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sábado, 21 de setembro de 2013

VINTE E DUAS COISAS QUE PESSOAS FAZEM DIFERENTES

Existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que escolhem ser felizes e aquelas que optam por ser infelizes. Ao contrário da crença popular, a felicidade não vem de fama, fortuna, de outras pessoas ou bens materiais. Ela vem de dentro.
 A pessoa mais rica do mundo pode ser miseravelmente infeliz, enquanto uma pessoa sem-teto pode estar sorrindo e contente com a sua vida. As pessoas felizes são felizes porque se fazem felizes. 
Elas mantêm uma visão positiva da vida e permanecem em paz com elas mesmas. 

A questão é: como elas fazem isso?
É muito simples. As pessoas felizes têm bons hábitos que melhoram suas vidas. Elas fazem as coisas de forma diferente. Pergunte a qualquer pessoa feliz e ela vai te dizer que:
1. Não guarde rancor.
As pessoas felizes entendem que é melhor perdoar e esquecer do que deixar seus sentimentos negativos dominarem seus sentimentos positivos. Guardar rancor tem um monte de efeitos prejudiciais sobre o seu bem-estar, incluindo aumento da depressão, ansiedade e estresse. Por que deixar alguém que o ofendeu ter poder sobre você? Se você esquecer os seus rancores, vai ganhar uma consciência clara e energia suficiente para apreciar as coisas boas da vida.
2. Trate a todos com bondade.
Você sabia que foi cientificamente provado que ser gentil faz você feliz? Toda vez que você realizar um ato altruísta, seu cérebro produz serotonina, um hormônio que facilita a tensão e eleva o seu espírito. Não só isso, mas tratar as pessoas com amor, dignidade e respeito, também permite que você construa relacionamentos mais fortes.
3. Veja os problemas como desafios. 
A palavra “problema” não faz parte do vocabulário de uma pessoa feliz. Um problema é visto como uma desvantagem, uma luta ou uma situação instável, quando um desafio é visto como algo positivo, como uma oportunidade, uma tarefa. Sempre que você enfrentar um obstáculo, tente olhar para isso como um desafio.
4. Expresse gratidão pelo que já têm.
Há um ditado popular que diz algo assim: “As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, elas fazem o melhor de tudo com o que elas têm.” Você terá um sentido mais profundo de contentamento se você contar suas bênçãos em vez de ansiar para o que você não tem .
5. Sonhe grande.
As pessoas que têm o hábito de sonhar grande são mais propensas a realizar seus objetivos do que aquelas que não o fazem. Se você se atreve a sonhar grande, sua mente vai colocar você em uma atitude focada e positiva.
6. Não se preocupe com as pequenas coisas.
As pessoas felizes se perguntam: “Será que este problema importa daqui a um ano?” Elas entendem que a vida é muito curta para ficar preocupado com situações triviais. Deixar os problemas rolarem à sua volta vai definitivamente colocar você à vontade para desfrutar das coisas mais importantes na vida.
7. Fale bem dos outros.
Ser bom é melhor do que ser mau. Fofocar pode ser divertido, mas geralmente deixa você se sentindo culpado e ressentido. Dizer coisas agradáveis sobre as outras pessoas o encoraja a pensar positivo, sem se preocupar em julgar as ações de outras pessoas.
8. Não procure culpados.
As pessoas felizes não culpam os outros por seus próprios fracassos na vida. Em vez disso, elas assumem seus erros e, ao fazer isso, elas proativamente tentam mudar para melhor.
9. Viva o presente.
As pessoas felizes não vivem no passado ou se preocupam com o futuro. Elas saboreiam o presente. Elas se deixam envolver em tudo o que está fazendo no momento. Param e cheiram as rosas.
10. Acorde no mesmo horário todos os dias.
Você já reparou que um monte de pessoas bem sucedidas tendem a ser madrugadores? Acordar no mesmo horário todas as manhãs estabiliza o seu metabolismo, aumenta a produtividade e coloca-o em um estado calmo e centrado.
11. Não se compare aos outros.
Todos trabalham em seu próprio ritmo, então por que se comparar com os outros? Se você acha que é melhor do que outra pessoa ganha um sentido saudável de superioridade. Se você acha que alguém é melhor do que você acaba se sentindo mal sobre si mesmo. Você vai ser mais feliz se concentrar em seu próprio progresso.
12. Escolha seus amigos sabiamente. 
A miséria adora companhia. É por isso que é importante cercar-se de pessoas otimistas que vai incentivá-lo a atingir seus objetivos. Quanto mais energia positiva que você tem em torno de você, melhor vai se sentir.
13. Não busque a aprovação dos outros.
As pessoas felizes não importam com o que os outros pensam delas. Elas seguem seus próprios corações, sem deixar os pessimistas desencorajá-los. Elas entendem que é impossível agradar a todos. Escute o que as pessoas têm a dizer, mas nunca busque a aprovação de ninguém.
14. Aproveite seu tempo para ouvir.
Fale menos, ouça mais. Escutar mantém a mente aberta. Quanto mais intensamente você ouve, mais silencioso sua mente fica e mais conteúdo você absorve.
15. Cultive relacionamentos sociais.
Uma pessoa só é uma pessoa infeliz. As pessoas felizes entendem o quão importante é ter relações fortes e saudáveis. Sempre tenha tempo para encontrar e falar com sua família e amigos.
16. Medite.
Ficar no silêncio ajuda você a encontrar a sua paz interior. Você não tem que ser um mestre zen para alcançar a meditação. As pessoas felizes sabem como silenciar suas mentes em qualquer lugar e a qualquer hora que elas precisam acalmar seus nervos.
17. Coma bem.
Tudo que você come afeta diretamente a capacidade do seu corpo produzir hormônios, o que vai ditar o seu humor, energia e foco mental. Certifique-se de comer alimentos que irão manter sua mente e corpo em boa forma.
18. Faça exercícios.
Estudos têm demonstrado que o exercício aumenta os níveis de felicidade. Exercício também aumenta a sua auto-estima e dá uma maior sensação de auto-realização.
19. Viva com o que é realmente importante. 
As pessoas felizes mantêm poucas coisas ao seu redor porque elas sabem que coisas extras em excesso os deixam  sobrecarregados e estressados. Alguns estudos concluíram que os europeus são muito mais felizes do que os americanos, o que é interessante porque eles vivem em casas menores, dirigem carros mais simples e possuem menos ítens.
20. Diga a verdade. 
Mentir corrói a sua auto-estima e faz você antipático. A verdade o libertará. Ser honesto melhora sua saúde mental e faz com que os outros tenham mais confiança em você. Seja sempre verdadeiro e nunca peça desculpas por isso.
 21. Estabeleça o controle pessoal.
As pessoas felizes têm a capacidade de escolher seus próprios destinos. Elas nao deixam os outros dizerem como devem viver suas vidas. Estar no controle completo de sua própria vida traz sentimentos positivos e um grande senso de auto-estima.
22. Aceite o que não pode ser alterado. 
Depois de aceitar o fato de que a vida não é justa, você vai estar mais em paz com você mesmo. Em vez de ficar obcecado sobre como a vida é injusta, se concentre apenas no que você pode controlar e mudar para melhor.

 tradução do texto: Chiara Fucarino.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

AJUDE A DEUS A LHE AJUDAR



Quando fura o pneu do carro, precisamos do instrumento conhecido por “macaco” para substituir o pneu. 
Da mesma forma, quando temos um problema qualquer, precisamos oferecer algo a Deus para que o socorro divino nos alcance. 
Emmanuel, o sábio Guia Espiritual, costumava dizer ao Chico:
          - Nada se pode fazer de nada.
          Sem a nossa cooperação, Deus não trará o amparo de que necessitamos.
          Sem a nossa fé, Deus não fará nenhum milagre.
          Sem nos ajudarmos, Deus permanecerá de braços cruzados.
          Sem o nosso esforço, Deus não nos dará forças para vencer.
          Sem a nossa coragem, Deus não tem como nos tornar fortes.

          O que desejamos dizer, sem nenhum rodeio, é que, até para Deus nos ajudar, nós precisamos também ajudar primeiramente a Deus, por meio de nosso esforço constante. 
Deus nada poderá fazer em nosso benefício se não encontrar, ao menos, uma semente de auxílio dentro de nós. 
Até o avião precisa de uma pista adequada para pousar.
          Então, aproveitando estes minutos com Chico Xavier, precisamos nos perguntar o que temos oferecido à vida para que a vida nos ajude. 
Não se trata de oferendas materiais. É a oferenda do suor de nosso rosto, da confiança de nossa alma, da fé em nosso futuro, da crença em nossa felicidade, da perseverança no bem em favor do semelhante.
          É disso que Deus precisa para nos auxiliar. Vamos dar uma “mãozinha” a Deus?

(Do livro “Minutos com Chico Xavier”, de José Carlos de Lucca).

Os Espíritos Amigos sempre se mostram dispostos
a nos auxiliar, mas é preciso que, pelo menos,
lhes ofereçamos uma base.

Chico Xavier

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A CURA


  Na época atual, milhões de pessoas necessitam de cura. Pode-se dizer que raras são as verdadeiramente sadias neste planeta.
A atmosfera física e psíquica da Terra contém muitos elementos anti-evolutivos e está impregnada deles desde tempos remotíssimos. Ao receber as energias construtivas do Sol e do universo, cria-se nela um atrito, pois essas energias têm vibração elevada e são bem mais puras.
A diferença entre os elementos anti-evoluti­vos e essas energias se manifesta co­mo conflitos, que por sua vez se ma­terializam como doenças. Todos os seres que vivem na órbita material terrestre são, portanto, suscetíveis a enfermidades. Mas quando buscamos com­­preender o que é a doença, percebemos que ela é independente de nós.
Embora seja parte do planeta em que vivemos, acomete o nosso corpo físico, o mental e o emocional, mas não o nosso ser interior, que não é de natureza material. Uma das tarefas da humanidade é diminuir a tendência à doença, que impregna tudo o que é material; e a forma de transcender os níveis de consciência em que as enfermidades se manifestam é enfocar níveis mais elevados, não materiais, que são imu­nes a elas.
A humanidade em geral não tem assumido o seu papel na cadeia evolutiva. Em relação ao serviço ao planeta, o reino humano encontra-se aquém dos demais reinos da natureza. Pela beleza das pedras preciosas, percebemos o que o reino mineral tem realizado. Pela perfeição das flores, pela utilidade das plantas e pela doação delas para nutrir os demais reinos, vemos que o reino vegetal alcançou grande desenvolvimento interior.
A humanidade, todavia, tem usufruído, depredado, poluído e bem pouco servido o mundo em que se encontra. Ainda devemos tomar consciência do que viemos fazer na Terra.
Teríamos vindo só para realizar obras materiais ou para nos manter prisioneiros de emoções e pensamentos? Cabe-nos apenas ganhar dinheiro, pro­criar, cons­truir um bom destino individual ou familiar, porém ignorando a situação precária dos se­melhantes? A focalização da mente no nível intuitivo e no espiritual exige reeducação.
Por épocas inteiras fomos habi­tuados a só pensar em doenças, a considerá-las nossas opositoras e a nos prevenir contra elas. Aderimos a uma espécie de propaganda que sustenta as indústrias de medicamentos e os sistemas de cura paliativos. Se contatamos os níveis superiores da consciência, níveis que estão além da mente, facilitamos a harmonização da vontade humana com a vontade espiritual.
 Para isso, um dos primeiros passos é perguntarmo-nos internamente: Qual é a vontade superior? Qual é a minha verdadeira vida? As condições da existência material tornam-se cada vez mais desequilibradas, e isso nos impulsiona ainda mais a procurar o verdadeiro caminho, a realização da vontade espiritual. Temos um trabalho evolutivo a fazer, aguarda-nos um amplo serviço ao pró­ximo e ao planeta que habitamos.
Quando a água nos sacia a sede, quando uma planta nos dá oxigênio, beleza, calma, como retribuímos? Quan­do um animal convive conosco e tudo espera de nós, que resposta lhe damos? E que dizer da nossa indiferença aos irmãos da mesma espécie, que ainda vivem em condições sub-humanas sob a nossa vista?  
Por onde começar a cura? Não seria por nós mesmos?  
Da Série Sínteses de palestras de Trigueirinho A cura Irdin Editora.



domingo, 1 de setembro de 2013

O QUE É A GRATIDÃO?



        "Uma das falhas humanas mais chocantes é a da ingratidão, que revela insensibilidade de alma, educação defeituosa, egoísmo pronunciado, indiferença pela solidariedade que não deveria faltar no mundo.

        A insensibilidade da alma, com respeito à ingratidão, revela incapacidade emotiva. 
A emoção e a gratidão nas almas sensíveis ficam gravadas no subconsciente, com traços indeléveis.
 Se a sensibilidade não for suficientemente forte, os fatos não se registram, e a alma não dá o devido valor ao bem que recebeu, esquecendo-se dele com facilidade. 
Pode-se reconhecer a ingratidão como um fenômeno espiritual de aspecto negativo, que deve ser combatido, não deixando de mencionar, com reconhecimento, todo o benefício alcançado.

        A ingratidão é também o resultado de educação defeituosa, quando, desde pequeno, não se habitua o ser a compreender o valor de uma dádiva pelo lado afetivo. 
É certo que o ingrato traz, de encarnações passadas, o grave defeito, e, por isso mesmo, há necessidade de atentar para a sua educação, com maior rigor. 
Se a educação não tivesse o valor que realmente tem, não se conseguiriam, por meio dela, os sucessos confirmados. Não se deve descurar de fazer do infante uma criatura grata, sempre que a oportunidade se oferecer, sendo necessário guardar certa vigilância para não deixar passar o momento oportuno de despertar nele o sentido da gratidão. 
O assunto convém ser focalizado no lar, amiudadas vezes, para que impressione e se grave.
 Esta prática dá resultado, ainda que o espírito seja rebelde e custe a dar guarida aos bons ensinamentos, conselhos e exemplos.

        O egoísmo, que é um mal extremamente pernicioso, lança os seus tentáculos nas mais variadas direções para alimentar a ingratidão. 
De fato, o egoísta acha que todos têm a obrigação de servi-lo, de colocar-se sempre à sua disposição, de agraciá-lo, e que merece mais do que os outros. 
Não raras vezes, costuma retribuir um bem recebido apenas com um “muito obrigado” formalístico, e não se lembra mais do episódio. Há ainda os que sempre acham pouco o bem que lhe fazem, e vivem em clima propício à ingratidão.

        Não deve a criatura viver pensando que alguém tem obrigação de fazer-lhe qualquer coisa, mesmo que essa obrigação exista. 
Os pais, certamente, estão obrigados a proporcionar aos filhos tudo quanto necessitam, mas os filhos têm também o dever de ser gratos aos pais pelo que recebem deles. Só os filhos egoístas não entendem isso.
Filhos são almas encarnadas que se servem de dois seres adultos, os genitores, para consolidar a sua posição na Terra, muitas vezes à custa dos maiores sacrifícios destes. 
Logo, devem ser muito reconhecidos a seus pais pela oportunidade que lhes deram de possuir corpos físicos indispensáveis à sua evolução, e, por isso, grandemente disputados no plano astral.
Quase toda criança é egoísta, por não se saber controlar; o defeito aparece, espontâneo, sem nenhum disfarce. É ali, nesse egoísmo, que o sentimento da ingratidão pode encontrar meio fértil para o seu desenvolvimento. 
Os pais que puderem extirpar de seus filhos esse sentimento farão jus ao reconhecimento da coletividade

        Os que penetrarem, depois de adultos, no convívio social, com o repulsivo defeito da ingratidão, desconhecem o valor da solidariedade. 
Ninguém sente prazer em prestar auxílio à criatura reconhecidamente ingrata. Com isso, aos poucos vai-se tornando um ser quase segregado, quando todos têm de considerar-se integrados na grande família humana.
O ingrato é indiferente ao valor da amizade, tanto que a sacrifica com um gesto de ingratidão. 
Ele desconhece essa falha, não acredita nela, por ser difícil a cada um reconhecer os próprios defeitos, especialmente quando são muitos. Quando são poucos, há sinal de lucidez, virtude que falta ao ingrato. 
As pessoas de boa formação moral devem procurar induzir o ingrato ao uso da razão, para não continuar a representar papéis tristes.
Acontece, às vezes, que o ingrato vai recebendo favores do amigo, até o dia em que este se veja impossibilitado de o atender mais uma vez. 
É o bastante para que, esquecidos os benefícios recebidos, corte as relações com o amigo, não raro procurando intrigá-lo com outras pessoas.

        Causam decepção e desgosto as pessoas de tal formação moral, que se julgam sempre vítimas do semelhante, quando, na realidade, são elas os maus elementos.

        A ingratidão, gerando inimizade, intrigas, maledicência, oferece campo aberto para a atuação do astral inferior, por onde se constata ser ela um mal, de perigosos resultados. 
A ingratidão afeta a moral, destrói a simpatia e afasta toda a possibilidade de boa aproximação.

        No caminho da espiritualidade, não há ponto em que se possa apoiar a ingratidão. 
Espiritualidade e ingratidão têm sentido antagônico. O ingrato terá de despojar-se de sua bagagem inferior, para poder penetrar na órbita espiritual, em que o reconhecimento e a gratidão estão presentes em todas as ocasiões.
Não há quem não tenha motivos para ser grato a alguém por alguma coisa. 
A vida é de intercâmbio permanente. Ninguém vive inteiramente só. Uns e outros se valem, mutuamente, em todos os momentos. Há uma conjugação de esforços para o alcance de cada objetivo. 
Isoladamente, cada ser é uma ínfima fração do Todo, e somente este é que é absoluto. 
Nas correlações entre si dessas ínfimas partes fracionárias, nas solicitações mútuas que essas partes reclamam, está o princípio básico da solidariedade e de confraternização. 
Logo, ninguém pode prescindir da colaboração forçada no seio da atividade humana. 
Dessa colaboração surgem, para todos, os momentos de gratidão. 
Não deveria haver quem não experimentasse essa ventura, a ventura de ser grato pela demonstração de um gesto solidário, fraterno, amigo, impregnado da essência do amor espiritual.
       
    Os adeptos do Cristianismo são gratos aos pilares divulgadores da Doutrina por haverem ganho com ela maior conhecimento sobre a realidade da vida e esclarecimentos a respeito da maneira mais correta de agir ou proceder, não só no trato dispensável a terceiros, como em relação à conduta própria.
 O ser esclarecido libertou-se das ilusórias lendas religiosas e emancipou-se das opressões materialistas. 
Com esta compreensão, a gratidão se revela em estado permanente na alma.

        Ao contrário desse modo de sentir, a ingratidão acusa uma incapacidade de compreensão clara e nítida dos fatos. Fazendo uma análise do comportamento iníquo do indivíduo ingrato, ver-se-á a origem do mal na sua formação psíquica. 
O ingrato tem um caminho mais longo a percorrer em superfície mais acidentada do que aquele que é capaz de assimilar o alto sentido do reconhecimento.

        
No caminho da espiritualidade incentiva-se o avivamento da sensibilidade psíquica para que aflorem os predicados latentes da alma e se manifestem as virtudes ocultas no indivíduo.
 Entre essas virtudes se destaca, como uma das mais belas, a consciência da gratidão.

        No plano espiritual não existe a ingratidão, e, como a vida espiritualizada na Terra é um reflexo da que é vivida nesse plano, fácil é compreender que a ingratidão será varrida da face do mundo tão logo seja possível conduzir a humanidade ao caminho da espiritualidade.

        Como é importante o trabalho desenvolvido no sentido de facilitar ao ser humano o rompimento com os preconceitos existentes e, de fronte erguida, poder dar liberdade à alma de encontrar o que deseja, que é a sua espiritualização! 
A angústia que há por aí, o desassossego, a insatisfação íntima traduzem o desespero oculto do espírito por não poder livrar-se do materialismo narcotizador que, desde o berço, por consolidação de pensamentos escravizadores, vem perseguindo a alma sectária ou desorientada.

        A ingratidão aqui focalizada é um dos efeitos desse mercantilismo materialista cultivado por orientadores espirituais que de espiritualidade nada entendem, e, para desprestigiar esse vocábulo, querem confundi-lo com o baixo espiritismo.
 Espiritismo é a ciência que ensina a verdade sobre a vida espiritual, e os que seguem o seu caminho nunca serão ingratos, porque andam com passo firme em terreno igualmente firme."