Existem dois tipos de leis: as leis humanas e as Leis Divinas.
As leis humanas são falhas, porque o homem é falho.
Elas estão escritas nos estatutos, nos decretos, nas constituições etc.. São mutáveis, temporárias, variam de um país para o outro, reflexos da imperfeição do próprio homem.
As Leis Divinas são perfeitas, porque Deus é perfeito.
São eternas, imutáveis, como o próprio Deus; refletem o Criador.
Elas não estão escritas em nenhum lugar, mas na consciência do próprio homem.
O homem que segue os bons caminhos anda sempre de conformidade com as leis humanas e as Leis Divinas.
Neste ponto, lembramos o ensinamento de Jesus, a respeito das duas portas: a porta larga, que conduz à perdição e por onde muitos entram e a porta estreita, cujos bons caminhos conduzem à vida e poucos são os que os encontram.
O homem que obedece às leis e segue os bons caminhos é o exemplo daquele que construiu a sua casa sobre a rocha, e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu – significativo ensinamento com que Jesus encerra o Sermão do Monte (Mateus, 5: 3 a 27; Lucas, 6: 20 a 29), onde o Mestre exorta os homens para construírem seu destino sobre alicerces fortes e saudáveis.
É o exemplo do homem de bem, explicitado no item três do capítulo XVII (Sede Perfeitos) de O Evangelho segundo o Espiritismo:
“O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza.
Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem”.
*Altamirando Carneiro.
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