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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

BEM VINDOS


Não violenteis nenhuma consciência; não forceis ninguém a deixar a sua crença para adotar a vossa; não lanceis o anátema sobre os que não pensam como vós. Acolhei os que vos procuram e deixai em paz os que vos repelem.
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domingo, 13 de novembro de 2011

ENCARNAÇÃO




Para aqueles dos nossos amigos aqui presentes que já se encontram um pouco mais familiarizados com a literatura espírita, as recentes descobertas científicas apresentam um certo “gostinho”de “eu já ouvi isso antes...”. Neste final de século, começam a tornar-se mais claras as observações dos espíritos elevados ao afirmarem que as futuras descobertas da ciência, confirmarão e a aproximarão ainda mais das verdades que há muito já nos vêm sido passadas pela doutrina espírita.
Há pouco tempo a comunidade científica sofreu um enorme impacto ao se deparar com indícios da existência de vida no planeta Marte. Para nós espíritas, esta é apenas uma constatação do que há mais de 100 anos está escrito no capítulo III d’O Evangelho Segundo o Espiritismo: “Há Muitas Moradas na Casa de Meu Pai”.
Outra confirmação de igual importância, mas que teve menor repercussão, eu pude encontrar folheando as páginas de uma revista semanal, bastante conhecida de todos: em uma reportagem de apenas poucas linhas, a revista apresenta a descoberta de um gene que é responsável pela duração da vida de uma pessoa. O resultado da pesquisa de médicos norte-americanos indica que a duração da vida dos animais - e aí se incluem os seres humanos - pode estar decidida antes mesmo do seu nascimento.
Mais uma vez, esta descoberta deixa de ser novidade para aqueles que já tiveram a oportunidade de ler André Luiz. Dependendo de nossa capacidade e merecimento, ainda no plano espiritual podemos participar da elaboração dos planos para nossa próxima reencarnação, e um dos pontos que pode ser trabalhado é justamente o tempo de que poderemos dispor na vida encarnada. Este é sem dúvida, um assunto detalhado e fascinante que no entanto não é o tema desta noite. O ponto que desejamos salientar é que se existe essa riqueza de detalhes e cuidados do plano espiritual ao se preparar uma reencarnação, é porque de fato, ela deve ser de extrema importância. Este sim, é o nosso assunto de hoje: vamos conversar um pouco sobre os objetivos da encarnação.

Objetivos do Espírito

Muito já se esclareceu aqui, sobre os objetivos divinos em relação à humanidade: por Sua imensa justiça, Deus concedeu a todos o mesmo ponto de partida, as mesmas aptidões iniciais, as mesmas metas de progresso constante e a mesma liberdade de proceder.
Imaginemos agora, um espírito que se encontre nessas condições iniciais de sua longa jornada: sem dúvida alguma, tem muito que aprender. Mas com um universo assim tão amplo e desconhecido, por onde começar? Aprender o que? Como são essas aptidões iniciais, e como fazer uso delas? Com tanta liberdade de proceder, para que lado ir? Progredir como? São tantas dúvidas e tantas perguntas, que podemos correr o risco de ficarmos literalmente paralisados! E Deus que nos havia criado como espíritos simples e ignorantes, deve ter ficado pensando: “-E agora? Como resolver esse problema?” A solução a que Ele chegou foi a encarnação! Vamos tentar ver porquê!

Co-autores

Deus não é egoísta, não criou o universo apenas para si próprio. Ao contrário: Ele deseja que todos nós participemos como co-autores em sua obra. Por isso o nosso progresso, por isso a nossa evolução. No entanto, as lições não as aprendemos apenas na teoria. Este fato é facilmente confirmado por todos aqueles que puderam freqüentar uma faculdade, e nisso trago minha experiência: quando recém-formados, acreditamos que temos o conhecimento universal em nossas mãos. No entanto, algumas cabeçadas depois, é que acabamos descobrindo que não sabemos absolutamente nada mesmo!
Dentro deste contexto, a encarnação é um misto de laboratório, oficina e escola prática. É nesse caldeirão de situações, que vamos formular e aplicar nossas teorias, colher os bons resultados, analisar as experiências que não deram o resultado esperado, e voltar à “velha prancheta de desenhos”.

Limitações

A primeira característica de que nos lembramos quando falamos de encarnação, vem de uma observação de André Luiz: o corpo material limita a plenitude de nossos sentidos, muitos dos quais ainda não podemos compreender nem mesmo utilizar. Para começarmos a exploração e desenvolvimento de nossas aptidões, contamos apenas com cinco deles. E vejam como realmente Deus é sábio: se utilizando apenas cinco sentidos, vivemos trocando os pés pelas mãos, imaginem a confusão que poderíamos aprontar se todos estivessem disponíveis!
Desta forma, uma situação que de alguma forma restringe um pouco nosso raio de ação, serve também como proteção, evitando por vezes que nossa falta de experiência cause estragos maiores: o filho que pede a primeira bicicleta, certamente ganhará um triciclo; já o filho que pede o primeiro par de patins, pode acabar é ficando na mão!
Aquilo que para a criança é visto como um castigo - nós adultos bem o sabemos - chama-se na verdade, prudência.

Livre-Arbítrio

Estas características fazem da encarnação o campo ideal para o exercício de nossas primeiras experiências no uso do atributo que nos identifica como seres humanos: o livre-arbítrio. Uma vez que com ele, passaremos a ser responsáveis por todas as atitudes que tomarmos, é prudente que possamos começar de uma forma um pouco mais controlada.

Inteligência

O bom uso da inteligência, é um dos pilares que sustentam nosso processo evolutivo, pois ela nos auxilia a melhor compreender os desígnios de Deus, sendo essa uma forma de nos aproximarmos Dele. Como vimos em nossa introdução, as estradas da religião e da ciência seguem caminhos distintos; porém o uso da inteligência está permitindo descobertas que levam os cientistas a melhor compreender as verdades universais. Em outras palavras, partindo da negação total, os cientistas estão aprendendo a conhecer Deus.
Trazendo ainda, o uso dessa inteligência para o nosso cotidiano, percebemos como as invenções permitiram facilitar a comunicação que mantemos com o plano espiritual: há alguns anos, as psicografias eram feitas com penas; hoje nossos médiuns podem confortavelmente utilizar uma esferográfica! Somente o futuro poderá dizer que recursos mais estarão disponíveis para agilizar nossa comunicação com os espíritos!
Mais uma vez, é dos questionamentos e das dificuldades trazidos pela encarnação, que tiramos os estímulos que nos permitem desenvolver a inteligência: somente através do seu uso, perguntas serão esclarecidas e obstáculos serão superados.

Moral

O único grau permanente de parentesco que nos une, é a irmandade, uma vez que somos todos filhos do mesmo Pai. No entanto, para chegarmos ao exercício da fraternidade plena, Deus nos permite experiências diversas de parentesco com os mesmos espíritos. Isso nos garante o princípio de igualdade, pois se um espírito, durante suas encarnações fosse sempre o pai, em relação a um outro espírito, isso daria margem a algum sentimento de superioridade (“-Tudo o que você aprendeu, fui eu, como pai, quem ensinou”...). No entanto, se os papéis se invertem em encarnações sucessivas, em nada um espírito será superior ao outro. Dessa forma, o sentimento que nos unirá cada vez mais, é o da solidariedade.
Cresceremos unidos, ou em outras palavras, chegaremos ao progresso moral, através do refinamento destes três princípios: fraternidade, igualdade e solidariedade, que como vimos, encontram um vasto campo de experiências nos agrupamentos familiares. A família, portanto, não surgiu ao acaso: Deus estabeleceu sobre base espiritual os laços que nos aproximam. E permitiu que sobre bases materiais pudéssemos exercitar nosso crescimento moral. Mais uma vez, é a encarnação nos dando um “empurrãozinho”...

Plano Espiritual

Pelo que estamos podendo observar até aqui, a encarnação parece ser realmente um bom negócio para nós, espíritos. Tão bom, que podemos até questionar: “-Mas se tudo o que eu preciso para evoluir eu encontro na encarnação, sobrou alguma coisa para eu aprender no plano espiritual?”
Na verdade sobrou ainda muita coisa. André Luiz esclarece na obra Evolução em Dois Mundos, que “a consciência desencarnada não deixa de encontrar possibilidades de evolução. Outras formas de trabalho e estudo asseguram o progresso do espírito”, tema que propicia assunto para a apresentação de outras palestras.
Contudo, ainda bem poucos de nós estamos preparados para adquirir acesso definitivo aos planos superiores. Continua André Luiz: “A grande maioria permanece ligada a ideologias, raças, pátrias, famílias e lares do mundo”. Essas ligações são fortes o suficiente para que deixemos de usufruir em sua plenitude os recursos oferecidos pela existência espiritual. Torna-se difícil a dedicação a um trabalho ou estudo, quando nossa mente encontra-se ligada a um ponto distante. Por esse motivo, a melhor escola que atende às nossas necessidades imediatas, ainda é a encarnação. Nela permaneceremos até que se tenham exaurido as possibilidades de crescimento, quando então, nosso espírito sempre em busca de conhecimento, estará mais preparado para que possamos prosseguir, desta vez na existência definitiva no plano espiritual.

Conclusão

Em resumo, esperamos poder ter trazido com esta breve apresentação, alguns esclarecimentos sobre alguns pontos relacionados com a vida encarnada:
· A encarnação não é nenhum castigo: não estamos voltando à vida material para sofrer e sim, para aprender. Se dificuldades existem, são frutos do mau uso que fizemos de nosso livre-arbítrio, e não porque Deus deliberadamente assim o quis;
· As limitações impostas pela existência encarnada são necessárias para preservar os “iniciantes” de cometer equívocos ainda maiores;
· A inteligência e a moral, exercitadas e desenvolvidas durante a vida encarnada, permitem que nos aproximemos mais de Deus, e que o auxiliemos de forma mais efetiva, como colaboradores de sua obra, e não como meros expectadores;
· A permanência na vida encarnada irá depender única e exclusivamente de nossa dedicação, esforço e velocidade de aprendizado: quem aprende mais rápido, volta menos vezes ao plano material;
· Novos campos de aprendizado esperam por nós no plano espiritual


A ENCARNAÇÃO E REENCARNAÇÃO

Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. Á medida que o gérmen se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito-material do gérmen , o perispírito , que possui certas propriedades da matéria , se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio de seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra.
Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior. A encarnação em outras palavras é o estado em que os Espíritos estão quando se revestem de um envoltório corporal. Diz-se: Espírito encarnado em oposição a espírito errante. Os Espíritos são errantes nos intervalos de suas diferentes encarnações. A encarnação pode ocorrer na Terra ou em outro mundo.
A palavra encarnar significa nascer em um corpo de carne; quando um espírito vai encarnar, aproxima-se de sua mãe, unindo-se ao novo ser que se forma desde o instante da concepção. Vai gradativamente envolvendo-se com o processo de crescimento do embrião, do feto, até que eclode para a vida biológica, corporal, no momento em que nasce pelo parto. Aí se diz que ele está encarnado, Às sucessivas encarnações de um Espírito, através de sua jornada evolutiva , dá-se o nome de reencarnação. O termo desencarnação tem sido utilizado para designar a saída definitiva do Espírito do corpo, ou morte física ou biológica. A palavra encarne o mesmo que encarnação. O termo em alusão também é muito usado no de desencarnação.
Como foi dito no início desta matéria para existir a encarnação é necessária à existência de espíritos e a causa principal da dúvida sobre a exigência dos espíritos é a ignorância da sua verdadeira natureza. Imaginam-se os Espíritos como seres à parte na criação, sem nenhuma prova de sua necessidade.
Muitas pessoas só conhecem os espíritos através de estórias fantasiosas que ouviram em criança, mais ou menos como as que conhecem a História pelos romances. Não procuram saber se essas estórias, desprovidas do pitoresco, podem revelar um fundo verdadeiro, ao lado do absurdo que as choca. Não se dão ao trabalho de quebrar a casca da noz para descobrir a amêndoa. Assim, rejeitam toda a estória, como fazem os religiosos que, chocados por alguns abusos, afastam-se da religião.
Seja qual for à idéia que se faça dos espíritos , a crença na sua existência decorre necessariamente do fato de haver um principio inteligente no Universo, além da matéria.
Uma palavra usada aqui de nome erraticidade, se faz necessário que se dê à sinonímia dela: Estado dos Espíritos errantes, ou erráticos, isto é, não encarnados, durante o intervalo de suas existências corpóreas.
Erraticidade do francês: (erraticité), estado dos espíritos errantes ou erráticos como está acima exposto, isto é, não encarnados, que vivem durante o intervalo de suas existências corpóreas. Kardec escreveu o seguinte sobre erraticidade: “Estado dos Espíritos errantes, isto é, não encarnados durante os intervalos de suas existências corporais. A erraticidade não é um sinal absoluto de inferioridade para os espíritos> Há espíritos errantes de todas as classes, salvo os da primeira Ordem ou Espíritos Puros ou Puros Espíritos, que não mais que encarnar para aproximar-se, não podem ser considerados errantes.
Exemplo de um Espírito Puro: Jesus Cristo. Os Espíritos errantes são felizes ou infelizes segundo o grau de sua purificação. É nesse estado que o Espírito, sem o véu material do corpo que vestia, percebe suas existências anteriores e os erros que o afastam da perfeição e da felicidade infinita. É, então que escolhe novas provas , a fim de progredir mais rápido”. Sendo a Doutrina Espírita uma Ciência, uma filosofia e uma Religião quem quiser se aprofundar mais nos seus ensinamentos, terá que ler e aprender o que está implícito nas Obras Básicas. Não basta ler e aprender também é preciso compreender.
Pelo exposto, dá perfeitamente para entender o que seja encarnação, suas nuances e sua importância para toda a humanidade.
Enquanto a Terra sofre, Luta e não descansa e o Homem atribulado se exaspera, guardamos-te a presença e a vida na lembrança, Cantando o Teu Natal, perante a Nova Era. A Tua proteção que se foi e no tempo que avança, Cada hora contigo é nova primavera, em florações de fé e lauréis de esperança...”Glória a deus nas Alturas!...” Canto inesquecível!...És Tu, Mestre do Bem, que te abaixas de nível, Trazendo paz no amor aos tutelados Teus!... Natal!...Embora a dor e os prenúncios de guerra, Nós te amamos, Jesus, sobre as armas da terra, Procurando contigo a integração com Deus!...(Maria Dolores).
Resolvi inserir esta mensagem psicografada aproveitando a época Natalina que também ressalta e esclarece a encarnação de um Espírito Puro no Orbe Terrestre, este mundo de provas e expiações, pois além destas provas e expiações fomos criados “simples e ignorantes”, estamos aqui em busca da evolução através das encarnações ou reencarnações sucessivas.
Reencarnação tema muito discutido por outros irmãos de crenças, que não a aceitam e sim a ressurreição. A definição vem dirimir de uma vez todas as dúvidas existentes. É à volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo.
A ressurreição como frisa os que defendem se dá no mesmo corpo carnal, imaginem que já desencarnou a mais de 3000 anos, já virou pó, e esta afirmativa vem fortalecer o que disse o Pai maior: “Tu vieste de pó e ao pó tu voltarás”, e Jó uma figura bíblica afirma: “Nu nasci e nu voltarei”, Nicodemos disse a Jesus, mas Mestre como pode um velho como eu, entrar novamente no útero de minha mãe, sobre a assertiva de Cristo.
A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o espírito muitas existências sucessivas; é a única que corresponde a idéia que formamos da justiça de deus para com os homens que se acham em condição moral inferior ; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os espíritos a ensinam.
A maioria das religiões admite a reencarnação desde os primórdios dos tempos, e no ano de 526 depois de Cristo no concílio de Nicéia em Constantinopla mudar para ressurreição através de uma votação fraudulenta, já que existem quatro pessoas para exercer o voto e no final o resultado foi três a dois, voto misterioso que a religião católica consegui por obra e graça do “Espírito Santo”.
A reencarnação é a esperança de todas as mães, cujos filhos se transviaram no mundo. Amiga de todos os que aspiram a elevar-se espiritualmente . Mestra dos que erram, por permitir-lhes que retornem, como criancinhas, aos mesmos lares que um dia atormentaram e destruíram.
Um grande cientista de renome internacional afirma: Que não é religioso e que sua família é, mas foi através da física quântica que descobriu que Deus existe e a reencarnação também. Um cientista americano Yan Stevenson, há mais de trinta anos se dedica ao estudo da reencarnação, e já confirmou cientificamente mais de três mil casos. O Doutor Bryan Weiss através de uma sessão de Telepatia com a senhorita Bernadete, confirmou que a reencarnação existe, pois passava ele por momentos dificies, e esta moça sem o conhecê-lo, em estado de transe, contou todo o acontecido com ele, à perda de um filho menor de quatro anos de idade, que tinha vindo a terra apenas para completar sua destinação.












quinta-feira, 1 de setembro de 2011

BEM VINDOS

DOAÇÃO DE ORGÃOS


Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade.



Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e com ele resgate-se também a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado. No Brasil, atingimos a marca de aproximadamente 70.000 pessoas  aguardando por um transplante. Essas vidas dependem da autorização da família do paciente com morte encefálica comprovada autorizar a doação. Um gesto que pode transformar a dor da morte em continuidade da vida.


Encerramos o ano de 2010 com crescimento contínuo na taxa de doação e transplantes no país, tendo


quase atingido o objetivo proposto (10 doadores pmp), ficamos com 9,9 doadores efetivos pmp (aumento de 13,8% em relação a 2009), mas como passamos a utilizar a nova classificação proposta pela OMS, obtivemos 9,6 doadores efetivos com órgãos transplantados.






Com relação à taxa de doadores efetivos com órgãos transplantados, o estado de São Paulo ultrapassou a barreira dos 20 pmp, (21,2), seguida pelo estado de Santa Catarina (17,5 pmp). Entretanto, os estados da região norte necessitam um apoio mais forte, para reverter a sua situação.(fonte: ABTO)






No Brasil, o Sistema Público de Saúde (SUS), financia mais de 95% dos transplantes realizados e também subsidia todos os medicamentos para todos os pacientes. É uma das maiores políticas públicas de transplantes de órgãos do mundo.


Em países como a Espanha, essa relação chega a 35 pmp. A Argentina registra o número de 12 pmp.


 Muitas  ONGs espalhadas pelo território nacional se propõem a incentivar a doação e levar a informação correta à população sobre Transplantes de Órgãos e Tecidos.


Através da informação poderemos alterar esses dados. Quanto mais a população se conscientizar da importância de se tornar um doador, menor será a angustiante fila de espera por órgãos.






Não enfrentamos grandes obstáculos à doação de órgãos no Brasil, visto que todo o processo está regulamentado. A única forma de um indivíduo se tornar doador de órgãos, após a sua morte, é avisar seus familiares, manifestando, em vida, este desejo. Só é possivel a Doação de Órgãos no Brasil com a autorização familiar. Quando isto ocorre, a família sempre concorda com a doação para satisfazer o "último desejo" deste indivíduo. Para entendermos um pouco mais como é o pensamento da populção encomendamos uma pesquisa aos alunos da FATEC - Indaiatuba sobre o assunto. A pesquisa mostra não só as dúvidas e medos da população, mas retrata a opinião de grande parte dos cidadãos brasileiros que continuam tendo, na falta de informação, o principal empecilho no momento de decidir sobre a doação de órgãos.   

Dentro desse universo existe uma outra realidade que é a do transplante pediátrico. Se para o adulto a espera por um doador é difícil, imaginem quando o paciente é uma criança. O número de doadores em potencial reduz significativamente as chances da efetivação do transplante.


Existem hoje no Brasil, diversas Associações Médicas, ONGs e movimentos independentes que trabalham incansavelmente para melhorar esse panorama.





Dúvidas Mais Frequentes






O que podemos doar?






Um único doador pode beneficiar até 25 pessoas! Ou melhor, 25 vidas! No entanto, os transplantes mais comuns são assim classificados: Órgãos: coração, fígado, rim, pâncreas, pâncreas/rim, pulmão, intestino e estômago. Tecidos: sangue, córnea, pele, medula óssea, dura máter, crista ilíaca, fáscia lata, patela, costelas, ossos longos, cabeça do fêmur, ossos do ouvido, safena, vasos sangüíneos, válvulas cardíacas, tendões e meninge.






Damos abaixo uma lista de alguns órgãos e tecidos que são utilizados para transplantes:






Órgão/Tecido Tempo/Reirada Tempo/Transplante


Coração antes da PC* 4 - 6 h


Pulmões antes da PC 4 - 6 h


Fígado antes da PC 12 - 24 h


Pâncreas antes da PC 12 - 24 h


Rins até 30´após PC até 48 h


Córneas até 6 h após PC 7 a 14 dias


Ossos até 6 h após PC até 5 anos














•A Medula óssea só é feita com o Doador Vivo compatível, por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue.


*PC - parada cardíaca






Como posso me tornar um doador de órgãos?






O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.






O que é morte encefálica?






É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. O termo Morte Encefálica se aplica a condição final, irreversível, definitiva de cessação das atividades do Tronco Cerebral e do Cérebro. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Morte encefálica significa a morte da pessoa. É uma lesão irrecuperável e irreversível do cérebro após traumatismo craniano grave, tumor intracraniano ou derrame cerebral. É a interrupção definitiva de todas as atividades cerebrais. NÃO DEVEMOS CONFUNDIR MORTE ENCEFÁLICA COM COMA.. O estado de coma é um processo reversível, o paciente em coma está vivo. A morte encefálica é irreversível, o paciente em morte encefálica não está mais vivo. Para confirmação do diagnóstico da morte encefálica são necessárias três avaliações, realizadas por médicos diferentes. As duas avaliações clínicas são realizadas por dois médicos capacitados. Estes médicos não devem fazer parte de uma equipe transplantadora. O exame complementar, é realizado por um terceiro médico, entre a 1.ª e 2.ª prova clínica ou como 3.ª prova. Crianças entre 7 dias e 2 anos, o exame indicado é o EEG (Eletroencefalograma), que deve ser, no mínimo, realizado duas vezes. São vários os diagnósticos para a verificação de morte encefálica.


Um deles é o diagnóstico gráfico de Morte Encefálica através de uma angiografia.

Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de confiança da família do doador.



É fundamental que os órgãos sejam aproveitados para a doação enquanto ainda há circulação sangüínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente. Mas se o coração parar, só poderão ser doados alguns tecidos como as córneas, pele e ossos.






Quais os requisitos para um cadáver ser considerado doador de órgãos?






•Ter identificação e registro hospitalar;


•Ter a causa do coma estabelecida e conhecida;


•Não apresentar hipotermia (temperatura do corpo inferior a 35ºC), hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do Sistema Nervoso Central;


•Passar por dois exames neurológicos que avaliem o estado do tronco cerebral. Esses exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;


•Submeter-se a exame complementar que demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral;


•Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas.


Observação: Após diagnosticada a morte encefálica, a equipe capacitada da CIHDOTT (Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante) do Hospital onde encontra-se o potencial doador ou a equipe da OPO (Organização de Procura de Órgãos) deve informar a família de forma clara e objetiva que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante. Veja mais detalhes na Portaria n°1262 de 16/06/2006






Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados?






Quando é reconhecido um doador efetivo, a central de transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o receptor. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.






Como garantir que meus órgãos não serão vendidos depois da minha morte?






As centrais de transplantes das secretarias estaduais de saúde controlam todo o processo, desde a retirada dos órgãos até a indicação do receptor. Assim, as centrais de transplantes controlam o destino de todos os órgãos doados e retirados.






Disseram-me que o corpo do doador depois da retirada dos órgãos fica todo deformado. Isso é verdade?






É mentira. A diferença não dá para perceber. Aparentemente o corpo fica igualzinho. Aliás, a Lei é clara quanto a isso: os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim!






Posso doar meus órgãos em vida?






Sim. Também existe a doação em vida. O médico deverá avaliar a história clínica do doador e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos podem doar um dos rins, uma parte do fígado (até 70% do seu tamanho; o figado, após a doação, se regenera em 45 dias), parte de um pulmão, a medula óssea (veja em nossa página) e o sangue.


Este tipo de doação só pode ser feita para alguém de sua família (até 4º grau) ou no caso de um amigo, será necessário uma autorização judicial.


Este tipo de doação entre vivos, só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.






Para doar órgãos em vida é necessário:






•Ser um cidadão juridicamente capaz;


•Estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;


•Apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;


•Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando;


•Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante;


•Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial;


Órgãos e tecidos que podem ser doados em vida:






•Rim;


•Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);


•Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%);


•Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais);


•Sangue.


Quem não pode doar?






•Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;


•Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;


•Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas;


•Pessoas com tumores malignos com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero e doenças degenerativas crônicas.


O que diz a Lei brasileira de transplante atualmente?






Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº. 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Segundo a nova Lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da famíliar.


Sendo assim, é muito importante que uma pessoa, que deseja após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos comunique à sua família sobre o seu desejo, para que a mesma autorize a doação no momento oportuno.






Como pode ser identificado um doador de órgãos?






A Centrais Estaduais também têm um papel importante no processo de identificação/doação de órgãos. As atribuições das CNCDOs são, em linhas gerais: a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos, notificação à Central Nacional dos órgãos não aproveitados no estado para o redirecionamento dos mesmos para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema informatizado para o ranking dos receptores mais compatíveis.


A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos hospitais onde os mesmos estão internados, através das Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante, nas UTIs e Emergências em pacientes com o diagnóstico de Morte Encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e dos Serviços de Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos, sob cuja coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.














Conscientização






É preciso olhar sob o ponto de vista do paciente em fila de espera.


Imaginemo-nos em seu lugar. Tente sentir a angustia de um dia após o outro, aguardando o telefone tocar com a possibilidade de um doador. Conviva com a deficiência de um órgão frágil, do qual depende sua vida e por muitas vezes, morrer enquanto se espera. Adicione-se a isso o sofrimento familiar. Todos ficam "doentes" de uma certa maneira. Conseguiu?


Quem sabe, a partir dessa perspectiva, o número de rejeição familiar passe a diminuir.






Extraímos do site DOE AÇÂO o texto abaixo que exprime essa conscientização.






"Um dia, um doutor determinará que meu cérebro deixou de funcionar e que basicamente minha vida cessou. Quando isso acontecer, não tentem introduzir vida artificial por meio de uma máquina. Ao invés disso, dêem minha visão ao homem que nunca viu o sol nascer, o rosto de um bebê ou o amor nos olhos de uma mulher. Dêem meu coração a uma pessoa cujo coração só causou intermináveis dores. Dêem meus rins a uma pessoa que depende de uma máquina para existir, semana a semana. Peguem meu sangue, meus ossos, cada músculo e nervos de meu corpo e encontrem um meio de fazer uma criança aleijada andar. Peguem minhas células, se necessário, e usem de alguma maneira que um dia um garoto mudo seja capaz de gritar quando seu time marcar um gol, e uma menina surda possa ouvir a chuva batendo na sua janela. Queimem o que sobrou de mim e espalhem as cinzas para o vento ajudar as folhas nascerem. Se realmente quiserem enterrar alguma coisa, que sejam minhas falhas, minhas fraquezas e todos os preconceitos contra meus semelhantes. Dêem meus pecados ao diabo e minha alma a Deus. Se quiserem lembrar de mim, façam-no com um ato bondoso ou dirijam uma palavra delicada a alguém que precise de vocês. Se vocês fizerem tudo o que estou pedindo, viverei para sempre."






Fonte: Leitor de um jornal de grande circulação, comovido com a situação dos transplantes em nosso país com o objetivo de incentivar a cultura da doação.






Oração do Doador:






Ao Deus do meu coração e do meu entendimento, que me proporcionou um corpo saudável e um coração generoso. Fazei que, nenhuma vontade de parente ou amigo, suplante o meu desejo e determinação de ser um doador de órgãos e de tecidos. . Rogo, a todos que tiveram oportunidade e influenciaram em minha vida. Que após a minha morte, reservo-me o direito de, agradecendo ao Criador, devolver este corpo que serviu de vestimenta ao meu Ser, para que continue a servir ao meu Deus e a humanidade. Que assim seja! Doar não dói, doe...






Autoria do Sr. Aldorindo Braz Mayer morador de Indaiatuba














LEGISLAÇÃO


Lei 9434 de 04/02/97






Para uma consulta mais ampla veja:


Legislação Sistema Nacional de Transplantes só até 2006 e alguns links não funcionam mais.






Consulte também o SAÚDELEGIS do MS:






Sistema de Legislação da Saúde coloque no campo "assunto", o termo "transplante de órgãos".






Relação das Coordenações Estaduais de Transplante e seus Respectivos Coordenadores





sábado, 23 de julho de 2011

SEJAM BEM VINDO!!!!!!



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LEI DE CAUSA E EFEITO



LEI DE CAUSA E EFEITO








LEI DE CAUSA E EFEITO











INTRODUÇÃO






A Lei de Causa e Efeito, conhecida também com o nome de Lei de Ação e Reação ou Lei do Carma, é uma lei natural, espiritual e universal, essencial para a evolução das almas.










André Luiz [Ação e Reação] nos diz:










"É a conta do destino criada por nós mesmo, englobando os créditos e os débitos que em particular nos digam respeito. É o sistema de contabilidade do Governo da Vida."










Consiste, portanto, nos padrões de hábito que uma pessoa estabeleceu e as repercussões desses padrões sobre si mesma e sobre os outros.






PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS






Allan Kardec examina [CI-cap VII] com profundidade a Lei de Causa e Efeito. Através de 33 itens, ele tece inúmeros comentários importantes a respeito. Apresentamos uma síntese:










a) "O estado feliz ou desgraçado de um Espírito é inerente ao seu grau de pureza ou impureza. A completa felicidade prende-se à perfeição. Toda imperfeição é causa de sofrimento e toda virtude é fonte de prazer."






O homem sofre em função dos defeitos que tem: a inveja, o ciúme, a ambição, os vícios sociais são as causas fundamentais dos sofrimentos. Diz Kardec, que a alma que tem dez imperfeições, por exemplo, sofre mais do que a que tem três ou quatro.










Portanto, o único caminho que nos levará à felicidade completa é o do esforço constante no combate às más inclinações, através da reforma íntima;










b) "O bem como o mal são voluntários e facultativos: livre o homem não fatalmente impelido para um nem para outro."










Em [LE-qst 645] os benfeitores espirituais afirmam que não há arrastamento irresistível. O homem tem sempre liberdade de escolher entre o bem e o mal e seguir o caminho da correção ou do vício. Por esse motivo, por ter escolhido livremente a opção a tomar, ele torna-se responsável pelos seus atos. Emmanuel diz:






"A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória."










c) "A responsabilidade das faltas é toda pessoal, ninguém sofre por erros alheios, salvo se a eles deu origem quer provocando-os pelo exemplo quer não os impedindo quando poderia fazê-los."










Perante a Lei de Causa e Efeito não existem "vítimas". Só respondemos pelos nossos atos e jamais pelos atos alheios. A ninguém deve o homem culpar em caso de sofrimento, a não ser a ele mesmo, pela sua incúria, seus excessos ou a sua ambição.










Quando mais de uma pessoa vêm a cometer o mesmo erro, tornam-se todos incursos na Lei de Causa e Efeito e, muitas vezes, deverão, juntos, repararem esse erro. Muitos casos de calamidades coletivas, expiações de grupos ou famílias inteiras enquadram-se nessa situação.










O carma, portanto, pode ser:










. Individual: um único Espírito está incurso na Lei;










. Familiar: quando vários membros de um mesmo núcleo familiar estão inseridos no processo cármico;










. Coletivo: quando toda uma coletividade comprometeu-se com a mesma falta.










d) "A alma traz consigo o próprio castigo ou prêmio, onde quer que se encontre, sem necessidade de lugar circunscrito."






Céu e Inferno, ensina-nos a Doutrina Espírita são estados de consciência. O primeiro corresponde a uma consciência tranqüila em função do serviço bem feito e da atitude sempre correta. O segundo existe em decorrência da culpa, do remorso, que cria para a alma viciosa um campo magnético negativo, através do qual as obsessões, as enfermidades físicas ou psíquicas, ou mesmo os lances desditosos da existência vão se desenvolver.










André Luiz denomina "zona de remorso" a esta área que se estabelece na consciência do homem ante a atitude incorreta. Segundo este autor, a "zona de remorso" será responsável pela radiação doentia que vai infelicitar o perispírito do indivíduo, carreando para ele uma série de possibilidades dolorosas.










QUADRO VI - Mecanismo da dor










Atitude incorreta ----> Zona de Remorso ----> Lesão perispirítica em decorrência de radiações doentias =










==> DOR FÍSICA ----> Plasma o corpo físico enfermo










==> DOR MORAL ----> Gera um campo magnético negativo que atrai a desdita










==> OBSESSÕES ----> Permite a sintonia com a vítima










e) "Toda falta cometida é uma dívida contraída que deverá ser paga; se o não for na mesma existência, se-lo-á na seguinte ou seguintes." Em muitas oportunidades, as faltas cometidas numa existência, podem ser reparadas na mesma encarnação; outras vezes, somente na existência posterior terá a alma culpada condições de resgate; e, em determinadas situações, serão necessárias diversas encarnações para que a dívida seja saldada.










Bezerra de Menezes [Dramas da Obsessão] lembra que em algumas oportunidades a alma culpada não possui condição evolutiva ou estrutura psicológica para receber a carga de sofrimento, decorrente do erro. Nestes casos, a lei dá-lhe um tempo de moratória para que se estruture intimamente e possa, no futuro, responder pela falta. Registra-mos as palavras do benfeitor:










"Existem obsessores tolhidos numa reencarnação para a experiência de catequese, quando, então, todas as facilidades para um aprendizado eficaz das leis do Amor e da Fraternidade lhes serão apresentadas. Muitos, só mais tarde, em encarnações posteriores, estarão em fase de reparações e resgates."










f) "Pela natureza dos sofrimentos e vicissitudes da vida corpórea pode julgar-se a natureza das faltas cometidas em anteriores existências."










Allan Kardec comenta [LE-qst 973]: "cada um é punido naquilo em que errou"; porque observa-se uma correspondência íntima entre o tipo de sofrimento e o tipo de falta. André Luiz [Ação e Reação] apresenta várias possibilidades, como mostra o quadro abaixo.










QUADRO VII - Lei de Causa e Efeito










Falta


Resgate






Aborto


Esterilidade, doenças genitais






Incontinência sexual ou erros no amor


Impotência sexual ou frigidez, decepções na vida afetiva






Ociosidade, indolência


Desempregos, má remuneração profissional, paralisias






Calúnia ou maledicência


Doenças das cordas vocais






Beleza física mal canalizada


Doenças de pele






Erros cometidos no esporte e na dança


Reumatismos diversos






Inteligência canalizada para o mal


Hidrocefalia, oligofrenias






Suicídio


Doenças congênitas graves, acidentes mortais na infância e adolescência










g) "A mesma falta pode determinar expiações diversas, conforme as circunstância atenuantes ou agravantes." Dois fatores condicionam sempre a gravidade de uma falta: a intenção e o conhecimento do erro. Embora as faltas sejam sempre as mesmas, a responsabilidade do culpado ante o deslize será maior ou menor em função do grau de conhecimento que ele possui e de sua intenção ao cometê-lo.










Com relação ao grau de adiantamento, Kardec informa que as almas mais grosseiras e atrasadas são, via de regra, mais atingidas pelos sofrimentos materiais, enquanto os Espíritos de maior sensibilidade e cultura são mais vulneráveis aos sofrimentos morais.










h) "Não há uma única ação meritória que se perca: todo ato meritório terá recompensa."










A Lei de Causa e Efeito não apenas pune o culpado, mas também premia a alma vitoriosa. Denomina-se "carma positivo" aos condicionamentos sadios que o Espírito atrai para si, em decorrência de atitudes corretas e vivência altruística;










i) "A duração do castigo depende da melhoria do culpado. O Espírito é sempre o árbitro da própria sorte, podendo prolongar o sofrimento pela persistência no mal ou suavizá-la ou mesmo superá-la em função de sua maneira de proceder."






Kardec mostra que não existe condenação por tempo determinado. O que Deus exige, por termo do sofrimento, é um melhoramento sério, efetivo, sincero de volta ao bem;










j) "Arrependimento, expiação e reparação constituem as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta."










O arrependimento pode dar-se por toda parte e em qualquer tempo; se for tarde, porém, o culpado sofre por mais tempo. Mas não basta o arrependimento, embora ele suavize os cravos da expiação.










A expiação consiste nos sofrimentos físicos ou morais que são consequentes à falta, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.










A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia feito o mal. Quem não repara os seus erros numa existência, achar-se numa encarnação ulterior em contato com as mesmas pessoas de modo a demonstrar reconhecimento e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes tenha feito.










QUADRO VIII - Fases do resgate do erro










1. Arrependimento


2. Expiação


3. Reparação














Bibliografia






1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec


2) O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec


3) O Céu e Inferno - Allan Kardec


4) Ação e Reação - André Luiz/Chico Xavier


5) Vidas de Outrora - Eliseu Rigonatti


6) Dramas da Obsessão - Bezerra de Menezes/Yvonne Pereira