lutar contra, pois isso pra mim é aceitar). Portanto para mim, para haver o ciúmes é preciso que as pessoas propensas a este sentimento não lutem contra este mal, e assim a propensão aumenta ao ponto de começar-mos a tê-lo no nosso dia-a-dia. 

5) O ciúme pode ser uma obsessão? Por que? 
R: O ciúme na nossa visão de encarnados é uma obsessão, onde a falta de controle e certas atitudes exclusivas para com determinadas pessoas. Agora levando num outro sentido a palavra obsessão, no sentido espiritual, acho que a obsessão pode ser apenas um aliado para alimentar o ciúme, como um combustível, que só queima se a máquina o processar, ou seja, a obsessão pode sim estar por de trás de um ataque de ciúmes, mas na verdade é preciso muitas coisas acontecerem antes para que um obsessor venha a nos incomodar e nos incentivar no ciúme. Lutar contra o ciúme é o caminho para evitar este tipo de assédio. 

6) O ciúme pode gerar uma depressão? 
R: Certamente que sim, se não houver busca de tratamento por achar natural os atos de ciúme. 

7) O ciúme refere-se simplesmente a casais? Ou pode ser estendido a relacionamentos outros, tipo: de amizade, profissional, de relacionamentos em geral? 
R: O ciúme por ser proveniente do espírito, pode sim ser extensivo a demais pessoas, não tendo como base apenas casais, mas sim duas ou mais pessoas ligadas num mesmo passado próximo. Vemos isso muito bem num ciúme natural e muito forte entre certo pai ou mãe a determinado filho, onde apenas um filho é alvo deste ciúme além do comum. Ainda existem pais que tem mais ciúmes dos filhos do que de um para com o outro. 

Autor: Raimundo Pinheiro