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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

SEMEIA, SEMEIA

                                                                    



A alma humana é como um celeiro abençoado.

Quando abastecida de ensinos superiores, transforma-se em manancial de luz, saciando a fome de consolação da humanidade sofredora.

Vazia, porém, fica sujeita à poeira de inércia e ao mofo do desânimo.

Se já reúnes as sementes do Evangelho em tua alma, não as guardes só para ti.

Vai ao mundo e semeia, semeia...

Ainda que a ventania da indiferença as disperse pelo espaço, semeia, semeia...

Mesmo que a erosão do egoísmo as arraste para longe, semeia, semeia...

Ainda que o solo estéril do desamor as impeça de se desenvolverem, semeia, semeia...

Onde quer que estejas e com quem estejas, semeia, semeia...

Não exijas, porém, em tempo algum, a colheita farta e rápida porque, se cada espécie vegetal no mundo obedece ao ciclo próprio de desenvolvimento, cada alma humana também tem o tempo certo para despertar e sublimar-se.



* Scheilla - Clayton Levy.

                                                            


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