“Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar. ]
Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos”.
O Espírito de Verdade. (Bordéus, 1861.)
O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo VI – item 7.
Afastemos um pouco das reflexões mais densas e façamos uma pausa para meditação.
Dilata tua sensibilidade e lê com o sentimento as anotações a seguir.
Depois escuta os recados do teu coração.
A Doutrina Espírita é a medicação recuperativa das nossas vidas. Sua “substância ativa” é o Evangelho.
Sua “bula” é estritamente individual. Para cada um haverá uma dosagem e forma de aplicação.
O movimento espírita é a nossa enfermaria abençoada onde encontramo-nos internados na busca de nossa alta médica.
Tarefa e estudo, provas e oportunidades são terapêuticas necessárias na solução de nossas enfermidades.
Perante esse quadro de experiências da nossa trajetória de aprendizado, listemos algumas prescrições indispensáveis para a cura:
· Onde se reúnem doentes, torna-se dispensável realçar imperfeições e deslizes.
Todos sabemos de nossa condição. Falemos de saúde e aproveitamento.
· Esqueçamos as vivências dolorosas e examinemos as conquistas. Indaguemos: em que melhorei?
O que aprendi?
· Somos doentes graves, mas temos o melhor médico, Jesus.
· Perdoemos incondicionalmente o companheiro de enfermaria.
Ele também é alguém em busca de si mesmo.
· Trazemos na intimidade todos os antídotos para nossas imperfeições. Resta-nos descobri-los.
· De fato, alguns doentes esquecem suas necessidades. O melhor a fazer para auxiliá-los é a oração.
· Alguns enfermos carecem de tratamentos específicos.
Por não entendermos tais medidas, evitemos julgá-los.
· Uma única certeza: todos nós teremos alta médica e alcançaremos a saúde.
· As raras criaturas sadias foram chamadas a Postos Maiores. Cuidam de nós.
· Uma pergunta diária: que farei pela minha recuperação?
· Uma atitude diária: doses elevadas de preces e trabalho.
· O caminho seguro para fortalecimento e alegria: a amizade sincera, leal e fraterna.
· O que nunca devemos esquecer: antes repudiávamos a idéia de internação.
Hoje desejamos tratar.
· Esqueçamos a noção de tempo e sejamos gratos pela oportunidade de uma vaga nessa benfazeja enfermaria.
· Nos momentos de crise, evitemos projetar decepções e revolta nos outros ou reclamar do ambiente que nos acolheu para refazimento e orientação.
Crises são indícios oportunos para exames e diagnósticos mais apurados sobre nossas dores.
· Saber que estamos enfermos não basta. É preciso sentir.
Nossa cura virá do coração.
Recordemos a frase confortadora do Espírito Verdade: Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos.
Agora vá e escuta os recados do teu coração e Deus te abençoe com paz íntima.
* Pelo espírito Ermane Dufaux - Wanderley de Oliveira. Livro: Escutando Sentimentos.
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