Total de visualizações de página

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

CARTA DE ANO NOVO



Ano Novo é também oportunidade de aprender, trabalhar e servir. 
O tempo como paternal amigo, como que se reencarna no corpo do calendário, descerrando-nos horizontes mais claros para necessária ascensão.
Lembra-te de que o ano em retorno, é novo dia a convocar-te para a execução de velhas promessas que ainda não tivestes a coragem de cumprir.
Se tens inimigos faze das horas renascer-te o caminho da reconciliação.
Se foste ofendido, perdoa, a fim de que o amor te clareie a estrada para frente.
Se descansaste em demasia, volve ao arado de tuas obrigações e planta o bem com destemor para a colheita do porvir.
Se a tristeza te requisita esquece-a e procura a alegria serena da consciência tranquila no dever bem cumprido.
Ano Novo! Novo Dia!
Sorri para os que te feriram e busca harmonia com aqueles que te não entenderam até agora.
Recorda que há mais ignorância que maldade em torno de teu destino.
Não maldigas nem condenes.
Auxilia a acender alguma luz para quem passa ao teu lado, na inquietude da escuridão.
Não te desanimes nem te desconsoles.
Cultiva o bom ânimo com os que te visitam dominados pelo frio do desencanto ou da indiferença.
Não te esqueças de que Jesus jamais se desespera conosco e, como que oculto ao nosso lado, paciente e bondoso, repete-nos de hora a hora: - Ama e auxilia sempre. 
Ajuda aos outros amparando a ti mesmo, porque se o dia volta amanhã, eu estou contigo, esperando pela doce alegria da porta aberta de teu coração.
*Pelo Espírito Emmanuel - XAVIER, Francisco Cândido. Vida e Caminho
                                        

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

OS PROBLEMAS DA EXISTÊNCIA



O que importa saber antes de tudo é o que somos, de onde viemos, para onde vamos, quais os nossos destinos.

As idéias que fazemos do Universo e suas leis, do papel que cada um de nós deve exercer sobre este vasto teatro, tudo isso é de uma importância capital.

É de conformidade com elas que dirigimos os nossos atos.

É consultando-as que fixamos um alvo à nossa vida, e para ele caminhamos. 

Eis a base, o verdadeiro incentivo de toda a civilização.Conforme for o ideal, assim é o homem.
 Para as coletividades, da mesma forma que para o indivíduo, a concepção do mundo e da vida é que determina os deveres; mostra o caminho a seguir,as resoluções a adotar.

Mas, já o dissemos, a dificuldade de resolver esses problemas faz muitas vezes rejeitá-los. 

A opinião do maior número é vacilante, indecisa; os atos, os caracteres se ressentem. 
Nisso consiste o mal da época, a causa da perturbação que pesa sobre todos.

Há o instinto do progresso; quer-se caminhar, mas para onde ir? Ninguém pensa nisso suficientemente.

O homem ignorante dos seus destinos é semelhante ao viajante que percorre maquinalmente a sua rota, sem conhecer o ponto de partida nem o ponto de chegada e mesmo sem saber qual o motivo da sua viagem; do que resulta, sem dúvida, o estar sempre disposto a parar diante do menor obstáculo e a perder o tempo sem cuidar do alvo que deve atingir.

O vácuo e a obscuridade das doutrinas religiosas, os abusos que elas engendraram, lançam muitos espíritos no materialismo. Ficam dispostos a acreditar que tudo acaba com a morte, que o destino do homem é o de desaparecer no vácuo.

Demonstraremos mais adiante como esse modo de ver está em oposição flagrante à experiência e à razão. Digamos desde já que isso é contrário a toda noção de justiça e progresso.

Se a vida está circunscrita entre o berço e a tumba, se as perspectivas da imortalidade não vêm esclarecer a nossa existência, o homem não tem outra lei que não seja a dos seus instintos, dos seus apetites, dos seus gozos.

Pouco importa que ame o bem, a eqüidade. Se nada faz que aparecer e desaparecer deste mundo; se leva consigo para o olvido as suas esperanças e afeições, ele sofrerá tanto quanto mais puras e elevadas forem suas aspirações; amando a justiça, como soldado do direito, acreditar-se-á condenado a jamais ver a sua realização; apaixonado pelo progresso, sensível aos males dos seus semelhantes, imagina se extinguirá antes de ver triunfar seus princípios.

Com a perspectiva do nada, quanto mais praticardes a abnegação e a justiça, tanto mais vossa vida será fértil em amargores e decepções.

 O egoísmo bem compreendido seria então a suprema sabedoria; a existência perderia toda a sua grandeza e dignidade. 
As mais nobres faculdades, as mais generosas tendências do espírito humano acabariam por fornecer, por extinguir-se completamente.

A negação da vida futura também suprime toda a sanção moral. 

Assim todo ato bom ou mau, criminoso ou sublime, termina com os mesmos resultados. 
Não há compensação às existências miseráveis, à obscuridade, à opressão, à dor; não há mais consolação nas provas, esperança para os aflitos.

Nenhuma diferença existe, no futuro, entre o egoísta que viveu para si só, e muitas vezes à custa dos seus semelhantes, e o mártir ou o apóstolo que sofreu, sucumbiu no combate pela emancipação e pelo progresso da raça humana. 

A mesma obscuridade os encobrirá.

Se tudo acaba com a morte, o ser não tem nenhum motivo para constranger-se, para comprimir seus instintos, seus gostos. Fora das leis sociais, nada pode detê-lo! O bem e o mal, o justo e o injusto se confundem igualmente, se esvaem no nada.

 E o suicídio será sempre um meio de escapar aos rigores das leis humanas.

A crença em o nada, ao mesmo tempo que arruína toda a sanção moral, deixa de resolver o problema da desigualdade das existências na parte que toca à diversidade das faculdades, das aptidões, das situações, dos méritos.

Com efeito, qual o motivo por que uns possuem todos os dons do espírito e do coração, favores da fortuna, quando muitos outros só tiveram em partilha pobreza intelectual, vícios e misérias? 

Por que na mesma família, parentes, irmãos, nascidos da mesma carne e do mesmo sangue diferem essencialmente sobre tantos pontos de vista?

Estas questões são insolúveis para os materialistas, da mesma forma que para muitos crentes; entretanto, vamos examiná-las sumariamente à luz da razão.


*Fonte:" O Porquê da Vida", por Léon Denis.

                                                                



segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O APRIMORAMENTO DA ALMA DEMANDA TEMPO




O burilamento da alma é trabalho de largo tempo. 
Como diz Abel Gomes em mensagem constante do livro “Falando à Terra”, psicografado pelo médium Chico Xavier, nem todos se retiram na Terra e ingressam na pátria espiritual na posição de heróis. 
“A perfeita sublimação é obra dos séculos incessantes.”

Na Terra, diz Abel, notamos, em toda parte, homens e mulheres de boa vontade inequívoca na aceitação das verdades divinas, os quais, no entanto, não conseguem aplicá-las, de pronto ou de todo, à própria vida. 
Vemos companheiros que já conseguem livrar-se dos laços asfixiantes da cobiça, na zona do dinheiro, vivendo em louvável desprendimento das posses materiais. 
Contudo, muitos deles ainda se prendem à sexualidade, incapazes de quebrar os aguilhões que os ferretoam nesse domínio.

Outros, aquietados em perfeita serenidade, extinguiram, na profundeza anímica, os últimos resquícios das ardentes paixões carnais, mas apegam-se a míseros vinténs, convertendo a vida num culto lastimável e exclusivo ao ouro que o chão reclamará. 
Muitos ensinam o bem, com vigor e beleza nas palavras, mas adotam atitudes e atos que os desabonam, não obstante as intenções respeitáveis que os animam, demonstrando incapacidade no reger os próprios pensamentos e desintegrando com o verbo impulsivo as boas obras que executam com as mãos.

Não raros praticam o bem, mas simplesmente para com aqueles a quem se inclinam pela simpatia, negando-se a ajudar quantos lhes não penetram os círculos do agrado pessoal. 
Inúmeras pessoas se reconfortam com o ensino religioso de santificação em seu campo interior, mas o renegam na esfera de ação objetiva.

Manoel Philomeno de Miranda refere-se a isso no cap. 24 de seu livro “Painéis da Obsessão”, obra psicografada pelo médium Divaldo Franco.

Segundo ele, no retorno do Espírito à existência corporal, quando alguém se candidata a uma ação meritória, nunca deve esperar dos outros os exemplos de virtudes, nem as lições de elevação, mas examinar suas próprias disposições para verificar o que tem e o que pode, em nome de Jesus, oferecer. 
A simples candidatura ao bem não torna bom o indivíduo, tanto quanto a incursão no compromisso da fé não faz ninguém, de imediato, renovado.

Merecem respeito, portanto, não somente os triunfadores, quanto aqueles que persistem e agem sem descanso, mesmo quando não colimam prontamente os resultados felizes.

Nas experiências de elevação, entre outros impedimentos que surgem, a rotina é teste grave a ser superado. Enquanto há  novidades no trabalho, há  motivações e entusiasmos para realizá-lo. 
Depois, à medida que se fazem repetitivas, as ações tendem a cansar, diminuindo o ardor do candidato à operosidade e levando-o à saturação, à desistência.

Nesses momentos de cansaço, surgem as tentações do repouso exagerado, da acomodação, do tempo excessivo sem utilização correta, abrindo-se campo à censura indevida, que medra em forma de maledicência e espalha azedume e reproche, destruindo as leiras onde a esperança semeia o amor e a ternura. 
Muitas Obras do bem não resistem a esse período, quando as intenções superiores cedem lugar ao enfado e à comodidade, que propiciam a invasão das forças destrutivas e a penetração dos vigilantes adversários da luz.

Somente a humildade, que dá  a dimensão da pequenez e fraqueza humana, ante a grandiosidade da vida, faculta uma visão legítima que leva o indivíduo a recorrer à Divindade pela prece ungida de amor, antídoto eficaz para os distúrbios obsessivos. 
A prece liberta a mente viciada dos seus clichês perniciosos e abre a mente para a captação das energias inspiradoras, que fomentam o entusiasmo pelo bem e a conquista da paz através do amor. Entretanto, a fim de que se revista de força desalienante, necessita do combustível da fé, sem a qual não passa de palavras destituídas de compromisso emocional entre aquele que as enuncia e o Senhor a quem são dirigidas.

Mãe de inúmeras virtudes, a humildade é também essencial ao esforço que levará a alma ao aprimoramento moral a que somos destinados, conquanto tenhamos em mente que se trata de uma longa jornada a desdobrar-se ao longo de muitos e muitos séculos.

* Editorial - O Consolador.

                                                                



sábado, 20 de dezembro de 2014

A BENÇÃO DA ESPERANÇA




Nietzsche, o amargurado filósofo alemão, ateu e pessimista, assinalou que o perdão egrégio é fraqueza moral, portanto, falta de caráter.

Generalizado o conceito sob expressões diferentes, o mesmo representa a mesquinhez dos sentimentos que aguardam vingança, que trabalham pela devolução do mal que, por acaso, lhe haja sucedido.

Esse comportamento, o do desforço, é muito mais um ato infeliz e vergonhoso, enquanto o perdão expressa a coragem e a grandeza espiritual de todo aquele que o oferta.

Assevera-se em concordância com a tese de que a justiça não pode ser desprezada e que, mediante o perdão, permanece o crime.

 Quando, porém, o perdão é verdadeiro, não há qualquer impedimento para que a justiça prossiga no seu rumo. 
O que ocorre é o ato de não ser feita pela vítima, armada de ira e de agitação, com sede de vingança.

Desde quando os latinos criaram a palavra justiça, apresentaram-na como uma dama que carrega uma balança e uma espada, respectivamente em cada mão, tendo os olhos vendados, significando a sua imparcialidade.

Na visão cristã, a simbologia da espada cede lugar à presença da misericórdia da educação do réu, do ensejo que lhe deve ser oferecido para a reabilitação.

A ninguém cabe tomá-la pelas mãos num esforço vingativo pelo sofrimento que lhe foi imposto, deixando às Leis Soberanas, às vezes representadas pelas humanas, o mister de realizarem os procedimentos compatíveis com o nível de elevação moral e intelectual da sociedade.

No Saltério inserto no Velho Testamento, encontramos os denominados salmos imprecatórios, em que os profetas clamavam por vingança, praguejavam e ameaçavam, dirigindo-se ao Deus dos exércitos.







Jesus, porém, veio substituir esse Vingador pelo Deus Todo Amor, rico de compaixão e de ternura, que deseja o desaparecimento do crime sem a extinção daquele que se lhe fez instrumento.

É nesse capítulo que se inserem o perdão e a esperança de felicidade.

A todos está destinada a plenitude, por mais danos as criaturas se façam a si mesmas, durante a trajetória carnal. Sempre encontrará à frente a oportunidade reparadora de renovação íntima e de crescimento espiritual.

Quando ocorre o perdão, não sucede a reconciliação que independe daquele que se oferece para não devolver o mal de que foi vítima.

A reconciliação será resultado do tempo, da anuência do outro, o verdugo que está acostumado à reataliação.

A esperança de que a vida sempre se encarrega de regularizar todos os incidentes e desaires deve constituir motivo de encorajamento para prosseguir-se na ação do bem.

Não te produzam receio as nuvens carregadas de tempestades, que danificam mas passam.

Tens compromisso com o amor.
Desarma-te dos melindres doentios e egoicos que sempre te colocam em posição de vítima, supondo que tudo negativo é dirigido a ti.

Rompe essa fragilidade moral em que te apoias e que utilizas para fugir na direção da tristeza, sempre que te suponhas não atendido, numa atitude psicológica infantil.

O teu próximo não te pode estimar, cuidar dos teus conflitos, que tens o dever de superar porque te pertencem.

O outro, aquele a quem exiges consideração e cuidados para contigo, também tem problemas e dificuldades que não te conta.

Fita o mar proceloso da existência e quando te sentires fragilizado, robustece-te na oração, ancorado na confiança da vitória. A desconfiança é nuvem que oculta a face da vitória.

Renasceste para o triunfo sobre ti mesmo e esse é um trabalho que somente poderá ser realizado por ti. 

Não transfiras para os outros os teus demônios psicológicos, à espera sempre de mimos e aparências.

Cristão sem testemunhos é linda planta trabalhada em substância plástica, bela mas sem vida.







A esperança é bênção do céu para toda a existência. 
Quando tudo esteja escasso e aparente infortúnio, a esperança é o anjo vigoroso e companheiro vigilante ao teu lado, emulando-te ao prosseguimento.

Mesmo que advenham situações penosas e muito aflitivas, considera que a vida física não é uma viagem idílica ao país do prazer, mas se trata de uma experiência iluminativa, que trabalha pela libertação do ser. Quando luz no seu íntimo a bênção da esperança, a vida exulta em plenitude.

Educando os instintos agressivos, desenvolve as emoções dignificadoras, de forma que se sobreponha sempre o sentimento de amor.

Em qualquer circunstância, especialmente naquelas que te parecem infelicitadoras, interroga-te como gostarias de ser tratado ou reconhecido pelo teu próximo, e faze conforme concluas.

A justiça não dilui a esperança, dá-lhe vigor, assim como o perdão também o faz.

O teu destino é construído pelo teu pensamento. Abandona o vício mental negativo, sórdido, vulgar e enriquece-te de beleza e de esperança.

Jesus, no último instante da Cruz, quando nada mais podia ser feito, suplicou:

Pai, em Tuas mãos entrego o meu espírito!

A sublime esperança das bênçãos transcendentais a que Ele fazia jus ficou na condição de última mensagem.

Entrega-te a Deus, Ele fará o que não esteja ao teu alcance, e mantém sempre a esperança como a segura companheira da tua existência.


*
Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo P. Franco.

                                                                    


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

FANATISMO RELIGIOSO MATA MAIS QUE GUERRA POLÍTICA



Quero relatar a minha última passagem pela Terra e vou usar a plena verdade para isso. 
Pertenci a um agrupamento de fanáticos religiosos, que localizava as suas atividades em paragens bem além de vosso país. 
Ainda hoje, recordo em cores muito vivas as atrocidades cometidas em nome de Deus. 
Vivíamos com a única intenção e objetivo de propagar nossas verdades pessoais para o mundo, considerado por nós como pagão.
Quem não comungava de nossas interpretações das escrituras sagradas, não era considerado tão filho de Deus como nós, sendo muitas das vezes tachado como inimigo.
Além dos ensinamentos de nossa doutrina, estudávamos outras religiões, buscando comprovação da superioridade das idéias que regiam a nossa seita.
Um ponto central era o da Justiça Divina. Éramos rígidos defensores do “olho por olho, dente por dente”.
 Embora a Bíblia não fosse o nosso livro sagrado, algumas passagens deste antigo texto eram bem aceitas por nosso grupo.
Aqueles que combatiam ostensivamente os nossos preceitos eram, sem a menor dúvida ou questionamento, contrários a Deus. 
Deveriam, por isso, serem convertidos à força, ou simplesmente eliminados caso rejeitassem a conversão.
Após muitos anos de luta contra outras formas de pensamento, a nossa seita adquiriu muitos adeptos. Com o crescimento, passou a fustigar novas regiões à busca de expansão.
Porém, encontramos outra seita cuja doutrina apresentava algumas diferenças com relação a nossa. Os integrantes deste outro grupo detinham o mesmo fanatismo que nós e o choque foi inevitável. 
Com os mesmos aspectos de brutalidade com que executávamos nossos adversários, nós fomos destruídos.
Nós vagamos por muito tempo no mundo, sem a roupagem física, revoltados com o nosso destino. Encontramos amparo longe de nossa terra natal, numa organização do plano espiritual situada sobre a vossa nação.
Recebemos esclarecimentos acerca da necessidade de perdoar, evitando o julgamento dos semelhantes conforme a severa lei de Talião.
Muitos de nós rejeitaram de pronto a sugestão recebida, pois não se desejava abrir mão da vingança, como forma de justiça permitida por Deus.
 Eu fui um dos que cedeu neste ponto de vista e hoje tenho a tarefa de resgatar meus antigos companheiros, que permanecem vagando pela Terra, agora tentando inspirar homens encarnados para que aceitem estes ideais menos nobres.
Trabalho incessantemente para apagar da minha consciência os erros do passado. 
Tenho ainda muito que caminhar na senda da evolução.
Aprendi dolorosamente que alcançar a Deus não é possível através do ódio e rancor ao próximo. 
Isto não é servir a Deus. O extremismo e a intolerância religiosos, ou de qualquer outra espécie, são contra a Lei de Amor, que é a base de tudo. 
Se não podemos ainda amar o semelhante, creio que devemos pelo menos respeitá-lo, para que este respeito possa crescer e um dia transformar-se no amor pregado por todas as religiões verdadeiras do planeta.
*Um amigo espiritual.

                                                                           

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O RIO DOS SENTIMENTOS



Nossos sentimentos desempenham um papel muito importante por dirigirem todos os nossos pensamentos e ações. Existe em nós um rio de sentimentos, no qual cada gota d'água é um sentimento diferente e cada um depende de todos os outros para sua existência. 
Para observar esse rio, sentamo-nos à sua margem e identificamos cada sentimento à medida que ele vem à tona, passa por nós e desaparece. Há três tipos de sentimentos — agradáveis, desagradáveis e neutros. 
Quando temos um sentimento desagradável, podemos querer afastá-lo. 
O mais eficaz é voltar à nossa respiração consciente e apenas observá-lo, identificando-o em silêncio para nós mesmos. "Inspirando, sei que há um sentimento desagradável em mim. 
Expirando, sei que há um sentimento desagradável em mim." 
Chamar o sentimento pelo seu nome, "raiva", "tristeza", "alegria" ou "felicidade", nos ajuda a identificá-lo com clareza e reconhecê-lo em maior profundidade.
 Podemos usar nossa respiração para entrar em contato com nossos sentimentos e aceitá-los. 
Se nossa respiração for leve e tranquila — resultado natural da respiração consciente — nossa mente e nosso corpo irão lentamente se tornando leves, tranquilos e claros. 
E da mesma forma nossos sentimentos. 
A observação plenamente consciente se baseia no princípio da "não dualidade": nosso sentimento não está separado de nós nem foi causado apenas por algo externo a nós. 
Nosso sentimento é nosso eu, e temporariamente nós somos esse sentimento. 
Não submergimos nesse sentimento, nem nos aterrorizamos com ele, tampouco o rejeitamos. 
Nossa atitude de não nos agarrarmos aos nossos sentimentos e de tampouco rejeitá-los é a atitude de desapego, uma parte vital da prática da meditação. 
Se encararmos nossos sentimentos desagradáveis com cuidado, afeição e não-violência, podemos transformá-los naquele tipo de energia que é saudável e que tem a capacidade de nos nutrir. 
Através da observação consciente, nossos sentimentos desagradáveis podem ser muito esclarecedores para nós, proporcionando-nos revelações e compreensão a respeito de nós mesmos e da nossa sociedade.

A não cirurgia.
A medicina ocidental dá ênfase demais à cirurgia. 
Os médicos querem eliminar o que não for desejável. 
Quando temos algum distúrbio no corpo, eles muitas vezes nos aconselham uma operação. 
O mesmo parece se aplicar à psicoterapia. Os terapeutas pretendem nos ajudar a descartar o que é indesejável e manter somente o que é desejável. Mas o que sobra pode não ser muito. 
Se tentarmos nos livrar do que não queremos, podemos nos livrar da maior parte de nós mesmos. 
Em vez de agir como se pudéssemos nos desfazer de partes de nós mesmos, deveríamos aprender a arte da transformação. 
Podemos transformar nossa raiva, por exemplo, em algo mais salutar, como a compreensão. 
Não precisamos de cirurgia para eliminar nossa raiva. 
Se nos enfurecermos com nossa raiva, teremos duas raivas ao mesmo tempo. 
Devemos apenas observá-la com amor e atenção. 
Se cuidarmos da nossa raiva dessa forma, sem tentar fugir dela, ela se transformará. 
É uma pacificação. Se estivermos em paz em nosso íntimo, poderemos aceitar nossa raiva. 
É possível tratar a depressão, a ansiedade, o medo ou qualquer sentimento desagradável dessa mesma forma.

Transformando os sentimentos.
O primeiro passo ao lidar com os sentimentos é reconhecer cada sentimento no instante em que surge. 
O meio para isso é a plena consciência. 
No caso do medo, por exemplo, você recorre à plena consciência, olha para o medo e o reconhece como medo. 
Você sabe que o medo brotou de você mesmo e que a plena consciência também brotou de você mesmo. 
Os dois estão em você, não em luta, mas um cuidando do outro. 
O segundo passo consiste em se tornar uno como sentimento. Melhor não dizer, "Vá embora, Medo. 
Não gosto de você. Você não é eu." Muito mais eficaz é dizer, "Oi, Medo. 
Como é que você está hoje?" Em seguida, você pode estimular esses seus dois aspectos, a plena consciência e o medo, a se cumprimentarem como amigos e a se unirem. 
Isso pode parecer assustador, mas, como você já sabe que você é mais do que seu medo, não é preciso se amedrontar. 
Desde que sua mente esteja alerta, ela fará companhia ao seu medo. 
A prática fundamental é nutrir a plena consciência com a respiração consciente, para mantê-la alerta, cheia de vida e força. 
Embora no inicio sua plena consciência possa não ser muito potente, se você a alimentar, ela se tornará mais forte. Contanto que a sua consciência esteja plena e presente, você não será submerso pelo medo. 
Na realidade, você começará a transformá-lo no exato instante em que dentro de si der à luz a percepção. 
O terceiro passo é o de acalmar o sentimento. 
Como a consciência plena está cuidando bem do seu medo, ele começa a acalmar-se. 
"Inspirando, acalmo as atividades do corpo e da mente." 
Você acalma seu sentimento só por estar com ele, como uma mãe segurando ternamente o filhinho que chora. 
Ao sentir a ternura da mãe, o neném se acalma e para de chorar. 
A mãe é sua mente alerta, nascida das profundezas da sua consciência, e ela tratará do sentimento da dor. 
A mãe que segura o bebê forma uma unidade com ele. Se a mãe estiver pensando em outras coisas, a criancinha não se acalmará. A mãe tem de abandonar as outras coisas e apenas segurar seu filhinho. 
Por isso, não evite seu sentimento. Não diga, "Você não é importante. 
Você é só um sentimento." Passe a formar uma unidade com ele. Você pode dizer, "Expirando, acalmo meu medo."
O quarto passo é largar o sentimento, soltá-lo. 
Graças à sua calma, você está à vontade, mesmo em meio ao medo; e sabe que esse medo não vai crescer e se transformar em algo esmagador. 
Quando você se descobre capaz de tomar conta do seu medo, ele já está reduzido a um mínimo, tornando-se mais brando e menos desagradável. Agora você pode sorrir para ele e deixá-lo partir, mas por favor não pare por aqui. Acalmar e largar um sentimento são apenas curas para os sintomas. 
Você agora tem a oportunidade de se aprofundar e trabalhar na transformação da raiz do seu medo. 
O quinto passo é olhar profundamente. Você examina em profundidade o seu bebê — seu sentimento de medo — para ver o que está errado, mesmo depois que o bebê parou de chorar, mesmo depois que o medo se foi. 
E impossível segurar uma criança no colo o tempo todo. Por isso, você deve examiná-la para ver a causa do que está errado. Com esse exame, você verá o que o ajudará a começar a transformar o sentimento. 
Você perceberá, por exemplo, que seu sofrimento tem muitas causas, internas e externas ao seu corpo. 
Se há algo de errado em volta dele, se você conserta a situação, com carinho e cuidado, ele se sentirá melhor. 
Ao examinar seu bebê, você verá os elementos que o estão fazendo chorar. Ao vê-los, você saberá o que fazer e o que não fazer para transformar o sentimento e se sentir livre. Esse processo é semelhante ao da psicoterapia. 
Em companhia do paciente, o terapeuta observa a natureza da dor. 
Muitas vezes, o terapeuta pode revelar causas de sofrimento que se originam da forma pela qual o paciente encara a vida, das opiniões que ele tem sobre si mesmo, sobre a sua cultura e o mundo em geral. 
O terapeuta examina esses pontos de vista e essas opiniões com o paciente, e juntos eles colaboram para libertá-lo daquele tipo de prisão em que estava. No entanto, o esforço do paciente é crucial. 
O professor deve trazer à luz o professor que existe dentro do aluno; e o psicoterapeuta deve trazer à luz o psicoterapeuta que está no íntimo do seu paciente. O "psicoterapeuta interno" do paciente poderá então trabalhar em tempo integral de uma forma muito eficaz.
O terapeuta não trata do paciente simplesmente lhe repassando um outro conjunto de opiniões. 
Ele tenta ajudar o paciente a perceber que tipos de ideias e de crenças levaram ao seu sofrimento. 
Muitos pacientes querem se ver livres dos sentimentos dolorosos, mas não querem se livrar das opiniões, dos pontos de vista que são as verdadeiras raízes dos seus sentimentos. 
Portanto, o terapeuta e o paciente têm que trabalhar juntos para ajudar o paciente a ver as coisas como elas são. 
O mesmo vale para quando recorremos à plena consciência para transformar nossos sentimentos. 
Depois de reconhecermos o sentimento, de nos tornarmos unos com ele, de o acalmarmos e de o largarmos, podemos examinar suas causas em profundidade. Elas muitas vezes se baseiam em percepções incorretas. 
Assim que compreendemos as causas e a natureza dos nossos sentimentos, eles começam a se transformar.
 
*Thich Nhat Hanh.

                                                                  

domingo, 14 de dezembro de 2014

POR QUE FERIMOS A NÓS MESMOS?




A madrugada é bela, pois, o silêncio se derrama sobre a cidade, campos e montanhas. 
O silêncio atua como um linimento colocado sobre nossos inúmeros ferimentos internos.
 E ainda são tantas as feridas, meu Irmão... 

E são tantas as cicatrizes que restaram daquilo que já conseguimos  suturar. 
 Pensamos por vezes que atingimos certo grau de entendimento e que na busca da sabedoria já galgamos o primeiro degrau da imensa escadaria que nos leva à Espiritualidade de Luz. Ilusões... Somos nós que construímos nossas próprias barreiras que não nos deixam galgar os degraus que nos levam à iluminação. 

Dentre os inúmeros entraves que nos impedem subir mais rápido a escadaria da luz, encontramos as conclusões precipitadas que nossa mente produz. 
Tiramos conclusões apressadas e cremos firmemente que elas são verdadeiras. 
E com base nesse convencimento tomamos atitudes que interferem em nossas vidas de modo geral. No campo profissional podem ser prejudiciais, no lar podem ser desastrosas, e podem inclusive, tais conclusões nos afastar de pessoas que nos são especialmente queridas. 
Um exemplo corriqueiro nos dá idéia do veneno que aplicamos em nós mesmos, senão vejamos: certo dia cruzamos com determinada pessoa de nosso conhecimento que não nos cumprimenta e nem mesmo nos dirige o olhar. 
Imediatamente, concluímos que aquele ser está aborrecido ou com raiva de nós ou ainda que tenha se tornado orgulhoso e não enxerga mais os amigos. 
A partir dessa conclusão, nossa mente pode ainda produzir muitas outras, pois, ela é uma usina mental, alimentada pelas turbinas do medo de rejeição, do complexo de inferioridade e da carência afetiva. 
E assim, por causa do “veneno” que produzimos para nós mesmos um relacionamento ou uma bela amizade pode chegar ao fim.

Diante da conclusão fantasiosa, e da veracidade que nossa mente lhe empresta, não damos chance alguma de defesa ao nosso suposto ofensor. 
Nossa mágoa silenciosa causada pelo sentimento de rejeição impede que o raciocínio negocie qualquer outra possibilidade para o acontecido, tal como, que aquele amigo esteja momentaneamente vivenciando problemas, ou que não tenha nos percebido passar naquela ocasião. 

Quantas conclusões e peças nossa mente nos rende... 
Na própria família, a falta de diálogo pode levar a mente a fantasiar situações que na realidade não existem, como por exemplo, o filho que se atrasa para o jantar.
 A mãe super protetora conclui que algo terrível possa ter acontecido ao filho, o qual na realidade ficou retido por um fato banal. 
A mente fantasiosa produtora de conclusões precipitadas também pode romancear situações segundo suas próprias expectativas, alimentando-se, portanto, de ilusões que podem alterar toda a normalidade da existência do indivíduo. 

Tirar conclusões de situações vivenciadas e levá-las para o lado pessoal é procurar ferir a si. 
POR QUE FERIMOS A NÓS MESMOS? A resposta é curta: PORQUE NÃO NOS AMAMOS O SUFICIENTE. Pessoas bem resolvidas e seguras de si não costumam tirar conclusões das atitudes de outras pessoas levando-as para o terreno pessoal.

Em assim sendo, meu Irmão, conclusões precipitadas precisam merecer nossa vigilância constante, eis que são como um inimigo que criamos em nosso interior. 
Elas impedem nosso aperfeiçoamento espiritual que busca a verdade pura e simplesmente.
 Desse modo, tão logo a conclusão é formada precisamos colocá-la sob o microscópio do nosso bom senso. Que tal uma comunicação com o amigo que nos ignorou na rua? 
Uma simples pergunta poderá nos dar a resposta que necessitamos para esclarecer a situação.

É hora de crescer, deixando de tirar conclusões e levar os acontecimentos para o lado pessoal. 
É hora de abandonar os sonhos criados por nossa imaginação.  
É hora de vencer o hábito de imaginar e concluir sobre situações criadas por nossa mente. 
Tudo que se encontra arraigado em nosso ser é difícil de combater. 
Desafios desse porte necessitam de vigilância diária e da força de vontade que caracteriza os vencedores de si mesmos. 
Em assim agindo estaremos serenos, tranquilos, e com nossa cota de amor-próprio diário que nos impulsiona a subir um a um os degraus da escadaria de luz.

Irmão Savas
(Mentor do Núcleo Espírita Nosso Lar).
                                                                 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

AMIZADE É O AMOR SUBLIMADO



Nascer e morrer são duas situações que deveriam ser encaradas pelos encarnados como uma coisa normal. A pessoa, para nascer, recebe ajuda de pessoas especializadas e na minha época em vida, de parteiras prestimosas era o chegar da vida. 
Ali era cortado o cordão umbilical, a criança respirava pelos seus pulmõezinhos e começava mais unia etapa reencarnatória, mais experiências, mais vivências, o resgatar de débitos, o assimilar de conhecimentos e a vida era recebida, na sua grande maioria com manifestações de alegria. 
Era um bebê que chegava, era uma vida nova. 

Quando a pessoa desencarna, ela tem os mesmos preparativos de quando ela nasce, ela parte para o inundo espiritual . 
Assim como existe para os que nascem o cordão umbilical, existe no plano espiritual o cordão fluídico, seja qual for a forma pela qual a pessoa desencarnou, com exceção de mortes violentas ou suicídio  que quando, não está tempo previsto, o cordão fluídico rompe se com violência  existem os mesmos aparatos, cortar o cordão fluídico, a importância desse seccionar o cordão fluídico paia que o espírito permaneça num mundo espiritual sem aquela força vital que pode lhe trazer alguns distúrbios. 
É a mesma técnica para se nascer, porque se você não cortar bem o cordão umbilical, ou deixá lo sem cortar, a criança pode se esvair em sangue.
 Então, a vida material depende desse cortar do cordão, como a vida espiritual, no seu equilíbrio, depende desse cortar do cordão fluídico. 

Mas o ser humano encara a vida como promessa e o desencarne como uma fatalidade. 
O desencarne material programado. aquele desencarne que é o cessar da prova, é visto no plano espiritual com muita alegria por aqueles que se encontram, no além.
 É com muita tristeza quando alguém parte por acidente, por invigilância ou por suicídio porque sabemos que aí a criatura vai esvaindo o seu fluido vital em grande sofrimento, não terá toda aquela reparação para se esgotar o fluido vital e ajuda: esta pessoa. então ela ficará colocada à própria sorte, porque se rebelou contra os desígnios divinos, se rebelou contra a dor que ela mesma programou para si. 

Porque, se nós sofremos, se nós choramos, se passamos por testes difíceis, se o desespero nos bate à porta da alma, tudo isso foi conquistado pela nossa vontade, com nossos esforços, com as nossas opções de   ida. em decorrência das nossas decisões tomadas em vidas pretéritas. 

Existem aquelas vidas em que, na própria carne, a pessoa já vai complicando o seu quadro cármico, com atitudes, com viciações, com imprevidência, com leviandade, com desonestidade, com indignidade, tudo isso são agravantes sérios para a criatura que já traz uma programação reencarnatória, dificuldades para serem superadas e tudo isso representará também agravantes seríssimos no plano espiritual para a pessoa que veio resgatar o que leva na sua bagagem, mais algumas contas para saldar. No geral do saldo ainda fica o devedor. 

Sabemos o quanto é difícil enfrentar o mundo com as suas lutas, tomar as decisões certas, nos momentos mais imprevistos. Nós estamos juntos a todos vocês, sentimos a dor de todos vocês. Compartilhamos desta dor e procuramos minorá las tanto quanto possível, mas respeitando sempre o canoa de cada urre, porque se nós não respeitarmos esse traçado cármico, nós estaremos impedindo as pessoas que amamos de crescer. 

Uma criança aprende a escrever com sua própria mão, ela não aprende a escrever com a mão da mãe ou a do pai. 
A mãe que faz os exercícios do filho não está ajudando o seu filho, ela tem que ajudar o filho a superar as suas dificuldades, ensiná lo. estar presente, ter aquela voz mansa, não aquela voz traumática e agressiva, não a voz punitiva, mas a voz apoio, para que o filho aprenda. sem traumas, adquira conhecimentos de forma agradável.
 Mas a criança tem que fazer por ela, tem que amealhar conhecimentos. tem que incorporar em seu cérebro as informações que obtém no curse que está realizando, e, no curso da vida, as experiências naturais de todo espírito em desenvolvimento. 

Por isto, fazer grandes dramas diante da morte só complica o quadro cármico daqueles que estão na terra e daqueles que partiram, porque a saudade desequilibrada, o amor desajustado, provoca sofrimentos enormes, mesmo para aqueles que já estão nas colônias, já estão em hospitais e enfermarias. 
Eles passaram por convulsões, espasmos violentíssimos, passam horas, dias era inconsciência, só recebendo aquelas emanações envenenadas da terra. 

Por isso, em relação àqueles que partiram de uma forma violenta, desajustada ou suicídio, não se deve pensar nas imagens negativas que eles deixaram. Deve se pensar nos instantes em que eles foram felizes, deve se pensar em momentos jubilosos. não nos instantes dolorosos, para que eles tenham força e se alimentem dessas energias lenitivas que são emitidas pelo pensamento. 

Abençoado aquele que sabe orar pelos que partiram, porque nós sabemos a terapia de apoio que representa. mesmo para os que estão muito desajustados no plano espiritual. 
Às vezes nos encontramos com eles nos corredores, radiosos, felizes e perguntamos 

  Porque você está tão feliz ? 

  Recebi hoje uma prece de uma pessoa amiga. E essa notícia me foi muito prazerosa. 

Ou então, quando alguém está dando uma aula, fazendo urra palestra ou recebendo uma terapia e chega aquela vibração boa, aí é projetado nos telões de prece  que nós chamarmos de telas de prece  em que é projetado o rosto da pessoa ali. Muitas vezes eles choram. 

  Porque que esta pessoa que eu não conheço está orando por mim ? Porque não estão orando por mim meus parentes. meus filhos, meus amigos? 

Naquele instante ele percebe, o ser que está recebendo a prece, que realmente a amizade não está ligada aos elos biológicos, amizade é o amor sublimado, na sua mais alta essência divina. 
Amizade é o sentimento mais puro que envolve a terra.
 Amor e paixão passam em várias experiência reencarnatórias, mas, a amizade são os companheiros de sempre, nas alegrias de sempre. 

* Bezerra de Menezes - Psicografia de Shyrlene Campos.