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domingo, 17 de abril de 2011
SEMANA SANTA
A Semana Santa é uma tradição religiosa do Cristianismo que celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo.
A Semana Santa se inicia na quarta feira de Jesus Cristo em Jerusalém, que ocorre do domingo de ramos, e tem seu término com a ressurreição de Jesus Cristo, que ocorre no domingo de Páscoa.
Os dias da Semana Santa Domingo de Ramos ODomingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a da entrada de Jesus em Jerusalém. Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenaram à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras. O Domingo de Ramos é a festa litúrgica que celebra a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém. É também a abertura da Semana Santa. Nesse dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os Evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os(discípulos). Entrou na cidade como um Rei, mas sentado num jumentinho - o simbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o Rei de Israel. A multidão o aclamava: "Hosana ao Filho de Davi!" Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição. A Páscoa Cristã celebra então a Ressurreição de Jesus Cristo.
História A procissão do Domingo de Ramos surgiu depois que um grupo de cristãos da Etéria fez uma peregrinação a Jerusalém e, ao retornar, procedeu na sua região da mesma forma que havia feito nos lugares santos, lembrando os momentos da Semana Santa. O costume passou a ser utilizado gradualmente por outras igrejas e, ao final da Idade Média, foi incorporado aos ritos da Semana Santa.... O Rito A celebração do Domingo de Ramos começa em uma capela ou igreja afastada de onde será rezada a Missa. Os ramos que os fiéis levam consigo são abençoados pelo sacerdote. Então, este proclama o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, e inicia-se a procissão com algumas orações próprias da festa, rumo à igreja principal ou matriz. Em algumas cidades históricas como: Ouro Preto, Pirenópolis, Resende Costa e São João Del Rei, esta procissão é acompanhada de Banda de Música. Durante a procissão, os fiéis entoam a antífona: "Hosana ao Filho de Davi! Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Rei de Israel, Hosana nas alturas!" Ao chegar onde será celebrada a missa solene, a festa muda de caráter, passando a celebrar a Paixão de Cristo. É narrado o Evangelho da Paixão, e segue a Liturgia Eucarística como de costume. O sentido da festa do Domingo de Ramos tratar tanto da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, e depois recordar sua Paixão, é que essas duas datas estão intrinsicamente unidas. A Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como Rei pela multidão no Domingo, é cruficidado sob o pedido da mesma multidão na Sexta. Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa, e também sua solene abertura
Segunda-Feira Santa é o segundo dia Onde o Nosso jesus começa sua andada rumo ao calvário.
Terça-Feira Santa É o terceiro dia da Semana Santa.Onde é celebrada, as sete dores de Nossa Senhora a Santa e Imaculada Virgem Maria.
Quarta-Feira Santa É o quarto dia da Semana Santa. Encerra-se na Quarta-feira Santa o período quaresmal. Em algumas igrejas celebra-se neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebra o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Quinta-Feira da Ceia É o quinto dia da Semana Santa. Neste dia é relembrada especialmente a Última Ceia. É também celebrada a Missa de Lava-pés, onde se relembra o gesto de humildade que Jesus realizou lavando os pés dos seus doze discípulos e comendo com eles a ceia derradeira. É neste momento que Judas Iscariotes sai correndo e vai entregar Jesus por trinta moedas de prata. É nesta noite em que Jesus é preso, interrogado e no amanhecer da Sexta-feira, açoitado e condenado. A igreja fica em vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos começados por Jesus nesta noite. A igreja já se reveste de luto e tristeza desnudando os altares, quando é retirado todos os enfeites, toalhas, flores, velas, tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer. Neste dia cobre-se todas as imagens existentes no templo pois a igreja se inluta pela vespera da morte
Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão É quando a Igreja recorda a Morte do Salvador. É celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz. A celebração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um padre, presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor vermelha.
Sábado SantoTambém era chamado de Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo.
Domingo de Páscoa É o dia da ressurreição de Jesus, e as comemorações mais importantes do cristianismo, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus.
SEMANA SANTA - VISÃO ESPÍRITA
Todo ano, a cena se repete. Chega a época dos feriados católicos da chamada "Semana Santa" e surgem as questões:
1. Como o Espiritismo encara a Páscoa;Sexta-feira Santa"?;
2. Qual o procedimento do espírita no chamado "Sábado de aleluia" e "Domingo de Páscoa"?;
3. Como fica a questão do "Senhor Morto"?
Sabe que chego a surpreender-me com as perguntas. Não quando surgem de novatos na Doutrina, mas quando surgem de velhos espíritas, condicionados ao hábito católico, que aliás, respeitamos muito. É importante destacar isso: o respeito que devemos às práticas católicas nesta época, desde à chamada época, por nossos irmãos denominada de quaresma, até às lembranças históricas, na maioria das cidades revividas, do sacrifício e ressurgimento de Jesus. Só que embora o respeito devido, nada temos com isso no sentido das práticas relacionadas com a data.
São práticas religiosas merecedoras de apreço e respeito, mas distantes da prática espírita. É claro que há todo o contexto histórico da questão, os hábitos milenares enraizados na mente popular, o condicionamento com datas e lembranças e a obrigação católica de adesão a tais práticas.
Para a Doutrina Espírita, não há a chamada "Semana Santa", nem tão pouco o "Sábado de aleluia" ou o "Domingo de Páscoa" (embora nossas crianças não consigam ficar sem o chocolate, pela forte influência da mídia no consumismo aproveitador da data) ou o "Senhor Morto". Trata-se de feriado e prática católica e portanto, não existem razões para adesão de qualquer tipo ou argumento a tais práticas. É absolutamente incoerente com a prática espírita o desejar de "Feliz Páscoa!", a comemoração de Páscoa em Centros Espíritas ou mesmo alteração da programação espírita nos Centros, em virtude de tais feriados católicos. E vejo a preocupação de expositores ou articulistas em abordar a questão, por força da data... Não há porque fazer-se programas de rádio específicos sobre o assunto, palestras sobre o tema ou publicar artigos em jornais só porque estamos na referida data. É óbvio que ao longo do ano, vez por outra, abordaremos a questão para esclarecimento ou estudo, mas sem prender-se à pressão e força da data.
Há uma influência católica muito intensa sobre a mente popular, com hábitos enraizados, a ponto de termos somente feriados católicos no Brasil, advindos de uma época de dominação católica sobre o país, realidade bem diferente da que se vive hoje. E os espíritas, afinados com outra proposta, a do Cristo Vivo, não têm porque apegar-se ou preocupar-se com tais questões.
Respeitemos nossos irmãos católicos, mas deixemo-los agir como queiram, sem o stress de esgotar explicações. Nossa Doutrina é livre e deve ser praticada livremente, sem qualquer tipo de vinculação com outras práticas. Com isso, ninguém está a desrespeitar o sacrifício do Mestre em prol da Humanidade. Preferimos sim ficar com seus exemplos, inclusive o da imortalidade, do que ficar a reviver a tragédia a que foi levado pela precipitação humana.
Inclusive temos o dever de transmitir às novas gerações a violência da malhação do Judas, prática destoante do perdão recomendado pelo Mestre, verdadeiro absurdo mantido por mera tradição, também incoerente com a prática espírita.
A mesma situação ocorre quando na chamada quaresma de nossos irmãos católicos, espíritas ficam preocupados em comer ou não comer carne, ou preocupados se isto pode ou não. Ora, ou somos espíritas ou não somos! Compara-se isso a indagar se no Carnaval os Centros devem ou não abrir as portas, em virtude do pesado clima que se forma???!!!... A Doutrina Espírita nada tem a ver com isso. São práticas de outras religiões, que repetimos respeitamos muito, mas não adotamos, sendo absolutamente incoerente com o espírita e prática dos Centros Espíritas, qualquer influência que modifique sua programação ou proposta de vida.
Esta abordagem está direcionada aos espíritas. Se algum irmão católico nos ler, esperamos nos compreenda o objetivo de argumentação da questão, internamente, para os próprios espíritas. Nada a opor ou qualquer atitude de crítica a práticas que julgamos extremamente importantes no entendimento católico e para as quais direcionamos nosso maior respeito e apreço.
Vemos com ternura a dedicação e a profunda fé católica que se mostram com toda sua força durante os feriados da chamada Semana Santa e é claro, nas demais atividades brasileiras que o Catolicismo desenvolve.
O objetivo da abordagem é direcionado aos espíritas que ainda guardam dúvidas sobre as três questões apresentadas no início do artigo. O Espiritismo encara a chamada Sexta-feira Santa como uma Sexta-feira normal, como todas as outras, embora reconhecendo a importância dela para os católicos. Também indica que não há procedimento algum para os dias desses feriados. E não há porque preocupar-se com o Senhor Morto, pois que Jesus vive e trabalha em prol da Humanidade.
E aqui, transcrevemos trecho do capítulo VIII de O Evangelho Segundo o Espiritismo, no subtítulo VERDADEIRA PUREZA, MÃOS NÃO LAVADAS (página 117 - 107ª edição IDE): "O objetivo da religião é conduzir o homem a Deus; ora, o homem não chega a Deus senão quando está perfeito; portanto, toda religião que não torna o homem melhor, não atinge seu objetivo; (...) A crença na eficácia dos sinais exteriores é nula se não impede que se cometam homicídios, adultérios, espoliações, calúnias e de fazer mal ao próximo em que quer que seja. Ela faz supersticiosos, hipócritas e fanáticos, mas não faz homens de bem. Não basta, pois, ter as aparências da pureza, é preciso antes de tudo ter a pureza de coração".
Não pensem os leitores que extraímos o trecho pensando nas práticas católicas em questão. Não! Pensamos em nós mesmos, os espíritas, que tantas vezes nos perdemos em ilusões, acreditando cegamente na assistência dos espíritos benfeitores, mas agindo com hipocrisia, fanatismo e pasmem, superstição .... quando não conhecemos devidamente os objetivos da Doutrina Espírita, que são, em última análise, a melhora moral do homem.
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SEMANA SANTA
ResponderExcluirEsta semana, que a Igreja Romana considera santa, comemora-se a paixão e a morte de Jesus Cristo.
Essa fúnebre solenidade da paixão, dos sofrimentos e da morte de Jesus Cristo, ora se celebra em março, ora em abril.
Comemora-se sempre o seu nascimento no dia certo, 25 de dezembro, porém, a sua morte não é comemorada em dia, semana e mês certos.
Por decreto do Concílio de Nicéia, reunido no ano 325, o dia da Páscoa, do qual dependem todas as demais festas móveis do ano eclesiástico, deve ser celebrado no domingo depois da primeira lua cheia da primavera. É considerada pela Igreja Romana a maior solenidade do ano eclesiástico.
É muito estranhável e nada justifica essa resolução da Igreja naquele Concílio.
Na quinta-feira Jesus deveria ter realizado a última ceia pascal com os seus amados discípulos. E a Igreja ainda hoje comemora a solenidade da Páscoa, que o próprio Jesus, como judeu, celebrou e que não foi instituída absolutamente por Ele.
A Páscoa é uma antiga festa nacionalista dos judeus, em que celebravam a libertação de todo o seu povo do cativeiro egípcio, quando Moisés conseguiu a permissão do Faraó para abandonar as terras do Egito, emigrando do interior desse país em busca das Terras Sonhadas da Promissão.
A Páscoa é a festa da independência, da liberdade, da consolidação das instituições nacionalistas judaicas, da vitória espiritual da raça, alcançada por esse povo sofredor e admirável e de ânimo forte, que é o povo judeu, que, de escravo no Egito, passou a povo livre, tempos depois, nas terras sagradas da Palestina.
A Páscoa representa a passagem, quase a pé enxuto, do Mar Vermelho, de todo o heróico povo judeu conduzido pelo grande Moisés, quando emigrou do país onde vivia como escravo, perseguido, logo mais, pela poderosa cavalaria egípcia, que não o alcançou graças à maré enchente daquele Mar. Páscoa significa passagem. A Igreja de Roma alterou esta grande solenidade caracteristicamente judaica e incorporou-a às suas instituições humanas.
Nada tem a Páscoa de cristã.
Os espíritas não celebram a Páscoa, porque não são judeus, nem consideram esta semana como santa, porque não são católicos. Não jejuam, comendo apenas peixe. O jejum não é material, é espiritual. O peixe é um ser que tem tanto direito à vida como o boi, a galinha, o peru, o carneiro e o porco.
Os dias desta Semana são iguais aos da passada e aos da futura. Não queremos ter uma semana santa de comemorações materiais…
Desejamos santificar todos os dias do ano pela prática constante do bem, amando a Deus e ao próximo, tornando-nos sempre úteis aos nossos semelhantes, servindo-os e assistindo-os nas suas necessidades com emoção e desinteresse.
Todos os dias devem ser santos para o verdadeiro cristão.
Se o Cristo ressuscitou, se é Espírito e Vida, se está hoje mais vivo do que nunca em nossos corações, por que comemorar a sua morte, o seu sacrifício infamante na madeiro entre dois pecadores?
Se Ele foi grande na sua morte, foi maior na sua ressurreição e muito mais ainda na sua vida de pureza e de santidade, vida divina que todos devemos imitar.
Djalma Montenegro de Farias
(Extraída do Livro
Do livro sementeira da verdade
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