Alguns registros espíritas sugerem que determinados fatores físicos podem indicar a presença de reencarnação decorrente de ato específico em vida passada:
Marcas de nascença
- No livro “Entre a Terra e o Céu”, 13ª Ed., 1990, FEB, RJ/RJ, o autor espiritual André Luiz (psicografia de Chico Xavier) diz-nos à pág. 186 que os “sinais de nascença” decorrem da associação de mente a mente entre mãe e filho, na fase da gestação, proporcionando à Natureza completar o serviço que lhe cabe no tempo. E acrescenta:
Certos estados íntimos da mulher alcançam, de algum modo, o princípio fetal, marcando-o para a existência inteira. É que o trabalho da maternidade assemelha-se a delicado processo de modelagem, requisitando, por isso, muita cautela e harmonia para que a tarefa seja perfeita.
- Na mesma obra o Autor narra entre os cap. XXVI a XXVIII o caso de um suicida que morreu por envenenamento e reencarna com sérios problemas na garganta. Informa aquele abençoado Instrutor espiritual que os danos físicos provocados pelo veneno utilizado no citado suicídio causaram danos no perispírito, que teriam que ser reparados através de reencarnações futuras, nas quais a sequela física correspondente estaria presente...
- O Espírito Emmanuel, em “O Consolador”, questão 32, esclarece que:
“as marcas de nascença” são fenômenos sutilíssimos que somente mais tarde poderão ser entendidos pela ciência do mundo, enriquecendo o quadro de valores da Biologia, no estudo profundo das origens.
Pelas minhas reflexões, opino que essa terceira opinião seja a mais próxima de ser a real.
Comprovante científico da Reencarnação (!)
Apresento aqui humilde conjetura, que nem mesmo pode ser considerada como “ensaio”, sobre eventual forma de comprovar a reencarnação.
Há anos dirigi essa conjetura a dois consagrados espíritas e os mesmos, conquanto a considerassem viável, sugeriram que fosse encaminhada à Federação Espírita Brasileira, o que fiz.
Ainda sem resposta...
Eis minha conjetura:
Ao escrever o livro Espiritismo e Genética, editado pela F.E.B., no item “DNA e Reencarnação”, às pp. 34-40, reproduzi várias informações sobre a imortalidade da parte astral do DNA. Daí, fiquei a imaginar a proposição que, talvez, pelas estruturas dos genes e particularmente do DNA (via genoma), a Ciência possa definitivamente comprovar a reencarnação “in vitro”, isto é, pelo método laboratorial de pesquisa, comprobatório, irrefutável e universal.
Para tanto, necessário seria colher material de alguém desencarnado e comparar esse DNA, com o de alguém que, hoje, reencarnado, seja supostamente aquele indivíduo.
Apenas como exemplo: há tempos atrás, em visita ao Hospital do Fogo Selvagem, em Uberaba/MG, o saudoso Chico Xavier confidenciou que um dos pacientes internos era a reencarnação de um personagem (famoso quanto infeliz) da 2ª Guerra.
Existe na literatura espírita um livro — “Eu Sou Camille Desmoulins” — do jornalista carioca (Luciano dos Anjos – 1933/2014)) —, no qual ele afirmou ter sido o personagem da “revolução francesa”, que deu o título ao seu livro.
Penso que se fosse possível oficialmente coletar um fio de cabelo dos despojos de ao menos um desses personagens e compará-lo com o DNA dos ora encarnados, quem sabe seriam coincidentes?...
Encontram-se na literatura livros sobre pesquisas que comprovariam a reencarnação:
do Dr. Ian Stevenson (1918-2007), médico psiquiatra canadense e do Dr. Hernani Guimarães Andrade (1913-2003), engenheiro civil e pesquisador espírita.
Lembro que há alguns anos, nos EUA, foi examinado um fio de cabelo de Lincoln e afirmou-se que ele sofria de doença respiratória, fato que nem todos os biógrafos do grande Presidente norte-americano registraram.
Assim, isso de coletar DNA de vultos históricos não será novidade, nem profanação. Seria, a meu ver, o casamento ideal do ESPIRITISMO com a CIÊNCIA, preconizado por Kardec e defendido por Einstein:
“A ciência sem a religião é manca, a religião sem a ciência é cega”.
Sabendo caríssima tal pesquisa, imagino que só mesmo poderia realizá-la alguma Entidade Científica (Fundação, Faculdade etc.).
A bem da verdade: minha lucubração sobre o DNA-imortal, como elemento probante terreno/científico da reencarnação, escora-se no saudosíssimo Carlos Juliano Torres Pastorino (1910-1980), que na sua monumental obra “Técnicas da Mediunidade” aventou (como ensaio) que o DNA comprova o karma...
Finalizando:
- Para que essa conjetura não se perdesse, inseri-a no meu livro “Genética... Além da Biologia”
*Eurípedes Kuhl.
Nenhum comentário:
Postar um comentário