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quinta-feira, 26 de julho de 2012

ABUSO SEXUAL



Compreende-se por Abuso Sexual de Menores o ato através do qual um adulto obriga ou persuade um (a) menor a realizar uma atividade sexual inapropriada à sua idade; O abuso pode se apresentar de várias formas, entre elas estão o exibicionismo, carícias inapropriadas, violação, incesto, telefonemas obscenos, uso de crianças em fotografias pornográficas e a prostituição infantil.

A criança que é sexualmente abusada cria sentimentos de medo, vergonha, perda da confiança em pessoas do mesmo sexo do abusador, sentimentos de culpabilidade, baixa auto-estima, para além de mais tarde poder vir a sofrer de depressão e ansiedade, mas se o abusador for um familiar a angústia ainda é maior, no entanto existem diferenças quanto às consequências do abuso entre rapazes e raparigas. Segundo a Organização Mundial de Saúde se as vítimas forem rapazes, então existe uma probabilidade de se tornarem agressores, podendo repetir os mesmos comportamentos a que foram sujeitos, “[…] uma grande percentagem de abusadores afirmam também já terem sido vítimas.” (Salter, 2003).

Ocorrem dois tipos de consequências: as consequências a curto prazo e a longo prazo. As primeiras passam por medos, desconfianças, agressividade, baixa auto–estima, precocidade de comportamentos sexuais, lesões físicas, gravidez não desejada, doenças sexualmente transmissíveis e normalmente insucesso escolar.

Já as segundas são depressão, idéias suicidas, dificuldade em estabelecer relações íntimas, hostilidade, disfunções sexuais, imagens obsessivas do abuso, toxica-dependência, delinquência, prostituição e outras. Normalmente a vítima mantém o silêncio. Os pais ou outras pessoas em que a criança confie devem estar atentos aos comportamentos da criança, e devem demonstrar que acreditam nela, mas se lhe fizerem perguntas direcionadas ao abuso esta pode contar o sucedido.

Muitos se perguntam como o espiritismo vê a pedofilia?

Um espírito encarna num corpo que possua características genéticas afins e também reencarna num grupo de pessoas (família) com pensamentos parecidos (explicando os maus tratos na infância que muitos psicopatas e pedófilos sofreram).

Tudo é conduzido por sintonia de frequências, pensamentos atuais e ações pretéritas, ou seja, Carma que é a explicação da Física Clássica, Ação e Reação. Este espírito pode ser oriundo de uma civilização inferior, ou é relutante no mal por séculos aqui neste orbe mesmo, reencarnando agora ainda com resquícios de suas antigas virtudes.


Por outro lado temos que analisar quem é realmente a vítima, muitas crianças ao reencarnar trouxeram todo o seu passado contido em seu inconsciente, são os núcleos energéticos que trazemos construídos no passado. Espíritos que somos onde trazemos de forma representativas inúmeras vidas, dessa forma reencarnaram para participar intelectualmente de verdadeiras emboscadas visando atingir de maneira dolorosa a intimidade sexual; outras foram executoras de crimes desse tipo, e agora estão tendo sua expiação.

Pela Lei Universal da sintonia de vibrações, poderá ocorrer, em um dado momento, o espírito, criança agora, poderá atrair e sintonizar com a frequência do agressor, ou seja, o pedófilo. Se não houve a programação, mas a tendência que trazia era forte e havia o risco em passar por algo do gênero, que, a espiritualidade não conseguiu evitar.

Há, também, espíritos afins e benfeitores que visam amparar os envolvidos nesta dor; Perante a Lei divina sabemos que o espírito reencarnado não deve receber a agressão arbitrária em face da violência cometida por outro.

A violência da pedofilia gera, muitas vezes, profundos traumas em todos os envolvidos, ocasionando dolorosa situação cármica da constelação familiar.

A Doutrina Espírita procura não condenar ninguém, recomendando sempre que tenhamos com todos o máximo de respeito, consideração e carinho, inclusive para com as pessoas desequilibradas sexualmente, uma vez que elas constituem espíritos que atravessam um momento difícil em que necessitam promover a sua edificação moral, através de uma conduta sexual equilibrada. Ocorre que, não é lícito a ninguém, seja hetero ou homossexual, determinados abusos, tais como a pedofilia, que vem a ser uma prática criminosa, por envolver criaturas inocentes e indefesas, constituindo assim um ato de extrema violência, que por isso mesmo, deve ser combatido.

Bibliografia

Campos, Alexandre, ”Para uma compreensão multifactorial do abuso sexual em díades (3ª parte).


Já que é sabido de onde vem o problema, será que as pessoas vão continuar nessa eterna covardia, esperando que alguém assuma a responsabilidade sozinho por este mundo caótico que foi deteriorado por omissão de todos? 
Ou, vão se unir para encontrar uma solução e construir um mundo melhor para que haja um futuro mais promissor para as crianças e jovens.


Porque as escolas em geral não tratam o assunto com os alunos?
O uso indevido da internet, por determinadas pessoas, usando os "chats" para suas realizações pessoais?

segunda-feira, 23 de julho de 2012



LEI DE DEUS



Conceito de Lei:
 Regra de direito ditado pela autoridade estatal e tornada obrigatória para manter numa comunidade a ordem e o desenvolvimento.

O que é a Lei de Deus?
Também chamada Lei Divina ou Natural, é a Lei com a qual o Criador regula o funcionamento do Universo.
 Deus criou esta Lei , como a nos indicar o que devemos ou não fazer.
 É Lei natural, porque é a tendência natural da criatura respeitar esta Lei, e só somos felizes quando estamos em acordo com Ela.
É eterna e imutável como o próprio Deus; se assim não fosse não seria obra de Deus, e geraria o maior transtorno nas relações universais.
Segundo os Espíritos, respondendo a questão 621 de O Livro dos Espíritos, ela está gravada na consciência de cada um de nós.
 E podemos afirmar que isto assim se realiza desde o princípio da nossa existência,
 sendo este o porquê de estarmos sempre buscando a nossa evolução, através do aperfeiçoamento de nós mesmos.
O Criador, que é todo Sabedoria, ao criar esta Lei, instituiu a mecânica de equilíbrio do Universo.
 Quando desrespeitamo-la, não desequilibramos nada, a não ser nós mesmos (porque um desequilíbrio do microcosmo não pode alterar o macrocosmo), e desta forma somos induzidos a voltar à observância da Lei, pelos mecanismos da mesma.
 É o que chamamos de Lei de Causa e Efeito que, segundo orientação de nossos mentores da espiritualidade, é uma subdivisão da grande Lei.
Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o autor de tudo(...), 

afirmam os Espíritos na questão 617 de O Livro dos Espíritos, e continuam: O sábio estuda as leis da matéria, o homem de bem estuda e pratica as da alma.
Vem daí o próprio entendimento do que seja moral.
 Na questão 629 do livro citado, vemos a seguinte afirmativa: A moral é a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o bem do mal. Funda-se na observância da Lei de Deus(...).
Em todos os tempos, Deus enviou até nós, mensageiros com a missão de nos fazer lembrar de suas leis. Moisés, Buda, Lao Tsé, entre outros, fizeram parte destes.
 Mas é em “Jesus” que vemos o modelo e o tipo mais perfeito que temos condição de aspirar na Terra,
 e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor.
Mas podemos nos perguntar: se o bem é a tendência natural, porque existe o mal?

 Não poderia Deus ter criado a Humanidade em melhores condições?
Deixamos a resposta com os Espíritos na questão 634 do já citado livro:
Já te dissemos: os Espíritos foram criados simples e ignorantes.

 Deus deixa que o homem escolha o caminho. Tanto pior para ele, se toma o caminho mau: mais longa será sua peregrinação.
 Se não existissem montanhas, não compreenderia o homem que se pode subir e descer;
 se não existissem rochas, não compreenderia que há corpos duros.
 É preciso que o Espírito ganhe experiência; é preciso, portanto, que conheça o bem e o mal.
 Eis por que se une ao corpo.
Como vimos, o mal não é criação divina, mas opção do homem quando se afasta de Deus, no seu incerto caminhar. E como conseqüência, o Arquiteto do Universo, na sua infinita Misericórdia, permite que o mal cure o mal, trazendo o homem de retorno à Ele.
Concluindo: podemos dizer que, como afirmam os Espíritos na questão 648 de “O Livro dos Espíritos”, a subdivisão da Lei Divina em outras leis pode ser usada, mas não em caráter absoluto, e sim com finalidades didáticas, porque, na verdade, toda a Lei está contida na máxima evangélica:

 “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei.” – Jesus (João, 13: 34)


Livro: Apostila do Curso de Espiritismo e Evangelho

segunda-feira, 16 de julho de 2012

CURA REAL



Não trate apenas dos sintomas, tentando eliminá-los sem que a causa da enfermidade seja também extinta.

A cura real somente acontece do interior para o exterior .....

Sim, diga a seu médico que você tem dor no peito, mas diga também que sua dor é dor de tristeza, é dor de angústia.

Conte a seu médico que você tem azia, mas descubra o motivo pelo qual você, com seu gênio, aumenta a produção de ácidos no estômago.

Relate que você tem diabetes. No entanto, não se esqueça de dizer também que não está encontrando mais doçura em sua vida e que está muito difícil suportar o peso de suas frustrações.

Mencione que você sofre de enxaqueca, todavia confesse que padece com seu perfeccionismo, com a autocrítica, que é muito sensível à crítica alheia e demasiadamente ansioso.

Muitos querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em si o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoísmo.

Não querem mudar de vida ...

Procuram a cura de um câncer, mas se recusam a abrir mão de uma simples mágoa.

Pretendem a desobstrução das artérias coronárias, mas querem continuar com o peito fechado pelo rancor e pela agressividade.

Almejam a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos a venda do criticismo e da maledicência.

Pedem a solução para a depressão, entretanto, não abrem mão do orgulho ferido e do forte sentimento de decepção em relação a perdas experimentadas..

Suplicam auxílio para os problemas de tireóide, mas não cuidam de suas frustrações e ressentimentos, não levantam a voz para expressarem suas legítimas necessidades.

Imploram a cura de um nódulo de mama, todavia, insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade por conta das feridas emocionais do passado.

Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas de si mesmos.

Deus nos fala através de mil modos; a enfermidade é um deles e por certo, o principal recado que lhe chega da sabedoria divina é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida.

Toda cura é sempre uma auto cura e o Evangelho de Jesus é a farmácia onde encontraremos os remédios que nos curam por dentro.

Há dois mil anos esses remédios estão à nossa disposição. Quando nos decidiremos?

Autor - José Carlos De Lucca, extraído do Livro - "O Médico Jesus".

"Quando entendermos que a cura de nós mesmos está ao alcance das nossas próprias mãos, já estaremos sentindo os primeiros raios de sol da verdade".

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A MEDICINA HUMANA



                            A MEDICINA HUMANA 


“A medicina humana, compreendida e aplicada dentro de suas finalidades superiores, constitui nobre missão espiritual.” (Emmanuel)

“O médico honesto e sincero, amigo da verdade e dedicado ao bem, é um Apóstolo da Providência Divina, da qual recebe a devida assistência e inspiração, sejam quais forem os princípios religiosos por ele esposados na vida.” (Emmanuel)

“Clinicar é sinônimo de sofrer. Onde estiver o homem padecendo, está ao lado a medicina aliviando, consolando, mitigando . . . e padecendo, como mãe carinhosa.” (Miguel Couto)

“O maior erro da medicina oficial terrena é julgar que o túmulo é a última etapa dos seus esforços.” (Dr. Inácio Ferreira)

Bezerra de Menezes, o médico que tinha sua profissão como verdadeiro sacerdócio, dizia: 

Um médico não tem o direito de terminar uma refeição; nem de escolher hora; nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate a porta; nem de deixar de acodir por estar com visitas; nem por ter trabalhado muito e achar-se fatigado; ou por ser noite, e o caminho ou tempo está ruim; nem por ficar longe ou no morro o que, sobretudo, pede um carro a quem não tem com que pagar a receita; ou diz a quem chora a porta que procure outro, esse não é médico, é negociante de medicina. Esse é um infeliz, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única gratificação que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito, a única que jamais se perderá nos vais-e-vens da vida."



Como surgem as doenças? O espiritismo explica

Será que, ao nos sintonizarmos com energias e atitudes negativas, não estamos abrindo caminho para ficarmos doentes?

No livro Mãos de Luz, a curadora norte-americana Barbara Ann Brennan apresenta um raciocínio muito interessante: “Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, dizendo-lhe que não tem amado quem você é e nem se tratado com carinho, a fim de ser quem você é”. De fato, todas as vezes que nosso corpo apresentar alguma “doença”, isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem.

                                   

A doença não é uma causa, é uma conseqüência proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material. O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuimos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente. Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz explica que “assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais”.

Permanentemente, recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e para elas imprimimos a energia gerada por nós mesmos. Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada das energias de nossos pensamentos e de nossos sentimentos, sendo necessário que vigiemos o que pensamos e sentimos.

Tipos de doenças

Podemos classificar as doenças em três tipos: físicas, espirituais e atraídas ou simbióticas. As doenças físicas são distúrbios provocados por algum acidente, excesso de esforço ou exagero alimentar, entre outros, que fazem um ou mais órgãos não funcionarem como deveriam, criando uma indisposição orgânica.

As doenças espirituais são aquelas provenientes de nossas vibrações. O acúmulo de energias nocivas em nosso perispírito gera a auto-intoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético propício para a instalação de doenças que afetam todos os órgãos vitais, como coração, fígado, pulmões, estômago etc., arrastando um corolário de sofrimentos.

As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantém no perispírito enfermo enquanto não são drenadas. Em cada reencarnação, já ao nascer ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação atual. Enquanto persistirem as energias nocivas no perispírito, a cura não se completará.

Já as doenças atraídas ou simbióticas são aquelas que chegam por meio de uma sintonia com fluidos negativos. O que uma criatura colérica vibrando sempre maldades e pestilências pode atrair senão as mesmas coisas? Essa atração gera uma simbiose energética que, pela via fluídica, causa a percepção da doença que está afetando o organismo do espírito que está imantado energeticamente na pessoa, provocando a sensação de que a doença está nela, pois passa a sentir todos os sintomas que o espírito sente. Aí, a pessoa vai ao médico e este nada encontra.

André Luiz afirma que “se a mente encarnada não conseguiu ainda disciplinar e dominar suas emoções e alimenta paixões (ódio, inveja, idéias de vingança), ela entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos para impregnar o perispírito do encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais e podendo levá-lo até à doença”.


O surgimento das doenças

A cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo, o perispírito imediatamente adquire uma forma mais densa e sua cor fica mais escura, por causa da absorção de energias nocivas. Durante os momentos de indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários e grosseiros, os quais se convertem em um resíduo denso e tóxico.

Devido à densidade, estas energias nocivas não conseguem descer de imediato ao corpo físico e vão se acumulando no perispírito. Com o passar do tempo, as cargas energéticas nocivas que não forem dissolvidas ou não descerem ao corpo físico formam manchas e placas que aderem à superfície do perispírito, comprometendo seu funcionamento e se agravando quando a carga deletéria acumulada é aumentada com desatinos da existência atual.

Em seus tratados didáticos, a medicina explica que, no organismo do homem, desde seu nascimento físico, existem micróbios, bacilos, vírus e bactérias capazes de produzirem várias doenças humanas. Graças à quantidade ínfima de cada tipo de vida microscópica existente, eles não causam incômodos, doenças ou afecções mórbidas, pois ficam impedidos de terem uma proliferação além da “cota -mínima” que o corpo humano pode suportar sem adoecer. No entanto, quando esses germes ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela sabedoria da natureza, motivados pela presença de energias nocivas no corpo físico, eles se proliferam e destroem os tecidos de seu próprio “hospedeiro”.

Partindo das estruturas energéticas do perispírito na direção do corpo, em ondas sucessivas, essas radiações nocivas criam áreas específicas nas quais podem se instalar ou se desenvolver as vidas microscópicas encarregadas de produzir os fenômenos compatíveis com os quadros das necessidades morais para o indivíduo. Elas se alimentam destas energias nocivas que chegam ao físico, conseguindo se multiplicar mais rapidamente e, em conseqüência, causando as doenças.

A recuperação do espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante a eliminação da carga tóxica que está impregnada em seu perispírito. Embora o pecador já arrependido esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de se purificar, ele não pode se subtrair dos imperativos da Lei de Causa e Efeito. Para cada atitude corresponde um efeito de idêntica expressão, impondo uma retificação de aprimoramento na mesma proporção, ou seja, a pessoa tem que dispender um esforço para repor as energias positivas da mesma maneira que dispende esforços para produzir as energias negativas que se acumulam em seu perispírito.

Eliminando as energias tóxicas

Assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que veste agora ou outro, em reencarnação futura, terá de ser justamente o dreno ou a válvula de escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e impedem de firmar sua marcha na estrada da evolução. Durante a purificação perispiritual, as toxinas psíquicas convergem para os tecidos, orgãos ou regiões do corpo, provocando disfunções orgânicas que conhecemos como doença.

Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso de seu perispírito durante a existência física, ele desperta no além sobrecarregado de energia primária, densa e hostil. Em tal caso, devido à própria “lei dos pesos específicos”, ele pode cair nas zonas umbralinas pantanosas, onde é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente. Assim, pouco a pouco vai se libertando das excrescências, nódoas, venenos e “crostas fluídicas” que nasceram em seu tecido perispiritual por efeito de seus atos de indisciplina vividos na matéria.

Os charcos pantanosos do umbral inferior são do mesmo nível vibratório das manchas e placas, por isso servem para drenar essas energias nocivas. Embora sofram muito nesses locais, isso os alivia da carga tóxica acumulada na Terra, assim como seu psiquismo enfermo, depois de sofrer pela dor cruciante, desperta e se corrige para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas.

Os espíritos socorristas só retiram dos charcos purgatoriais os “pecadores” que já estão em condições de uma permanência suportável nos postos e colônias de recuperação perispiritual adjacentes à crosta terrestre. Cada um tem certo limite que pode agüentar em meio a estes charcos, então eles são resgatados mesmo que ainda não tenham expurgado todas as placas, reencarnando em corpos onde permanecerão expurgando e drenando essas energias através das doenças que se manifestarão no corpo físico.

Ajuda da medicina

A doutrina espírita não prega o conformismo, por isso é lícito procurar a medicina terrena, que pode aliviar muito e curar onde for permitido. Se a misericórdia divina colocou os medicamentos ao nosso alcance é porque podemos e devemos utilizá-los para combater as energias nocivas que migraram do perispírito para o corpo físico, mas não devemos esquecer que os medicamentos alopáticos combatem somente os efeitos da doença.

Isto quer dizer que, quando as doenças estão presentes no corpo físico, devemos combatê-la, buscar alívio. Muitas vezes, estas doenças exigem tratamentos prolongados, outras vezes necessitamos até de cirurgia, mas tudo faz parte da “Lei de Causa e Efeito”, que tenta despertar para uma reforma moral através deste processo doloroso. Qualquer medida profilática em relação às doenças tem que se iniciar na conduta mental, exteriorizando-se na ação moral que reflete o velho conceito latino: mens sana in corpore sano.

Estados de indisciplina são os maiores responsáveis pela convocação de energias primárias e daninhas que adoecem o homem pelas reações de seu perispírito contra o corpo físico. Sentimentos como orgulho, avareza, ciúme, vaidade, inveja, calúnia, ódio, vingança, luxúria, cólera, maledicência, intolerância, hipocrisia, amargura, tristeza, amor-próprio ofendido, fanatismo religioso, bem como as conseqüências nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios perniciosos, são também geradores das energias nocivas.

Ou seja, a causa das doenças está na própria leviandade no trato com a vida. Analisando criteriosamente o comportamento, ver-se-á que os males que atormentam as pessoas persistirão enquanto não forem destruidas as causas. Portanto, soluções superficiais são enganosas. É preciso lutar contra todas as aflições, mas jamais de forma milagrosa. Procuremos sempre pensar e agir dentro dos ensinamentos cristãos, a fim de alcançarmos a cura integral.

FONTE: Revista Cristã de Espiritismo (website)

sexta-feira, 6 de julho de 2012



O que Interessa


As ocorrências da vida se
destacam em dias
determinados, na senda de todos:
as tribulações em família;
os obstáculos no trabalho;
as enfermidades de longo curso;
os desgostos domésticos;
os momentos de erro;
os tempos de crise;
os empeços profissionais;
as incompreensões de pessoas queridas;
os dias de reconforto;
as horas de êxito nas realizações
laboriosamente esperadas;
os sofrimentos ocultos;
os parentes difíceis;
as aversões gratuitas;
os companheiros - problemas;
os prejuízos de conseqüências graves;
os negócios infelizes;
as épocas de solidão;
e as sombras da tempestade, quando a
tempestade nos domina o ambiente...
De tudo isso, a Divina Providência
toma o conhecimento preciso, através
dos mensageiros que a representam,
junto de nós, mas, em verdade,
aquilo que ao Plano Superior interessa
saber é o nosso tipo de reação,
 diante disso ou daquilo
que nos sucede.


André Luiz
Psicografado por Francisco C.Xavier
Do Livro Endereços de Paz
pg 53 e 54