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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

UMA LEITURA PARA O CORAÇÃO





“Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar. ]
Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos”.
O Espírito de Verdade. (Bordéus, 1861.)

O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo VI – item 7.






Afastemos um pouco das reflexões mais densas e façamos uma pausa para meditação.

Dilata tua sensibilidade e lê com o sentimento as anotações a seguir. 

Depois escuta os recados do teu coração.






A Doutrina Espírita é a medicação recuperativa das nossas vidas. Sua “substância ativa” é o Evangelho. 
Sua “bula” é estritamente individual. Para cada um haverá uma dosagem e forma de aplicação.

O movimento espírita é a nossa enfermaria abençoada onde encontramo-nos internados na busca de nossa alta médica.

Tarefa e estudo, provas e oportunidades são terapêuticas necessárias na solução de nossas enfermidades.

Perante esse quadro de experiências da nossa trajetória de aprendizado, listemos algumas prescrições indispensáveis para a cura:






· Onde se reúnem doentes, torna-se dispensável realçar imperfeições e deslizes. 
Todos sabemos de nossa condição. Falemos de saúde e aproveitamento.

· Esqueçamos as vivências dolorosas e examinemos as conquistas. Indaguemos: em que melhorei? 
O que aprendi?

· Somos doentes graves, mas temos o melhor médico, Jesus.

· Perdoemos incondicionalmente o companheiro de enfermaria. 
Ele também é alguém em busca de si mesmo.

· Trazemos na intimidade todos os antídotos para nossas imperfeições. Resta-nos descobri-los.

· De fato, alguns doentes esquecem suas necessidades. O melhor a fazer para auxiliá-los é a oração.

· Alguns enfermos carecem de tratamentos específicos. 
Por não entendermos tais medidas, evitemos julgá-los.

· Uma única certeza: todos nós teremos alta médica e alcançaremos a saúde.

· As raras criaturas sadias foram chamadas a Postos Maiores. Cuidam de nós.

· Uma pergunta diária: que farei pela minha recuperação?

· Uma atitude diária: doses elevadas de preces e trabalho.

· O caminho seguro para fortalecimento e alegria: a amizade sincera, leal e fraterna.

· O que nunca devemos esquecer: antes repudiávamos a idéia de internação.
 Hoje desejamos tratar.

· Esqueçamos a noção de tempo e sejamos gratos pela oportunidade de uma vaga nessa benfazeja enfermaria.

· Nos momentos de crise, evitemos projetar decepções e revolta nos outros ou reclamar do ambiente que nos acolheu para refazimento e orientação. 
Crises são indícios oportunos para exames e diagnósticos mais apurados sobre nossas dores.

· Saber que estamos enfermos não basta. É preciso sentir. 
Nossa cura virá do coração.




Recordemos a frase confortadora do Espírito Verdade: Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos.

Agora vá e escuta os recados do teu coração e Deus te abençoe com paz íntima.





* Pelo espírito Ermane Dufaux - Wanderley de Oliveira. Livro: Escutando Sentimentos.


                                                        

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