A psicologia e a psiquiatria constataram que as impressões marcadas na infância constituem o acervo positivo ou negativo que cada um carrega durante toda a sua existência.
"Quantos pais são infelizes em seus filhos, porque não lhes combateram desde o início as más tendências por fraqueza ou indiferença, deixando que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade que produzem a secura do coração.
Depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência e gratidão deles._ (O Evangelho Segundo o Espiritismo,cap. V item 4)
Se em tempos atrás, o autoritarismo bastava para se impor limites, atualmente o diálogo e o afeto se tornaram indispensáveis.
Se em tempos atrás, o autoritarismo bastava para se impor limites, atualmente o diálogo e o afeto se tornaram indispensáveis.
Quantas vezes a falta de um diálogo com os filhos e consequentemente o desconhecimento do que lhes vai na alma, tem feito com que interpretemos mal suas atitudes julgando-as agressivas e desrespeitosas, quando não passam de apelos dramáticos para que nos apercebamos que eles existem.
Como pretender que eles nos estimem e nos demonstrem gratidão, se o que recebem de nós são migalhas afetivas, nem sempre dadas de boa vontade, insuficientes para saciar a fome de carinho que os consome?
Enfim a atuação dos pais é de vital importância para a construção de uma família equilibrada e, concluímos que, apesar da concorrência externa, os pais ainda não foram desbancados e cremos que nunca o serão, do dever de serem os plasmadores do caráter de seus filhos" (Rodolfo Caligaris - A vida em família)
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