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domingo, 6 de setembro de 2015
O PERDÃO
O perdão é para quem se sente agravado por alguém, em seu amor próprio.
Quem te fere te atinge em tua fragilidade espiritual.
E, portanto, deves examinar não só a possibilidade de perdoar ao ofensor quanto a de corrigir-te no que te fez suscetível ao melindre.
Jesus, ao expirar no madeiro, não disse: "Eu lhes perdôo!..." O Mestre não se sentia vilipendiado.
Se não existisse a ofensa, a necessidade de perdoar não existiria.
A questão é que o homem, que se considera bom, se sente magoado; portanto, ele não é tão bom quanto imagina ser.
Há mais grandeza em se pedir perdão, do que propriamente em perdoar - em admitir-se na condição de verdugo, que de vítima.
A falta de indulgência pressupõe um vínculo com o mal, pois quem se recusa a perdoar é co-autor da atitude infeliz que, de sua incompreensão, se alimenta.
Jesus Cristo pediu a Deus que perdoasse a Humanidade, ou seja, que o homem se acertasse com a sua consciência e não com Ele, que só tinha amor em seu coração.
*IRMÃO JOSÉ, DO LIVRO DE ÂNIMO FIRME, PSICOGRAFIA DE CARLOS A. BACCE
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