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sexta-feira, 17 de julho de 2015

ORGULHO



                                             

E não escutei a voz dos que me ensinavam, nem a meus mestres inclinei os meus ouvidos. Pv. 5:13
 

O orgulho, dentre as forças negativas, é o mais ferrenho contraste do amor. 
É o pai do egoísmo que provoca tanta separação no seio da família e nunca respeita os direitos dos outros. 
O soberbo vive iludido com as suas próprias ilusões.

O orgulho diz eu mando; o amor fala eu peço. 
O orgulho sentencia eu fiz; o amor declara nós fizemos. 
O orgulho anuncia sou sábio; o amor faz entender que está aprendendo. 
O orgulho dá uma esmola e faz tocar o sino da vaidade; o amor distribui tudo ao seu alcance no silêncio da humildade. 
O orgulho fala o que ainda não conseguiu fazer de bom; o amor é a caridade permanente sem precisar do concurso da palavra para dizer, simplesmente irradia. 
O orgulho ama o “eu”; o amor jamais esquece do “nós”.

Se estás apegado à vanglória, esforça um pouco e entrega-te ao amor, porque o amor é a força de Deus que liberta as criaturas.

Escuta a voz dos que se dispõem a te ensinar. 
A instrução é algo divino em busca do divino em cada ser. 
Abre os teus ouvidos para os que desejam te educar. 
A educação é bênção de Deus e favor de todos sem exceção. Quem não aprende nem educa fica apenas no princípio, sem compreender a extensão do sem-fim.

Quando a instrução entrar em tua alma e nela fizer morada, não alimentes o egoísmo. 
A água parada pode trazer-te transtornos. 
O saber é para ser distribuído e para tanto somente o amor abre as portas.

Se adquiriste algumas virtudes, não fales dela como sendo um predestinado; procura vivê-las, contudo, sem constante alarde.

O orgulho te prende nas redes solitárias do egoísmo. 
O amor te liberta de todos os tipos de grilhões.

Se queres sair da faixa do orgulho e do egoísmo, procura Jesus, pois o Evangelho é um conjunto de preceitos altamente elevados e capazes de instruir e educar os Espíritos na busca da verdade. O esforço de cada um pode ser a luz de todos.

O amor próprio é a deturpação do amor universal, porque funciona em circuito fechado. 
O equilíbrio parte das duas forças: amar por dentro e amar por fora.

*De “Gotas de Fé”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos.
                                   


                              

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