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sábado, 30 de maio de 2015
RELACIONAMENTOS DESCARTÁVEIS
Nós Não Somos Lixo – Uma Crônica Sobre
Relacionamentos Descartáveis...
- Sou de uma geração em que as pessoas consertam as coisas ao invés de simplesmente jogar fora.
Disse ele parado ali, completamente estarrecido pela brisa fria da porta enquanto ela se preparava para fechar definitivamente os trincos e deixar um capítulo inteiro da sua vida para trás.
Os olhos marejados de angústia e abandono não sabiam mentir o passado de brigas, mágoas e tormentas.
É que às vezes a gente machuca o outro mesmo sem saber, assim, nas pequenas indelicadezas do cotidiano. Quando se vê, a embarcação já está avariada demais para continuar a travessia.
Os pedaços se desconstroem ali mesmo, numa imensidão de sentimentos, palavras e reticências.
E como é fácil abandonar os destroços daquilo que um dia fez viagens tão extraordinárias.
O desamparo hoje vive lado a lado com a solidão. Em uma sociedade carente de cuidados, os relacionamentos muitas vezes são tratados como objeto descartável e jogados no lixo com a mesma facilidade com que se despreza uma folha de papel rabiscada.
Manter uma dança a dois é quase tão difícil quanto encontrar alguém para subir ao palco.
Se tudo fossem flores se chamaria jardim e não relacionamento.
Confesso achar extremamente complicado essa história de colocar alguém com uma trajetória de vida, criação e valores completamente diferentes dos nossos dentro das páginas do nosso livro.
A gente veio por um caminho e o outro por uma trilha completamente diferente, sendo assim, é mais do que esperado que ambos se comportem de formas distintas frente a possíveis contratempos.
Pela falta de tato em compreender as andanças do outro, surgem as brigas e discussões que instigam um dos dois a abandonar o navio mais cedo.
É tão comum a gente jogar tudo para o alto por tão pouco.
Tanto sentimento bonito que demorou deliciosos parágrafos para ser construído.
Uma divergência de opiniões, um desacordo momentâneo, verde ou rosa, calabresa ou quatro queijos, Paris ou São Paulo, direita ou esquerda, norte ou sul, passado ou futuro.
Tudo, dos mínimos aos maiores percalços, quando a relação não está bem consolidada, parece ser motivo de renúncia.
É muito mais fácil terminar uma parceria que não está dando certo do que simplesmente tentar acertar os pontos de discordância para que o “tique-taque” do relógio seja encantadoramente o mesmo.
No mundo da facilidade, quando algo se quebra, na medida do possível, se troca por outro.
Premissa que infelizmente desancora muitos romances por aí.
De fato, à primeira vista, pode parecer muito mais fácil ficar à deriva.
Afinal de contas o mar está abarrotado de peixes.
Mas se a cada turbulência for necessário recomeçar o fluxo de novo e de novo e de novo, a terra nunca será vista.
Imagine os grandes navegadores voltando ao porto na primeira turbulência.
Embarcar no caminho do outro também faz parte de uma viagem duradoura.
Descompassos sempre existirão aqui, ali ou acolá.
O que importa mesmo é o quanto de você está de fato entregue nesta parceria, e só. Caso contrário, é apenas um círculo vicioso de troca de protagonistas.
Não existem relacionamentos, pessoas ou momentos perfeitos.
O que existem são pessoas realmente dispostas a velejar não importa as condições do tempo.
O amor é um vento poderoso. Quando a gente deixa, quando o coração tá cheinho de permissividade ele consegue ser brisa, ventania e furacão na proporção certa, só direcionar as velas que o amor faz o resto.
Relacionamento exige muito mais que disposição, demanda constância e perseverança.
Uma vez que os rumos da embarcação são estabelecidos, na grande maioria das vezes uma boa conversa e respirar (bem fundo) são capazes de fazer milagres.
Não é porque sua xícara preferida lascou que ela perdeu todo o simbolismo afetivo ou o aroma doce do café da sua mãe.
Vai dizer que a comida da vovó na panela que mal se aguenta no fogão não é muito melhor do que muita massa de restaurante requintado?!
Se não tem jeito mesmo, pule da prancha e continue a nadar.
Mas se ainda resta um pontinho que seja de vontade e bem querer, reparar as arestas, por mais complexo que possa parecer, pode ser muito mais prazeroso e recompensador do que começar o jogo do amor do zero.
Um brinde aos recomeços e outro tintilar de taças ainda maior para as permanências.
Saiu pela porta porque o livre arbítrio a permitia.
Voltou, porque sabia que alguém a esperava pacientemente segurando as chaves deixadas impetuosamente para trás.
- Trouxe a cola – disse ela.
E um coração novinho em folha também.
*Danielle Daian
quinta-feira, 28 de maio de 2015
SOMOS CARTEIROS PEREGRINOS
"Eu plantei, Apolo regou, mas quem deu crescimento foi Deus. Por isso, o que vale não é quem planta, nem quem rega, mas, sim, aquele que faz crescer, que é Deus."
(Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, 3:6 e 7.)
(Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, 3:6 e 7.)
Ainda me lembro bem daquela conversa. O relógio já marcava umas onze horas e trinta minutos da noite.
Entretanto, o diálogo, pelo telefone, entre mim e o querido amigo Alberto Almeida, parecia não querer parar.
Contava-lhe, na ocasião, das dificuldades que eu ia encontrando pelo caminho, enquanto ele ia falando-me das alegrias do trabalho.
E nesta prosa boa, fruto da sinceridade que brota d'alma, ele teve a oportunidade de me dizer algo, tanto singelo, quanto profundo.
- Leo, no trabalho do bem, nós somos peregrinos a entregar cartas do Mestre Jesus.
Não somos a mensagem, somos somente os carteiros.
Confesso que não somente àquela hora, mas igualmente agora, a fala do Alberto me encantou.
Não que eu nunca houvesse pensado sobre o conteúdo dela.
Contudo, a forma clara com a qual ele me falava, além disso o modo amoroso e humilde, calou profundamente nos refolhos do meu íntimo.
Por isso mesmo, colega jovem, hoje quero compartilhar contigo estas lições.
Se tu desejas candidatar-te às fileiras dos trabalhadores do amor, transmitido pelas variadas formas o Evangelho que Deus enviou ao mundo por meio de Jesus, lembra-te das palavras de Paulo, pois, por mais que plantemos e reguemos, só a fecundidade do Pai pode fazer crescer.
Em nossa imensa pequenez, no trabalho cristão-espírita, devemos ter a consciência de que somos - o que deve ser motivo de inaudita alegria e paz - somente carteiros peregrinos, como me falou o querido amigo, que entregam cartas do Cristo à humanidade, ao mesmo tempo em que aprendem o conteúdo das mesmas - acrescento de minha parte.
Em diversos setores do mundo e da vida pode-se até querer glórias mil.
No labor do bem, contudo, a única "glória" que se deve procurar ter é aquela que advém da paz de consciência do dever cumprido.
Por isso mesmo, tudo quanto fizermos, devemos fazer de boa mente, "pois é para o Senhor, e não para os homens". (Epístola de Paulo aos Colossenses, 3:23.)
Dessa forma, juventude amiga, em nome do bem, inspirados na mensagem do Mestre maior, trabalhemos com a paciência e a humildade de um carteiro peregrino.
* Informativo Espiritismo Estudado.
terça-feira, 26 de maio de 2015
DALAI LAMA E SUAS 18 REGRAS PARA A VIDA
Não importa se o Dalai Lama é uma personalidade política ou religiosa. Não importa se você é budista ou tem outra crença.
Estes simples e sábios conselhos de um homem que viajou pelo mundo e sacrificou-se tanto na tentativa de libertar o seu povo, merecem encontrar abrigo em seu coração e mente.
É muito difícil discordar das suas palavras, pois elas têm como objetivo conduzir-nos uma vida melhor, com serenidade e paz de espírito.
2. Lembre-se de que o silêncio, às vezes, é a melhor resposta.
3. Viva uma vida boa e respeitável, de forma que, quando você envelhecer, possa recordá-la e sentir-se satisfeito e reconfortado.
4. Uma atmosfera amorosa em casa deve ser a base de sua vida.
6. Compartilhe o seu conhecimento.
Este é o caminho para a imortalidade.
7. Seja gentil com a natureza.
8. Uma vez por ano, vá a algum lugar que você não conhece.
9. Siga os três Rs: Respeito por si mesmo, Respeito pelos outros e Responsabilidade pelas suas ações.
10. Lembre-se de que o melhor relacionamento é aquele em que o amor de um pelo outro é maior do que a necessidade um do outro.
11. Avalie o seu sucesso pelos sacrifícios que você fez para alcançá-lo.
12. Quando você perder, não perca a lição.
13. Lembre-se de que, às vezes, não conseguir o que queremos é um golpe de sorte.
14. Lembre-se das regras de maneira que possa transgredi-las adequadamente.
15. Não permita que coisas pequenas perturbem uma grande amizade.
16. Quando perceber que cometeu um equívoco, corrija-o o mais rápido que puder.
17. Passe alguns momentos sozinho todos os dias.
18. Mantenha-se aberto às mudanças, porém, não perca os seus valores.
domingo, 24 de maio de 2015
INDIVIDUALISMO
Em contacto com os ideais da Revelação Nova, o homem, sentindo dilatar-se-lhe naturalmente a visão, começa a perceber, com mais amplitude, os problemas que o cercam.
Aguça-se-lhe a sensibilidade, intensifica-se-lhe a capacidade de amar.
Converte-se-lhe o coração em profundo estuário espiritual, em que todas as dores humanas encontram eco.
Por isso mesmo, acentuam-se-lhe os sofrimentos, de vez que as suas aspirações não surpreendem qualquer sintonia nos planos inferiores em que ainda respira.
Desejaria o aprendiz acompanhar-se por todos aqueles que ama, na caminhada para a vida superior, entretanto, à medida que se adianta em conhecimentos e se sutiliza em sensações, reconhece quase sempre que os amados se fazem dele mais distantes.
Aqui, é a companheira que persevera em rumo diferente, além, é o coração paternal que, por afetividade mal dirigida, dificulta a ascensão para a luz...
Ontem, era um filho a golpear-lhe as fibras mais íntimas; hoje, é um amigo que deserta...
Se o discípulo não se rende à perturbação e ao desânimo, gradativamente começa a compreender que está sozinho, em si mesmo, para aprender e ajudar, entendendo, outrossim, que na boa-vontade e no sacrifício adquire valores eternos para si próprio.
Quanto mais cede a favor de todos, mais é compensado pela Lei Divina que o enriquece de força e alegria no grande silêncio.
Na marcha diária, chega à conclusão de que o individualismo ajustado aos princípios inelutáveis do bem é a base do engrandecimento da coletividade.
Reconhece que o espírito foi criado para viver em comunhão com os semelhantes, que é a unidade de um todo em processo de aperfeiçoamento e que não pode fugir, sem dano, à cooperação, mas, à maneira da árvore no reino vegetal, precisa crescer e auxiliar com eficiência para garantir a estabilidade do campo e fazer-se respeitável.
Ninguém vive só, mas chega sempre um momento para a alma em que é imprescindível saber lutar em solidão para viver bem.
Para valorizar o celeiro e enriquecer a mesa, a semente descansa entre milhões de outras que com ela se identificam; todavia, quando chamada a produzir com a vida para o conforto geral, deve aprender a estar isolada no seio frio da terra, desvencilhando-se dos envoltórios inferiores, como se estivesse reduzida a lodo e morte, a fim de estender novos ramos e elevar-se para o Sol.
Sem o indivíduo forte e sábio, a multidão agitar-se-á sempre entre a ignorância e a miséria. Esforço e melhoria da unidade, para o progresso e sublimação do todo, é uma lei.
- A navegação a vapor, atualmente, é patrimônio geral, mas devemo-la ao trabalho de Fulton.
- A imprensa de hoje é força direcional de primeira ordem, contudo, não podemos olvidar o devotamento de Gutenberg, que lhe amparou os passos iniciantes.
- A luz elétrica, nos dias que passam, é questão resolvida, no entanto, a Edison coube a honra de sofrer para que semelhante bênção desintegrasse as noites do mundo.
- A locomotiva, agora, é máquina vulgar, mas no princípio dela temos a dedicação de Stephenson.
- Na Terra, surgira Newton, invariável, à frente de todos os conhecimentos alusivos à gravitação universal e o nome de Marconi jamais será apagado na base das comunicações sem fio.
Cada flor irradia perfume característico.
Cada estrela possui brilho próprio.
Cada um de nós é portador de determinada missão.
O Espiritismo, confirmando o Evangelho, vem amparar os homens e convidar o homem a aprimorar-se e engrandecer-se, consoante a sabedoria da Lei que determina: "a cada um, segundo as suas obras".
* Emmanuel psicografia de Chico Xavier.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
FIQUE MAIS SAUDÁVEL COM A MEDITAÇÃO
Pesquisas apontam que a meditação diminui os níveis de stress e ansiedade e pode até diminuir o uso de medicamentos em pacientes crônicos.
Quem medita ganha qualidade de vida, se eleva espiritualmente, tende a se tornar uma pessoa mais calma, paciente, bem-humorada e amorosa. Além disso, aumenta a energia vital e o bem-estar físico.
Sua prática ajuda a abrir o coração para os outros, despertando a compaixão que trazemos dentro de nós.
No mundo em que vivemos, estamos sempre em atividade.
Mesmo nos momentos de lazer, enfrentamos trânsito, filas no cinema... Quando se fala em atividade mental, então, o ritmo é frenético.
Não é à toa que a maioria de nós está sempre ansiosa, tensa, angustiada.
Palavra dos Médicos
O principal benefício da meditação é levar a pessoa a se centrar em seu próprio eixo.
Os cientistas estão descobrindo que apaziguar a mente é o melhor remédio para combater o estresse e outros males de nossos dias, como hipertensão e obesidade.
O cardiologista Herbert Benson, da Universidade de Harvard, um dos maiores pesquisadores americanos sobre o poder da meditação na saúde do indivíduo, afirma no livro Medicina Espiritual (ed. Campus) que 60% das consultas médicas poderiam ser evitadas se as pessoas soubessem usar a mente para combater as tensões.
O doutor Benson e outros pesquisadores analisaram pressão arterial, batimentos cardíacos, temperatura da pele e ritmo cerebral de alguns meditadores e constataram: enquanto medita, a pessoa consome 17% menos oxigênio e seu ritmo cardíaco cai dos habituais 60 bpm (a média de uma pessoa adulta em repouso) para apenas 3.
Eles descobriram também que durante a meditação o ritmo sanguíneo diminui em todas as regiões do cérebro, aumentando no sistema límbico, área que responde por nossas emoções, pela memória e pelos ritmos do coração e da respiração.
Nas últimas duas décadas, na Clínica de Redução do Estresse da Universidade de Massachusetts, nos EUA, foram monitorados 14 mil portadores de câncer, aids, dor crônica e complicações gástricas.
Pesquisas ali realizadas revelam que, quando submetidos a sessões de meditação, esses pacientes reduziram o nível de ansiedade e diminuíram ou abandonaram o uso de analgésicos.
Meditando, eles alteraram o foco de sua atenção e assim deixaram de sentir o medo de vir a ter dor, uma sensação que antecipa e aumenta a própria dor.
Segundo os estudiosos da Clínica de Redução de Estresse, as queixas de dor caíram 40% em média, porque boa parte da dor é psicológica, nasce exatamente do medo de sentir dor.
Por essas e outras, a meditação tem recomendação terapêutica em casos de fibromialgia (dores nos músculos e nas articulações), fobias e compulsões no hospital da Unifesp, em São Paulo.
Lá, pacientes deprimidos e ansiosos que meditaram durante três meses sob a orientação de instrutores indianos tiveram melhora em sua agilidade mental e motora.
Adrenalina na dose certa
Segundo estudiosos das universidades americanas Columbia e Stanford, a meditação atua sobre o estresse porque, quando a mente se aquieta, a produção de adrenalina e cortisol (hormônios liberados em situações de estresse) é inibida, enquanto a de endorfina (um tranqüilizante e analgésico natural tão poderoso quanto a morfina) é estimulada.
Você quer mesmo meditar?
O futuro meditador precisa estar preparado: além de exigir força de vontade -, a prática da meditação nos coloca em contato com nossa própria realidade, o que num primeiro momento nem sempre é agradável.
Lembre-se também de arranjar um tempo em seu dia-a-dia para isso.
E não se esqueça que os resultados da meditação, nem sempre palpáveis, custam a aparecer.
Se nada disso o assusta, siga em frente.
Escolha a melhor hora para meditar. A sugestão é que a meditação seja a primeira tarefa do dia a ser realizada. Apesar de você precisar levantar pelo menos 40 minutos mais cedo da cama, é nesse horário que a casa está mais calma. E avise aos seus familiares que você não está disponível durante a meditação.
Sem expectativas
Muitos que começam a meditar acabam desistindo. Explica-se: o meditador às vezes tem a impressão de que não sai do lugar (e não sai mesmo! Meditar não leva ninguém a lugar nenhum...).
Como a dificuldade para se concentrar é grande, a tranqüilidade demora a ser conquistada.
Para evitar frustrações, comece sem grandes expectativas e não tenha pressa.
Entregue-se à meditação sabendo que essa experiência é muito pessoal e deve ser realizada seguindo os critérios que você próprio estabelecer.
Não espere nenhuma transformação radical: novos hábitos levam ao abandono de outros antigos, o que nunca é fácil. Dificuldades fazem parte do processo.
Um dia, quando se der conta, já será outra pessoa, muito mais inteira e feliz.
*Fonte: Cacef - Casa de Caridade Esperança e Fé.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
BAIXA ESTIMA E SEUS PERIGOS
O complexo de inferioridade consiste em um conjunto de ideias que foram recalcadas no inconsciente da criatura em tenra idade, associadas às já existentes pelas experiências obtidas em vidas pretéritas.
Ele age sobre a conduta humana, provocando sentimentos gratuitos de culpa, excessiva carga emotiva relacionada a pensamentos de baixa estima, frequente sensação de inadequação e constante frustração em decorrência da desvalorização da capacidade e habilidade pessoal.
O sentimento de autopiedade pode nos tornar doentes fisicamente.
Uma espécie de “invalidez psíquica” envolve-nos a existência e, a partir daí, sentimo-nos inferiores e incapazes, levados a uma perda total da confiança em nós mesmos.
A piedade aqui referenciada, é o sofrimento moral de pesar ou aflição que sentimos por autopunição. Ter pena ou dó, em muitas circunstâncias, pode não ser um sentimento verdadeiro, mas sim uma obrigação social aprendida, a ser demonstrada diante do infortúnio alheio.
No entanto, a sensação que experimentamos de amor, permeada de respeito e afeição pelos outros, revela-nos os reais sentimentos denominados de benevolência e compaixão.
A baixa estima ou autopiedade, pode nos levar a ser vítimas de nós mesmos, pois estaremos somatizando essas emoções negativas em forma de doenças.
Os sintomas da enfermidade podem ser considerados a forma física de expressar uma atitude interna, ou mesmo um conflito.
Portanto, doentes não são somente as vítimas inocentes de algum desarranjo da natureza, mas também os facilitadores de sua própria moléstia.
O acontecimento em si mesmo, nunca tem muito sentido; precisamos aprender a discernir o que há por trás do aspecto físico, ou seja, atingir o conteúdo metafísico das coisas.
A importância e a mensagem de um fato ou de um acontecimento somente aparecem clarificadas, quando interpretados em sua significação; é isso que nos permite a compreensão completa de seu sentido.
Quando deixamos de interpretar as ocorrências da vida e o segmento natural que implicará seu destino, nossa existência mergulhará numa total falta de sentido.
A doença sempre tem uma intencionalidade e um objetivo, surgindo nas criaturas de baixa estima a fim de alertá-las de que existe uma descompensação psíquica (seu sentimento de inferioridade) e da necessidade de harmonizá-la.
O sentimento de inferioridade ou de baixa estima associa as criaturas a uma resignação exagerada, a um autodesleixo ou descuido das coisas pessoais.
A perda do senso de autovalorização é também consequência do sentimento de inferioridade, que remete os indivíduos à vivência entre “hábitos cronometrados” e a uma “mecanização dos costumes”.
Aqui estão algumas afirmações, que, se observadas com atenção, poderão nos ajudar a reconquistar a autoconfiança perdida:
- somos potencialmente capazes de tomar decisões sem ter que recorrer a intermináveis conselhos;
- possuímos uma individualidade divina completamente distinta da dos outros;
- fazemos as coisas porque gostamos, não para agradar as pessoas;
- encontraremos sempre novos relacionamentos; por isso não temos medo de ser abandonados;
- usaremos, constantemente, de nosso bom senso; portanto, as críticas e as desaprovações não nos atingirão com facilidade;
- tomaremos nossas próprias decisões, respeitando, porém, a dos outros.
É essencial lembrar-nos de que sempre é possível alterar ou transformar nosso “estilo de vida”.
Para tanto, não duvidemos de nossas aptidões e vocações naturais, nem questionaremos, sistematicamente, nossas forças interiores.
Para obtermos autoconfiança, somente é preciso reivindicarmos, valorosamente, o que já existe em nós por direito divino.
*Hammed.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
CINQUENTA PERGUNTAS SOBRE O LIVRO "NOSSO LAR"
01 – Que tipo de sensação descreveu o Espírito André Luís, logo após o
seu desencarne?
R. – Uma sensação de perda da noção de tempo e espaço. Sentia-se
amargurado, coração aos saltos e um medo terrível do desconhecido.
02 – Por que pecha de suicida?
R. – André Luiz não conseguia compreender porque o chamavam de suicida.
Em sua concepção,tinha cumprido condignamente os deveres de médico,
marido e pai. Contudo, ficou sabendo depois, que perdera muita
vitalidade com bebidas e alimentação inadequada.
03 – Qual a finalidade da oração coletiva?
R. – Manter o equilíbrio espiritual da colônia. "Para tanto, todas as
residências e instituições do "Nosso Lar" estão orando com o Governador,
através da audição e visão à distância".
04 – Quais as causas do suicídio, segundo Henrique Luna, do Serviço de
Assistência Médica da colônia espiritual?
R. – Modo exasperado e sombrio, cólera, ausência de autodomínio,
inadvertência no trato com os semelhantes...
05 – Como se processa a assistência aos desencarnados?
R. – Há um visitador de serviços que anota e assinala as necessidades de
socorro, ou providências que se refiram a enfermos recém-chegados.
06 – Que tipo de aviso o instrutor Clarêncio dá para a lamentação?
R. – "Aprenda, então, a não falar excessivamente de si mesmo, nem
comente a própria dor. Lamentação denota enfermidade mental e
enfermidade de curso laborioso e tratamento difícil. É indispensável
criar pensamentos novos e disciplinar os lábios".
07 – Qual a explicação de Lísias a respeito de entrar em contato com
entes queridos?
R. – "Convém não esquecer, contudo, que a realização nobre exige três
requisitos fundamentais, a saber: primeiro, desejar; segundo, saber
desejar; e, terceiro, merecer, ou, por outros termos, vontade ativa,
trabalho persistente e merecimento justo".
08 – De que maneira são organizados os serviços na Colônia "Nosso Lar"?
R. – A colônia, que é essencialmente de trabalho e realização, divide-se
em seis Ministérios, orientados, cada qual, por doze Ministros. Os
quatro primeiros, ou seja, os Ministérios da Regeneração, do Auxílio, da
Comunicação e do Esclarecimento, aproximam-se das esferas terrestres; os
dois últimos, isto é, o da Elevação e o da União Divina, ligam-se ao
plano superior, visto que a cidade espiritual é zona de transição.
09 – Após a indignação do instrutor espiritual, como ficaram os serviços
de alimentação em "Nosso Lar"?
R. – "Por mais de seis meses, os serviços de alimentação, em "Nosso
Lar", foram reduzidos à inalação de princípios vitais da atmosfera,
através da respiração, e água misturada a elementos solares, elétricos e
magnéticos".
10 – Qual o peso da água na alimentação dos Espíritos?
R. – De acordo com a descrição de Lísias, a água do Rio Azul tem uma
densidade muito mais tênue, pura, quase fluídica. Ela, por seu poder
magnético, é usada como alimento e remédio. Afirma, ainda, que na Terra
quase ninguém cogita seriamente de conhecer a sua importância. A água,
em cada lar, receberá as expressões das vibrações mentais dos seus
moradores.
11 – Todas as colônias de socorro espiritual funcionam da mesma maneira?
O que distingue o "Nosso Lar" das demais?
R. – Não. Cada uma atende a necessidades específicas. A Colônia "Nosso
Lar", situa-se numa zona intermediária de evolução, pois todos os que
ali estão, decorrido longo estágio de serviço e aprendizagem, voltam a
reencarnar para atividades de aperfeiçoamento. Para tal finalidade,
passam de Ministério em Ministério.
12 – O que é o Umbral? Todos os desencarnados passam por ele?
R. – "O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamento
de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a
prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu
por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena".
Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior.
Assim sendo, os que já se purificaram não têm necessidade de purgar
nessa região.
13 – Qual o melhor método para obter bons ofícios a favor dos nossos
parentes?
R. – Trabalho, humildade e obediência ao nosso superior. "Fira-se o
coração, experimente-se a dificuldade, mas, que saiba cada qual que
serviço útil pertence, acima de tudo, ao Doador Universal".
14 – O que o mundo espiritual leva em conta na solicitação de trabalho?
R. – Eles relacionam o que se fez de bem e de mal. No caso de André
Luiz, os aspectos positivos referem-se ao receituário gratuito, que nos
seus 15 anos de clínica, forneceu para mais de 6.000 necessitados.
Desses beneficiados, quinze não o esqueceram e têm enviado, até aqui,
veementes apelos a seu favor. No âmbito dos aspectos negativos,
enumeramos: cuidou do corpo físico, sem se preocupar com a alma, muita
imprevidência, numerosos abusos e muita irreflexão.
15 – Que orientações a mãe de André Luiz lhe passou?
R. – "A alegria, quando excessiva, costuma castigar o coração; às vezes,
a Providência separa os corações, temporariamente, para que aprendamos o
amor divino; se é possível aproveitar estes minutos rápidos, em
expansões de amor, por que desviá-los para a sombra das lamentações?"
16 – O que sua mãe lhe confidencia acerca de seu pai, também desencarnado?
R. – Há doze anos que está numa zona de trevas compactas do umbral.
Quando encarnado, fingia retidão, mas tinha seus casos extraconjugais.
Conseqüência: tendo gasto muitos anos a fingir, viciara a visão
espiritual, restringira o padrão vibratório, e o resultado foi achar-se
tão-só nas relações que cultivara irrefletidamente, pela mente e pelo
coração.
17 – Como você descreve a casa de Lísias?
R. – Ambiente simples e acolhedor. Móveis quase idênticos aos
terrestres; objetos em geral, demonstrando pequeninas variantes. Quadros
de sublime significação espiritual, um piano de notáveis proporções.
Biblioteca só de escritores de boa-fé.
18 – Como explicar que, no mundo espiritual, o amor é o alimento das almas?
R. – "O homem encarnado saberá, mais tarde, que a conversação amiga, o
gesto afetuoso, a bondade recíproca, a confiança mútua, a luz da
compreensão, o interesse fraternal – patrimônios que derivam
naturalmente do amor profundo – constituem sólidos alimentos para a vida
em si".
19 – Como mudar a impressão (sem ferir) da jovem desencarnada com
relação ao seu noivo, ainda encarnado?
R. – O problema da neta: oito meses de luta contra a tuberculose, mágoa
de haver transmitido a doença à sua mãe e o pesar do noivo. A colocação
de Laura: "Observei o teu ex-noivo, diversas vezes, no curso da tua
enfermidade... Não te recordas da Maria da Luz, a colega que te levava
flores todos os domingos? Pois nota: quando o médico anunciou, em
caráter confidencial, a impossibilidade de restabelecer-te o corpo
físico, Arnaldo, embora muito magoado começou a envolvê-la em vibrações
mentais diferentes".
20 – Qual a noção de lar? Como se apresentam os casamentos na atualidade?
R. – Laura, tomando as palavras de seu orientador, diz que "o lar é como
se fora um ângulo reto nas linhas do plano de evolução divina. A reta
vertical é o sentimento feminino, envolvido nas aspirações criadoras da
vida. A reta horizontal é o sentimento masculino, em marcha de
realizações no campo do progresso comum. O lar é o sagrado vértice onde
o homem e a mulher se encontram para o entendimento indispensável".
"Na fase atual de evolução do planeta, existem na esfera carnal
raríssimas uniões de almas gêmeas, reduzidos matrimônios de almas irmãs
ou afins, e esmagadora porcentagem de ligações de resgate".
21 – Temos uma lembrança rápida do passado ou devemos esperar algum tempo?
R. – Tudo vai depender do equilíbrio do Espírito. A lembrança de fatos
sombrios nem sempre são úteis ao nosso aprimoramento espiritual. De
qualquer forma, podemos ter acesso à Seção do Arquivo, no Ministério do
Esclarecimento, onde podemos ler as nossas anotações particulares.
22 – O que é o bônus-hora? Para que serve?
R. – "Bônus-hora é uma ficha de serviço individual, funcionando como
valor aquisitivo". Quer os espíritos trabalhem ou não, todos têm direito
a moradia e alimentação no mundo espiritual. Contudo, os que trabalham e
ganham bônus-hora podem adquirir casa própria e melhores alimentos.
23 – Qual a explicação de Lísias para a restrição à comunicação com os
parentes terrenos? R. – As queixas dos que ficaram estavam atrapalhando
o desenvolvimento espiritual dos que lá estavam. Eles, no plano
espiritual, não sabiam ouvir; ficavam envolvidos com os parentes em
estado de sofrimento. Devemos ouvir, ajudar e passar, o que é difícil.
24 – Até que ponto o apelo da colônia à paz terrena (Guerra de 1939)
pode auxiliar o cessar fogo?
R. – "O Ministério da União Divina esclareceu que a humanidade carnal,
como personalidade coletiva, está nas condições do homem insaciável que
devorou excesso de substância no banquete comum. A crise orgânica é
inevitável. Nutriram-se várias nações de orgulho criminoso, vaidade e
egoísmo feroz. — Experimentam, agora, a necessidade de expelir os
venenos letais".
25 – Por que a curiosidade, mesmo sadia, pode ser perigosa?
R. – Podemos caminhar para vários assuntos sem nos prendermos a nenhum
deles. Laura orienta-nos que o espírito de serviço deve sobrepujar o
espírito de investigação. Diz: "Todos querem observar, raros se dispõem
a realizar".
26 – O reconhecimento da ocupação como encarnado é igual à do desencarnado?
R. – "Nos círculos carnais, costumamos felicitar um homem quando ele
atinge prosperidade financeira ou excelente figuração externa;
entretanto, aqui a situação é diferente. Estima-se a compreensão, o
esforço próprio, a humildade sincera".
27 – Como é o trabalho nas câmaras de retificações?
R. – "As câmaras de retificações estão localizadas nas vizinhanças do
Umbral. Os necessitados que aí se reúnem não toleram as luzes, nem a
atmosfera de cima, nos primeiros tempos de moradia em "Nosso Lar"". No
caso de um espírito em crise, o assistente Gonçalves esclareceu que "a
carga de pensamentos sombrios, emitidos pelos parentes encarnados, era a
causa fundamental desse agravo de perturbação".
28 – Como é feito o serviço nas Câmaras de Retificação?
R. – É como se estivesse na Terra. Sendo Espíritos recém-chegados
precisam de toda a estrutura em que viviam no Planeta Terra. Foi o que
explicou a instrutora Narcisa, fazendo alusão à andorinha e ao avestruz.
Diz: "São aves e têm asas, tanto o avestruz como a andorinha;
entretanto, o primeiro apenas subirá às alturas se transportado,
enquanto a segunda corta, célere, as vastas regiões do céu".
29 – Que conseqüências acarretam, no mundo espiritual, o excessivo apego
ao corpo físico?
R. – O apego excessivo ao corpo físico faz-nos conviver com ele, mesmo
depois de enterrado. Enquanto está inteiro, há uma certa aquiescência.
Mas, quando os vermes começam a comê-lo e nota-se o seu definhamento,
vem a angústia e o desespero.
30 – Por que são complicados os casos de herança?
R. – A ambição pelo dinheiro cria desavenças familiares. No caso aqui
relatado, o filho mata o pai, através da eutanásia. Ele, no mundo
espiritual, não consegue perdoar e atrapalha toda a família, apesar do
auxílio dos mentores espirituais.
31 – Devemos atender a todos os que nos procuram?
R. – Neste capítulo, fala-se de uma ginecologista que assassinara 58
crianças (abortos). Ela achava que era justa, boa e queria ganhar os
céus. Estava sendo vampirizada, mas não percebia. Por isso, o instrutor
não a recebeu nas Câmaras de Retificações, e disse: "É imprescindível
tomar cuidado com as boas ou más aparências".
32 – Quem é Veneranda? O que faz?
R. – Idealizadora dos salões naturais para as escolas e conferências do
Governador. É criatura das mais respeitáveis daquela colônia espiritual.
Os onze Ministros, que com ela atuam na Regeneração, ouvem-na antes de
tomar qualquer providência de vulto. Tem um milhão de horas de trabalho
útil, sem interromper, sem reclamar e esmorecer.
33 – Por que, em muitos casos, não se pode prescindir da colaboração dos
animais?
R. – Dependendo do lugar em que se dirigem não podem ir de aeróbus.
Narcisa explica que "os cães facilitam o trabalho, os muares suportam
cargas pacientemente e fornecem calor nas zonas onde se faça necessário".
34 – Os recém-chegados ao Umbral suportam argumentos envoltos num
raciocínio mais acurado?
R. – De acordo com a instrutora, "os dementes falam de maneira
incessante, e quem os ouve, gastando interesse espiritual, pode não
estar menos louco".
35 – Como interpretar o "há males que vem para o bem"?
R. – Às vezes somos enxotados de um lugar, recusados em outro e
desprezados aqui e ali. Mas, para quem souber aproveitar, será de grande
utilidade espiritual. É o que diz Silveira: "Sem aquela atitude enérgica
que nos subtraiu as possibilidades materiais, que seria de nós no
tocante ao progresso espiritual?"
36 – Como se explicam o sono e sonho no mundo espiritual?
R. – De acordo com André Luiz, "o sonho não era propriamente qual se
verifica na Terra. Eu sabia, perfeitamente, que deixara o veículo
inferior no apartamento das Câmaras de Retificação, em "Nosso Lar", e
tinha absoluta consciência daquela movimentação em plano diverso". O
sono era proveniente do cansaço. Que tipo de cansaço?
37 – O pensamento é a linguagem universal dos Espíritos? Explique.
R. – Para as mentes evolvidas, basta o intercâmbio mental sem
necessidade de formas. Sobre essa questão, a Ministra Veneranda diz:
"Dentro desse princípio, o espírito que haja vivido exclusivamente em
França poderá comunicar-se no Brasil, pensamento a pensamento,
prescindindo de forma verbalista especial, que, nesse caso, será sempre
a do receptor; mas isso também exige a afinidade pura".
38 – Como interpretar, à luz dos ensinamentos do mundo espiritual, o
casamento em 2.ª núpcias?
R. – O nosso raciocínio deve partir do pressuposto que existe o
casamento de amor, de fraternidade, de provação e de dever. "O
matrimônio espiritual realiza-se, alma com alma, representando os demais
simples conciliações indispensáveis à solução de necessidades ou
processos retificadores, embora todos sejam sagrados".
39 – No que o perdão, com Jesus, difere do perdão verbal?
R. – "O problema do perdão, com Jesus, meu caro André, é problema sério.
Não se resolve em conversas. Perdoar verbalmente é questão de palavras;
mas aquele que perdoa realmente precisa mover e remover pesados fardos
de outras eras, dentro de si mesmo".
40 – Sempre colheremos o que semearmos?
R. – De acordo com a instrutora Narcisa, "Todos nós, meu irmão,
encontramos no caminho os frutos do bem ou do mal que semeamos. Esta
afirmativa não é frase doutrinária, é realidade universal. Tenho colhido
muito proveito de situações iguais a esta. Bem-aventurados os devedores
em condições de pagar".
41 – Os Espíritos se preocupam com guerra? O que eles fazem?
R. – A preocupação é tanta que, para isso, mantém grupos socorristas.
Acreditam eles que as pessoas que começam uma guerra, principalmente uma
nação, pagará preço terrível.
42 – Por que o Governador fez um discurso sobre a coragem?
R. – É que a guerra, na Terra, gera medo e desordem. Para manter o
equilíbrio de "Nosso Lar" precisou arregimentar forças dos seus
habitantes no sentido de emitir vibrações positivas ante o nefasto
acontecimento.
43 – O Espiritismo, que já fez 50 anos, não poderia auxiliar a
humanidade na questão da guerra?
R. – O Espiritismo tem muita dificuldade, porque a esmagadora
porcentagem dos aprendizes que se aproxima dele, tem em mira a
fenomenologia mediúnica e os proveitos particulares. Enquanto nos
preocuparmos com o fenômeno, fazendo os médiuns de cobaias, muito
distantes estaremos do homem espiritualizado, próprio para o tipo de
ajuda requerida.
44 – Há diferença entre umbral e trevas?
R. – Umbral é zona de purgação e sofrimento. Trevas seriam regiões mais
inferiores que conhecemos.
45 – Como descrever o ambiente no campo da música?
R. – O ambiente é de conversação elevada, em que se tecem comentários
sobre temas de filosofia e os ensinamentos evangélicos de Jesus, com o
objetivo de atingir o auxílio mútuo.
46 – Quando, para ajudar, é necessário reencarnar?
R. – A mãe de André Luiz se propõe a reencarnar. Seu objetivo: tirar o
marido da zona de sofrimento, e, receber, como filhas, as duas mulheres
que o vampirizam.
47 – O medo de reencarnar é comum aos Espíritos?
R. – Sim. Até os mais elevados têm muito medo. É justamente o receio da
provação e do olvido temporário do passado, o que ocasiona tal receio.
48 – Os Espíritos também praticam o culto evangélico no lar?
R. – Sim. Inclusive, na presente lição, serviu de ocasião para a visita
de um parente ainda encarnado.
49 – André Luiz se deu bem ao ver a sua esposa, com outro marido?
R. – No início sofreu um baque danado. Contudo, pouco a pouco, foi
reorganizando seu arquivo mental, passando, depois, a auxiliar a esposa
e o novo marido.
50 – Como retratar a transformação do Espírito André Luiz?
R. – Nesse passeio que fizemos com ele, acabamos anotando diversas
sugestões e orientações dos mentores espirituais, os quais André Luiz
pôs em prática. A sua obediência estimula a nossa adesão aos
ensinamentos superiores do Espírito.
*Sérgio Biagi Gregório.
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