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quarta-feira, 30 de março de 2011

SEJA MUITO BEM VINDO(A)


REENCARNAÇÃO OU RESSURREIÇÃO


SIGNIFICADO DE REENCARNAÇÃO


Reencarnar é voltar a viver num novo corpo físico. É uma nova oportunidade de aprendizado, como prova do amor de Deus para seus filhos. Só através da reencarnação se prova a justiça e a bondade de Deus, pois é a única explicação racional para as desigualdades sociais existentes no mundo. Como explicar o fato de crianças que morrem em tenra idade, enquanto outras criaturas vivem quase 100 anos? Como explicar os que nascem com saúde perfeita, enquanto outros nascem com deficiências físicas grosseiras? Somente a reencarnação nos dá a chave desse "mistério". Com as múltiplas experiências na carne, temos a chance de adquirir e aprimorar conhecimentos que ainda nos faltam nos campos do intelecto e da moral. Além de reatar as amizades com nossos inimigos e reparar erros do passado. Quando estivermos evoluídos moral e intelectualmente, não mais necessitaremos reencarnar
 
SIGNIFICADO DE RESSURREIÇÃO












 Significa literalmente "levantar; erguer". Esta palavra é usada com frequência nas Escrituras bíblicas, referindo à ressurreição dos mortos. No seio do povo hebreu, a palavra correlata designava diversos fenômenos que eram confundidos na mentalidade da época. O seu significado literal é voltar à vida; assim, o ato de uma pessoa considerada morta viver novamente era chamado ressurreição. Existe a conotação escatológica adotada pela igreja católica para esse termo que é a ressurreição dos mortos no dia do juízo final.







ParticularidadesA ressurreição é considerada por muitos teólogos como base para o cristianismo, já que seu fundador, segundo a Bíblia, ressuscitou pessoas e foi ressuscitado. Entre os relatos mais conhecidos, está a ressurreição de Lázaro, que voltou a vida, após quatro dias de sua morte. Este caso enfatiza o teor sobrenatural do episódio, pois testemunhas oculares, até mesmo opositores de Jesus Cristo, comprovaram que realmente Lázaro havia falecido e deixado em sua câmara mortuária, e considerando os dias, em estado de decomposição. Atualmente para ciência a ressurreição é uma utopia, mas pesquisas sobre criogenia abre um parêntese sobre a possibilidade de corpos em estado de animação suspensa, ressurgir para vida a qual conhecemos, mesmo depois de muitos séculos. Para outros cientistas, no futuro não tão distante, será possível através apenas do DNA de um indivíduo, juntamente com uma cópia de sua memória, uma espécie de backup do cérebro, traze-lo de volta a vida num outro corpo. Baseando-se nesta segunda opção, eruditos bíblicos fortaleceram sua fé, pois acreditam que o mencionado backup do cérebro, nada mais é, do que termos nosso DNA na memória de Deus, para que Ele, no tempo devido, possa ressuscitar os mortos, conforme profecias bíblicas.



REENCARNAÇÃO OU RESSURREIÇÃO?


Ressurreição ou Reencarnação?













Recebi um pedido para desenvolver um estudo sobre o tema acima. É o que tentaremos fazer. Assunto ligado especialmente às crenças religiosas nos leva a buscar como fonte de pesquisa a Bíblia.






Antigo Testamento


Isaías 26, 19: Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos.






Daniel 12, 1-2: E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.






Oséias 6, 1-2: Vinde, e tornemos ao Senhor, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida. Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele.






Podemos constatar que, desde a antiguidade, já se acreditava que um dia iremos ressuscitar. Entretanto, essa idéia não era muito nítida quanto a sua abrangência e quanto a época em que ocorrerá a nossa ressurreição.






Daniel, por exemplo, diz que muitos dos que dormem ressuscitarão. Será que estaria querendo dizer que a ressurreição não seria para todos? Diz mais, que uns para a vida eterna e outros para a vergonha e desprezo eterno. Não devemos atribuir a Deus sentimento de desprezo, ainda mais eterno, pois onde ficaria sua misericórdia que também é eterna? Poderíamos sim, ver aí apenas um simbolismo: os que irão para a vida eterna são os Espíritos que não necessitam mais da reencarnação, ao passo que os que irão para a vergonha e desprezo eterno, são os que ainda permanecerão presos ao ciclo das reencarnações sucessivas, até que um dia atinjam as mesmas condições dos primeiros. Devemos entender que esse ciclo é eterno enquanto dure, já que o termo eterno, neste caso, significa um período de longa duração.






Oséias já nos traz a idéia de uma ressurreição próxima ao da nossa passagem para o mundo espiritual, para vivermos eternamente diante de Deus. Diferente de Daniel não faz qualquer tipo de exclusão, como também, não fala de nenhuma condenação eterna. De sua fala podemos concluir que todos receberemos o prêmio. Muito embora não seja tão imediato esse estar “vivendo diante Dele”, mas sim, quando nos tornarmos Espíritos puros, não necessitando mais reencarnar.






Novo Testamento


Mateus 14, 1-2: “Por aquela mesma época, o tetrarca Herodes ouviu falar de Jesus. E disse aos seus cortesãos: “É João Batista que ressuscitou. É por isso que ele faz tantos milagres”.






Mateus 16, 13-14: “Chegando ao território de Cesaréia de Felipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “No dizer do povo, quem é o Filho do homem?” Responderam: “Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas”






Temos agora, a primeira idéia que faziam da ressurreição é o que denominamos de reencarnação. Se pensavam que Jesus poderia ser João Batista, Elias, Jeremias ou um dos profetas, é porque, sem sombra de dúvidas, acreditavam que alguém morto poderia voltar em outro corpo, não há como fugir dessa verdade. Entretanto, neste caso específico, Jesus só não poderia ser João Batista reencarnado, pois eles viveram na mesma época.






Mateus 11, 14: “E, se quereis compreender, é ele o Elias que devia voltar”.






É uma afirmação positiva de Jesus. Ao falar que João Batista era o Elias, Jesus diz em outras palavras, e numa expressão mais simples, que João Batista era o Elias reencarnado. A expressão “devia voltar” pode-se muito bem entender que estaria querendo dizer “devia ressuscitar”.






Mateus 28, 5-6: Mas, o anjo disse às mulheres: “Não temais! Sei que procurais a Jesus que foi crucificado. Não está aqui: ressuscitou como disse”.






Comprovação evangélica de que a ressurreição, como voltar à condição de espírito existe, e ninguém contesta tal possibilidade. Seria a segunda idéia que tinham a respeito da ressurreição.






Já que a ressurreição aqui narrada não se trata da dita ressurreição do final dos tempos, podemos concluir, sem medo de errar, que naquela época, acreditavam em dois tipos de ressurreição. Hoje compreendemos estes dois tipos da seguinte forma: um imediato quando, pela morte do nosso corpo físico, voltamos à condição de Espírito; outra no final dos tempos quando, finalmente sairmos do ciclo da reencarnação tornando-nos espíritos puros.






Mateus 9, 18-19 e 23-26: “Falava ele ainda, quando se apresentou um chefe de sinagoga. Prostrou-se diante dele e lhe disse: “Senhor, minha filha acaba de morrer: Mas vem, impõe-lhe as mãos e ela vivera”. Jesus levantou-se e o foi seguindo com seus discípulos. Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus os tocadores de flauta e uma multidão alvoroçada. Disse-lhes: “Retirai-vos, porque a menina não está morta; ela dorme”. Eles, porém, zombaram dele. Tendo saído a multidão, ele entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se. Esta notícia espalhou-se por toda a região”.






Lucas 7, 11-16: “No dia seguinte dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo. Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade. Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: “Não chores!” E aproximou-se, tocou no esquife, e os que o levavam, pararam. Disse Jesus: “Moço, eu te ordeno, levanta-te”. Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe”.






Estes dois casos de ressurreição poderiam muito bem serem idênticos aos que ainda acontecem nos dias de hoje. Apesar de todo o avanço da Medicina do Século XX ela também se engana. Vejam o que foi registrado pelo Jornal “O Estado de Minas” na coluna “Um dia no Mundo”:






Em 01.11.94 – Título: Ex-defunto


“Uma religiosa budista de 71 anos provocou pânico entre os sacerdotes presentes em seu enterro, quando acordou em meio a seu próprio funeral, depois de ter parado de respirar durante 24 horas, informou ontem uma fonte de Bangcoc. A ex-defunta foi levada então para um hospital e estava bem viva e em boa saúde, segundo declarou um médico, explicando que a religiosa sofrera um ataque de diabetes e perdido os sentidos (mas nada disse sobre o fato de ele ter parado de respirar)”.






Em 18.04.96 – Título: Ressurreição


“A britânica Maureen Jones, 59 anos, foi oficialmente declarada morta por um médico depois de sofrer um ataque de diabetes. Momentos depois, cumprindo função de rotina, policiais examinaram o corpo e, mexendo em suas pernas, a ressuscitaram. Este foi o segundo caso deste tipo neste ano na Grã-Bretanha. Em janeiro, a mulher de um fazendeiro, Daphne Banks, 61 anos, foi encontrada viva dentro de um necrotério, na região central do país, depois que um médico a declarou morta. Mais tarde, Daphne disse que estava tentando se matar”.






Se nos dias atuais ainda acontece isso, imaginem antigamente, quando a Medicina não conhecia tais fenômenos. Era, ou não era, para tê-los como milagre? Observar que no caso da filha de Jairo, Jesus chegou a dizer “a menina não está morta; ela dorme”, assim houve, na verdade, uma cura, não uma ressurreição propriamente dita.






João 11, 1-44: Ora, estava enfermo um homem chamado Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta. E Maria, cujo irmão Lázaro se achava enfermo, era a mesma que ungiu o Senhor com bálsamo, e lhe enxugou os pés com os seus cabelos. Mandaram, pois, as irmãs dizer a Jesus: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas. Jesus, porém, ao ouvir isto, disse: Esta enfermidade não é para a morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela. Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro. Quando, pois, ouviu que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde se achava. Depois disto, disse a seus discípulos: Vamos outra vez para Judéia. Disseram-lhe eles: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá? Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz. E, tendo assim falado, acrescentou: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, ficará bom. Mas Jesus falara da sua morte; eles, porém, entenderam que falava do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu; e, por vossa causa, folgo de que eu lá não estivesse, para que creiais; mas vamos ter com ele. Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos seus condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele. Chegando, pois Jesus encontrou-o já com quatro dias de sepultura. Ora, Betânia distava de Jerusalém cerca de quinze estádios.E muitos dos judeus tinham vindo visitar Marta e Maria, para as consolar acerca de seu irmão. Marta, pois, ao saber que Jesus chegava, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou sentada em casa. Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. E mesmo agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá. Respondeu-lhe Jesus: Teu irmão há de ressurgir. Disse-lhe Marta: Sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia. Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto? Respondeu-lhe Marta: Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo. Dito isto, retirou-se e foi chamar em segredo a Maria, sua irmã, e lhe disse: O Mestre está aí, e te chama. Ela, ouvindo isto, levantou-se depressa, e foi ter com ele. Pois Jesus ainda não havia entrado na aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara. Então os judeus que estavam com Maria em casa e a consolavam, vendo-a levantar-se apressadamente e sair, seguiram-na, pensando que ia ao sepulcro para chorar ali. Tendo, pois, Maria chegado ao lugar onde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se-lhe aos pés e disse: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Jesus, pois, quando a viu chorar, e chorarem também os judeus que com ela vinham, comoveu-se em espírito, e perturbou-se. E perguntou: Onde o puseste? Responderam-lhe: Senhor, vem e vê. Jesus chorou. Disseram então os judeus: Vede como o amava. Mas alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também que este não morresse? Jesus, pois, comovendo-se outra vez, profundamente, foi ao sepulcro; era uma gruta, e tinha uma pedra posta sobre ela. Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque está morto há quase quatro dias. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus? Tiraram então a pedra. E Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, graças te dou, porque me ouviste. Eu sabia que sempre me ouves; mas por causa da multidão que está em redor é que assim falei, para que eles creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu o que estivera morto, ligados os pés e as mãos com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir”.






Se Jesus disse: “esta enfermidade não é para a morte” reafirmando, por essa outra, que “Lázaro, nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono” ora, essas duas afirmativas, estariam em contradição com a seguinte: “Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu”. Como não aceitamos que Jesus tenha se contradito, preferimos acreditar que houve uma interpolação ao texto original, para reforçar a idéia da ressurreição da carne, coisa que Jesus nunca ensinou, já que falava da ressurreição espiritual. Paulo confirma isso ao dizer que: “Irmãos, garanto o seguinte: a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem o que é destrutível herdar a indestrutibilidade” (1 Coríntios 15, 50).






Mateus 22, 23-32: “Naquele mesmo dia, os saduceus, que negavam a ressurreição, interrogaram-no: “Mestre, Moisés disse: Se um homem morrer sem filhos, seu irmão case-se com a sua viúva, e dê-lhe assim uma posteridade. Ora, havia entre nós sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu. Como não tinha filhos, deixou sua mulher ao seu irmão. O mesmo sucedeu ao segundo, depois ao terceiro, até ao sétimo. Por sua vez, depois deles todos, morreu também a mulher. Na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, uma vez que todos a tiveram? Respondeu-lhes Jesus: Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus. Na ressurreição, os homens não terão mulheres, nem as mulheres maridos: mas serão como os anjos de Deus no céu. Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que Deus vos disse: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. Ora, ele não é o Deus dos mortos, mas Deus dos vivos”.






Nessa passagem Jesus nos traz a idéia de que a ressurreição é mesmo a espiritual. É pensamento comum, principalmente, nas religiões dogmáticas que iremos ressuscitar de corpo e alma no final dos tempos. Isso não condiz com aquele ensinamento de Jesus.






Aliás, perguntamos: se os homens não terão mulheres, nem as mulheres maridos, qual a necessidade de ressuscitarmos neste mesmo corpo físico? Não seremos como os anjos do céu? E já que se diz que “anjo não tem sexo”, então qual seria utilidade do corpo físico no plano espiritual? Se nós seremos iguais aos anjos do céu é por que os anjos já foram homens? Se Deus, na criação, criou também os anjos, como poderemos distinguir o anjo que foi criado do que foi um homem?






Anjos, para nós Espíritas, nada mais são que Espíritos Puros, ou seja, espíritos humanos que evoluíram, os que não mais necessitam reencarnar, são os que “vivem diante Dele”.






E, para concluir nosso estudo, perguntamos qual das duas hipóteses – ressurreição do corpo ou ressurreição do espírito - estaria mais próxima do reconhecimento da Ciência? Mas, antes de respondermos, teremos que reafirmar: tudo que a ciência vier a descobrir as leis que regulam qualquer tipo de fenômeno, coisa ou situação, ela estará comprovando, na verdade, as leis divinas, já que tudo que existe no Universo é obra de Deus.






A ciência diz que nosso corpo é composto principalmente de oxigênio, hidrogênio, azoto e carbono que se combinaram para formá-lo, mas uma vez morrendo e se decompondo, esses elementos vão para novas combinações formar novos corpos minerais, vegetais e animais (aqui incluindo o homem). Assim, não haverá a mínima possibilidade de voltarmos ao mesmo corpo que tínhamos quando vivos.






Está em plena expansão a TVP – Terapia de Vidas Passadas. Ainda não se pode dizer que é uma ciência, mas mais cedo do que muitos pensam, estará no rol dela. Bom, a TVP é um processo que, por hipnose ou relaxamento profundo, o terapeuta utiliza para levar o indivíduo às suas vidas passadas, buscando nelas as causas determinantes dos atuais problemas daquele indivíduo. Cada vez mais encontramos médicos, psiquiatras e psicólogos lançando mão deste recurso terapêutico para cura de seus pacientes. Embora não seja uma de suas metas provar a reencarnação, fatalmente chegarão a isso.






Além da TVP, encontramos também pesquisas sendo realizadas com métodos científicos buscando a comprovação dos fatos relatados por crianças que se lembraram espontaneamente de uma vida anterior.






Por outro lado, se entendermos ressuscitar como fazer voltar à vida; reviver; ressurgir, como consta do Aurélio e considerando o que se diz popularmente de ressurreição da carne ou, algumas vezes, de ressurreição na carne, podemos perceber duas situações para que isso ocorra. A ressurreição na carne significa voltar a viver em um novo corpo, ou seja, é o que nós denominamos de reencarnação. Já ressurreição da carne, seria a saída definitiva do Espírito do ciclo da ressurreição na carne, para viver sua plena vida de Espírito imortal.

VIDEOS EXPLICATIVOS












terça-feira, 22 de março de 2011

SEJAM TODOS BEM VINDOS!

O APOCALIPSE

                     O APOCALIPSE

O livro do Apocalipse (chamado também Apocalipse de São João), é um livro da Bíblia — o livro sagrado do cristianismo — e o último da seleção do Cânon bíblico.







A palavra apocalipse, do grego αποκάλυψις (termo primeiramente usado por F. Lücke) (1832) significa, em grego, "Revelação". Um "apocalipse", na terminologia do judaísmo e do cristianismo, é a revelação divina de coisas que até então permaneciam secretas a um profeta escolhido por Deus. Por extensão, passou-se a designar de "apocalipse" aos relatos escritos dessas revelações.






Devido ao fato de, na maioria das bíblias em língua portuguesa se usar o título Apocalipse e não Revelação, até o significado da palavra ficou obscuro, sendo às vezes usado como sinônimo (errôneo) de "fim do mundo".






Para os cristãos, o livro possui a previsão dos últimos acontecimentos antes, durante e após o retorno do Messias de Deus. Alguns Protestantes e Católicos entendem que os acontecimentos previstos no livro já teriam começado.






A literatura apocalíptica tem uma importância considerável na história da tradição judaico-cristã-islâmica, ao veicular crenças como a ressurreição dos mortos, o dia do Juízo Final, o céu, o inferno e outras que são ali referidas de forma mais ou menos explícita.




Algumas pessoas defendem que o fato de várias civilizações no mundo terem apresentado narrações apocalípticas sugere que estas têm uma origem comum e ancestral (supostamente revelada ao homem por um ser dotado de inteligência superior, entre outras teorias) que foi sendo deturpada pela transmissão oral. Esta visão assume, por vezes, um caráter ecológico, ao propor que a mensagem do apocalipse se refere à capacidade que o homem civilizado tem para destruir o mundo.


INTERPRETAÇÕES RELIGIOSAS SOBRE O TEMA:
INTRODUÇÃO:
A crença de um julgamento do homem, tendo Deus como juiz e levando em conta os atos praticados em vida por este, é comum em quase todas as religiões do Mundo.







Na maior parte das crenças, acredita-se que tal julgamento será feito no final dos tempos, após o fim da raça humana, em um outro plano espiritual. Porém são muitos os que crêem que ainda vivos poderão estar sendo julgados, como os cristãos que esperam a vinda do Messias por uma segunda vez, crendo que poderão receber a recompensa prometida ainda em vida.



INTERPRETAÇÃO CRISTÃS SOBRE O ASSUNTO





No Cristianismo
 o Juízo Final será o julgamento por Deus de todos os seres humanos que passaram pela terra. Esse evento seria precedido pela ressurreição dos mortos e pela segunda vinda de Cristo






 Descrição Bíblica
Segundo a Bíblia, aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o Juízo final , que confirma a sentença recebida por cada pessoa no seu juízo particular.






"E,como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo," (Hebreus 9:27)






Depois que os céus passarem, os elementos se desfizerem, e a Terra e as obras que nela há se queimarem(II Pedro 3:10-12)Deus ressuscitará a humanidade e a reunirá, diante do Seu trono, para julgar os mortos segundo as suas obras no mundo: "E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida: e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras" (Apocalipse 20:12).






E de acordo com Evangelho segundo São Mateus "Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se." (Matheus 10:26) Tudo o que as pessoas fizeram às escondidas em vida será revelado. Nesta fase, ocorrerá também a segunda vinda de Jesus à Terra já "destruída", para também julgar a humanidade ao lado de Deus Pai.






As pessoas cujos nomes não estiverem no Livro da Vida receberão o castigo eterno"E irão estes para o tormento eterno,mas os justos para a vida eterna." (Matheus 25:46) Sendo estes lançados em um lago de fogo e enxofre: "E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo." (Apocalipse 20:15) Como se fosse isto fosse uma espécie de segunda morte: "Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte." (Apocalipse 21:8).






Os justos, porém, depois do Juízo Final, viverão eternamente em uma nova terra, em novos céus: "Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça." (II Pedro 3:13) Que constitui o Reino de Deus realizado na sua plenitude e perfeição. Neste reino eterno, Deus será tudo em todos: "E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos." (I Coríntios 15,28) Durante a vida eterna.










Afresco, O Juízo Final D' Michelangelo Buonarroti (Capela Sistina, Palácio Apostólico, Cidade do Vaticano)[editar] Interpretação Cristã OrtodoxaA Escola Amilenista sugere que a Bíblia não faz distinção cronológica entre a Se­gunda Vinda de Cristo, o Arrebatamento da Igreja e a participação do crente no Novo Céu e na Nova Terra; que haverá apenas uma ressurreição geral dos crentes e dos in­crédulos, a qual ocorrerá durante a Segun­da Vinda; que o Juízo Final será para todos os povos; que a Tribulação é algo que ex­perimentamos na presente era; que o milê­nio referido em Apocalipse 20 não se trata de um milênio literal, pois o Reino de Deus, inaugurado visivelmente com a Primeira Vinda de Cristo à Terra, continua espiritu­almente presente, embora invisível, e será consumado com a Segunda Vinda visível de Cristo, o Rei da Glória; que entramos neste Reino pela fé, conforme João 3; e que a Bíblia não faz distinção entre a Igreja no Antigo Testamento (Israel) e a Igreja do Novo Testamento ("o novo Israel", consti­tuída de circuncisos e incircuncisos). Compartilhasm desta visão as Igrejas Católica Romana, Ortodoxas Orientais e Protestantes históricos.





 Interpretações Cristãs Heterodoxas
A Escola Pós-Milenista ensina que a Se­gunda Vinda ocorrerá após o Milênio, o qual não será literal, e a era presente se mistura­rá com o Milênio de acordo com o progres­so do Evangelho no mundo. Esta escola acompanha a mesma linha de interpretação da amilenista, no que concerne à Ressur­reição, ao Juízo Final, à Grande Tribulação e à posição sobre Israel e a Igreja.






A Escola Pré-Milenista divide-se em dois grupos distintos: os pré-milenistas his­tóricos e os pré-milenistas dispensa­cionalistas. Os históricos crêem que a Se­gunda Vinda de Cristo para reinar nesta Terra e o Arrebatamento da Igreja aconte­cerão simultaneamente; que haverá a res­surreição dos salvos no início do Milênio, chamada a Primeira Ressurreição, e a res­surreição dos incrédulos ocorrerá no final do Milênio; que o Milênio é tanto presente como futuro - no presente, Cristo reina nos Céus e, no futuro, reinará na Terra, muito embora não considerem o período da Gran­de Tribulação e façam certa distinção entre Israel e a Igreja, enquanto "Israel espiritual".






Os pré-milenistas dispensacionalistas ensinam que a Segunda Vinda acontecerá em duas fases distintas: na primeira, Cristo se encontrará com a Igreja nos ares e leva­rá os salvos para participar das Bodas do Cordeiro nas regiões celestiais; na segun­da, após sete anos de Tribulação na Terra sem a presença da Igreja, Cristo regressará com ela para reinar neste mundo por mil anos. Eles fazem distinção entre a ressur­reição para a Igreja, na ocasião do Arreba­tamento; a ressurreição para aqueles que virão a crer durante a Grande Tribulação de sete anos (ressurreição esta que ocorre­rá na segunda fase da Segunda Vinda de Jesus, no final da Grande Tribulação); e a ressurreição dos incrédulos no final do Mi­lênio. Distinguem também o julgamento dos crentes após o Arrebatamento (Tribu­nal de Cristo), o julgamento dos judeus e gentios convertidos no final da Grande Tri­bulação (Julgamento das Nações) e o jul­gamento dos incrédulos no final do Milê­nio (Juízo Final ou Juízo do Grande Trono Branco).






Para os dispensacionalistas, o período de sete anos da Grande Tribulação será li­teral, mas a Igreja será arrebatada antes dessa tribulação. O Milênio será inaugura­do e estabelecido com a Segunda Vinda de Jesus (na segunda fase), após a Grande Tribulação, e durará literalmente mil anos. Para estes, há distinção entre Israel e a Igreja.


















 Interpretação cristã esotérica
Embora o Juízo Final seja pregado por grande parte das igrejas cristãs, essa idéia do Juízo Final é rejeitada por outras correntes cristãs de pensamento, como o Cristianismo esotérico, que assegura que todos os seres da onda de evolução humana serão "salvos", num futuro distante, até que tenham adquirido um grau superior de consciência e altruísmo por meio dos sucessivos renascimentos.






Interpretação do islamismo
Na escatologia islâmica, o Dia do Juízo Final é o fim da terra e do universo que conhecemos. Precedendo o dia do julgamento existirão os grandes sinais do Dia do Juízo. O primeiro sinal é a aproximação do Sol originado do oeste para um dia acompanhado pelo aumento da Besta da Terra. A vinda de Imam Al-Mahdi e que significa "divinamente guiado"), que precede a Segunda Vinda de Isa (Jesus), desencadeia a redenção do Islã e com a derrota dos seus inimigos. A natureza exata do Mahdi difere entre xiitas e sunitas, mas ambos concordam que Isa (Jesus) e do Imam Al-Mahdi vão trabalhar em conjunto para lutar contra o mal no mundo, para cimentar a justiça na Terra, e vai unir os muçulmanos e cristãos em verdade verdadeira Islão e abolir a Jizya. O Mahdi vem de Meca e as regras a partir de Damasco, na Síria. Isa irá derrotar Dajjal(literalmente: enganador; falso messias ou o anticristo), e então deve viver na Terra há muitos anos. De acordo com algumas tradições, Isa vai casar e ter uma família, e depois morre.






No texto Sinais de Qiyamah, Muhammad Ali Ibn Zubair Ali declara que, após a chegada do Mahdi ", o terreno será em caverna, névoa ou fumaça cobrirá os céus de quarenta dias (ayah). Uma noite de três noites, seguirão o nevoeiro. Depois da noite de três noites, o sol vai subir, a oeste. O Dabbat al-ard(a Besta da Terra) deve emergir . A besta irá falar com as pessoas e marcará os rostos de pessoas. Uma brisa do sul devem causar a todos os fiéis a morte. O Alcorão vai ser levantado a partir do coração do povo. "






Durante o julgamento, uma pessoa da próprio "livro de ações" será entregue à pessoa, e será informado de todos os atos e cada um falou palavra, segundo o Alcorão. Se em dado o direito, essa pessoa vai para o Jannah (paraíso). Se ele recebe-lo em sua esquerda, ele vai ao Jahannam (Inferno). Ações durante a infância não são julgados. Mesmo pequenas e triviais ações são incluídas na conta. Quando a hora está na mão, alguns negam que o Juízo Final está a decorrer e será avisado de que o Acórdão antecede o perigo, segundo o Alcorão. Se uma nega uma ação que ele ou ela cometida, ou se recusar a reconhecê-lo, as suas partes do corpo, testemunharão contra eles.






O Alcorão afirma que alguns pecados podem condenar alguém para o inferno. Estes pecados incluem mentir, desonestidade, corrupção, ignorando Deus ou revelações de Deus, negando a ressurreição, recusando-se a alimentar os pobres, agir com opulência e ostentação, e oprime ou economicamente exploram outros. No entanto, se alguém tinha a verdadeira crença islâmica no coração e, em seguida, uma acabará por ser admitida na paraíso após justo castigo.






Ao longo do julgamento, no entanto, o princípio subjacente é a de uma completa e perfeita justiça administrados por Deus. As contas de julgamento também estão repletos com a ênfase que Deus é misericordioso e perdoar, e que o perdão e a misericórdia serão concedidos naquele dia, na medida em que é merecido.






Isto é similar a teologia protestante que afirma que a salvação é pela graça de Deus, e não por atos. O Islão, no entanto, enfatiza que a graça não está em conflito com perfeita justiça.






 Interpretação do espiritismo
Para o Espiritismo, o "Juízo Final" é uma alegoria das religiões tradicionais que é equiparado ao que se chama, em Espiritismo, de Processo de Regeneração da Humanidade.





Ou seja, a rigor, não há nenhum juízo final. Há, outrossim, períodos de turbações necessárias no mundo que visam o aperfeiçoamento das condições naturais do próprio mundo e, por outro lado, ao aprimoramento intelectual e moral das pessoas que nele habitam.






Todas estas turbações, segundo o Espiritismo, não são acontecimentos que poderiam derrogar, em nenhum momento, as leis naturais que emanam de Deus: pelo contrário, viriam exatamente lhes dar cumprimento. As comoções periódicas, nos dizeres de Allan Kardec, estão presentes em quase todas as épocas da humanidade e podem ser relatadas pela história.






Mas, para o Espiritismo, os últimos séculos trazem consigo mudanças rápidas e de grande dimensão, como podemos facilmente notar no atual mundo à nossa volta, comparado historicamente a outras épocas. Dessa forma, as comoções e acontecimentos que afligem a humanidade nos tempos atuais tendem a ser de grande dimensão e intensidade, especialmente por conta do egoísmo e materialismo que os indivíduos fazem imperar no mundo, e que, estes mesmos egoísmo e materialismo, fazem os próprios meios de auto-destruição (que também é constante renovação) da humanidade presente.






Assim, para o Espiritismo, "Juízo Final" pode ser entendido como Renovação, Regeneração e Mudança - nunca como aniquilamento da espécie humana ou condenação eterna - mas, sempre, como grande oportunidade de Deus aos seus seres de reavaliação de valores, condutas e sentimentos, com o intuito de lhes fazer progredir.
                        VIDEOS EXPLICATIVOS







VIDEOS ESPIRITAS EXPLICATIVOS

 



NOSSAS CONCLUSÕES SOBRE O ASSUNTO!


HOJE FAREI DIFERENTE VOU PEDIR QUE VOCÊS POSTEM SUAS CONCLUSÕES SOBRE O ASSUNTO EM COMENTÁRIOS DESTE TÓPICO,POIS MINHA OPINIÃO VOCE JA SABE ! SOU ESPIRITA!
MAIS DEIXO AQUI UMAS PERGUNTA PARA REFLEXÃO:

POR QUE MOTIVO DEUS PAI MISERICORDIOSO DESIGNARIA A TAREFA ARDUA DO SOFRIMENTO NA TERRA PELO NOSSO AMADO MESTRE JESUS?





COISAS CRIADAS PELO PAI SUPREMO COM TODO AMOR!

SEAR QUE UM SER SURPREMO QUE  PROVIDENCIOU COISAS TÃO BELAS TERIA UMA FURIA ENSANDECIDA E AS DESTRUIRIAS?




 SERA QUE O GRANDE ARQUITETO DO MUNDO DESTRUIRIA TÃO BELAS OBRAS POR PUNIÇÃO????
DEIXO AQUI MINHAS PERGUNTAS PARA REFLETIRMOS .


KATIA MATTOSO

terça-feira, 8 de março de 2011

MINHAS DICAS PARA TI!



AMIGOS  FIQUEM ATENTOS PARA NÃO SE TORNAREM SUICIDAS CONSCIENTES!



  •  TIPOS DE SUICIDAS CONSCIENTE


  • FUMANTES
  • CONSUMIDORES DE BEBIDAS ALCOÓLICAS ( SEM MODERAÇÃO)
  • USUÁRIOS DE DROGAS ILÍCITAS
  • SER RELAPSO COM O CORPO FÍSICO (PROCURAR UM MEDICO PERIODICAMENTE PARA AVERIGUAR POSSÍVEIS MAZELAS DO NOSSO CORPO FÍSICO).
 PARA REFLETIR!

SOMOS RESPONSÁVEIS POR NOSSOS ATOS,PORTANTO NÃO DEVEMOS SER NEGLIGENTES COM A NOSSO CORPO FÍSICO.
LEMBREM-SE!
SE AME!POIS SE AMANDO ESTAREMOS NOS RESPEITANDO .
KATIA MATTOSO

SUICIDIO


Suicídio, do latim sui (próprio) e caedere (matar), é o ato intencional de matar a si mesmo. Sua causa mais comum é um transtorno mental que pode incluir depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, alcoolismo e abuso de drogas. Dificuldades financeiras e/ou emocionais também desempenham um fator significativo.







Mais de um milhão de pessoas cometem suicídio a cada ano, tornando-se esta a décima causa de morte no mundo. Trata-se de uma das principais causas de morte entre adolescentes e adultos com menos de 35 anos de idade. Entretanto, há uma estimativa de 10 a 20 milhões de tentativas de suicídios não-fatais a cada ano em todo o mundo.






As interpretações acerca do suicídio tem sido vistas pela ampla vista cultural em temas existenciais como religião, filosofia, psicologia, honra e o sentido da vida. Albert Camus escreveu certa vez: "O suicídio é a grande questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder a uma pergunta fundamental da filosofia."[carece de fontes?] As religiões abraâmicas, por exemplo, consideram o suicídio uma ofensa contra Deus devido à crença religiosa na santidade de vida. No Ocidente, foi muitas vezes considerado como um crime grave. Por outro lado, durante a era dos samurais no Japão, o seppuku era respeitado como uma forma de expiação do fracasso ou como uma forma de protesto. No século XX, o suicídio sob a forma de autoimolação tem sido usado como uma forma de protestar, enquanto que na forma de kamikaze e de atentados suicidas como uma tática militar ou terrorista. O Sati é uma prática funerária hindu no qual a viúva se auto-imola na pira funerária do marido, quer voluntariamente ou por pressão da famílias e/ou das leis do país.






O suicídio medicamente assistido (Eutanásia, ou o "direito de morrer") é uma questão ética atualmente muito controversa que envolve um determinado paciente que esteja com uma doença terminal, ou em dor extrema, que tenha uma qualidade de vida muito mínina através de sua lesão ou doença. Para alguns, o auto sacrifício geralmente não é considerado suicídio, uma vez que o objetivo não é matar a si mesmo mas salvar outrem.



















Não há nenhuma declaração específica sobre suicídio na Bíblia!










A não ser que tenhamos o mandamento "não matarás" como uma declaração de atentado contra a própria vida, o que ficaria implicitamente entendido do ato suicida. Porém, permanece o fato das Escrituras nada dizer sobre os suicidas, nem a priori e nem a posteriore.










A "idéia" de atentar contra a própria vida não é nem ventilada entre os personagens bíblicos. A própria angústia experimentada por alguns personagens bíblicos como no caso de Elias que pediu a que Deus levasse a sua alma, ou como no caso de Jó, que amaldiçoou o dia em que nasceu, nos sugere o quanto esta "hipótese de fuga" da realidade estava descartada deles atentarem contra si mesmos. Só Deus, o autor de toda a vida, tinha esse direito. Eles podiam ser tudo, menos suicida!










Porém, há na Bíblia quatro narrativas de personagens que cometeram suicídios e que mesmo assim, seus motivos ficaram bem explícitos em razão do ato cometido. Vejamos:










SANSÃO: (Juizes 16:30) Não houve intenção de se matar sem um propósito. Sansão era um guerreiro valente e solitário; houve uma estratégia de combate pessoal onde sua morte mataria mais opressores filisteus que ele mesmo matou em toda a sua vida. Era o ápice de uma peleja solitária que marcou toda a sua vida contra os vizinhos opressores.










SAUL: (I Samuel 31:5) O ato do rei foi um gesto de orgulho pessoal de um soldado-líder. Saul sabia que o seu reinado havia chegado ao fim. Seu estado de confusão mental era enorme e que piorou no campo de batalha. Ali, num fim de combate, tirar a vida se lançando sobre sua própria espada, foi a única saída honrosa que encontrou.










AITOFEL: ( II Samuel 17:23 ) Mais sábio que os conselheiros do filho do rei, na ocasião, ao ser ignorado, Absalão seria derrotado, presumindo exatamente o vexame que iria enfrentar em relação a Davi, Aitofel preferiu então se matar.










JUDAS: (Mateus 27:5) - O caso clássico mais comentado e tido como um referencial de perdição e destino final ao inferno.


Jesus chamou Judas de "o filho da perdição". De alguma maneira Jesus sabia que Judas ia se perder. Essa denominação de Jesus a Judas pode ter dois significados: Judas não seria alcançado com o perdão e restauração como aconteceu com Pedro em função de seu ato desesperado e premeditado. Não daria tempo; Judas se enforcaria, e com seu estado mental de remorso, não se conseguiria trazê-lo de volta ao sentimento de perdão e graça. A presença do diabo é marcante e reveladora nos episódios em que se manifesta o ato de traição de Judas (João 17:12). Seu estado de perdição se converteu numa perdição mental, fisica e espiritual.










Quanto aos dias de hoje, as razões que levam uma pessoa a cometer tal atentado contra a própria vida, não nos cabe nenhum tipo de julgamento. As religiões ditas cristãs - o catolicismo, o espiritismo e o protestantismo - dogmatizaram o suicida como um ser condenado e supostamente perdido e vagueante por toda a eternidade mas a Bíblia nada tem a dizer sobre isso. Só Deus conhece os momentos finais e o estado mental de uma pessoa no momento de grande violência contra si mesmo. Não acredito que todo suicida "se perdeu por toda a eternidade". A misericórdia de Deus vai além dos nossos dogmas e julgamentos.










Subjetivamente, a humanidade toda é suicida. Até mesmo nesse exato momento.










Reinaldo de AlmeidA

SUICIDIO NA VISÃO ESPIRITA




Suicídio




















Suicídio - É possível amenizar os sofrimentos de suas vítimas?"






A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra, é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons do nosso Planeta".






"Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem"?






O de viver






"Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal." Se o homem não tem o direito de tirar a vida do próximo, e sim dever de amá-lo "como a si mesmo", muito menos tem o de eliminar a própria vida. Sobretudo para respeitar o quinto mandamento, que preceitua: "não matarás"! .






No momento de desespero, os suicidas não entendem que não há mal que o tempo não cure. E acolhem obsessores cruéis, implacáveis, que os conduzem à queda e, aos poucos, os submetem à sua vontade doentia, rancorosa. Não refletem sobre a dor que seu gesto extremo causará naqueles que os amam, não levam em conta seus desdobramentos sobre os que ficam e que são outras tantas vítimas de seu ato impensado: familiares e amigos, dos dois planos da Vida. Só tardiamente lamentam esse esquecimento. No entanto imaginamos quão pungentes dores advêm a essas almas, quando sensíveis e amorosas: para os corações das mães, dos pais, esposos, filhos, irmãs, irmãos, ou dos diletos amigos! É dor amarga, atroz, de todos os momentos, que só o tempo, a prece, a prática do bem e a ação de Espíritos nobres conseguem suavizar. A Doutrina Espírita é, também para eles, farta em consolações, indicando meios que aliviam sofrimentos, abreviam provas, serenam as almas dos que foram e dos que ficaram.






Todos eles podem, "aviando as receitas" que o espiritismo prega ajudarem-se, eliminando do coração, da mente, a angústia; e amparar os que partiram. Abre ela os caminhos à fé e à misericórdia infinita de Deus, pela oração sincera e a prática do bem incessante - enfim, da Caridade, melhor prece que se eleva da Terra aos Céus! É-nos informado por um mentor espiritual (Espírito Camilo Cndido Botelho, pela médium Yvonne A. Pereira, no livro "Memórias de um Suicida") "Consola saber que a doce mãe de Jesus é o Espírito sublime que se compadece dos suicidas e lhes estende as mãos; que a "Legião dos Servos de Maria" socorre os Espíritos enfermos que partiram voluntariamente da Terra, conduzindo-os ao "Hospital Maria de Nazaré", onde são medicados, reeducados e preparados para reencarnações reparadoras! A agressão ao corpo físico lesa também o corpo espiritual, denominado pelo Apóstolo Paulo de "corpo celestial" que Allan Kardec chamou de perispírito. É ele a matriz que vai registrar, nos corpos das encarnações subseqüentes, o resultado dessas lesões, na forma de enfermidades dificilmente curáveis. É preço a pagar pela rebeldia aos desígnios celestes, pelo mau uso do livre-arbítrio.






No livro "Religião dos Espíritos", Emmanuel, comentando no capítulo Suicídio a questão 957 de "O Livro dos Espíritos", assinala que "os resultados dos suicídios não se circunscrevem aos fenômenos de sofrimento íntimo, porque surgem os desequilíbrios com impositivos de reajuste em existências próximas." E relaciona enfermidades que, como conseqüência do suicídio, a Lei impõe aos rebeldes. Como se segue na continuidade. Quem lê os livros assinalados ou a obra "O Céu e o Inferno" (no Capitulo V da 2ª Parte há depoimentos de Espíritos suicidas, comentados por Kardec), ou, ainda, "O Livro dos Espíritos", sobretudo as questões de números 943 a 957, jamais pensará em atentar contra a própria vida. Ao contrário, passará a oferecer preces e a praticar o bem, em favor daqueles que caíram nesse erro lastimável.






Se a muitos assusta a revelação dos sofrimentos atrozes porque passam os suicidas, não apenas no plano espiritual, mas nas reencarnações reparadoras - especialmente àqueles que, ingenuamente, alimentam a ilusão de que o perdão de Deus tudo suprime de forma mágica, instantnea -, também nos conscientiza, a todos, do dever que nos cabe de valorizar o corpo de carne, de evitar o suicídio, divulgando a Verdade, consolando e encorajando os aflitos, salientando o valor da prece como sustentáculo nas provas ou como recurso e lenitivo intercessores, em favor dos que caíram, consumando o ato trágico, doloroso. Os Espíritos nos advertem das provações a que são conduzidos os que, frágeis, tentam fugir da vida. Mas Deus sempre nos dá os meios de superar dificuldades, por maiores sejam elas. Se, extraordinários esses sofrimentos, maior ainda é o amor de Deus, que renova a todos oportunidades de reconstrução do equilíbrio.






Um espírito consolando um suicida, afirma-lhe:






"Nos maiores abismos, há sempre lugar para a esperança". Não se deixe dominar pela idéia da impossibilidade. Pense na renovação de sua oportunidade, medite na grandeza de Deus. Transforme o remorso em propósito de regeneração.






"Os trabalhos de auxílio fraterno geralmente são iniciados através de orações de parentes desolados." Vamos ter animo. Se essas idéias nos vierem à mente; ou se familiar ou amigo partiu da Terra por esse meio, que não elimina a vida, mas acarreta dores atrozes e o remete a provas superiores àquelas de que tenta fugir, recorramos à oração sincera e à prática do bem. Resignemos e aprendamos a confiar-agindo-orando-amando-renunciando-abatendo o orgulho e aceitando a pobreza, se perdermos a fortuna, ou a pessoa amada, por morte, abandono, ou outro motivo; submetendo-nos às provações, que breve passam. Todas as circunstncias se modificam. No próximo minuto ou no amanhã, surgem oportunidades para superar obstáculos aparentemente intransponíveis e as rudes provas. Confiar, fazendo o melhor de nós.






Oremos pelos suicidas, e por outros sofredores, compadecendo-nos de suas dores, sem condená-los. É o que nos diz o amoroso mentor Emmanuel, na obra "Escrínio de Luz", estimulando-nos, encorajando-nos a superar provas, que são "material educativo do templo em que nos asilamos".






Esclarecimentos






"Todos os suicidas, sem exceção, lamentam o erro praticado e são acordes na informação de que só a prece alivia os sofrimentos em que se encontram e que lhes pareciam eternos." A prece é instrumento que atrai alívios celestes, que descem dos Céus à Terra, aliviando,banindo dores! A prece e a fé são alavancas que alevantam os caídos nos caminhos da evolução. Recorram, pois, aqueles que sofrem esse drama, à prece e, sobretudo, à amorosa intercessão da Mãe Celestial! Santo Agostinho






"Se soubésseis quão grande bem faz a fé ao coração e como induz a alma ao arrependimento e à prece! A prece! Ah! Como são tocantes as palavras que saem da boca daquele que ora! A prece é o orvalho divino que aplaca o calor excessivo das paixões. Filha primogênita da fé, ela nos encaminha para a senda que conduz a Deus".






Há seguimentos religiosos, que se apõem a posição de que tudo aquilo que nos recomenda a Doutrina de Jesus, que negam a prece aos "mortos" - conforme ensina lacrada está para sempre a sua sorte: esquecidas de que a misericórdia do Pai estimula a fraternidade e se compadece dos caídos e os busca, para os erguer; outras se recusam a orar pelos suicidas - sofredores dos mais necessitados e aos quais a prece alivia - ou, mesmo, a sepultá-los no "campo santo", como se houvesse no Universo região que não seja obra do Pai de Amor e, portanto, sagrada -; ou que as sábias Leis Divinas se submetessem à ignorncia, ao arbítrio dos homens. "Deus é Amor" e esse Amor é expresso em tudo. A Doutrina Espírita esclarece as mentes e evita o suicídio, além de contribuir para a recuperação do equilíbrio tanto daqueles que está com a idéia de tentar fugir à vida, quanto daqueles que realizaram esse ato dramático, além de consolar as 'vítimas' que ficaram: Conhecer, estudar, divulgar seus ensinamentos, é a melhor forma de se evitar suicídios; de orientar e consolar familiares e amigos; pois fala aos corações com o depoimento vivo dos que tentaram fugir de problemas, mergulhando em dores inimagináveis; assim como daquilo que os alivia e favorece: a oração. Em nenhuma hipótese se justifica o gesto impensado de atentar contra a própria vida. Só a ignorncia, a falta de fé em Deus, na Sua bondade, pode levar a criatura a se rebelar contra seus desígnios.






Mentores da Espiritualidade afirmam que suicidas continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora terrestre , em seu corpo somático, indefinidamente. Anos a fio , sentem as impressões terríveis do tóxico que lhes aniquilou as energias , a perfuração do cérebro pelo corpo estranho partido da arma usada no gesto supremo, o peso das rodas pesadas sob as quais se atiraram na nsia de desertar da vida, a passagem pelas águas silenciosas e tristes sobre os seus despojos, onde procuraram o olvido criminoso de suas tarefas no mundo e , comumente, a pior emoção do suicida é a de acompanhar , minuto a minuto , o processo da decomposição do corpo abandonado no seio da terra , verminado e apodrecido.






De todos os desvios da vida humana o suicídio é, talvez, o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca se fez sentir, junto aos homens, sem a luz da misericórdia.
O Suicida do Trem












Livro: O Semeador de Estrelas


Suely Caldas Schubert


Relato do Divaldo Franco


















Eu nunca me esquecerei que um dia havia lido num jornal acerca de um suicídio terrível, que me impactou: um homem jogou-se sobre a linha férrea, sob os vagões da locomotiva e foi triturado. E o jornal, com todo o estardalhaço, contava a tragédia, dizendo que aquele era um pai de dez filhos, um operário modesto.






Aquilo me impressionou tanto que resolvi orar por esse homem.






Tenho uma cadernetinha para anotar nomes de pessoas necessitadas. Eu vou orando por elas e, de vez em quando, digo: se este aqui já evoluiu, vou dar o seu lugar para outro; não posso fazer mais.






Assim, coloquei-lhe o nome na minha caderneta de preces especiais - as preces que faço pela madrugada. Da minha janela eu vejo uma estrela e acompanho o seu ciclo; então, fico orando, olhando para ela, conversando. Somos muito amigos, já faz muitos anos. Ela é paciente, sempre aparece no mesmo lugar e desaparece no outro.






Comecei a orar por esse homem desconhecido. Fazia a minha prece, intercedia, dava uma de advogado, e dizia: Meu Jesus, quem se mata (como dizia minha mãe) "não está com o juízo no lugar". Vai ver que ele nem quis se matar; foram as circunstncias. Orava e pedia, dedicando-lhe mais de cinco minutos (e eu tenho uma fila bem grande), mas esse era especial.






Passaram-se quase quinze anos e eu orando por ele diariamente, onde quer que estivesse.






Um dia, eu tive um problema que me fez sofrer muito. Nessa noite cheguei à janela para conversar com a minha estrela e não pude orar. Não estava em condições de interceder pelos outros. Encontrava-me com uma grande vontade de chorar; mas, sou muito difícil de fazê-lo por fora, aprendi a chorar por dentro. Fico aflito, experimento a dor, e as lágrimas não saem. (Eu tenho uma grande inveja de quem chora aquelas lágrimas enormes, volumosas, que não consigo verter).






Daí a pouco a emoção foi-me tomando e, quando me dei conta, chorava.






Nesse ínterim, entrou um Espírito e me perguntou:






- Por que você está chorando?






- Ah! Meu irmão - respondi - hoje estou com muita vontade de chorar, porque sofro um problema grave e, como não tenho a quem me queixar, porquanto eu vivo para consolar os outros, não lhes posso contar os meus sofrimentos. Além do mais, não tenho esse direito; aprendi a não reclamar e não me estou queixando.






O Espírito retrucou:






- Divaldo, e seu eu lhe pedir para que você não chore, o que é que você fará?






- Hoje nem me peça. Porque é o único dia que eu consegui fazê-lo. Deixe-me chorar!






- Não faça isto - pediu. - Se você chorar eu também chorarei muito.






- Mas por que você vai chorar? - perguntei-lhe.






- Porque eu gosto muito de você. Eu amo muito a você e amo por amor.






Como é natural, fiquei muito contente com o que ele me dizia.






- Você me inspira muita ternura - prosseguiu - e o amo por gratidão. Há muitos anos eu me joguei embaixo das rodas de um trem. E não há como definir a sensação da eterna tragédia. Eu ouvia o trem apitar, via-o crescer ao meu encontro e sentia-lhe as rodas me triturando, sem terminar nunca e sem nunca morrer. Quando acabava de passar, quando eu ia respirar, escutava o apito e começava tudo outra vez, eternamente. Até que um dia escutei alguém chamar pelo meu nome. Fê-lo com tanto amor, que aquilo me aliviou por um segundo, pois o sofrimento logo voltou. Mais tarde, novamente, ouvi alguém chamar por mim. Passei a ter interregnos em que alguém me chamava, eu conseguia respirar, para agüentar aquele morrer que nunca morria e não sei lhe dizer o tempo que passou. Transcorreu muito tempo mesmo, até o momento em que deixei de ouvir o apito do trem, para escutar a pessoa que me chamava. Dei-me conta, então, que a morte não me matara e que alguém pedia a Deus por mim. Lembrei-me de Deus, de minha mãe, que já havia morrido. Comecei a refletir que eu não tinha o direito de ter feito aquilo, passei a ouvir alguém dizendo: "Ele não fez por mal. Ele não quis matar-se." Até que um dia esta força foi tão grande que me atraiu; aí eu vi você nesta janela, chamando por mim.






- Eu perguntei - continuou o Espírito - quem é? Quem está pedindo a Deus por mim, com tanto carinho, com tanta misericórdia? Mamãe surgiu e esclareceu-me:






- É uma alma que ora pelos desgraçados.






- Comovi-me, chorei muito e a partir daí passei a vir aqui, sempre que você me chamava pelo nome.






(Note que eu nunca o vira, face às diferenças vibratórias.)






- Quando adquiri a consciência total - prosseguiu ele - já se haviam passado mais de catorze anos. Lembrei-me de minha família e fui à minha casa. Encontrei a esposa blasfemando, injuriando-me: "- Aquele desgraçado desertou, reduzindo-nos à mais terrível miséria. A minha filha é hoje uma perdida, porque não teve comida e nem paz e foi-se vender para tê-los. Meu filho é um bandido, porque teve um pai egoísta, que se matou para não enfrentar a responsabilidade.






Deixando-nos, ele nos reduziu a esse estado."






- Senti-lhe o ódio terrível. Depois, fui atraído à minha filha, num destes lugares miseráveis, onde ela estava exposta como mercadoria. Fui visitar meu filho na cadeia.






- Divaldo - falou-me emocionado - aí eu comecei a somar às "dores físicas" a dor moral, dos danos que o meu suicídio trouxe. Porque o suicida não responde só pelo gesto, pelo ato da autodestruição, mas, também, por toda uma onda de efeitos que decorrem do seu ato insensato, sendo tudo isto lançado a seu débito na lei de responsabilidades. Além de você, mais ninguém orava, ninguém tinha dó de mim, só você, um estranho. Então hoje, que você está sofrendo, eu lhe venho pedir: em nome de todos nós, os infelizes, não sofra! Porque se você entristecer, o que será de nós, os que somos permanentemente tristes? Se você agora chora, que será de nós, que estamos aprendendo a sorrir com a sua alegria? Você não tem o direito de sofrer, pelo menos por nós, e por amor a nós, não sofra mais.






Aproximou-se, me deu um abraço, encostou a cabeça no meu ombro e chorou demoradamente. Doridamente, ele chorou.






Igualmente emocionado, falei-lhe:






- Perdoe-me, mas eu não esperava comovê-lo.






- São lágrimas de felicidade. Pela primeira vez, eu sou feliz, porque agora eu me posso reabilitar. Estou aprendendo a consolar alguém. E a primeira pessoa a quem eu consolo é você.












































Suicídio Intencional










Livro: Religião dos Espíritos - pg. 119


Emmanuel & Francisco Cndido Xavier






No suicidio intencional, sem as atenuantes da moléstia ou ignorncia, há que considerar não somente o problema da infração ante as Leis Divinas, mas também o ato de violência que a criatura comete contra si mesma, através da premeditação mais profunda, com remorso mais amplo.






Atormentada de dor, a consciencia desperta no nível de sombra a que se precipitou, suportando compulsoriamente as companhias que elegeu para si própria, pelo tempo indispensável à justa renovação.






Contudo, os resultados não se circunscrevem aos fenômenos de sofrimento íntimo, porque surgem os desequilibrios consequentes nas sinergias do corpo espiritual, com impositivos de reajuste em existencias próximas.






É assim que após determinado tempo de reeducação,nos círculos de trabalho fronteiriços da TERRA, os suicidas são habitualmente reinternados no plano carnal, em regime de hospitalização na cela física, que lhes reflete as penas e angústias na forma de enfermidades e inibições.






Ser-nos-á fácil, desse modo, identificá-los, no berço em que repontam, entremostrando a expiação a que se acolhem.






Os que se envenenaram, conforme os tóxicos de que se valeram, renascem trazendo as afeccões valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endocrínicas,tanto quanto outros males de etiologia obscura; os que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo;os que se asfixiaram,seja do leito das aguas ou nas correntes de gás, exibem os processos mórbidos das vias respiratórias,como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos disturbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil;os que estilhaçaram o crnio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras, experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o cretinismo, e os que atiraram de grande altura reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa.






Segundo o tipo de suicidio, direto ou indireto, surgem as distonias organicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas,inclusive a mutilação e o cancer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapeutica providencial na cura da alma.






Junto de semelhantes quadros de provação regenerativa, funciona a ciência médica por missionária da redenção, conseguindo ajudar e melhorar os enfermos de conformidade com os créditos morais que atingiram ou segundo o merecimento de que disponham.






Guarda, pois, a existencia como dom inefável, porque teu corpo é sempre instrumento divino, para que nele aprendas a crescer para a luz e a viver para o amor, ante a glória de Deus.































 










Mensagem do Mundo Espiritual - A Jovem suicida












Fonte: Busca e Acharás - Agosto de 2000


Espírito V. M.


















"O egoísmo traz em si seu próprio castigo" Léon Denis - Livro "Depois da Morte"






Como aluna da USP, me sentia uma pessoa privilegiada e vencedora.






Tinha um grupo grande e amigos que me incensava a vaidade, e que em festas sucessivas me levava às primeiras experiências com LSD.






Como eu passava longo tempo fora do lar, com justificativa de estudo em grupo, meus pais nunca se deram conta do meu vício. Mergulhei durante um ano em secretas viagens alucinatórias. Era usar o ácido e os rostos se deformavam. Via flores gigantes, pássaros coloridos de plumagens belas e, às vezes, caras tortas, deformadas e contorcidas. Era a pior face do vício.






Surgiu então, em meu caminho, um novo colega, o tipo careta, bonzinho, ajuizado. A atração que sentimos foi muito forte e, embora sabendo que eu era desajustada, apoiava-me e impedia-me, às vezes, de participar de cenas.






Como eu não me dispunha de mudar de vez, e a trocar de companhias, ele terminou o namoro às vésperas de um feriado longo. Chorei muito.






Esperava que ele retornasse pela força do nosso amor. Viajei com a turma para Guarujá, mais para desforrar a viagem que ele fizera para o interior, onde morava antiga namorada dele.






Minha família se preocupou com minha depressão. Ignorava que o rompimento era por eu não romper com as drogas. Na praia mergulhei fundo em bebida alcoólicas e LSD.






Uma tarde, no apartamento, todos viajando, cada um a seu modo, vi um “anjo” que me chamava na janela.






Comecei a gritar eufórica. Os amigos me seguravam, mas me desvencilhei deles e mergulhei solta no espaço.






Não havia anjo, havia ácido no meu cérebro.






Tudo isso ocorreu em 1970. Meu namorado soube depois. Ele foi acusado de ser o culpado do meu suicídio.






Todos queriam salvar a própria pele e diagnosticaram como forte depressão o que era alucinação.






Ele aceitou a situação sem se defender e manchar o meu nome. Fiquei como a pobre coitadinha e não como uma irresponsável que não soube agradecer tudo de grandioso que recebeu em oportunidades da vida.






Sofri muito no Plano Espiritual. Monstros me acompanhavam, seres em decomposição, cheiro fétido envolvia em gases peçonhentos tudo que me cercava.






Quando amparada pelo meu pai, que sofrera um enfarte e viera para o Plano Espiritual, oito anos depois da minha partida, me reajustei, e a grande verdade veio à tona.






Me dirijo aos jovens. Minha família está bem, mas muitos jovens como eu estão dando os primeiros passos na estrada do auto-extermínio.






Detenham-se enquanto podem recuar. A realidade da vida é bela, e vocês não terão como vivê-la se drogando.






Detenham os passos nessa senda destruidora, nessa fogueira que queima nossa saúde, nossos sonhos, nossas vidas.






Vida, sempre!






Drogas, não!


Prevenção contra o suícidio








Livro: Pronto Socorro


Emmanuel & Francisco Cndido Xavier






Se a idéia perniciosa continua a torturar-te, mesmo que te sintas doente, refugia-te no trabalho possível, em que te mostres útil aos que te cercam.






Quando a idéia de suicídio, porventura, te assome à cabeça, reflete, antes de tudo, na Infinita Bondade de Deus, que te instalou na residência planetária, solidamente estruturada, a fim de sustentar-te a segurança no Espaço Cósmico.






Em seguida, ora, pedindo socorro aos Mensageiros da Divina Providência.






Medita no amor e na necessidade daqueles corações que te usufruem a convivência. Ainda que não lhes conheças, de todo, o afeto que te consagram e embora a impossibilidade em que te reconheces para medir quanto vales para cada um deles, é razoável ponderes quantas lesões de ordem mental lhes causarias com a violência praticada contra ti mesmo.






Se a idéia perniciosa continua a torturar-te, mesmo que te sintas doente, refugia-te no trabalho possível, em que te mostres útil aos que te cercam.






Visita um hospital, onde consigas avaliar as vantagens de que dispões, em confronto com o grande número de companheiros portadores de moléstias irreversíveis.






Vai pessoalmente ao encontro de algum instituto beneficente, a que se recolhem irmãos necessitados de apoio total, para os quais alguns momentos de diálogo amigo se transformam em preciosa medicação.






Lembra-te de alguém que saibas em penúria e busca avistar-te com esse alguém, procurando-lhe aliviar a carga de aflição.






Comparece espontaneamente aos contatos com amigos reeducandos que se encontram internados em presídios do seu conhecimento, de maneira a prestares a esse ou aquele algum pequenino favor.






Não desprezes a leitura de alguma página esclarecedora, capaz de renovar-te os pensamentos.






Entrega-te ao serviço do bem ao próximo, qualquer que ele seja e faze empenho em esquecer-te, porque a voluntária destruição de tuas possibilidades físicas, não só representa um ato de desconsideração para com as bênçãos que te enriquecem a vida, como também será o teu recolhimento compulsório à intimidade de ti mesmo, no qual, por tempo indefinível, permanecerás no envolvimento de suas próprias perturbações.
Irmão Francisco Portugal












Livro: Lindos Casos de Chico Xavier


Ramiro Gama






Nosso prezado irmão Francisco Portugal sentara-se a nosso lado e dizia-nos, entristecido, não ter ainda uma possibilidade para abraçar o Chico e falar-lhe. E, em virtude de ver tanta gente na Sessão e em redor do Médium, calculava que seu desejo não seria satisfeito.






Teria de assistir à Sessão e regressar no sábado à Petrópolis, onde reside, sem ao menos receber algo de que carecia, principalmente com relação a um irmão desencarnado.






Rápido como um relmpago, o Chico captou o anseio do seu Irmão, pois, deixando de lado alguns Amigos, já atendidos, chegou-se perto de nós e disse:






- Irmão Portugal, então, você pensava que não o abraçaria, que não o tinha visto! Está enganado, você, como outros Irmãos, está também dentro de meu coração.






Nosso caro Irmão Portugal chorou de emoção.






Depois da Sessão, o Chico lhe deu uma Mensagem que recebeu.






Mais se comoveu, o nosso irmão de Petrópolis, pois era de seu Irmão desencarnado, que lhe veio contar particularidades de sua vida quando na Terra e agora no Espaço, dando-nos, com isto, uma prova real da sua imortalidade.






Antena de Luz, em verdade, é o caro Chico Xavier, porque sempre suspensa, atraindo de mais Alto a misericórdia de Deus e sentindo, a todo instante, as nossas necessidades de galés, espíritos cheios de dívidas, buscando redenção.






Segue abaixo a Mensagem que o digno Irmão Francisco Portugal recebeu, em 1 de outubro de 1947, em Pedro Leopoldo, de seu Irmão Alfredo Portugal, por intermédio de Francisco Cndido Xavier:






* * *






"Francisco, meu querido irmão, aqui me encontro ao lado de vocês, rogando a Deus que nos ajude e nos abençoe.






Perdoe-me se lhes falo aqui, de alma aberta, decorridos tantos anos sobre a minha forçada libertação.






Sou o peregrino que chega de longe, cansado, desiludido...






Quero esvaziar o cálice do coração, tocado pela nova fé que estou abraçando em seu lar abençoado.






Compadeçam-se de meus pés feridos, de minhas mãos extenuadas, e ajudem-me.






A morte provocada é um caminho doloroso, que nós mesmos povoamos de espinhos.






Dizer-lhes das espessas trevas que atravessei é tarefa impossível.






As palavras da Terra, se não conseguem exprimir o verbo dos anjos, também não expressam a indescritível angústia de todos aqueles que, como eu, penetram a noite do horror.






Se eu pudesse, retornaria agora ao mundo para sentir-me feliz no corpo mais defeituoso da Terra.






A vida mais obscura, nos órgãos mais dolorosamente mutilados, constituiria, para mim, uma bênção e espero que vocês me amparem com o serviço das preces restauradoras.






Graças a Jesus, o orvalho das orações de seu ninho doméstico caiu sobre mim à maneira de chuva suave e benéfica.






Depois de longo tempo nas trevas abismais, com a força que me proporcionaram, emergi da escuridão aflitiva e meus olhos, inflamados de nova luz, vertem lágrimas de esperança, aguardando o novo dia de lutas terrestres...






Derramo lágrimas de renovação, porque compreendo hoje, em companhia de vocês, que a dor é um divino dom de salvação para a eternidade.






Sinto-me edificado porque, entendo na atualidade que o sofrimento é a única força capaz de reerguer-nos para Deus.






E aqui me têm vocês, agradecido e reconfortado, pedindo-lhes cada vez mais zelo na preservação dos tesouros que receberam.






Vocês possuem uma lm­pada que nos faltava noutro tempo.






Guardam, em casa, uma fonte de dádivas imperecíveis.






A paz da alma e a possibilidade de fazer o bem com Jesus, é, realmente, a verdadeira felicidade, agora, e sempre.






Perdoem-me se as minhas visitas, muitas vezes, lhes fizeram sentir indefiníveis amarguras.






Reconheço que Carolina e Jorge, principalmente, registraram, com mais intensidade, a minha presença e, em mais de uma ocasião, se deixaram dominar pela minha influência.






Creiam, porém, que meu espírito permanece transformado e rogo a Deus para que nenhum de vocês, por mais venenosos sejam os espinhos da luta a que foram chamados, jamais se deixem vencer pelas sugestões sombrias da morte provocada.






Abracem a cruz da existência humana com alegria.






As horas efetivamente preciosas da experiência material são aquelas em que podemos provar a nossa fé, o nosso espírito de sacrifício e a nossa vocação de renúncia.






E essas horas não são encontradas entre as flores que persistem apenas por um dia, não se abrem nas cmaras felizes das vidas sem trabalho digno e frutuoso.






Atendamos ao convite divino, aceitando o benéfico desafio do mundo.






Por não recebê-Lo, com serenidade e amor, quase sempre perdemos nossas mais belas oportunidades de evoluir para os lucros efetivos da experiência.






Fujam da tristeza, do desnimo, da desesperação.






Situem a mente no santuário da fé para vencerem os dragões da sombra, que rondam à porta.






Não respirem o clima da invigilncia e agradeçam ao Senhor tantas bênçãos de paz e luz, porque, em verdade, seu lar é uma fonte de graças que devem ser aproveitadas a benefício de muitos.






Agradeço a Carolina, Zoé, Zilda, Jorge, Sylvio e Malena, as alegrias que me despertam na alma.






Vocês receberam de Jesus um depó­sito sagrado e você, meu irmão, é a sentinela desses sublimes dons.






Reduza, quanto estiver ao seu alcance, os problemas que ainda o prendem à luta material mais intensa, para que a bendita claridade do Alto se reflita com brilho sempre mais em seus caminhos.






Sou apagado servidor da verdade, agora, esperando o ensejo de regressar à luta, mas estarei ao lado de vocês, recebendo o conforto de seu auxílio e pronto a colaborar, de algum modo, a fim de reve­lar-lhes alguma coisa de meu infinito reconhecimento."






ALFREDO






* * *






Como vemos, instrutiva e comovedora a Mensagem do irmão de Francisco Portugal, que se suicidara aos 21 anos, por motivos senti­mentais. O Chico ignorava por completo a existência de todos os fatos relatados.






Que sirva ela de lição preciosa para todos nós e para quantos, desanimados com a prova redentora, se deixem vencer pelas sugestões sombrias da morte provocada.








Suicídio sem Dor?








Livro: Temas da Vida e da Morte


Manoel P. de Miranda & Divaldo P. Franco


















A cegueira propiciada pelo materialismo, no momento da defecção da matéria, ora identificada como “energia condensada”, tem levado alguns teóricos das filosofias pessimistas a proporem o suicídio como solução para os dissabores, insucessos e sofrimentos defrontados.






Fórmula de efeitos contrários, apresenta-se simplista, como se fora constituída de elementos mágicos propiciadores para a equação final e definitiva de todos os acontecimentos da vida.






Sonho que se converte em pesadelo inominável, reaparece, na atualidade, sob emulações alucinadas, fascinando os desencorajados na luta e os fracos de resistências morais para os enfrentamentos inevitáveis.






Selecionam e propõem, esses investigadores da ilusão, quais as mais eficazes técnicas para o autocídio sem dor, induzindo as criaturas desnorteadas para o mergulho da consciência no grande sono, com o conseqüente aniquilamento do ser.






Tal comportamento, pelo insólito de que se reveste, demonstra a utopia em que foi transformada a vida e a ausência de finalidade a que foi reduzida.






Tomando o efeito pela causa, pensa-se em suprimir aquele sem alcançar esta, mais complicando a linha das conseqüências, por falta da cessação dos fatores que as desencadeiam.






Malabaristas do imediatismo, esses pensadores acreditam que a morte do corpo significa o fim da existência, desprezando, na sua rebeldia contumaz a ociosidade emocional contínua, todos os fatos probantes de que o ser real e primitivo é o Espírito, sendo o corpo a indumentária que o reveste temporariamente e de que se serve para um fim útil.






Se se detivessem a auscultar a Natureza, diminuindo o tresvario que se permitem, constatariam que o caos e o nada jamais fizeram parte do Cosmo, e que a ordem é a geratriz de todos os fenômenos, causa de todas as ocorrências.






Como efeito, nada ou pessoa alguma foge desse equilíbrio, sendo a fraude e a burla desconhecidas nos soberanos códigos da Criação.






Nada deve justificar o autocídio, porquanto a sucessão das ocorrências muda a cada instante o quadro em que se vive.






O que ora é desgraça, logo cede lugar à esperança; o que se apresenta como dissabor, de imediato se converte em bonança; o que se manifesta como desdita, a seguir se modifica para alegria; o que hoje é dor insuportável, amanhã é dor aceitável...






Passam as horas e alteram-se as circunstncias, gerando novos acontecimentos que mudam a paisagem emocional, física, social, econômica e moral do homem.






Lutar por vencer as vicissitudes é inevitável, desde que a própria injunção biológica é uma constante faina, em que nascimento, morte, transformação e ressurgimento se dão por automatismos na maquinaria fisiológica, ensinando à consciência a técnica do esforço para a preservação da vida.






O pretenso suicida, que consumou a trágica fuga da responsabilidade, jamais se libera, como é natural, dos resultados nefários do seu gesto, sempre tresloucado, por ferir, na agressão furiosa, o mecanismo do instinto de conservação da vida, que governa a existência animal e o possui como fator para sua preservação.






Orgulhoso ou pusilnime, irresponsável ou vão, o suicida não se evade de si mesmo, da sua consciência; torna-se, aliás, o seu próprio algoz cujas penas o gesto lhe impõe e que resgatará em injunções mil vezes mais afligentes do que na forma em que ora se apresentam.






A burla que se permite, através de supostos meios indolores para sofrer a desencarnação, hiberna-o por algum tempo, em espírito, até o momento em que desperta mais vilipendiado e agônico, vivo, estuante de vitalidade, padecendo as camarteladas que a superlativa imprudência provocou.






É óbvio que ninguém ludibria a Consciência Cósmica, que se expressa na harmonia do Universo e vige, pulsante, na consciência humana individual.






Necessário que o homem assuma as responsabilidades da vida e instrua-se nas leis que lhe regem a existência, aprimorando-se e reunindo valores de que possa dispor nos momentos-desafio, a fim de superá-los e reorganizar-se para os futuros cometimentos até o instante em que se lhe encerre o ciclo biológico. Estará, então, liberado da matéria, mas mantido na vida...






Nas aparentes mortes em dor, provocadas pelos que desejam fugir ou esquecer, o sofrimento moral tem início quando se elabora o programa da evasão e jamais se pode prever quando terminará.






A consciência humana é indestrutível, portanto, o suicídio de qualquer espécie é arrematada loucura, um salto no desconhecido abismo da imprevisível desesperação.


















Muita Paz






Gilberto Adamatti
Cinco Lembretes Anti-suicídio












Livro: Palavras Simples, Verdades Profundas


Rita Foelker


















1. A vida não se acaba com a morte. A morte não significa o fim da vida, mas somente uma passagem para outra vida: a espiritual.






2. Os problemas não se acabam com a morte. Elas são provas ou expiações. que nos possibilitam a e, evolução espiritual, quando os enfrentamos com coragem e serenidade. Quem acredita estar escapando dos problemas pela porta do suicídio está somente adiando a sua solução.






3. O sofrimento não se acaba com a morte. O suicídio só faz aumentar o sofrimento. Os Espíritos de suicidas que puderam se comunicar conosco descrevem as dores terríveis que tiveram de sofrer, ao adentrar o Mundo Espiritual, devido ao rompimento abrupto dos liames entre o Espírito e o corpo. Para alguns suicidas, o desligamento é tão difícil, que eles chegam a sentir seu corpo se decompondo. Além disso, há o remorso por ter transgredido gravemente a lei de Deus, perante a qual suicidar-se equivale a cometer um assassinato.






4. A morte não apaga nossas faltas. A responsabilidade pelas faltas cometidas é inevitável e intransferível. Elas permanecem em nossas consciências até que a reparemos.






5. A Doutrina Espírita propicia esperança consolação quando oferece a certeza da continuidade infinita da vida, que é tanto mais feliz quanto melhor suportamos as provas do presente.