Total de visualizações de página

segunda-feira, 30 de março de 2015

AJUDA ESPIRITUAL




Precisamos evocar a ajuda espiritual que ampara nossos corações, para nos libertar das prisões voltada ao sofrimento, amparando nosso ser nos momentos de desenvolvimento que compete nossa evolução humana.
Quando nos propomos à união, muitas vezes nossos atritos provocam muitas dores anteriormente sepultadas, que ocultamente, retornam a esfera do nosso comportamento, apontando a exaltação do nosso ser.
Somente o espírito pode nos dar a humildade para enfrentar os desafios em nossa vida, nos propondo o aprendizado almejado pela nossa Alma.
Todo o mal, desperta a visão para o bem, assim como o bem evidencia o mal, mas, se não estivermos preparados para entender os obstáculos apresentados, não poderemos desenvolver nossas habilidades e virtudes que estão ancoradas nos princípios espirituais.
Por isso já há séculos éramos alertados: ‘Vigiai e Orai’, constantemente para que pudéssemos compreender as lições que em cada um de nós clama pela necessidade de avanço.
Esta roupagem que se apresenta como corpo humano, ego, se apresenta a nós por pouco tempo, para que possamos usufruir do desenvolvimento ao qual nosso espírito nos propõe na permissão de aqui estarmos.
Toda atitude está constantemente direcionando nosso caminho, dirigindo, como que numa peça teatral, a direção de cada movimento em nossa vida.
E todas elas repercutem de forma genérica os resultados obtidos, completando nossos dias de energia geradora, criando a cada passo nosso destino, a cada movimento os resultados recebidos em nossas vivencias.
Temos o livre arbítrio, mas, precisamos da responsabilidade que envolve a nossa própria vida, na compreensão de que tudo que ofertamos, receberemos e que tudo o que plantemos, ceifaremos.
Ao viver nossa vida, cada pensamento gera um sentimento e este gera tudo o que vivemos em nossa caminhada diária pela sintonia a qual nos conectamos, gerando a energia que nos envolve.
Quero neste momento ofertar o meu amor envolvendo os corações de todos que compartilharem comigo, estando numa só vontade, de unirmos ao amor para compreender a dor que envolve aos seres humanos e inclusive a minha própria, para que Deus, com Seu infinito Amor, possa preencher nosso coração.
Que nessa ajuda espiritual, possamos receber toda a energia amorosa necessária para promover nesta corrente a ajuda mútua, envolvendo todo o ser diante da natureza que foi criada nosso universo, cada um compondo seu devido lugar e aceitando a vida e o crescimento interior que ela nos propõe enquanto aqui estivermos.


                                  

sábado, 28 de março de 2015

PRECE DA NATUREZA



Você já imaginou, alguma vez, a natureza em prece?

E se a natureza orasse ao Criador, como se faria ouvir?

Pois uma poetisa conseguiu descrever, com razão e sensibilidade, a sua percepção da natureza em prece.

Se você quiser, também poderá ouvir essa oração silenciosa, aguçando os ouvidos da sua imaginação, e viajando nas palavras dessa alma sensível:

O sol que se projeta nas tonalidades da madrugada e tudo inunda de claridade, ora ao Criador.

A brisa que sussurra cantigas perfumadas por todos os recantos, ora ao Criador.

O verme que fertiliza o solo, tornando a cova fecunda para a sementeira, ora ao Criador.

A semente que irrompe do chão e se converte em benefício, em veste, em pão, ora ao Criador.

O pirilampo que luz no seio da noite quanto o lobo que uiva ante a lua fria, oram ao Criador.

O botão que se abre em risonha floração, que representa o jardim, ora ao Criador.

O mar bravio que investe contra o rochedo, espumando, saciado, ora ao Criador.

As estrelas longínquas que constelam os céus do mundo, brilhando suas cores, oram ao Criador.

Os cardumes que se orientam numa mesma direção e os bandos de aves que singram os espaços, em busca de novos ninhos, oram ao Criador.

Os ligeiros rabiscos de luz que relampagueiam distantes, esbatidos sobre o fundo escuro da tempestade, oram ao Criador.

A colmeia e o formigueiro, enquanto demonstram sua fascinante articulação social, oram ao Criador.

A pessoa que lavra a terra e a que ensina; aquela que alimenta outros seres e a que salva vidas; a que cuida com atenção de tudo o que não é racional; aquela que perdoa, que compreende, que repreende para o bem e que trabalha de todas as maneiras para que a vida se faça mais bela, mais vibrante, mais feliz,  está em regime de oração, esteja ou não consciente disso.

Entendemos, assim, que todo trabalho que nos faz avançar para a felicidade, quando acatamos as Leis Divinas, representa um movimento de prece, um hausto refazente, um cântico dirigido a Deus.



 Orar é mais que proferir palavras...

É ter atitude de reconhecimento, é colaborar com Deus fazendo a parte que lhe compete fazer em prol do bem, do útil e do belo.

Por isso, viva intensamente imprimindo nas suas atitudes uma prece ao Criador.

Sorria, brinque de modo saudável, cante, instrua, instrua-se, coopere nas atividades úteis, ampare e sirva. Atue na esfera do bem sem alegar qualquer cansaço e guarde a certeza de que isso representa a sua oração.

Agindo assim, você levará uma vida em estado de prece, uma vida de paz.


 


 *Mensagem do Espírito Rosângela, psicografada por Raul Teixeira, em 06.02.2002, na Sociedade
Espírita Fraternidade, Niterói - RJ.

                                                  

quinta-feira, 26 de março de 2015

CONSTRUAMOS A PAZ

                         


O constante contato com a violência e a agressividade, seja em caráter individual ou através das notícias veiculadas por todos os meios de comunicação,
quase sempre apresentadas de forma alarmante, vem desgastando consideravelmente o ser humano.
Nas situações em que essa violência gera um impacto pessoal e social maior, esse ser
humano se angustia e parte em busca da paz. Nesse momento constata que a paz por
todos nós buscada não se acha pronta: é necessário construí-la.
Na conversação que mantinha com os discípulos pouco antes de iniciar o seu calvário,
 Jesus observou: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o
mundo a dá.”1
Realmente, a paz que o mundo nos dá é ainda marcada com a idéia da
ausência de guerra, de doença e de dor, e também com a imagem da inatividade,
da preguiça, do comodismo.
A paz que Jesus nos deixa, todavia, caracteriza-se pela vivência das Leis Morais que
Ele nos ensinou e exemplificou, Leis essas que são incompatíveis com a inércia, com o
egoísmo, com o orgulho e com os caprichos pessoais.
A pratica da Lei de Amor, que o Evangelho nos revela, implica uma ação permanente
voltada ao propósito de nos melhorar, não apenas no que diz respeito à conquista de
conhecimentos que ainda não possuímos, mas, acima de tudo, à conquista de valores
morais que nos permitam conviver em harmonia com a nossa própria consciência –
onde está escrita a Lei de Deus, como esclarecem os Espíritos Superiores.2
Para conquistar a paz que buscamos, não é, pois, suficiente deixar de fazer o mal; é necessário
fazer o bem no limite das nossas forças.
Sem dúvida, a paz que necessitamos e que buscamos se encontra dentro de nós, e a
desenvolveremos colocando em prática a máxima: “Fora da Caridade não há salva-
ção.” Mesmo que ao nosso redor ocorra a violência e a miséria, se estivermos sinceramente empenhados em trabalhar pelo nosso próprio aprimoramento, amando o
próximo e auxiliando-o nas suas carências, estaremos vivenciando, tanto quanto nos
seja possível, a Lei de Amor, estaremos em paz com Deus e, por conseqüência, em paz
conosco mesmos.
Jesus encerra a conversação com os discípulos, a que nos referimos, com a seguinte
observação: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis
aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”3
Se quisermos realmente encontrar a verdadeira paz, aprendamos a construí-la em
nós mesmos, promovendo e fazendo o bem, tendo por diretriz a prática do Evangelho.
1
João, 14:27.
2
Allan Kardec – O Livro dos Espíritos – Questão 621.
3
João, 16:33.
(Revista - Reformador - Ano 124 -Nº 2.122/Janeiro 2006
                                                   

terça-feira, 24 de março de 2015

A CURA REAL



 Muitas são as pessoas que dirigem-se à casa espírita em busca de curas ou de algo que lhe seja concedido sem qualquer esforço, isto porque desconhecem os objetivos reais da Doutrina Espírita.

O nosso propósito sincero deve ser o da renovação íntima, e o aprimoramento dos conhecimentos das leis de Deus e que regem todo o universo em que vivemos.

A excelência da lição espírita é ensinar ao homem a restituir a si mesmo a harmonia espiritual perdida.

Mostra-nos que o sintoma é sempre um efeito exterior, e que devemos ir em busca do nosso interior para dissolver a causa espiritual dos desajustes.

Somos nós, seres humanos uma unidade-matéria-espírito-inseparável e que as enfermidades (doenças) são manifestações doentias cuja causa primeira está estabelecida no nosso mundo mental.

Qualquer desarmonia interior transmitirá estados vibratórios nocivos a nossa saúde, que atacarão naturalmente nosso corpo físico.

Devemos ter a consciência de que a mente é a casa grande da alma, onde ela se apoia para as realizações da vida. Por isso devemos transformar os nossos pensamentos quando forem negativos, pois eles são como notas dissonantes à harmonia da nossa mente, e as boas idéias fortalecem o cérebro, revigoram os nervos, estendendo as bênçãos do bem em todo o nosso corpo físico. 

É hora então de participarmos com mais intensidade da nossa evolução mental, procurando nesta prática a nossa saúde integral.

Quando somos atacados frequentemente por pensamentos fixos, devemos atentar para esse alarme, pois indica que nos aproximamos das idéias perturbadoras. 

E essa situação nos tira o sorriso espontâneo, à convivência saudável com nossos semelhantes, inutiliza os bons sentimentos e cria dúvidas acerca da felicidade. 
E a medicina tradicional ocupa-se desse estado de alma, classificando-o em variadas neuroses e estados depressivos, que os medicamentos, por vezes, aliviam aparentemente, desarmonizando outros órgãos.

A cura se processa com o tempo, aliado a fé.

Podemos ver que não compensa uma mente negativa. 

É bom que tenhamos coragem para enfrentar os problemas que surgem dentro de nós, no campo imenso da mente, educando os nossos impulsos, corrigindo as más tendências e transformando os sentimentos indignos (ódio, vingança, maledicência, etc.) em reações saudáveis e em intenções aprimoradas diante de Deus.

Além da coragem que precisamos ter em mudar as nossa atitudes, necessitamos também fortalecer a nossa força de vontade.

Vejamos que a força de vontade não é segredo para ninguém. 

Todos nós praticamos, seja para alcançar realizações no trabalho, lutando por progredir materialmente, conquistando tantos prazeres que o mundo material nos oferece, como em outras áreas das conquistas humanas. 
A novidade está em canalizarmos esta força para algo que pode não nos trazer benefícios imediatos, mas que a médio ou longo prazo sentiremos os resultados positivos em nossa vida diária.

Portanto, força de vontade todos nós temos, porém, a missão do ser em evolução é conseguir concentrá-la na sua reforma íntima. 

Para tanto necessitamos alterar o nosso centro de interesses, equilibrando a vida material com o nosso aprimoramento pessoal e para a busca do conhecimento e da prática cristã.

Qualquer hora é momento para começar a nossa educação interior. A disciplina é fundamental em todos aqueles que querem ser companheiros no Divino Amigo Jesus. 

Não deixemos a nossa mente se afastar por displicência nossa, pois temos todos o poder de sermos melhores e alcançarmos a claridade espiritual de que o progresso é portador, através das nossas próprias mãos.

Jesus Cristo, o MÉDICO DAS ALMAS, curou muitos enfermos, porém tinha a intenção de não apenas regenerar o corpo físico, mas acima de tudo, queria que os doentes dessem manutenção a cura recebida, transformando os seus sentimentos, as suas atitudes a fim de consolidar os próprio caminho.

Nós que trabalhamos, ou vocês irmãos que são frequentadores do Centro Espírita não podemos permanecer estacionados sobre os horizontes da vida maior.

Curar por curar, sem que o doente nada aprenda ou nada evolua, não se ajusta ao propósitos do Cristianismo Redivivo.

Quem quer saúde não pode envenenar a mente, quem quer paz precisa tornar sadia as estruturas do coração.

Se queremos conquistar alguma coisa precisamos dedicar-nos a essa aquisição com ousadia e determinação.

São muitos os que buscam a alegria, caminhando na direção contrária; cabe, portanto, a nós cristãos buscarmos a instrução e a educação, não sustentando a ilusão da cura sem renovação.

Cristo convoca todos nós a se integrar nesse ministério de luz e esclarecimento, para que se edifique o conceito da cura real e definitiva.

Quando entendermos que a cura de nós mesmos está ao alcance das nossas próprias mãos, já estaremos sentindo os primeiros raios de sol da verdade.





***********************
Mateus 13:16
"Mas felizes os vossos olhos porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem."
*********************************



*Fontes: Horizontes da Mente, Fundamentos da Reforma Íntima, Saúde Conviver e Melhorar.
Francisco do Espírito Santo Neto / Miramez.



                                           

domingo, 22 de março de 2015

ADULTÉRIO


O Espiritismo, tomando por base a questão 701 do Livro dos Espíritos, afirma que o casamento deve se fundar na  afeição dos dois seres que se unem. 
Mas não podemos ignorar que o adultério é prática comum, tolerada pela sociedade.

Você já parou pra pensar a respeito do poder que há no sexo?
 O sexo sempre esteve por trás das grandes conquistas e das grandes tragédias da História. 
Talvez um dos desequilíbrios mais comuns na trajetória do espírito imortal seja justamente o sexo. 
Se você se alimenta pouco, enfraquece; se come demais, adquire doenças. 
Se você dorme pouco, não recupera totalmente as energias; se dorme muito, perde o dinamismo. 
Com o sexo ocorre o mesmo. É preciso equilíbrio.
O desejo sexual represado representa um grande perigo, pois poucas pessoas são elevadas a ponto de canalizar a energia sexual para o processo criativo. 
O represamento do desejo sexual pode levar ao descontrole e é causa de muitos crimes. 
Pessoas sexualmente equilibradas convivem melhor em sociedade e são mais felizes.
Nosso senso moral e nossa cultura cristã nos legaram a monogamia como relação ideal mais propensa a incentivar o amor. 
Mas não podemos ignorar que o adultério é prática comum, tolerada pela sociedade. 
Você tem ideia das consequências espirituais do adultério? 
A relação sexual é o momento de maior intimidade e troca de energias que se pode experimentar na Terra. 
Isso não fica restrito ao plano físico, mas também ao plano astral.
Ao nos unirmos sexualmente com alguém, formamos ligações com as companhias espirituais da outra pessoa. 
Você sabe que nunca estamos sozinhos, estamos sempre acompanhados de espíritos que se afinizam conosco, com os nossos gostos, com nossas atividades, pensamentos, atitudes, emoções. 
Numa relação adúltera é inevitável que sejam atraídos por nós espíritos que se afinizam com este tipo de ato clandestino, furtivo, baixo. 
Em situações assim reatamos antigas ligações espirituais conflituosas ou encetamos novos comprometimentos.
O mesmo ocorre com o sexo pago. Você acha que quem recorre à prostituição pratica o ato sozinho? 
Na verdade quem costuma comandar a situação são os espíritos desencarnados viciados em sexo. 
Os lugares ligados à prostituição são habitados por inúmeros espíritos nessas condições, que vivem da energia dos encarnados que os frequentam. 
São verdadeiras parcerias que se formam entre os dois planos. 
Os dois lados em busca do prazer desenfreado oferecido pelo sexo.
Há muitos que não consumam a traição. Não se atrevem a levar o adultério às últimas consequências. 
Mas o fazem em pensamento. Jesus falou sobre isso, ao dizer que desejar a mulher do próximo em pensamento já é cometer adultério.
 Nada ativa tão bem a imaginação como o desejo sexual. O poder mental é capaz de atrair espiritualmente a pessoa desejada se for fortemente imaginada. 
Se houver reciprocidade de intenções, pode haver uma espécie de vida paralela em que os adúlteros em pensamento passam a encontrar-se no astral para saciar seus desejos. 
De qualquer maneira, sendo ou não sendo correspondido o desejo, outros espíritos sedentos por sensações prazerosas do sexo são atraídos
Qualquer pessoa que tenha seu pensamento dominado pela ideia do sexo atrai para si companhias espirituais das quais se torna muito difícil de se livrar.
Durante o período de sono físico, nada atrai tanto o espírito encarnado quanto o sexo. 
Muitos são habituados a se relacionar com desencarnados ou com outros encarnados desdobrados pelo sono. 
Às vezes são pessoas de conduta exemplar, que racionalmente não procurariam essa situação. Mas, parcialmente livres do corpo físico durante o sono, se deixam dominar pelo subconsciente. 
No subconsciente está armazenada a bagagem de todas as vidas anteriores do espírito imortal; é a soma de tudo o que ele é.
Quem vive essas experiências geralmente não tem vida sexual satisfatória; vive sem esperança amorosa. 
Geralmente essas pessoas roubam a energia das pessoas próximas; familiares, amigos, colegas. 
A energia que retiram de seus próximos é gasta em seus encontros no astral.
O sexo é energia sagrada, é criação de Deus que nos concedeu o poder de criar, pois somos Sua imagem e semelhança. 
O sexo equilibrado é manifestação de amor, e eleva o espírito a Deus. 
Mas o sexo em desequilíbrio pode ser motivo de queda e destruição.
 Deus não nos castiga, não há crime ou pecado. 
Há desgaste espiritual, há desperdício de forças criadoras, há desrespeito com o amor. 
E tudo isso tem um preço.


sexta-feira, 20 de março de 2015

POBRES DE ESPÍRITOS E ESPÍRITOS POBRES





"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus."
(Mateus, V, 3.)

Deus quer Espíritos ricos de amor e pobres de orgulho. Os "pobres de espírito" são os que acumulam tesouros nos Céus, onde a traça não os rói e os ladrões não os alcançam.

Os "pobres de Espírito" são os humildes, que nunca mostraram saber o que sabem, e nunca dizem ter o que têm; a modéstia é o seu distintivo, porque os verdadeiros sábios são os que sabem que não sabem!

É por isso que a humildade se tornou cartão de ingresso no Reino dos Céus.

Sem a humildade, nenhuma virtude se mantém. A humildade é o propulsor de todas as grandes ações e rasgos de generosidade, seja na Filosofia, na Arte, na Ciência, na Religião.

Bem-aventurados os humildes; deles é o Reino dos Céus!

Os humildes são simples no falar; sinceros e francos no agir; não fazem ostentação de saber nem de santidade; abominam os bajulados e servis e deles se compadecem.

A humildade é a virgem sem mácula que a todos discerne sem poder ser pelos homens discernida.

Tolerante em sua singeleza, compadece-se dos que pretendem afrontá-la com o seu orgulho; cala-se às palavras loucas dos papalvos; suporta a injustiça, mas folga com a verdade!

A humildade respeita o homem, não pelos seus haveres, mas por suas virtudes. 

A pobreza de paixões, de vícios, de baixas condições que prendem ao mundo, e o desapego de efêmeras glórias, de egoísmo, de orgulho, amparam os viajores terrenos que caminham para a perfeição.

Foi esta a pobreza que Jesus proclamou: pobreza de caráter deprimido. 

Quantos pobres de bens terrenos julgam ser dignos do reino dos Céus, e, entretanto, são almas obstinadas e endurecidas, são seres degradados que, sem coberta e sem pão, repudiam a Jesus e se fecham nos redutos de uma fé bastarda, que, em vez de esclarecer, obscurece, em vez de salvar, condena!

Não é a ignorância e a baixa condição que nos dão o Reino dos Céus, mas, sim, os atos nobres: a caridade, o amor, a aquisição de conhecimentos que nos permitam alargar o plano da vida em busca de mais vastos horizontes, além dos que avistamos!

Se da imbecilidade viesse a "pobreza de espírito" que dá o reino dos Céus, os néscios, os cretinos, os loucos não seriam fustigados na outra vida, como nos dizem que são, quando de suas relações conosco.

Pobres de espírito são os simples e retos, e não os orgulhosos e velhacos; pobres de espírito são os bons que sabem amar a Deus e ao próximo, tanto quanto amam a si próprios.

Pobres de espírito são os que estudam com humildade, são os que sabem que não sabem, são os que imploram de Deus o amparo indispensável às suas almas.

Para estes é que Jesus disse: "Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos Céus."



* Cairbar Schutel - Parábolas e Ensinos de Jesus - O Clarim.

                                            

quarta-feira, 18 de março de 2015

POLÍTICA DIVINA



Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve.” – Jesus. (LUCAS, 22:27.)

O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.
O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do amor, representou, antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora.
Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo.
Não vestiu o traje do sacerdote, nem a toga do magistrado.
Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou a sua grandeza celestial.
Que seria das organizações cristãs, se o apostolado que lhes diz respeito estivesse subordinado a reis e ministros, câmaras e parlamentos transitórios?
Se desejas penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas do Evangelho Redentor.
Ama a Deus sobre todas as coisas, com todo o teu coração e entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo.
Cessa o egoísmo da animalidade primitiva.
Faze o bem aos que te fazem mal.
Abençoa os que te perseguem e caluniam.
Ora pela paz dos que te ferem.
Bendize os que te contrariam o coração inclinado ao passado inferior.
Reparte as alegrias de teu espírito e os dons de tua vida com os menos afortunados e mais pobres do caminho.
Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz.
Revela o amor que acalma as tempestades do ódio.
Mantém viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento.
Levanta os caídos.
Sê a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões morais.
Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação.
Ama, compreende e perdoa sempre.
Dependerás, acaso, de decretos humanos para meter mãos à obra?
Lembra-te, meu amigo, de que os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria Imortal, amparando os potenciais econômicos, passageiros e perecíveis do mundo; todavia, não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós mesmos.


*Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, do livro Vinha de Luz. 

                                                    

segunda-feira, 16 de março de 2015

O ALFABETO DA MUDANÇA



Não conheço nada que trave mais uma pessoa do que seguir valores ultrapassados no momento presente.

Eles simplesmente impedem o ser humano de buscar em si o autoconhecimento e, consequentemente, o entendimento de suas limitações. 

Só se consegue superar aquilo que se sabe, que se tem, conscientemente.

Quando as pessoas, os seres humanos, aprenderem que são eles a determinar seus caminhos e que SÃO OS ÚNICOS a possuir o leme que direciona as suas vidas, teremos mais equilíbrio no planeta.

Por isso, agora, ainda é o momento para se "Tirar o Pó" de nossa existência. 

Fazer uma limpeza da cabeça aos pés, como determina a expressão.

É assim que expurgamos o "travamento" de nossas vidas. 

Não pense que outros o farão, porque é engano seu e de quem lhe promete algo diferente.

Primeiro, analise seus valores. Veja os que servem e os guarde bem. Para os que não servem, busque substitutos e siga em frente...



a. Leve a Faxina muito a sério.

b. Pense que a "camada de pó" foi obra sua.

c. V. tem que entender que a mudança vai exigir muito... Terá que sair de sua zona de conforto eliminando vícios e hábitos que não quer mais para si.

d. Tudo na vida exige um preço. Mudar nos obriga a fazer tudo de outra forma, outra maneira... a ser diferente. A trocar o modo de ver e encarar a vida.

e. Lamentavelmente, ninguém poderá lhe ajudar neste momento. A luta é só sua, consigo mesmo.

f. Vencer a si próprio é a maior vitória que um ser humano pode experimentar em uma vida.

g. "E agora, o que faço"? Decida com a sua alma, sua essência, e grite por liberdade interior. Sua intuição falará por você.

h. Ninguém precisa saber que você mudou... Simplesmente mude. Quem lhe quer, realmente, irá aceitá-lo como você é...

i. As pessoas não estão interessadas em saber como você é, mas, sim, o que pode fazer por elas. Sei que é triste, porém, a maioria pensa e age assim.

j. A vida é curta. Aproveite-a. Tire o pó. Crie o novo e multiplique o seu conhecimento.

k. As lágrimas podem até vir. Mas para que servem? Só para aumentar a sua insegurança.

l. A fase atual não precisa de lágrimas. Precisa de equilíbrio e ação.

m. Plante e regue seus valores.

n. Pense muito na diferença que existe entre QUERER E PRECISAR.
o. Tire o pó, se PRECISAR... Mas você não terá muito tempo livre. Terá que achar o seu centro e isso só se faz com novas atitudes, bem planejadas e pensadas.

p. O momento exige tranqüilidade, calma e busca interior, e ainda identificar o que tem que ser mandado embora para sempre.

q. Tire o pó, se precisar... A vida continua em você e lá fora... Este é o seu desafio, agora.

r. Tire o pó, se precisar... O sol iluminando os olhos, e novos valores iluminando a mente.

s. O vento agitando os cabelos e o silêncio confortando a alma. Um floco de neve em seu interior para que suas decisões sejam frias.

t. Tire o pó, se precisar... As gotas de chuva caindo mansamente... Para que seu som se confunda com as batidas de seu coração. Isso se chama equilíbrio.

u. Reflita um pouco, este dia não voltará jamais... Tire o pó se precisar... Mas não esqueça que você já decidiu não envelhecer desta maneira. E, no futuro, muitas coisas não serão tão fáceis de serem feitas como agora.

v. Cada vida é um PRESENTE, por isso, o momento atual tem este nome.
w. Não é o que você juntou, mas o que você espalhou que reflete como você viveu esta vida.

x. Tire o Pó, se precisar. Cresça de uma forma singular.

y. Tire o pó antes que vire mofo.

z. Faça um favor a si mesmo.




Este é o seu, o nosso "alfabeto da mudança". Pense fortemente que as amarras que nos impedem de alterarmos o fluxo de nossas vidas são infinitamente mais mentais do que físicas.

*Fonte: CACEF - Casa de Caridade Esperança e Fé, autoria de Saul Brandalise Jr.

Saul Brandalise Jr. é colaborador do Site, autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.


                                       


sábado, 14 de março de 2015

TRILHOS DE LUZ




O desejo é a semente querendo brotar na terra fértil do âmago do seu ser.

Todo e qualquer desejo surge da vontade de experienciar o que admiramos.

E tudo que admiramos, acabamos vivenciando cedo ou tarde.

Olhe para todas as suas conquistas e você verá em cada uma a semente da admiração entrelaçada nos detalhes.

Não somos apenas o que pensamos ou sentimos, somos o maestro que organiza a orquestra universal através do comando de nossos pensamentos e vibrações.

Para satisfazer um desejo é preciso que vivenciemos o processo de pleno potencial na identidade do nosso ser eterno.

Medo, ansiedade, estratégias e desespero só farão você sofrer.

A lei do universo se realiza através do fluir da vida e do não esforço.

A tensão não fará com que a planta nasça, o fruto caia ou o desejo se realize.

Contudo, a sua vibração é capaz de contagiar o universo fazendo com que uma coincidência pareça um milagre.

É o padrão de nossos pensamentos que nos faz livres realizadores ou escravos de nosso próprio condicionamento.

Dê apenas a devida e prazerosa focalização a uma realidade desejada e não se preocupe em empreender esforços e tudo se manifestará.

Todo o desejo é feito de alta vibração e quando alcançamos essa luz, um mundo de bem aventurança é possível.



Imagine que estar alinhado e vibrando com o seu desejo é estar andando sobre um trilho de luz.

O seu mundo interior é representado pelo vagão e quando você está sobre os trilhos há uma força anímica que preenche o seu ser.

Uma vibração tão forte e cheia de graça que torna a seu desejo real no momento presente em que toca a sua emoção.

Uma rara alegria percorre seus sentidos e o faz sorrir para o invisível.

Porém, nada é invisível diante da força do seu mundo interior.

Estar sobre os trilhos é estar em movimento constante com o ritmo de um vibrar perfeito.

Estar sobre os trilhos é estar apaixonado pelo vagão do seu poder criador.

É natural que no percurso desta jornada o vagão saia dos trilhos, encontrando na terra sem ritmo um fluir arrastado e sem luz.

Fora dos trilhos haverá todo o tipo de julgamento.

Fora dos trilhos os pensamentos que mais tomam conta de você são aqueles que não encontram afinidade com o seu desejo.

Não importa qual seja o seu desejo, ele quer realizar a felicidade e qualquer pensamento, emoção ou crença que não esteja neste mesmo nível estará afastando o seu vagão dos trilhos.



"O ser humano é capaz de se adaptar às mais diversas situações e suas emoções representam o esteio para o plano realizador da vida.

O universo lhe dá exatamente aquilo que você alimenta no seu mundo interior.

Se estivermos felizes com a proposta de uma possível realização, a felicidade virá ao nosso encontro oferecendo-nos um milagre – Uma realidade fiel às nossas preferências. "



Como criador você é capaz de observar que a vida é o resultado exato do seu mundo interior.

O mundo é um espelho de nossos desejos, interpretações, sentimentos e pensamentos.

A proposta é voltar para os trilhos o mais rápido possível sempre que por acaso, você sentir que está correndo por fora.

É um exercício de total concentração, em que você estará percorrendo o âmago do seu ser meditativo.

Concentrado, você está cônscio de onde está pisando e quanto mais estiver nos trilhos mais veloz será o seu vagão.

Tão rápido, que em certos momentos você estará andando na velocidade da luz.

Á medida que saímos do mundo trivial para sermos invadidos pelo mundo da alma encontramos um paraíso aberto, convidativo à felicidade e ao amor.

Somos tomados de espanto quando o espírito nos mostra as infinitas possibilidades que podemos escolher.

É o seu trilhar interior que lhe mostrará novas crenças e derrubará aquelas que não contribuem para a felicidade.

Somos capazes de realizar tudo o que o espírito vislumbra e um milagre é a resposta do alinhavar da sincronicidade com a oportunidade.

Este é um exercício de utilidade diante da vida, logo ele se tornará tão natural que você não notará qualquer esforço da sua parte.

Os trilhos e o vagão serão uma unidade, pois a sua totalidade estará imantada pela luz vibracional.



Você viverá a partir de uma postura meditativa e concentrada no melhor.

Curado, você joga fora o exercício e a meditação e passa a viver através da glória do seu ser.

Essa é a sua verdade, a fonte de luz que dá de encontro com a alma e não há sensação de maior liberdade do que reverenciar o seu Deus amoroso e fecundo.

O resultado?

Será a consequência da canção que vibra em seu mundo interior – Todas as realizações serão possíveis e aquilo que pareceria uma quimera será real diante do seu poder espiritual.

Agora você é uma poesia em si mesmo, uma canção que não para de tocar, uma força vital que pode voar a ilimitada perfeição de Deus.

Bem vindo ao paraíso e ao entrar, todas as portas lhe serão abertas!


* Fonte: Universo em você.                                                   

quinta-feira, 12 de março de 2015

A CARIDADE MAIS URGENTE




Outro dia um amigo me confidenciou:


 - Sabe, Wellington, habituamo-nos, eu, meus filhos e esposa a praticar o Evangelho no Lar. 

Reunimo-nos todos os domingos e fazemos o estudo evangélico em nossa casa há mais ou menos uns 3 anos. Os benefícios foram grandes, não há o que discutir. 
Mas interessante é que meu filho caçula de 10 anos de tanto escutar a palavra caridade em nossos estudos, resolveu propor:

 - Papai, vamos colocar em prática aquilo que aqui estudamos. 

Vamos praticar a caridade. Gostaria muito de visitar os velhinhos, pode ser na Vila Vicentina (Instituição na cidade de Bauru que cuida de idosos). Vamos começar a ir até lá, papai.


E prosseguiu o amigo a comentar:


 - Fiquei envergonhado com a proposta de meu filho. Embora eu os ensinasse os princípios cristãos, estava longe, muito longe de praticá-los.

 Precisei ser alertado pelo garoto de que a caridade que eu tanto falava, para mim restringia-se apenas a uma palavra solta, sem sentimentos e proferida maquinalmente em nossos estudos domingueiros. 
Como você sabe, não irei aqui discorrer sobre os caracteres da caridade que são muito mais abrangente do que uma visita aos domingos, mas, confesso que fiquei mesmo envergonhado.
 Foi então que começamos a visitar os velhinhos. Isto já faz 1 ano. 
Garanto a você: recebemos muito mais do que damos, pois nessas visitas aprendemos na prática que o tempo corre célere e a contagem na Terra é regressiva, meu amigo. 
Um dia partiremos daqui e poderemos enfrentar a enfermidade, dor, solidão, como tantos por ai.
 Constatei o quão bom tornou-se essa prática em família. Estamos mais unidos, juntos e, aprendendo, de fato, que se hoje gozamos de saúde amanhã poderá ser diferente. 
Meus três filhos, todos em idade adolescente estão vivenciando isso e posso afirmar que mudanças significativas operaram-se no comportamento de todos eles depois desta simples prática de visitar alguém. Parece que a vida tomou um outro sentido, mais profundo, amplo. 
Atualmente, meu amigo, dedicamos o domingo literalmente ao seguinte trabalho: aula prática à tarde (visita aos velhinhos) e teórica à noite com o estudo evangélico.


Ao escutar todo o fato narrado pelo amigo minhas reflexões fizeram-se mais agudas no tocante à caridade em sua forma primeira que é atender o próximo em suas necessidades mais urgentes.

Lembrei-me então de uma história que consta na obra O Semeador de Estrelas de Suely Caldas Schubert.


E conta ela que certa vez o médium baiano Divaldo Franco encontrava-se desanimado, pois o ambiente era desolador. Estavam com 16 doentes em um local pequeno onde não mais cabia gente e o médium questionava-se: O que fazer, meu Deus?

Dr. Bezerra de Menezes veio em seu socorro e narrou interessante episódio:

Duas damas muito ricas da sociedade de Moscou, foram ao Teatro Bolshoi. 

Assistiram a uma peça, uma ópera, que retratava a história de um rei cristão que termina louco.
As duas damas, vendo aquela cena choraram, comoveram-se e todo o teatro também. 

Quando terminou, elas saíram e encontraram um homem, à porta, pedindo esmola. 
Uma delas, comovida, tirou o pesado casaco de peles para dar-lhe, pois ele estava sofrendo o frio da noite de Moscou. A outra, porém impediu-lhe o gesto, explicando:

Não faça isso! Quando chegarmos a casa mandaremos cobertores. Seu casaco é muito caro, ele não vai valorizá-lo.

Ela deteve o gesto bom e concluiu:
De fato; você tem razão. Vamos fazer como sugeriu.
Vestiu o casaco novamente, dizendo ao homem:
Daqui a pouco eu lhe mandarei cobertores e agasalhos.

Entraram na carruagem e foram para o palácio. 

Ao chegarem, tomaram chá com biscoitos, deitaram-se e esqueceram o necessitado. Pela manhã, a dama generosa lembrou-se do mendigo e chamando um lacaio recomendou-lhe que levasse os cobertores. 
Quando este chegou ao local o homem estava morto. Morrera congelado pela madrugada.

E explicou o médico dos pobres:
 - Enquanto se discute a caridade o sofredor morre ao abandono. 

A caridade tem que ser o socorro do momento, depois discute-se o que fará.


Maravilha de lembrança do notável Dr. Bezerra.
Quanta gente necessita dessa caridade imediata, urgente, sem tempo a perder.

De um ouvido amigo, da visita carinhosa, da palavra encorajadora, do abrigo que protege, do abraço que tranquiliza, do telefonema que apazigua as emoções, da sopa servida em tantas instituições espíritas ou não espalhadas pelo país.

Quanta coisa pode ser feita para amainar corações dilacerados pela dor da enfermidade física ou mesmo moral. As oportunidades de praticar essa caridade urgente são imensas para não dizer infinitas.

Coloquei-me a pensar na família de meu amigo e na sugestão de seu filho: um gesto simples: visita aos idosos. Que beleza! Fico a imaginar os benefícios advindos de uma iniciativa primária, porém profunda como esta e que une toda a família em torno de um objetivo nobre:

Exercitar o amor!

Aquela família compreendeu que a teoria é importante – o estudo do Evangelho no Lar – mas ela não prescinde da prática.

Aliaram essas duas maravilhas de Deus – teoria e prática, e hoje gozam, segundo comentário do próprio amigo, de uma inefável sensação de bem estar.
Benditos aqueles que já compreenderam esta máxima e dedicam-se a prática do bem e da caridade!




* Wellington Balbo

Wellington Balbo é autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita, palestrante e dirigente espírita no Centro Espírita Joana D´Arc, em Bauru.