A DEPRESSÃO
Desde o passado longínquo
autoridades médicas e psicológicas têm buscado explicações para os estados
depressivos, considerando apenas como estado mórbido.
Será apenas distúrbio
somático, decorrente de síndromes nervosas?
Recentemente, já se começou a
pensar que a depressão, causas e conseqüências poderiam ter outras configurações,
a partir de estudos até mesmo do comportamento humano.
Não haveria também causas espirituais?
Dizemos espirituais e não
religiosas, pois qualquer nome que se dê, sabemos que o corpo humano é
constituído do corpo e alma (espírito), sem contar que a Doutrina Espírita
encontra um outro componente: o perispírito.
Depressão se apresenta sob
formas diferentes, com intensidade e/ou duração variável.
E também que todo depressivo, em regra geral é
triste, mas a recíproca não é verdadeira.
Por que estamos defendendo a
posição, com certeza com boas companhias, de que a depressão em muitos e muitos
casos pode ser consequência de uma causa espiritual?
Não nos disse Jesus "no
mundo tereis aflições..."?
Um trecho de Kardec:
"O Espiritismo é a
ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis a
existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo
corpóreo".
Ele no-lo mostra, não mais
como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem
cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até
hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domínio do fantástico e do
maravilhoso. É a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e
daí vem que muito do que Ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente
interpretado. O ESPIRITISMO É A CHAVE COM O AUXÍLIO DA QUAL TUDO SE EXPLICA DE
MODO FÁCIL (O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo I).
Por que não buscarmos na luz
da Doutrina, o que o Espiritismo e os espíritos evoluídos e benfeitores dos
encarnados sob a proteção de Jesus, pode dar a propósito do tema?
Sabemos que a reencarnação é
a chave que recebemos da Misericórdia Divina, para o aperfeiçoamento do nosso
Espírito, e nesse caminho encontramos sempre os Espíritos que nos amam e se
preocupam com o nosso estado corpóreo e espiritual. São Bons Espíritos que nos
acompanham, nos dão assistência sempre e, principalmente, nos fortalecem
intuindo para o caminho do êxito na missão.
Assim, todo encarnado
deprimido vai encontrar na Doutrina excelente aliada para a recuperação da sua
saúde. Basta querer encontrar o remédio certo, na medida certa, e na hora
exata.
A depressão pode ser
conceituada como uma alteração do estado de humor, uma tristeza intensa, um
abatimento profundo, com desinteresse pelas coisas. Tudo perde a graça, o mundo
fica cinza, viver torna-se tarefa difícil, pesada, com idéias fixas e
pessimistas.
Poderíamos considerá-la como uma emoção
estragada. As emoções naturais devem ser passageiras, e circularem, normalmente,
sem desequilibrar o ser. A tristeza, por exemplo, é uma emoção natural, que nos
leva a entrar em contato conosco, à introspecção e à reflexão sobre nossas
atitudes. Agora, uma vez estagnada, prolongada, acompanhada de sentimento de
culpa, nos leva a depressão.
Podemos dividir a “depressão”, em três
formas, de acordo com o fator causal:
Depressão Reativa ou Neurose
Depressiva: - esta depende de um fator externo
desencadeante, geralmente perdas ou frustrações, tais como: separação, perda de
um ente querido, etc.
Depressão Secundária a Doenças
Orgânicas: - acidente vascular cerebral (“Derrame”),
tumor cerebral, doenças da tireóide, etc.
Depressão Endógena: -
por deficiência de neurotransmissores. Exemplos: depressão do velho, depressão
familiar e psicose maníaco-depressiva.
Estima-se que somente no Brasil incida em
cerca de 14% da população, ou seja, temos
cerca 21 milhões de deprimidos. Se partirmos para a
população mundial encarnada e desencarnada que povoa o planeta Terra, e segundo
as informações dos Espíritos, esta está em torno de 21
bilhões de Espíritos. Assim, teremos, então, um número bem
maior, aproximadamente, em 2.940.000.000 de seres humano-espirituais sofrendo
desta enfermidade nos dois planos da vida. Considerando, assim, a estatística
do Brasil.
Ela afeta todo o ser, acarretando uma
série de desequilíbrios orgânicos, sobretudo, comprometendo a qualidade de
vida, tornando a criatura infeliz e com queda do seu rendimento pessoal.
André Luiz,
Espírito que foi médico, atualmente, desencarnado, citado nas suas obras
psicografadas pelo médium Francisco Cândido Xavier, do
Brasil, nos diz que os estados da mente são
projetados sobre o corpo através dos bióforos
que são unidades de força psicossomáticas, que se localizam nas mitocôndrias. A
mente transmite seus estados felizes ou infelizes a todas as células do nosso
organismo, através dos bióforos. Ela funciona ora como sol
irradiando calor e luz, equilibrando e harmonizando todas as
células do nosso organismo, e ora como tempestades,
gerando raios e faíscas destruidoras que desequilibram o ser.
Segundo Emmanuel,
Espírito, desencarnado e mentor do mencionado médium Francisco Cândido Xavier,
a depressão interfere na mitose (divisão) celular, contribuindo para o
aparecimento do câncer e de outras doenças imunológicas,
sobretudo, a deficiência imunitária facilitando às infecções.
Na depressão existe uma perda de energia
vital no organismo, num processo de desvitalização.
O indivíduo perde energia por dois
mecanismos principais:
1°) Perde a sintonia com a Fonte Divina da
Energia Vital: o indivíduo não se armando como deve, com
o sentimento de autoestima em baixa, afasta de si mesmo, da sua natureza
divina, o elo de ligação com a fonte inesgotável do Amor Divino. Além do mais,
o indivíduo ao se fechar em seus problemas e suas mágoas, cria um ambiente
vibracional negativo, que dificultada o acesso da Espiritualidade Maior em seu
benefício.
2°) A criatura humana fica envolvida em torno de si mesma,
não procurando desenvolver potencialidades evolutivas, vivendo intensamente as
experiências e os desafios que a vida lhe apresenta, desperdiça energia nos
sentimentos de autocompaixão, tristeza e lamentações. Sofre e não evolui.
CAUSAS PRINCIPAIS
A depressão está frequentemente associada
a dois sentimentos básicos: a tristeza e a culpa degenerada em remorso.
Quando por algum motivo infringimos a lei
natural, ao tomarmos consciência do erro cometido, temos dois caminhos a
seguir:
1 - Erro > Consciência>
Arrependimento> Tristeza>Reparação.
2 - Erro> Consciência>
Culpa-remorso (idéia fixa) > Depressão.
O primeiro caminho é o meio natural de
nosso aperfeiçoamento. Uma vez tomando consciência de nossas imperfeições e
erros cometidos, empreendemos o processo de regeneração através de lições reparadoras.
De outra maneira, ao invés de nos
motivarmos a nos recuperarmos, nós nos abatemos, com sentimento de desvalia, de
autopunição, e se permanecermos atrelados ao passado de erros, com idéias fixas
e auto-obsessivas, nós estaremos caminhando para o estado de depressão, que é
improdutivo no sentido de nossa evolução.
Outra condição que nos leva à depressão é
citada pelo “Espírito François
de Geneve, no Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo V item 25 (A
Melancolia), onde relata que uma das causas da
tristeza que se apodera de nossos corações fazendo com que achemos a vida
amarga é quando o Espírito aspira a liberdade e a felicidade da vida
espiritual, mas, vendo-se preso ao corpo, se frustra, cai no desencorajamento e transmite para o corpo apatia e abatimento,
se sentindo infeliz. Para François
de Geneve, então, a causa inicial é esta ânsia
frustrada de felicidade, liberdade almejada pelo espírito encarnado, acrescido
das atribulações da vida com suas dificuldades de relacionamento interpessoal,
intensificada pelas influências negativas de espíritos encarnados e
desencarnados.”
Outro fator que está determinando esta
incidência alarmante de depressão nos nossos dias é o isolamento
a insegurança e o medo que são acometidas as pessoas na sociedade
contemporânea.
Absorvido pelos valores imperantes como o
consumismo, a busca do prazer imediato, a competitividade, a necessidade de não
perder, de ser melhor, de não falhar, o homem está se afastando de si e sua
natureza. Adota então uma máscara (persona),
que utiliza para representar “um papel” na sociedade. E, nesta
vivência neurotizante, ele deixa de desenvolver suas potencialidades, não se
abre, nem expõe suas emoções, pois estas demonstram que de fato ele é.
Enclausurado, fechado nesta carapaça de orgulho e egoísmo, ele se isola e se
sente sozinho. Solidão, não no sentido de estar só, mas de se sentir só. Mais
do que se sentir só é a insatisfação da pessoa com a vida e consigo mesma.
O indivíduo nessa situação precisa se
cercar de pessoas e de coisas para ficar bem, pois, desconhece que ele se basta
pelo potencial divino que tem.
A solidão é conseqüência de sua
insegurança, de sua imaturidade psicológica. Nos primeiros anos de vida, as
crianças enquanto frágeis e inseguras é natural que tenham necessidades de que
as pessoas vivam em função delas, dando-lhes atenção e proteção. É a fase do
egocentrismo, predominantemente receptiva. Com o seu amadurecimento, começa a
criar uma boa imagem de si, tornando-se mais segura, e a partir de então, passa
a se doar, a se envolver e a participar mais do mundo. O que acontece é que
certas pessoas, por algum motivo, têm dificuldades neste processo de
amadurecimento afetivo, mantendo-se essencialmente receptivas e não
participativas, exigindo carinho, respeito e atenção, sem se preocuparem, da mesma
forma com os outros. Fazendo-se de vítimas e de pobre coitadas, sem se
responsabilizarem por si.
Conseguem o seu equilíbrio às custas das
conquistas exteriores. As primeiras frustrações que se depara, não toleram,
pois expõem suas fraquezas e isto motiva um quadro de depressão.
Em alguns idiomas, doença e
vazio tem a mesma tradução. A doença seria decorrente de um vazio de
sentimentos que gera depressão e o adoece o ser. Dificuldade de amar o
semelhante, pois o sentimento de amor, de generosidade para com o próximo, é um
sentir de dentro para fora. Este sentimento de amor ao próximo, nada mais é do
que uma extensão do nosso amor, da nossa sintonia com o Deus interior que nós
temos dentro de nós. A pessoa que tem dificuldade nesta composição de amar a si
e, por conseqüência, amar o próximo, deixa de receber o amor e a simpatia do
outro, e não consegue entrar em sintonia com a fonte sublime e inesgotável do
amor Divino. Nós limitamos aquilo que recebemos de Deus, na medida do quanto
doamos ao próximo. Quem ama muito, muito recebe. Que pouco ama, pouco recebe. Esse
afastamento de si, e, por conseguinte de Deus, gera a tristeza, o vazio, a
depressão e a doença.
O TRATAMENTO
A depressão é um sintoma que nos diz que
não estamos amando como deveríamos.
O caminho para sairmos dela é preencher
este vazio com a recuperação da autoestima e do amor em todos os sentidos.
Primeiro, procurando nos conhecer e nos analisar, com o intuito de nos
descobrirmos, sem nos julgarmos, sem nos punirmos ou nos culparmos. E depois,
nos aceitarmos como somos, com todas as nossas limitações, mas sabendo que
temos toda a potencialidade divina dentro de nós, esperando para desabrochar
como sementes de luz. Isto nada mais é do que desenvolver a fé em si e no Criador,
sentimento este que transforma e que nos liga diretamente a Deus.
Uma pessoa consciente de sua riqueza
interior passa a ter segurança e fé nas suas potencialidades infinitas,
começando a gostar e acreditar em si, amando-se e a partir de então, sentindo
necessidade de expandir este sentimento a tudo e a todos. Começa assim a se
despertar para os verdadeiros valores da vida espiritual, transformando-se numa
pessoa feliz e sorridente, pois onde existe uma pessoa carrancuda há
algo de errado; o seu semblante sombrio está ligado e demonstra um ser doente.
Sorria e seja feliz amando e servindo sempre.
A terapia contra a depressão se baseia no
amar e no servir, se envolvendo em trabalhos úteis e no serviço do bem. Seja no
trabalho profissional, no trabalho do lazer, ou no trabalho de servir ao
próximo, o indivíduo se ocupa e exercita o amor, e deixa de se envolver com as
lamentações, pois a infelicidade faz seu ninho no íntimo dos sentimentos de
cada um. Dificilmente conheceremos um deprimido entre aqueles que trabalham a
serviço do bem.
Para doarmos este amor, não basta somente
fazermos obras de caridade,
temos que nos tornarmos caridosos; antes de fazermos o bem temos
que ser bons. Darmos um pão, um agasalho, mais junto
disto colocarmos uma boa dose de afeto e carinho. Acima de tudo ser generosos,
que é a caridade do afeto. As pessoas estão com fome de amor, de calor
humano, de um ombro amigo, um abraço, um aconchego e uma palavra de carinho.
Às vezes, com um simples sorriso, um bom
dia, um olhar afetuoso, nós estamos doando a energia e transmitindo a vida.
O homem alcançou um enorme progresso
intelectual, satisfazendo suas necessidades materiais com os avanços
tecnológicos. Porém, ainda se depara com enormes dificuldades na convivência
fraterna com o seu semelhante. Estamos cada vez mais próximos um dos outros
através dos meios de comunicação e, no entanto, mais afastados emocionalmente.
Agora, o homem está sentindo a necessidade premente de desenvolver a
afetividade, de se envolver, amar e sentir o seu semelhante.
Temos que ressuscitar e liberar a criança
que está esquecida dentro de nós. Para resgatarmos esta criança que adormece em
nós, é necessário que vejamos o mundo de forma positiva e otimista. A nossa
criança interior, geralmente se encontra retraída e oprimida, porque a vida nos
apresenta de forma desagradável; ainda não vivemos de forma natural, espontânea,
e isto, gera ansiedade e sofrimento. Como a criança é movida pelo prazer ela se
recolhe e não se manifesta.
A criança não se julga e não se pune. Ela
apenas vive o hoje, o momento de agora, integrada perfeitamente a Deus e à
natureza. “Deixai vir a mim as criancinhas porque o
reino dos céus é de quem vos assemelham”.
– com estas palavras quis Jesus dizer que teremos que ser puros, autênticos,
integrados com a nossa natureza divina, sem fugas ou máscaras, para alcançarmos
a nossa evolução espiritual. Ter atitudes, como lidar com animais, brincar com
crianças, atividades criativas como a pintura, tocar um instrumento, fazer
pequenas tarefas domésticas, cozinhar, manter uma conversa amena, contar um
caso, ver um bom filme, escutar uma música, cantar, sorrir, ouvir com atenção,
olhar com ternura, tocar as pessoas, abraçar, fazer um elogio sincero, curtir a
natureza, admirar o pôr do sol, etc. Estas são tarefas que muito nos ajudará a
reencontrarmos o equilíbrio e a harmonia interior.
Manter sempre o bom humor. Aquele que tem
no ideal de servir uma meta de vida, será sempre uma pessoa feliz. Na vida o
que mais importa é o amor e o bem querer das pessoas e viver suas emoções; não
se deixar afetar por coisas pequenas. Muitas vezes nos deixamos abater por
problemas que se olharmos com olhos de Espíritos eternos em passagem pela Terra,
não valorizaríamos o fato ou o acontecimento na vida.
Substituir sentimentos de autopiedade por
vibrações em favor dos que sofrem. Se olharmos com atenção e interesse ao nosso
redor veremos que existem pessoas com problemas muito piores, que os nossos a
pedir socorro.
Procurar praticar atividades físicas
regulares, como a caminhada, um esporte, um lazer. A mente parada começa a
criar pensamentos negativos, que se assemelham a lixos amontoados dentro de
casa. Com estas atividades, você estará desviando sua mente destes pensamentos
deletérios.
Tornar-se empreendedor, dinâmico, criando
idéias novas e construtivas em benefício dos semelhantes com motivação para
implementá-las, junto ao grupo ou a comunidade que pertence. Não fique estagnado
esperando que as coisas aconteçam em seu favor. Aja em favor do próximo e não
se surpreenda se você for o mais beneficiado.
Leituras edificantes, uma conversa com um
amigo, um terapeuta ou um orientador espiritual ajuda a você a ver o problema
por outro ângulo. Ou um diálogo fraterno em uma instituição Espírita
Kardecista.
A oração é um recurso indispensável no
processo da recuperação. Através dela estabelecemos sintonia com a
Espiritualidade Maior, facilitando o caminho para que nos inspirem e revigorem
nossas energias. Não nascemos para sofrer. A vontade de Deus é a nossa alegria
e a nossa felicidade. Se sofrermos é por nossa causa. Os nossos problemas e
nossas dificuldades devem ser interpretadas como instrumentos para nossa
evolução.
Nunca devemos nos deprimir ou nos revoltar
contra eles. O melhor aprendizado é aquele que tiramos de nossa própria vida.
O Vocábulo “crise”
em algumas línguas pode ter dois significados: a oportunidade ou perigo.
Oportunidade de crescimento ou perigo de queda.
O que importa é sabermos que os problemas
que deparamos na vida só surgem quando já temos condições de solucioná-los.
Como disse o Mestre Jesus: “O Pai não coloca fardos pesados em ombros fracos.”
Deste modo, ficamos mais fortes ao saber que temos todas as condições
interiores, para enfrentar as dificuldades que a vida nos apresenta.
Ter consciência, que acima de tudo, tem
um Deus maior a zelar por nós e que nunca nos abandona. Confiar em Jesus e
seguir seu exemplo de vida: “Eu sou o Bom Pastor; tende bom ânimo; não
se turbe o vosso coração; vinde a mim vós que andais afadigados, cansados e
oprimidos, e Eu vos aliviarei.”.
O SUICÍDIO
Uma das causas do suicídio é o indivíduo
se achar impotente e fraco para enfrentar suas dificuldades. Ele se julga
inferior, incapaz, vítima da sociedade, desprezando a força que tem. Aí os
problemas passam de uma dimensão para uma muito maior, e ele se vê
impossibilitado para resolvê-los.
Segundo esta linha de raciocínio, não
existe pessoa “fraca” a ponto de não suportar um
problema, que ele julga, de certa forma, demasiado para si. O que de fato
ocorre é que esta criatura não teve força de mobilizar a sua vontade própria
para enfrentar aquele desafio. Preferiu fugir, acreditando poder se libertar
daquela situação. Só que não irá conseguir, pois a morte é apenas uma mudança
de estado vibratório. A pessoa continua
sendo a mesma, com os mesmos sentimentos e os mesmos problemas.
O mais grave é que o suicida acarreta
danos ao seu perispírito. Quando voltar a reencarnar, além de
enfrentar os velhos problemas ainda não solucionados, terá por certo, acrescido
a necessidade de reajustar à sua lesão perispiritual.
Devemos ter a vontade firme de eliminar o
mal interno da depressão e os vários caminhos que podem ser percorridos: O tratamento
medicamentoso (às vezes necessário), trabalho espiritual incluindo a
desobsessão, a água fluidificada, passes magnéticos, o trabalho beneficente,
mudança de atitude mental, etc.
Após iniciado o processo de recuperação é
necessário que nos tornemos vigilantes, pois é muito comum a melhora cíclica da
pessoa com altos e baixos. ”Vigiai e orai”.
É importante aproveitar os períodos de melhora para empreendermos trabalhos
edificantes no bem consolidando as conquistas já efetuadas.
Uma coisa fundamental que devemos ter
consciência é que ninguém e nada tem a capacidade de nos fazer infelizes se não
quisermos. O centro de gravidade do nosso equilíbrio psico-emocional tem que
estar localizado dentro de nós e não nas coisas exteriores.
Não se deve condicionar a sua felicidade
a algo que aconteça ou esperar que alguém o faça feliz. Estando com o seu
centro de equilíbrio estável, se amando e aceitando como você é e passa a viver
o agora e aceitar as pessoas e circunstâncias como elas são. Além disto,
passamos a ver as qualidades do outro e não os seus defeitos, pois, geralmente
vemos o outro como um reflexo do nosso estado íntimo.
Finalmente, damos mais algumas dicas para
você: Esforce-se vez que a cura depende muito de você; cresça emocional e
psicologicamente, adquirindo uma maior maturidade; saia do comportamento,
apenas, materialista, crie você à robustez de sua espiritualização; não tenha
nenhum sentimento de perda, este possui uma forte ligação com o passado; por
favor, elimine de você qualquer sentimento de culpa; liberte-se da obsessão
espiritual através de um tratamento, este tratamento modifica a sua maneira de
viver, retira de você um grande fardo; procure um médico especialista, um
psicólogo e, finalmente, uma Instituição Espírita, para um tratamento
espiritual; aprenda a realizar a prece no Lar, o chamado culto do Evangelho no Lar,
para isto, peça orientação na casa Espírita; procure conviver melhor com a sua
família, paz no Lar, paz no mundo; amplie os círculos de amigos; trabalhe com
alegria; vigie os seus pensamentos, educando-os e, se, possível, orando bastante;
compreenda que estamos em um mundo de provas, portanto, a dor ainda existe para
o nosso burilamento espiritual; repita sempre palavras e pensamentos otimistas
de alegria íntima; saia de você para a prática da Caridade em favor do deu
semelhante. Desta forma, sairemos destes estados enfermiços aumentando a nossa
saúde no caminho da plenitude e da Paz.
Portanto, não aceite o convite para
sofrer, que venha de outra pessoa ou de você para você mesmo. Proteja-se. Emita
como já falamos pensamentos bons. Faça a já citada Caridade Moral que
significa: A Benevolência a Indulgência e o Perdão.
Nada pode abalar aquele que alcançou o
Amor, a Paz, a Harmonia interior e, sobretudo, a Fé no poder de Deus. VENÇA
E FUJA DA DEPRESSÃO HOJE E SEMPRE.
Lembrando que a
depressão também é um processo biológico e que associado ao tratamento
espiritual, deverá ter o da medicina terrena.
Afinal estamos em um corpo
físico. Ambos poderão auxiliar no tratamento da depressão
Sorria e seja feliz amando e
servindo sempre.
BIBLIOGRAFIA:
KARDEC, Allan – Evangelho
Segundo o Espiritismo -2ª. Edição-FEB-Cap. V, Item 25.
FRANCO, Divaldo Pereira – O
Homem Integral - 3ª. Edição – Livraria Espírita Alvorada.
XAVIER, Francisco Cândido –
Missionários da Luz –FEB- 21ª. Edição.
XAVIER, Francisco Cândido – O
Consolador –FEB – 13ª. Edição.
REVISTA Espírita Allan Kardec
– Ano X n° 37
ADE, Sergipe – Pesquisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário