AMIGOS QUERIDOS PODEMOS DISCORDAR DE QUALQUER ASSUNTO,MAIS SEM PRECONCEITO,CADA UM TEM UM JEITO DE PENSAR E AGIR E CADA UM É DONO DE SUA VIDA.PORTANTO DEIXO ESSE VIDEO E UMA PERGUNTA REALMENTE SERA QUE NÃO DISCRIMINAMOS E NÃO TEMOS PRECONCEITO COM NADA?
FICO AQUI REFLETINDO.
KATIA MATTOSO
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domingo, 30 de janeiro de 2011
LEITURA PARA REFLEXÃO SOBRE O TEMA PSICOGRAFIA
CONVITES DA VIDA
Para onde te voltes, onde quer que te encontres, defrontarás os
incessantes convites da vida. Uns se dirigem aos fulcros do espírito idealista
estimulando à ascensão; outros gritam nos recônditos do ser atormentado,
convocando ao abissal mergulho no sofrimento evitável.
Os arrojos tecnológicos facultam celeremente altas cargas de informações
que te pesam constritoramente, debilitando as forças do teu ideal. Simultaneamente
alargam horizontes para excelsas cogitações cuja magnitude
transcende a tua capacidade de apreender.
A litania do desespero chama-te a atenção.
A balbúrdia sexólatra desperta-te a observação.
O brado de revolta convoca-te ao exame das situações.
As mercadorias do prazer espicaçam-te os sentidos.
A loucura generalizada convida-te à alucinação marginalizante.
O medo envolve-te em angústia injustificável.
Ocorre que a Terra transita de “mundo de expiação” para “mundo de
regeneração”, consoante as felizes informações, recolhidas por Allan Kardec,
da Espiritualidade Superior.
Concomitantemente a paz necessita da tua cooperação.
A cruzada do amor e da caridade inspira-te passos gigantescos na direção
da liberdade plena.
O bem de qualquer denominação abrasa-te, guiando tuas aspirações nos
rumos infinitos.
A esperança, embriagando tua alma, conduz as claridades divinas aos
teus painéis íntimos.
Convidam-te: a reflexão a sublimes colóquios, a humildade a total
desprendimento, a fé a mudança de paisagens, o dever à luta incessante pela
sublimação, a paciência a cuidadosas realizações em profundidade, em suma,
o Cristo, ao inexcedível serviço da luz.
Ainda ontem homens e mulheres célebres fizeram-se notáveis porque
aceitaram os convites da vida, como desafios que aceitaram e dos quais se liberaram
com resultados felizes, mediante os quais se engrandeceram,
renovaram outros homens, outras mulheres e o mundo.
Milton, cego e pobre, após a morte de Cromwell, de quem era secretário,
esqueceu-se da limitação e ditou à esposa e filhas, em poesia de lirismo ímpar,
o seu “Paraíso Perdido”.
Steinmetz, não obstante a deformidade física, revelou-se a penosos
esforços cientista insuperável.
Roberto Luiz Stevenson, tuberculoso, olvidou as penas e tornou-se esteta
da literatura.
Antonio Francisco Lisboa, o “Aleijadinho”, apesar das dores cruéis que
experimentava em face da terrível enfermidade que sofria, esculpiu a pedra
com arte primorosa.
Eunice Weaver aceitou o desafio da lepra e, após admiráveis contribuições
sociais de outra natureza, levantou os Preventórios para os descendentes
sadios dos hansenianos, fazendo baixar a incidência do terrível mal, no Brasil.
Martin Luther King não temeu a discriminação racial e “colored” encabeçou
as “marchas da paz”, inspirado na resistência pacífica, logrando inestimáveis
conquistas para os irmãos perseguidos pelo vil preconceito.
5
Estigmatizados por estranhas enfermidades ou livres delas, tocados pelo
ideal do amor e da beleza, incontáveis servidores da Humanidade atenderam
os convites da vida.
Olha em derredor, aprofunda observações, ausculta as vozes inarticuladas
em melodias sublimes em a Natureza e faze algo que te assinale positivamente
a passagem pela Terra.
Qualquer contribuição de amor ao próximo e aprimoramento próprio, vale
mais do que coisa nenhuma.
Não te escuses.
A vida é um sublime convite. Este livro apresenta-te alguns. (*) Medita neles. É
modesta contribuição que te trazemos quando a nacionalidade brasileira evoca
o sesquicentenário da sua emancipação política.
Lembra-te de emancipar-te, também, das algemas escravocratas de
qualquer natureza.
Liberta-te da opressão do mal, ainda hoje, agora.
Viver na Terra é honra que ninguém pode subestimar.
Um dia, o Rei Estelar, compreendendo a necessidade de elevar o homem
às culminâncias da felicidade no Seu Reino, aceitou o convite-desafio do mundo
em crescimento e desceu à Terra, erguendo-a, de tal modo que em breve a
dor e a miséria baterão em retirada, definitivamente, a fim de que se instalem
nela os chegados dias da “Jerusalém libertada” em plenitude de paz.
Joanna de Ãngelis
Curitiba, 5 de maio de 1972.
Para onde te voltes, onde quer que te encontres, defrontarás os
incessantes convites da vida. Uns se dirigem aos fulcros do espírito idealista
estimulando à ascensão; outros gritam nos recônditos do ser atormentado,
convocando ao abissal mergulho no sofrimento evitável.
Os arrojos tecnológicos facultam celeremente altas cargas de informações
que te pesam constritoramente, debilitando as forças do teu ideal. Simultaneamente
alargam horizontes para excelsas cogitações cuja magnitude
transcende a tua capacidade de apreender.
A litania do desespero chama-te a atenção.
A balbúrdia sexólatra desperta-te a observação.
O brado de revolta convoca-te ao exame das situações.
As mercadorias do prazer espicaçam-te os sentidos.
A loucura generalizada convida-te à alucinação marginalizante.
O medo envolve-te em angústia injustificável.
Ocorre que a Terra transita de “mundo de expiação” para “mundo de
regeneração”, consoante as felizes informações, recolhidas por Allan Kardec,
da Espiritualidade Superior.
Concomitantemente a paz necessita da tua cooperação.
A cruzada do amor e da caridade inspira-te passos gigantescos na direção
da liberdade plena.
O bem de qualquer denominação abrasa-te, guiando tuas aspirações nos
rumos infinitos.
A esperança, embriagando tua alma, conduz as claridades divinas aos
teus painéis íntimos.
Convidam-te: a reflexão a sublimes colóquios, a humildade a total
desprendimento, a fé a mudança de paisagens, o dever à luta incessante pela
sublimação, a paciência a cuidadosas realizações em profundidade, em suma,
o Cristo, ao inexcedível serviço da luz.
Ainda ontem homens e mulheres célebres fizeram-se notáveis porque
aceitaram os convites da vida, como desafios que aceitaram e dos quais se liberaram
com resultados felizes, mediante os quais se engrandeceram,
renovaram outros homens, outras mulheres e o mundo.
Milton, cego e pobre, após a morte de Cromwell, de quem era secretário,
esqueceu-se da limitação e ditou à esposa e filhas, em poesia de lirismo ímpar,
o seu “Paraíso Perdido”.
Steinmetz, não obstante a deformidade física, revelou-se a penosos
esforços cientista insuperável.
Roberto Luiz Stevenson, tuberculoso, olvidou as penas e tornou-se esteta
da literatura.
Antonio Francisco Lisboa, o “Aleijadinho”, apesar das dores cruéis que
experimentava em face da terrível enfermidade que sofria, esculpiu a pedra
com arte primorosa.
Eunice Weaver aceitou o desafio da lepra e, após admiráveis contribuições
sociais de outra natureza, levantou os Preventórios para os descendentes
sadios dos hansenianos, fazendo baixar a incidência do terrível mal, no Brasil.
Martin Luther King não temeu a discriminação racial e “colored” encabeçou
as “marchas da paz”, inspirado na resistência pacífica, logrando inestimáveis
conquistas para os irmãos perseguidos pelo vil preconceito.
5
Estigmatizados por estranhas enfermidades ou livres delas, tocados pelo
ideal do amor e da beleza, incontáveis servidores da Humanidade atenderam
os convites da vida.
Olha em derredor, aprofunda observações, ausculta as vozes inarticuladas
em melodias sublimes em a Natureza e faze algo que te assinale positivamente
a passagem pela Terra.
Qualquer contribuição de amor ao próximo e aprimoramento próprio, vale
mais do que coisa nenhuma.
Não te escuses.
A vida é um sublime convite. Este livro apresenta-te alguns. (*) Medita neles. É
modesta contribuição que te trazemos quando a nacionalidade brasileira evoca
o sesquicentenário da sua emancipação política.
Lembra-te de emancipar-te, também, das algemas escravocratas de
qualquer natureza.
Liberta-te da opressão do mal, ainda hoje, agora.
Viver na Terra é honra que ninguém pode subestimar.
Um dia, o Rei Estelar, compreendendo a necessidade de elevar o homem
às culminâncias da felicidade no Seu Reino, aceitou o convite-desafio do mundo
em crescimento e desceu à Terra, erguendo-a, de tal modo que em breve a
dor e a miséria baterão em retirada, definitivamente, a fim de que se instalem
nela os chegados dias da “Jerusalém libertada” em plenitude de paz.
Joanna de Ãngelis
Curitiba, 5 de maio de 1972.
DISCRIMINAÇÃO X PRECONCEITO NA VISÃO ESPIRITA
“Ainda que eu fale todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa ou o címbalo que retine. Ainda que tenha o dom de profecia, que penetre todos os mistérios, e tenha perfeita ciência de todas as coisas; ainda que tenha toda a fé, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada serei. E mesmo que tenha distribuído os meus bens para alimentar os pobres e entregado meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, tudo isso de nada me servirá. A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho. Não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal. Não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.“
O presidente da União das Sociedades Espíritas do Rio de Janeiro, Gerson Simões Monteiro, enviou correspondência (71/2001) ao NEU-Fundão. Gerson se dirige ao presidente da Câmara Municipal em 29 de março do corrente. Desta forma tomamos conhecimento de que a Vereadora Lílian de Sá, integrante daquela Casa Legislativa Municipal, mandou retirar, da sala por ela ocupada, o retrato de Adolfo Bezerra de Menezes, sob o fundamento de que era “evangélica” e não poderia ter em “sua” sala o retrato de um “espírita”.
O presidente da USEERJ lembrou ainda que "a integrante da Câmara Legislativa parece desconhecer o princípio constitucional estatuído no art. 3º, inciso IV, da Constituição da República Federativa do Brasil, que proíbe qualquer forma de discriminação, bem como que a Lei Nº 7.716, de 05/01/89, em seu art. 20, pune, com a pena de reclusão, quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia ou religião."
No Núcleo Espírita Universitário acreditamos que “a educação da alma é a alma da educação”. Educação como formação, aquela que desenvolve interesses, valores e atitudes. Seu princípio organizador é a internalização - incorporação de valores éticos-morais de outra pessoa ou da sociedade. É a aceitação, como se fosse próprio, de atitudes, regras, princípios e sanções que o levam à formação de julgamentos de valor ou à determinação de sua conduta. Nela existem diversos estágios de desenvolvimento. Há estágios baixos onde “Certo” é aquilo que satisfaz necessidades pessoais. Há igualdade e reciprocidade por motivos pragmáticos, não por lealdade, gratidão ou justiça. Neste nível, significa: “Se ele me bate, eu bato nele”. No entanto, há outros níveis mais altos onde as decisões da pessoa são guiadas por princípios éticos selecionados por ela própria, como justiça, reciprocidade, igualdade e respeito pela dignidade do ser humano.
Nós que estamos interagindo no NEU, temos uma proposta de contribuição para que a comunidade acadêmica, a sociedade em geral e o Poder Público possam ter facilitadas pelos espíritas que trabalham nas universidades, o cumprimento do seu dever de assegurar a efetivação dos direitos à educação, à cultura, à dignidade, à liberdade e à convivência universitária e comunitária.
O projeto tem possibilitado o intercâmbio, entre alunos, funcionários e professores espíritas de diferentes Instituições de Ensino Superior sediadas no Rio de Janeiro. O encontro dos diversos saberes proporcionado pela reunião de pessoas com formações universitárias diferentes é um estímulo ao desenvolvimento de suas consciências críticas. É mais um espaço de sensibilização individual e coletiva para questões complexas como violência, pobreza, exclusão social, corrupção, entre outros.
Nossas atividades são programadas com objetivo de desenvolver a espiritualidade do ser. Procuramos contribuir no desenvolvimento da fé, da esperança, da caridade, dos valores supremos do espírito provisoriamente encarnado, que deverá receber estímulos para o compromisso da construção de um planeta regenerado, amparado na Lei de Justiça, Amor e Caridade. O NEU é mais um espaço de discussão de saberes, onde se pode exercer o direito ao conhecimento, a produção desse conhecimento e as imbricações na dimensão ética de sua apreensão.
O NEU possui, no momento, quatro frentes de atividades. Prevenção - buscamos alguns temas naturalmente mais complexos para discutir na comunidade, como por exemplo Drogas-AIDS-Aborto; Defensiva - buscar promover os direitos do cidadão e atuar em casos de violação de direitos individuais e coletivos. Como exemplo destacamos a luta contra o leproestígma. Emergencial - procuramos responder às solicitações que possam ser cobertas pelo trabalho voluntário dentro de nossas especificidades e principalmente a Formação - promover o desenvolvimento e aperfeiçoamento da conduta espírita, de modo a que nossos companheiros de jornada venham a exercer a cidadania com nível de consciência, cada vez, mais alto. Nessa questão do aperfeiçoamento da prática sócio-afetiva enfatizamos que: Modelo e Guia, Jesus afirmou: "Os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem".
É a lição de que o progresso do conhecimento é estimulado pelo regime de diálogo franco e aberto.
É convite à fraternidade, ao amor em ação, na aceitação da diversidade e no relacionamento pacífico entre os diferentes.
Tornando relativo o conhecimento humano, de modo geral, e, em particular, o das coisas espirituais, a lição nos faz suspeitar que a coexistência pacífica, proporcionada pela fraternidade autêntica, é o ambiente mais favorável à produção intelectual e à tolerância das nossas diferenças, que podem ser exibidas sem conflitos, inibindo o autoritarismo, o fanatismo, o preconceito e a exclusão.
"Amai-vos e Instruí-vos" indicou que o segundo verbo é adequado, quando apoiado pelo primeiro. Isto é o que no NEU denominamos de “Ética da Tolerância”.
DISCRIMINAÇÃO X PRECONCEITO
Discriminar significa "fazer uma distinção". Existem diversos significados para a palavra, incluindo a discriminação estatística ou a actividade de um circuito chamado discriminador. O significado mais comum, no entanto, tem a ver com a discriminação sociológica: a discriminação social, racial, religiosa, sexual, por idade ou nacionalidade, que podem levar à exclusão social e são o assunto deste artigo.
Discriminação vs. preconceito
Na esfera do direito, a Convenção Internacional sobre a eliminação de todas formas de Discriminação Racial, de 1966, em seu artigo 1º, conceitua discriminação como sendo: “Qualquer distinção, exclusão ou restrição baseada em raça, cor descendência ou origem nacional ou étnica que tenha o propósito ou o efeito de anular ou prejudicar o reconhecimento, gozo ou exercício em pé de igualdade de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, económico, social, cultural ou em qualquer outro domínio da vida pública.”
Deve-se destacar que os termos discriminação e preconceito não se confundem, apesar de que a discriminação tenha muitas vezes sua origem no simples preconceito.
Ivair Augusto Alves dos Santos afirma que o preconceito não pode ser tomado como sinónimo de discriminação, pois esta é fruto daquele, ou seja, a discriminação pode ser provocada e motivada por preconceito. Diz ainda que: Discriminação é um conceito mais amplo e dinâmico do que o preconceito. Ambos têm agentes diversos: a discriminação pode ser provocada por indivíduos e por instituições e o preconceito, só pelo indivíduo. A discriminação possibilita que o enfoque seja do agente discriminador para o objecto da discriminação. Enquanto o preconceito é avaliado sob o ponto de vista do portador, a discriminação pode ser analisada sob a óptica do receptor.
Preconceito (prefixo pré- e conceito) é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial" e "sexual".
De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Exemplos: "todos os alemães são prepotentes", "todos os norte-americanos são arrogantes", "todos os ingleses são frios". Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.
Observa-se então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença, não do conhecimento, ou seja ele tem uma base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio.
Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental. Segundo Max Weber (1864-1920), o indivíduo é responsável pelas ações que toma. Uma atitude hostil, negativa ou agressiva em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito.
Discriminação vs. preconceito
Na esfera do direito, a Convenção Internacional sobre a eliminação de todas formas de Discriminação Racial, de 1966, em seu artigo 1º, conceitua discriminação como sendo: “Qualquer distinção, exclusão ou restrição baseada em raça, cor descendência ou origem nacional ou étnica que tenha o propósito ou o efeito de anular ou prejudicar o reconhecimento, gozo ou exercício em pé de igualdade de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, económico, social, cultural ou em qualquer outro domínio da vida pública.”
Deve-se destacar que os termos discriminação e preconceito não se confundem, apesar de que a discriminação tenha muitas vezes sua origem no simples preconceito.
Ivair Augusto Alves dos Santos afirma que o preconceito não pode ser tomado como sinónimo de discriminação, pois esta é fruto daquele, ou seja, a discriminação pode ser provocada e motivada por preconceito. Diz ainda que: Discriminação é um conceito mais amplo e dinâmico do que o preconceito. Ambos têm agentes diversos: a discriminação pode ser provocada por indivíduos e por instituições e o preconceito, só pelo indivíduo. A discriminação possibilita que o enfoque seja do agente discriminador para o objecto da discriminação. Enquanto o preconceito é avaliado sob o ponto de vista do portador, a discriminação pode ser analisada sob a óptica do receptor.
Preconceito (prefixo pré- e conceito) é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial" e "sexual".
De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Exemplos: "todos os alemães são prepotentes", "todos os norte-americanos são arrogantes", "todos os ingleses são frios". Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.
Observa-se então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença, não do conhecimento, ou seja ele tem uma base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio.
Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental. Segundo Max Weber (1864-1920), o indivíduo é responsável pelas ações que toma. Uma atitude hostil, negativa ou agressiva em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
MINHAS CONCLUSÕES EUTANÁSIA NUNCA!
AMIGOS QUERIDOS
A CONCLUSÃO QUE CHEGO ,É QUE NADA JUSTIFICA INTERROMPER UMA TRAJETÓRIA TERRENA EM QUALQUER SER VIVO.
POR MAIS QUE DOA NÃO DEVEMOS ESQUECER NUNCA DAS PROVAS E EXPIAÇÕES , E DEVEMOS LEMBRAR SEMPRE QUE DEUS NA SUA INFINITA BONDADE NOS DA O FRIO CONFORME A ROUPA! DEUS NOSSO PAI SUPREMO NUNCA NOS DARIA UM FARDO MAIOR DO QUE PUDERSSEMOS CARREGAR. ABREVIAR UM RESGATE,ISSO SIM NO MEU PONTO DE VISTA É UM CRIME.
AMIGOS SEI BEM O QUE DIGO A DOR FORTALECE A ALMA,TENHO TOTAL CONVICÇÃO DO QUE FALO E DO QUE PENSO.
CEIFAR UMA VIDA COM A JUSTIFICATIVA DE AMENIZAR A DOR DE QUEM SOFRE E DE QUEM OS RODEIAS NÃO É UM ATO DE AMOR E SIM DE COVARDIA.SERIA SER TOTALMENTE CONTRA AOS DESÍGNIOS DO PAI CELESTIAL.SE
PARA REFLETIR QUERIDOS IRMÃOS:
SE ESTAMOS NO PLANETA DE PROVAS E EXPIAÇÕES,NÃO SERIA O SOFRIMENTO UMA TRAJETÓRIA PARA SANARMOS ALGUMA DIVIDAS DO PASSADO? OU QUEM SABE DESSA MESMA?
NÃO SERIA UM ATREVIMENTO BRUTAL QUESTIONARMOS OS DESÍGNIOS DE DEUS?
FINALIZANDO MINHA CONCLUSÃO:
PARA MIM EUTANÁSIA É UM ATO DE COVARDIA E DESRESPEITO AO PRÓXIMO E A DEUS.
ATO DE CORAGEM PARA MIM É SUPORTAR A DOR ,O SOFRIMENTO COM MUITO AMOR NO CORAÇÃO E RESPEITO AS LEIS DIVINAS.
NÃO DIGO QUE É FÁCIL,SEI QUE É DIFÍCIL MAIS IMPOSSÍVEL NÃO É, POIS NÃO EXISTE IMPOSSÍVEL PARA QUEM TEM COMO SUA PRINCIPAL FONTE DE VIDA DEUS.
FICO AQUI CONVIDANDO A ORARMOS TODOS OS DIAS POR TODOS AQUELES QUE SOFREM PARA QUE NOSSAS ORAÇÕES CONSIGA ATINGIR A TODOS OS CORAÇÕES SOFREDORES E AUMENTANDO NESSES CORAÇÕES A CONFIANÇA EM DEUS POIS DEUS É O REMÉDIO PARA TODAS AS DORES.
NÃO ESQUECENDO NUNCA :
FAÇA POR ONDE QUE EU TE AJUDAREI
QUE TAL COMEÇARMOS A FAZER POR ONDE?
KATIA MATTOSO
A CONCLUSÃO QUE CHEGO ,É QUE NADA JUSTIFICA INTERROMPER UMA TRAJETÓRIA TERRENA EM QUALQUER SER VIVO.
POR MAIS QUE DOA NÃO DEVEMOS ESQUECER NUNCA DAS PROVAS E EXPIAÇÕES , E DEVEMOS LEMBRAR SEMPRE QUE DEUS NA SUA INFINITA BONDADE NOS DA O FRIO CONFORME A ROUPA! DEUS NOSSO PAI SUPREMO NUNCA NOS DARIA UM FARDO MAIOR DO QUE PUDERSSEMOS CARREGAR. ABREVIAR UM RESGATE,ISSO SIM NO MEU PONTO DE VISTA É UM CRIME.
AMIGOS SEI BEM O QUE DIGO A DOR FORTALECE A ALMA,TENHO TOTAL CONVICÇÃO DO QUE FALO E DO QUE PENSO.
CEIFAR UMA VIDA COM A JUSTIFICATIVA DE AMENIZAR A DOR DE QUEM SOFRE E DE QUEM OS RODEIAS NÃO É UM ATO DE AMOR E SIM DE COVARDIA.SERIA SER TOTALMENTE CONTRA AOS DESÍGNIOS DO PAI CELESTIAL.SE
PARA REFLETIR QUERIDOS IRMÃOS:
SE ESTAMOS NO PLANETA DE PROVAS E EXPIAÇÕES,NÃO SERIA O SOFRIMENTO UMA TRAJETÓRIA PARA SANARMOS ALGUMA DIVIDAS DO PASSADO? OU QUEM SABE DESSA MESMA?
NÃO SERIA UM ATREVIMENTO BRUTAL QUESTIONARMOS OS DESÍGNIOS DE DEUS?
FINALIZANDO MINHA CONCLUSÃO:
PARA MIM EUTANÁSIA É UM ATO DE COVARDIA E DESRESPEITO AO PRÓXIMO E A DEUS.
ATO DE CORAGEM PARA MIM É SUPORTAR A DOR ,O SOFRIMENTO COM MUITO AMOR NO CORAÇÃO E RESPEITO AS LEIS DIVINAS.
NÃO DIGO QUE É FÁCIL,SEI QUE É DIFÍCIL MAIS IMPOSSÍVEL NÃO É, POIS NÃO EXISTE IMPOSSÍVEL PARA QUEM TEM COMO SUA PRINCIPAL FONTE DE VIDA DEUS.
FICO AQUI CONVIDANDO A ORARMOS TODOS OS DIAS POR TODOS AQUELES QUE SOFREM PARA QUE NOSSAS ORAÇÕES CONSIGA ATINGIR A TODOS OS CORAÇÕES SOFREDORES E AUMENTANDO NESSES CORAÇÕES A CONFIANÇA EM DEUS POIS DEUS É O REMÉDIO PARA TODAS AS DORES.
NÃO ESQUECENDO NUNCA :
FAÇA POR ONDE QUE EU TE AJUDAREI
QUE TAL COMEÇARMOS A FAZER POR ONDE?
KATIA MATTOSO
EUTANÁSIA NUNCA
Eutanásia, nunca!
Seja qual for a razão pela qual se pretenda interromper uma vida humana, justificativa alguma será aceitável na área da eutanásia.
Por mais longa e dolorosa a enfermidade, ninguém se pode arrogar o direito de, em nome da piedade fraternal, aplicar a terapia do repouso sem retorno.
Mesmo que o paciente, parecendo exausto de sofrer, solicite e autorize a medida extrema, nunca será direita a aplicação do recurso último.
Apesar de esperança alguma restar para a recuperação do enfermo no largo trânsito de uma vida vegetativa, irreversível, diante de uma família desgastada pelas longas vigílias, não se faz moral a usança da técnica de encerramento da vida...
A eutanásia é crime que um dia desaparecerá da Terra, quando a sociedade crescer em valores morais fundamentados nas realidades do Espírito.
Somente uma cultura primitiva, porque bárbara ou semibárbara, aplica os recursos da interrupção da vida, exatamente por desconhecer os comportamentos morais relevantes.
Também medram tais atitudes em homens de formação deficiente, estribados nos extremos do materialismo, que no corpo apenas encontra a legitimidade da vida.
Ignorando ou teimosamente negando a realidade espiritual, pensa que na cessação das expressões fisiológicas se encerra o ciclo da existência humana, se apaga a claridade da inteligência, somente por causa da fragilidade e pouca duração dos implementos que constituem a maquinaria física.
Enfermidades que antes constituíam calamidades; distúrbios orgânicos e psíquicos, que no passado se revelavam irrecuperáveis, problemas de saúde, que antes eram verdadeiras desgraças coletivas e individuais; epidemias que varriam a Terra, periodicamente; males mutiladores e dolorosos que se instalavam em milhões de criaturas; desequilíbrios orgânicos e mentais que assolavam, cruéis, constituem, hoje, lembranças do processo de evolução das Ciências Biológicas e Médicas, que conseguiram apagá-los das páginas da História Contemporânea, constituindo capítulo arquivado na literatura da Medicina...
A cirurgia abriu portais dantes jamais ultrapassados; a terapêutica preventiva e as medidas sanitaristas, o tratamento especializado com recursos de alta sofisticação, as técnicas imunológicas vêm ganhando muito espaço nas “terras de ninguém”, no que diz respeito às doenças lamentáveis.
Outros recursos sociológicos, educacionais, econômicos aumentam, com as valiosas contribuições da Medicina para alongar a estância carnal, quanto à duração da vida humana na Terra...
É certo que ainda faltam muitas realizações a serem ganhas.
Descobrem-se novas enfermidades, porque a diagnose imperfeita do passado as encaixava em quadros outros que não correspondiam à realidade.
Aí estão, assustadoras, ceifando vidas, com outras designações.
Sem embargo, a batalha está travada com cientistas e pesquisadores que encanecem e sacrificam as horas nos laboratórios e gabinetes de estudos, esforçando-se por vencê-las, o que lograrão, sem dúvida, hoje, ou mais tarde, quando o homem já não necessitar de evoluir sob o látego da pedagogia do sofrimento, como ocorre nestes dias...
As enfermidades são resultado do estágio primevo da evolução em que a Terra se encontra.
Por isso, realizam o seu mister invitando a criatura ao estudo da fragilidade carnal, de modo a entender e respeitar-se como ser espiritual que é, em aprendizagem temporária na escolaridade terrena.
Cada instante de vida de um paciente é-lhe valioso, porque lhe pode constituir chamamento para despertar os sentimentos mais elevados, dando-se conta dos objetivos essenciais da existência.
Outrossim, os sucessos felizes ou inditosos que têm curso nas vidas são efeito inevitável dos atos pretéritos realizados nas reencarnações passadas.
Este homem, hibernado, numa tremenda alienação mental, é antigo déspota que se utilizou da vida para infelicitar e afligir, ora expiando em injunção educativa os delitos perpetrados...
Esse padecente, em torpe imobilidade, com os centros mentais e motores lesados, é anterior suicida que pensou burlar a Lei, evadindo-se dos compromissos que assumira e que não quis sofrer...
Aquele, portador de cruel neoplasia maligna com metástase generalizada, em extremos de desespero, é o alucinado destruidor de vidas, que culminou a existência antiga em autocídio espetacular, e que ora resgata, repassando pelos caminhos antes percorridos com a insânia do orgulho e da prepotência...
Todos eles, ressalvadas algumas exceções de abnegados missionários que se entregam à dor para ensinar aos seus coevos como superá-la, os que experimentam largos desgastes na saúde estão em justo mecanismo reparador de que, resignados e humildes, se liberarão, demandando à paz e à felicidade que todos alcançaremos.
Ninguém está condenado irremissivelmente, que não usufrua as bênçãos da harmonia, quando regularizado o compromisso no qual falhou.
É de alta importância a libertação pela dor ou através do sacrifício do bem que se pode produzir, do amor.
Não cabe, portanto, a ninguém, o direito de fazer cessar o processo do sofrimento por meio da eutanásia, mesmo porque a morte do corpo não anula o fenômeno da necessidade específica de cada um, nos múltiplos estágios do crescimento espiritual.
A morte apenas destrói o corpo, sem modificar a estrutura da vida.
Aqueles que pensam driblar a Justiça Divina, fugindo ou sendo expulsos da matéria, despertam, no Além-túmulo, mais sofridos e alienados, retornando à Terra para darem curso à reabilitação em corpos iguais ou menos aparelhados do que aquele de que se supunham liberar...
A vida – na matéria ou fora dela – é indestrutível, já que o Espírito transita pelo corpo ou sem ele, sem entrar ou sair da realidade intrínseca onde se encontra colocado no Universo.
Amar e atender aos pacientes com carinho, envolvendo-os em vibrações de paz, orando por eles, aplicando-lhes recursos magnéticos de que todos dispõem são as atitudes corretas que a consciência cristã e espírita deve aplicar em quaisquer situações em que se encontre, na condição de familial ou facultativo, de amigo ou de companheiro, na enfermagem ou no serviço social...
Eutanásia, nunca!
Vianna de Carvalho
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, em 15/12/1980, no Centro Espírita “Caminho da Redenção”, em Salvador, Bahia.) Fonte: Reformador de dezembro
Seja qual for a razão pela qual se pretenda interromper uma vida humana, justificativa alguma será aceitável na área da eutanásia.
Por mais longa e dolorosa a enfermidade, ninguém se pode arrogar o direito de, em nome da piedade fraternal, aplicar a terapia do repouso sem retorno.
Mesmo que o paciente, parecendo exausto de sofrer, solicite e autorize a medida extrema, nunca será direita a aplicação do recurso último.
Apesar de esperança alguma restar para a recuperação do enfermo no largo trânsito de uma vida vegetativa, irreversível, diante de uma família desgastada pelas longas vigílias, não se faz moral a usança da técnica de encerramento da vida...
A eutanásia é crime que um dia desaparecerá da Terra, quando a sociedade crescer em valores morais fundamentados nas realidades do Espírito.
Somente uma cultura primitiva, porque bárbara ou semibárbara, aplica os recursos da interrupção da vida, exatamente por desconhecer os comportamentos morais relevantes.
Também medram tais atitudes em homens de formação deficiente, estribados nos extremos do materialismo, que no corpo apenas encontra a legitimidade da vida.
Ignorando ou teimosamente negando a realidade espiritual, pensa que na cessação das expressões fisiológicas se encerra o ciclo da existência humana, se apaga a claridade da inteligência, somente por causa da fragilidade e pouca duração dos implementos que constituem a maquinaria física.
Enfermidades que antes constituíam calamidades; distúrbios orgânicos e psíquicos, que no passado se revelavam irrecuperáveis, problemas de saúde, que antes eram verdadeiras desgraças coletivas e individuais; epidemias que varriam a Terra, periodicamente; males mutiladores e dolorosos que se instalavam em milhões de criaturas; desequilíbrios orgânicos e mentais que assolavam, cruéis, constituem, hoje, lembranças do processo de evolução das Ciências Biológicas e Médicas, que conseguiram apagá-los das páginas da História Contemporânea, constituindo capítulo arquivado na literatura da Medicina...
A cirurgia abriu portais dantes jamais ultrapassados; a terapêutica preventiva e as medidas sanitaristas, o tratamento especializado com recursos de alta sofisticação, as técnicas imunológicas vêm ganhando muito espaço nas “terras de ninguém”, no que diz respeito às doenças lamentáveis.
Outros recursos sociológicos, educacionais, econômicos aumentam, com as valiosas contribuições da Medicina para alongar a estância carnal, quanto à duração da vida humana na Terra...
É certo que ainda faltam muitas realizações a serem ganhas.
Descobrem-se novas enfermidades, porque a diagnose imperfeita do passado as encaixava em quadros outros que não correspondiam à realidade.
Aí estão, assustadoras, ceifando vidas, com outras designações.
Sem embargo, a batalha está travada com cientistas e pesquisadores que encanecem e sacrificam as horas nos laboratórios e gabinetes de estudos, esforçando-se por vencê-las, o que lograrão, sem dúvida, hoje, ou mais tarde, quando o homem já não necessitar de evoluir sob o látego da pedagogia do sofrimento, como ocorre nestes dias...
As enfermidades são resultado do estágio primevo da evolução em que a Terra se encontra.
Por isso, realizam o seu mister invitando a criatura ao estudo da fragilidade carnal, de modo a entender e respeitar-se como ser espiritual que é, em aprendizagem temporária na escolaridade terrena.
Cada instante de vida de um paciente é-lhe valioso, porque lhe pode constituir chamamento para despertar os sentimentos mais elevados, dando-se conta dos objetivos essenciais da existência.
Outrossim, os sucessos felizes ou inditosos que têm curso nas vidas são efeito inevitável dos atos pretéritos realizados nas reencarnações passadas.
Este homem, hibernado, numa tremenda alienação mental, é antigo déspota que se utilizou da vida para infelicitar e afligir, ora expiando em injunção educativa os delitos perpetrados...
Esse padecente, em torpe imobilidade, com os centros mentais e motores lesados, é anterior suicida que pensou burlar a Lei, evadindo-se dos compromissos que assumira e que não quis sofrer...
Aquele, portador de cruel neoplasia maligna com metástase generalizada, em extremos de desespero, é o alucinado destruidor de vidas, que culminou a existência antiga em autocídio espetacular, e que ora resgata, repassando pelos caminhos antes percorridos com a insânia do orgulho e da prepotência...
Todos eles, ressalvadas algumas exceções de abnegados missionários que se entregam à dor para ensinar aos seus coevos como superá-la, os que experimentam largos desgastes na saúde estão em justo mecanismo reparador de que, resignados e humildes, se liberarão, demandando à paz e à felicidade que todos alcançaremos.
Ninguém está condenado irremissivelmente, que não usufrua as bênçãos da harmonia, quando regularizado o compromisso no qual falhou.
É de alta importância a libertação pela dor ou através do sacrifício do bem que se pode produzir, do amor.
Não cabe, portanto, a ninguém, o direito de fazer cessar o processo do sofrimento por meio da eutanásia, mesmo porque a morte do corpo não anula o fenômeno da necessidade específica de cada um, nos múltiplos estágios do crescimento espiritual.
A morte apenas destrói o corpo, sem modificar a estrutura da vida.
Aqueles que pensam driblar a Justiça Divina, fugindo ou sendo expulsos da matéria, despertam, no Além-túmulo, mais sofridos e alienados, retornando à Terra para darem curso à reabilitação em corpos iguais ou menos aparelhados do que aquele de que se supunham liberar...
A vida – na matéria ou fora dela – é indestrutível, já que o Espírito transita pelo corpo ou sem ele, sem entrar ou sair da realidade intrínseca onde se encontra colocado no Universo.
Amar e atender aos pacientes com carinho, envolvendo-os em vibrações de paz, orando por eles, aplicando-lhes recursos magnéticos de que todos dispõem são as atitudes corretas que a consciência cristã e espírita deve aplicar em quaisquer situações em que se encontre, na condição de familial ou facultativo, de amigo ou de companheiro, na enfermagem ou no serviço social...
Eutanásia, nunca!
Vianna de Carvalho
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, em 15/12/1980, no Centro Espírita “Caminho da Redenção”, em Salvador, Bahia.) Fonte: Reformador de dezembro
domingo, 23 de janeiro de 2011
EUTANÁSIA NA VISÃO ESPIRITA
A Eutanásia na visão espírita
A Eutanásia na visão espírita
Eutanásia. Do grego ‘eu’ (bom) e ‘tanathos’ (morte). Seria, analisando etimologicamente, a suposta “boa morte”. Cientificamente, uma morte com menores sofrimentos.
A eutanásia é tratada por alguns enfermos como “um meio de se obter uma morte digna”. Não podemos julgar essas pessoas devido aos seus problemas e suas condições de saúde. Mas podemos analisar a palavra digno. Digno é, entre outros significados, alguém ou algo merecedor. Analisemos este termo. Então, no caso, por se encontrarem em um estado grave de enfermidade, algumas pessoas se julgam no direito de determinar o término de sua vida, julgando esta ser uma opção mais correta por não se considerarem merecedoras deste tipo de desencarne. No Livro dos espíritos, os espíritos afirmam que “é sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência”.
No livro Após a Tempestade, Joanna de Ângelis define a eutanásia como algo puramente material. “É uma prática nefanda que testemunha a predominância do conceito materialista sobre a vida, que vê apenas a matéria e suas implicações imediatas em detrimento das realidades espirituais, refletindo também a soberania do primitivismo animal na constituição emocional do homem”, afirma. Depois dessa explicação, vemos que esse ato pode parecer bastante pensado aos olhos da pessoa, do ponto de vista material, mas é uma atitude extremamente impensada do ponto de vista espiritual. Queremos que as pessoas pensem realmente se é isso que desejam. Esse ato abrevia o sofrimento de hoje, mas acarreta sofrimentos até maiores a esses espíritos ao longo de sua caminhada evolutiva e contradizem, se for o caso, o respeito dessas pessoas às leis de Deus. Nós, espíritas, temos a consciência de que a eutanásia não é um alívio. Pelo contrário, é o início de grande sofrimento para esse espírito. Tal ato seria uma inconseqüência mediante o que aprendemos em nossa doutrina. Não estamos aqui simplesmente para passar nossa opinião. Estamos, além disso, mostrando o que a Doutrina Espírita tem a nos dizer sobre esse tema tão complexo.
E no caso de uma outra pessoa,seja ela um familiar ou o próprio médico,tomar a decisão de interromper a vida desse enfermo ou colaborar com esse ato? Seria essa uma ação solidária ou inconseqüente, errônea?
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no Capítulo V (Bem-aventurados os aflitos), item 28 “Um homem está agonizante, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que seu estado é desesperador. Será lícito pouparem-se-lhe alguns instantes de angústia, apressando-se-lhe o fim?”, nós podemos obter a resposta: “Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode ele conduzir o homem até a borda do fosso, para daí o retirar a fim de fazê-lo voltar a si e alimentar idéias adversas das que tinha? Ainda que haja chegado ao último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe haja soado a hora derradeira. A ciência não se terá enganado nunca em suas previsões? (...)”
O Evangelho nos responde e ainda toca em uma questão muito importante: a ciência e seus erros, improváveis mas possíveis. Com certeza, acontecem muitos casos de médicos que prevêem um prazo de vida a um enfermo e este se expande muito mais que o esperado. Sabemos que a ciência evolui a cada dia e nos prova coisas consideradas improváveis há tempos atrás. Ela pode até determinar os fatores que podem influenciar uma vida longa ou curta, mas nunca dizer exatamente quando será o termo de uma vida. Isso só cabe a Deus.
Por todos esses fatores, devemos ser contra a Eutanásia (não esquecendo, claro, do livre arbítrio) mas, acima de tudo, devemos nos mostrar solidários aos enfermos, argumentando sobre a decisão destes de abreviar sua vida, mostrando-lhe que é importante à sua família, sem entrar na questão do desencarne (pós-morte) em se tratando de uma pessoa que não tenha religião ou que não seja espiritualista, mostrar a esta uma maneira de ser útil à sociedade, de ter auto-estima, de se sentir alguém.
Bibliografia básica:
Tempestade.
1. wikipedia.org
2. Michalik, Marco Túlio - Revista cristã de Espiritismo - edição 20.
3. Kardec, Allan – O Livro dos Espíritos – Edição: Federação Espírita Brasileira – Tradução Guillon Ribeiro.
4. Kardec, Allan – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Edição: Federação Espírita Brasileira – Tradução: Guillon Ribeiro.
5. Angelis, Joanna de – Após a
A Eutanásia na visão espírita
Eutanásia. Do grego ‘eu’ (bom) e ‘tanathos’ (morte). Seria, analisando etimologicamente, a suposta “boa morte”. Cientificamente, uma morte com menores sofrimentos.
A eutanásia é tratada por alguns enfermos como “um meio de se obter uma morte digna”. Não podemos julgar essas pessoas devido aos seus problemas e suas condições de saúde. Mas podemos analisar a palavra digno. Digno é, entre outros significados, alguém ou algo merecedor. Analisemos este termo. Então, no caso, por se encontrarem em um estado grave de enfermidade, algumas pessoas se julgam no direito de determinar o término de sua vida, julgando esta ser uma opção mais correta por não se considerarem merecedoras deste tipo de desencarne. No Livro dos espíritos, os espíritos afirmam que “é sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência”.
No livro Após a Tempestade, Joanna de Ângelis define a eutanásia como algo puramente material. “É uma prática nefanda que testemunha a predominância do conceito materialista sobre a vida, que vê apenas a matéria e suas implicações imediatas em detrimento das realidades espirituais, refletindo também a soberania do primitivismo animal na constituição emocional do homem”, afirma. Depois dessa explicação, vemos que esse ato pode parecer bastante pensado aos olhos da pessoa, do ponto de vista material, mas é uma atitude extremamente impensada do ponto de vista espiritual. Queremos que as pessoas pensem realmente se é isso que desejam. Esse ato abrevia o sofrimento de hoje, mas acarreta sofrimentos até maiores a esses espíritos ao longo de sua caminhada evolutiva e contradizem, se for o caso, o respeito dessas pessoas às leis de Deus. Nós, espíritas, temos a consciência de que a eutanásia não é um alívio. Pelo contrário, é o início de grande sofrimento para esse espírito. Tal ato seria uma inconseqüência mediante o que aprendemos em nossa doutrina. Não estamos aqui simplesmente para passar nossa opinião. Estamos, além disso, mostrando o que a Doutrina Espírita tem a nos dizer sobre esse tema tão complexo.
E no caso de uma outra pessoa,seja ela um familiar ou o próprio médico,tomar a decisão de interromper a vida desse enfermo ou colaborar com esse ato? Seria essa uma ação solidária ou inconseqüente, errônea?
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no Capítulo V (Bem-aventurados os aflitos), item 28 “Um homem está agonizante, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que seu estado é desesperador. Será lícito pouparem-se-lhe alguns instantes de angústia, apressando-se-lhe o fim?”, nós podemos obter a resposta: “Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode ele conduzir o homem até a borda do fosso, para daí o retirar a fim de fazê-lo voltar a si e alimentar idéias adversas das que tinha? Ainda que haja chegado ao último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe haja soado a hora derradeira. A ciência não se terá enganado nunca em suas previsões? (...)”
O Evangelho nos responde e ainda toca em uma questão muito importante: a ciência e seus erros, improváveis mas possíveis. Com certeza, acontecem muitos casos de médicos que prevêem um prazo de vida a um enfermo e este se expande muito mais que o esperado. Sabemos que a ciência evolui a cada dia e nos prova coisas consideradas improváveis há tempos atrás. Ela pode até determinar os fatores que podem influenciar uma vida longa ou curta, mas nunca dizer exatamente quando será o termo de uma vida. Isso só cabe a Deus.
Por todos esses fatores, devemos ser contra a Eutanásia (não esquecendo, claro, do livre arbítrio) mas, acima de tudo, devemos nos mostrar solidários aos enfermos, argumentando sobre a decisão destes de abreviar sua vida, mostrando-lhe que é importante à sua família, sem entrar na questão do desencarne (pós-morte) em se tratando de uma pessoa que não tenha religião ou que não seja espiritualista, mostrar a esta uma maneira de ser útil à sociedade, de ter auto-estima, de se sentir alguém.
Bibliografia básica:
Tempestade.
1. wikipedia.org
2. Michalik, Marco Túlio - Revista cristã de Espiritismo - edição 20.
3. Kardec, Allan – O Livro dos Espíritos – Edição: Federação Espírita Brasileira – Tradução Guillon Ribeiro.
4. Kardec, Allan – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Edição: Federação Espírita Brasileira – Tradução: Guillon Ribeiro.
5. Angelis, Joanna de – Após a
EUTANÁSIA
Eutanásia
Uma máquina de eutanásia.Eutanásia (do grego ευθανασία - ευ "bom", θάνατος "morte") é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista.
A eutanásia representa actualmente uma complicada questão de bioética e biodireito, pois enquanto o Estado tem como princípio a protecção da vida dos seus cidadãos, existem aqueles que, devido ao seu estado precário de saúde, desejam dar um fim ao seu sofrimento antecipando a morte.
Independentemente da forma de Eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não (tanto em Portugal como no Brasil esta prática é considerada como ilegal), é considerada como um assunto controverso, existindo sempre prós e contras – teorias eventualmente mutáveis com o tempo e a evolução da sociedade, tendo sempre em conta o valor de uma vida humana. Sendo eutanásia um conceito muito vasto, distinguem-se aqui os vários tipos e valores intrinsecamente associados: eutanásia, distanásia, ortotanásia, a própria morte e a dignidade humana.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a eutanásia pode ser dividida em dois grupos: a "eutanásia activa" e a "eutanásia passiva". Embora existam duas "classificações" possíveis, a eutanásia em si consiste no acto de facultar a morte sem sofrimento a um indivíduo cujo estado de doença é crónico e, portanto, incurável, normalmente associado a um imenso sofrimento físico e psíquico.
A "eutanásia activa" conta com o traçado de acções que têm por objectivo pôr término à vida, na medida em que é planeada e negociada entre o doente e o profissional que vai levar e a termo o acto.
A "eutanásia passiva" por sua vez, não provoca deliberadamente a morte, no entanto, com o passar do tempo, conjuntamente com a interrupção de todos e quaisquer cuidados médicos, farmacológicos ou outros, o doente acaba por falecer. São cessadas todas e quaisquer acções que tenham por fim prolongar a vida. Não há por isso um acto que provoque a morte (tal como na eutanásia activa), mas também não há nenhum que a impeça (como na distanásia).
É relevante distinguir eutanásia de "suicídio assistido", na medida em que na primeira é uma terceira pessoa que executa, e no segundo é o próprio doente que provoca a sua morte, ainda que para isso disponha da ajuda de terceiros.
Etimologicamente, distanásia é o oposto de eutanásia. A distanásia defende que devem ser utilizadas todas as possibilidades para prolongar a vida de um ser humano, ainda que a cura não seja uma possibilidade e o sofrimento se torne demasiadamente penoso
Argumentos a favor
Para quem argumenta a favor da eutanásia, acredita-se que esta seja um caminho para evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase terminal ou sem qualidade de vida, um caminho consciente que reflete uma escolha informada, o término de uma vida em que, quem morre não perde o poder de ser ator e agente digno até ao fim.
São raciocínios que participam na defesa da autonomia absoluta de cada ser individual, na alegação do direito à autodeterminação, direito à escolha pela sua vida e pelo momento da morte. Uma defesa que assume o interesse individual acima do da sociedade que, nas suas leis e códigos, visa proteger a vida. A eutanásia não defende a morte, mas a escolha pela mesma por parte de quem a concebe como melhor opção ou a única.
A escolha pela morte, não poderá ser irreflectida. As componentes biológicas, sociais, culturais, económicas e psíquicas têm que ser avaliadas, contextualizadas e pensadas, de forma a assegurar a verdadeira autonomia do indivíduo que, alheio de influências exteriores à sua vontade, certifique a impossibilidade de arrependimento.
Quando uma pessoa passa a ser prisioneira do seu corpo, dependente na satisfação das necessidades mais básicas; o medo de ficar só, de ser um "fardo", a revolta e a vontade de dizer "Não" ao novo estatuto, levam-no a pedir o direito a morrer com dignidade. Obviamente, o pedido deverá ser ponderado antes de operacionalizado, o que não significa a desvalorização que tantas vezes conduz esses homens e mulheres a lutarem pela sua dignidade anos e anos na procura do não prolongamento de um processo de deterioramento ou não evolução.
"A dor, sofrimento e o esgotamento do projecto de vida, são situações que levam as pessoas a desistirem de viver" (Pinto, Silva – 2004 - 36) Conduzem-nas a pedir o alívio da dor, a dignidade e piedade no morrer, porque na vida em que são "actores" não reconhecem qualidade. A qualidade de vida para alguns homens não pode ser um demorado e penoso processo de morrer.
No Brasil, normalmente é apontado como suporte a essa posição o art. 1º, III, da Constituição Federal, que reconhece a "dignidade da pessoa humana" como fundamento do Estado Democrático de Direito, bem como o art. 5º, III, também da Constituição da República, que expressa que "ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante", além do art. 15 do Código Civil que expressa que "Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de morte, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica", o que autoriza o paciente a recusar determinados procedimentos médicos, e o art. 7º, III, da Lei Orgânica de Saúde, de nº 8.080/90, que reconhece a "preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral".
No Estado brasileiro de São Paulo, existe a Lei dos Direitos dos Usuários dos Serviços de Saúde do Estado de São Paulo, de nº 10.241/99, que em seu art. 2º, Inciso XXIII, expressa que são direitos dos usuários dos serviços de saúde no Estado de São Paulo "recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para tentar prolongar a vida".
A autonomia no direito a morrer não é permitida em detrimento das regras que regem a sociedade, o comum, mas numa política de contenção económica, não serão os custos dessa obrigatoriedade elevados?
Além do mais, em um país como o Brasil, onde o acesso à saúde pública não é satisfatório, a prática da eutanásia é muitas vezes encarada como um modo de proporcionar a doentes de casos emergenciais uma vaga nos departamentos de saúde.
Argumentos contra
Muitos são os argumentos contra a eutanásia, desde os religiosos, éticos até os políticos e sociais. Do ponto de vista religioso a eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana, devendo ser um exclusivo reservado ao Criador, ou seja, só Deus pode tirar a vida de alguém. "algumas religiões, apesar de estar consciente dos motivos que levam a um doente a pedir para morrer, defende acima de tudo o carácter sagrado da vida,…" (Pinto, Susana; Silva, Florido,2004, p. 37).
Da perspectiva da ética médica, tendo em conta o juramento de Hipócrates, segundo o qual considera a vida como um dom sagrado, sobre a qual o médico não pode ser juiz da vida ou da morte de alguém, a eutanásia é considerada homicídio. Cabe assim ao médico, cumprindo o juramento Hipocrático, assistir o paciente, fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário à sua subsistência. Para além disto, pode-se verificar a existência de muitos casos em que os indivíduos estão desenganados pela Medicina tradicional e depois procurando alternativas conseguem curar-se.
"Nunca é lícito matar o outro: ainda que ele o quisesse, mesmo se ele o pedisse (…) nem é lícito sequer quando o doente já não estivesse em condições de sobreviver" (Santo Agostinho in Epístola)
Outro dos argumentos contra, centra-se na parte legal, uma vez que o Código Penal actual não especifica o crime da eutanásia, condenando qualquer acto antinatural na extinção de uma vida. Sendo quer o homicídio voluntário, o auxilio ao suicídio ou o homicídio mesmo que a pedido da vitima ou por "compaixão", punidos criminalmente.
Uma máquina de eutanásia.Eutanásia (do grego ευθανασία - ευ "bom", θάνατος "morte") é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista.
A eutanásia representa actualmente uma complicada questão de bioética e biodireito, pois enquanto o Estado tem como princípio a protecção da vida dos seus cidadãos, existem aqueles que, devido ao seu estado precário de saúde, desejam dar um fim ao seu sofrimento antecipando a morte.
Independentemente da forma de Eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não (tanto em Portugal como no Brasil esta prática é considerada como ilegal), é considerada como um assunto controverso, existindo sempre prós e contras – teorias eventualmente mutáveis com o tempo e a evolução da sociedade, tendo sempre em conta o valor de uma vida humana. Sendo eutanásia um conceito muito vasto, distinguem-se aqui os vários tipos e valores intrinsecamente associados: eutanásia, distanásia, ortotanásia, a própria morte e a dignidade humana.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a eutanásia pode ser dividida em dois grupos: a "eutanásia activa" e a "eutanásia passiva". Embora existam duas "classificações" possíveis, a eutanásia em si consiste no acto de facultar a morte sem sofrimento a um indivíduo cujo estado de doença é crónico e, portanto, incurável, normalmente associado a um imenso sofrimento físico e psíquico.
A "eutanásia activa" conta com o traçado de acções que têm por objectivo pôr término à vida, na medida em que é planeada e negociada entre o doente e o profissional que vai levar e a termo o acto.
A "eutanásia passiva" por sua vez, não provoca deliberadamente a morte, no entanto, com o passar do tempo, conjuntamente com a interrupção de todos e quaisquer cuidados médicos, farmacológicos ou outros, o doente acaba por falecer. São cessadas todas e quaisquer acções que tenham por fim prolongar a vida. Não há por isso um acto que provoque a morte (tal como na eutanásia activa), mas também não há nenhum que a impeça (como na distanásia).
É relevante distinguir eutanásia de "suicídio assistido", na medida em que na primeira é uma terceira pessoa que executa, e no segundo é o próprio doente que provoca a sua morte, ainda que para isso disponha da ajuda de terceiros.
Etimologicamente, distanásia é o oposto de eutanásia. A distanásia defende que devem ser utilizadas todas as possibilidades para prolongar a vida de um ser humano, ainda que a cura não seja uma possibilidade e o sofrimento se torne demasiadamente penoso
Argumentos a favor
Para quem argumenta a favor da eutanásia, acredita-se que esta seja um caminho para evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase terminal ou sem qualidade de vida, um caminho consciente que reflete uma escolha informada, o término de uma vida em que, quem morre não perde o poder de ser ator e agente digno até ao fim.
São raciocínios que participam na defesa da autonomia absoluta de cada ser individual, na alegação do direito à autodeterminação, direito à escolha pela sua vida e pelo momento da morte. Uma defesa que assume o interesse individual acima do da sociedade que, nas suas leis e códigos, visa proteger a vida. A eutanásia não defende a morte, mas a escolha pela mesma por parte de quem a concebe como melhor opção ou a única.
A escolha pela morte, não poderá ser irreflectida. As componentes biológicas, sociais, culturais, económicas e psíquicas têm que ser avaliadas, contextualizadas e pensadas, de forma a assegurar a verdadeira autonomia do indivíduo que, alheio de influências exteriores à sua vontade, certifique a impossibilidade de arrependimento.
Quando uma pessoa passa a ser prisioneira do seu corpo, dependente na satisfação das necessidades mais básicas; o medo de ficar só, de ser um "fardo", a revolta e a vontade de dizer "Não" ao novo estatuto, levam-no a pedir o direito a morrer com dignidade. Obviamente, o pedido deverá ser ponderado antes de operacionalizado, o que não significa a desvalorização que tantas vezes conduz esses homens e mulheres a lutarem pela sua dignidade anos e anos na procura do não prolongamento de um processo de deterioramento ou não evolução.
"A dor, sofrimento e o esgotamento do projecto de vida, são situações que levam as pessoas a desistirem de viver" (Pinto, Silva – 2004 - 36) Conduzem-nas a pedir o alívio da dor, a dignidade e piedade no morrer, porque na vida em que são "actores" não reconhecem qualidade. A qualidade de vida para alguns homens não pode ser um demorado e penoso processo de morrer.
No Brasil, normalmente é apontado como suporte a essa posição o art. 1º, III, da Constituição Federal, que reconhece a "dignidade da pessoa humana" como fundamento do Estado Democrático de Direito, bem como o art. 5º, III, também da Constituição da República, que expressa que "ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante", além do art. 15 do Código Civil que expressa que "Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de morte, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica", o que autoriza o paciente a recusar determinados procedimentos médicos, e o art. 7º, III, da Lei Orgânica de Saúde, de nº 8.080/90, que reconhece a "preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral".
No Estado brasileiro de São Paulo, existe a Lei dos Direitos dos Usuários dos Serviços de Saúde do Estado de São Paulo, de nº 10.241/99, que em seu art. 2º, Inciso XXIII, expressa que são direitos dos usuários dos serviços de saúde no Estado de São Paulo "recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para tentar prolongar a vida".
A autonomia no direito a morrer não é permitida em detrimento das regras que regem a sociedade, o comum, mas numa política de contenção económica, não serão os custos dessa obrigatoriedade elevados?
Além do mais, em um país como o Brasil, onde o acesso à saúde pública não é satisfatório, a prática da eutanásia é muitas vezes encarada como um modo de proporcionar a doentes de casos emergenciais uma vaga nos departamentos de saúde.
Argumentos contra
Muitos são os argumentos contra a eutanásia, desde os religiosos, éticos até os políticos e sociais. Do ponto de vista religioso a eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana, devendo ser um exclusivo reservado ao Criador, ou seja, só Deus pode tirar a vida de alguém. "algumas religiões, apesar de estar consciente dos motivos que levam a um doente a pedir para morrer, defende acima de tudo o carácter sagrado da vida,…" (Pinto, Susana; Silva, Florido,2004, p. 37).
Da perspectiva da ética médica, tendo em conta o juramento de Hipócrates, segundo o qual considera a vida como um dom sagrado, sobre a qual o médico não pode ser juiz da vida ou da morte de alguém, a eutanásia é considerada homicídio. Cabe assim ao médico, cumprindo o juramento Hipocrático, assistir o paciente, fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário à sua subsistência. Para além disto, pode-se verificar a existência de muitos casos em que os indivíduos estão desenganados pela Medicina tradicional e depois procurando alternativas conseguem curar-se.
"Nunca é lícito matar o outro: ainda que ele o quisesse, mesmo se ele o pedisse (…) nem é lícito sequer quando o doente já não estivesse em condições de sobreviver" (Santo Agostinho in Epístola)
Outro dos argumentos contra, centra-se na parte legal, uma vez que o Código Penal actual não especifica o crime da eutanásia, condenando qualquer acto antinatural na extinção de uma vida. Sendo quer o homicídio voluntário, o auxilio ao suicídio ou o homicídio mesmo que a pedido da vitima ou por "compaixão", punidos criminalmente.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
MINHAS CONCLUSÕES
QUERIDOS AMIGOS
PORQUE NÃO DIZER QUE A FÉ REMOVE MONTANHAS!
AMIGOS COSTUMO DIZER A QUEM ME QUESTIONA SOBRE O ASSUNTO FÉ,QUE QUANTO MAIOR FOR A NOSSA FÉ MAIOR SERA NOSSO DEUS. VOCE CONCORDA COMIGO?
ESSA É PARA PENSARMOS E QUESTIONARMOS:
SERA QUE O MEU DEUS É MAIS PODEROSO QUE O SEU?
SERA QUE O PAI ME TEM EM MAIS ALTA CONTA QUE VOCE?
OU SERA QUE POSSUO MAIS FÉ DO QUE MEU IRMÃO?
PORQUE SERA QUE CONSIGO TUDO QUE ALMEJO?
É PORQUE TENHO FÉ OU CREIO?
BEM QUERIDOS AMIGOS VAMOS ENTÃO ANALIZAR O QUE É CRER E O QUE É FÉ PARA CHEGARMOS A UMA CONCLUSÃO? CRER:
Considerar como verdadeiro; acreditar.
Considerar alguém sincero: cremos em você.
Considerar possível, desejar.
Imaginar, supor: não posso crer que ele tenha assim procedido.
FÉ
Fé (do Latim fides, fidelidade e do Grego pistia é a firme convicção de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nesta idéia ou fonte de transmissão
BOM AMIGOS
CONSIDERAR É UMA COISA E TER CONVICÇÃO É OUTRA.
EU NÃO CONSIDERO QUE DEUS EXISTE EU TENHO CONVICÇÃO DISSO E TENHO CONVICÇÃO QUE ELE SABE MUITO BEM O QUE TEM RESERVADO PARA NÓS. E VOCÊ ?
CONSIDERA DEUS OU TEM CONVICÇÃO EM DEUS?
FICO AQUI AGUARDANDO E TORCENDO QUE VOCE ENCONTRE A SUA RESPOSTA.
BEIJOS NA ALMA
ABRAÇOS FRATERNOS
KATIA MATTOSO
VAMOS OBSERVAR ESSE VIDEO E VAMOS TER CONVICÇÃO SEMPRE EM NOSSOS ANSEIOS E NO PAI CELESTIAL
A Fé: Mãe da Esperança e da Caridade, Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo
.Para ser proveitosa, a fé tem de ser ativa; não deve entorpecer-se. Mãe de todas as virtudes que conduzem a Deus, cumpre-lhe velar atentamente pelo desenvolvimento dos filhos que gerou.
A esperança e a caridade são corolários da fé e formam com esta uma trindade inseparável. Não é a fé que faculta a esperança na realização das promessas do Senhor? Se não tiverdes fé, que esperareis? Não é a fé que dá o amor? Se não tendes fé, qual será o vosso reconhecimento e, portanto, o vosso amor?
Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. Preciso é, pois, que essa base seja forte e durável, porquanto, se a mais ligeira dúvida a abalar que será do edifício que sobre ela construirdes? Levantai, conseguintemente, esse edifício sobre alicerces inamovíveis. Seja mais forte a vossa fé do que os sofismas e as zombarias dos incrédulos, visto que a fé que não afronta o ridículo dos homens não é fé verdadeira.
A fé sincera é empolgante e contagiosa; comunica-se aos que não na tinham, ou, mesmo, não desejariam tê-la. Encontra palavras persuasivas que vão à alma. ao passo que a fé aparente usa de palavras sonoras que deixam frio e indiferente quem as escuta. Pregai pelo exemplo da vossa fé, para a incutirdes nos homens. Pregai pelo exemplo das vossas obras para lhes demonstrardes o merecimento da fé. Pregai pela vossa esperança firme, para lhes dardes a ver a confiança que fortifica e põe a criatura em condições de enfrentar todas as vicissitudes da vida.
Tende, pois, a fé, com o que ela contém de belo e de bom, com a sua pureza, com a sua racionalidade. Não admitais a fé sem comprovação, cega filha da cegueira. Amai a Deus, mas sabendo porque o amais; crede nas suas promessas, mas sabendo porque acreditais nelas; segui os nossos conselhos, mas compenetrados do um que vos apontamos e dos meios que vos trazemos para o atingirdes. Crede e esperai sem desfalecimento: os milagres são obras da fé. – José, Espírito protetor. (Bordeaux, 1862.).
.Para ser proveitosa, a fé tem de ser ativa; não deve entorpecer-se. Mãe de todas as virtudes que conduzem a Deus, cumpre-lhe velar atentamente pelo desenvolvimento dos filhos que gerou.
A esperança e a caridade são corolários da fé e formam com esta uma trindade inseparável. Não é a fé que faculta a esperança na realização das promessas do Senhor? Se não tiverdes fé, que esperareis? Não é a fé que dá o amor? Se não tendes fé, qual será o vosso reconhecimento e, portanto, o vosso amor?
Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. Preciso é, pois, que essa base seja forte e durável, porquanto, se a mais ligeira dúvida a abalar que será do edifício que sobre ela construirdes? Levantai, conseguintemente, esse edifício sobre alicerces inamovíveis. Seja mais forte a vossa fé do que os sofismas e as zombarias dos incrédulos, visto que a fé que não afronta o ridículo dos homens não é fé verdadeira.
A fé sincera é empolgante e contagiosa; comunica-se aos que não na tinham, ou, mesmo, não desejariam tê-la. Encontra palavras persuasivas que vão à alma. ao passo que a fé aparente usa de palavras sonoras que deixam frio e indiferente quem as escuta. Pregai pelo exemplo da vossa fé, para a incutirdes nos homens. Pregai pelo exemplo das vossas obras para lhes demonstrardes o merecimento da fé. Pregai pela vossa esperança firme, para lhes dardes a ver a confiança que fortifica e põe a criatura em condições de enfrentar todas as vicissitudes da vida.
Tende, pois, a fé, com o que ela contém de belo e de bom, com a sua pureza, com a sua racionalidade. Não admitais a fé sem comprovação, cega filha da cegueira. Amai a Deus, mas sabendo porque o amais; crede nas suas promessas, mas sabendo porque acreditais nelas; segui os nossos conselhos, mas compenetrados do um que vos apontamos e dos meios que vos trazemos para o atingirdes. Crede e esperai sem desfalecimento: os milagres são obras da fé. – José, Espírito protetor. (Bordeaux, 1862.).
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