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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

EXTERIORIZANDO A PAZ




A paz se exterioriza nos olhos de quem aprendeu a arte de ser sincero consigo mesmo. 
A meta mais fácil do mundo para se alcançar é ser como somos. 
A mais difícil é ser como as outras pessoas gostariam que fôssemos. 
A serenidade interior é conquista de quem possui auto lealdade.

A artemísia é uma planta balsâmica, de gosto amargo e utilizada como remédio. 

O sândalo é uma árvore de madeira resistente, de qual se extrai um óleo empregado em farmácia e perfumaria. Ambos são aromáticos e originários da Ásia, possuem algo em comum, mas tem utilidades completamente diferentes.

A natureza refuta a igualdade. Jamais foram encontradas duas flores idênticas; as semelhantes se modificam com o passar do tempo. Até as folhas de uma mesma árvore são desiguais, assim como variável é cada amanhecer.

Para desfrutarmos a paz verdadeira, precisamos entender que somos um núcleo de vida distinto; vivemos em comunidade, mas sobretudo com nós mesmos. 

Somente empregando de maneira responsável nossa capacidade de sentir, de raciocinar e de realizar, livre das interferências dos cegos instintos e dos laços de dependência, é que podemos nos apaziguar de modo essencial.

Não nos reportamos a isso para nos envaidecer ou diminuir os outros, e sim para que tenhamos mais consideração pelo nosso universo pessoal.

É preciso que nos perguntemos: quem escolhe o que penso e o que sinto? Quem determina como vou agir? Cabe-nos, portanto, o domínio de nossa vida, pois falsas identidades podem estar controlando-nos a ponto de desperdiçarmos energias imprescindíveis à nossa harmonia e segurança.

Dente-de-leão, no folclore da flora silvestre, significa vontade firme e lealdade aos próprios objetivos, por ser capaz de crescer em abundância em todos os períodos do ano, ou em qualquer campo ou terreno. 

Seu nome vem do francês, “dent-de-lion”. Essa flor amarelo-ouro apresenta como semente um talo de pelos brancos e sedosos que o vento dissemina com facilidade; por isso se reproduzem rapidamente.

Se você procura serenidade, assimile a linguagem de auto-fidelidade que lhe inspiram os dentes-de-leão e, ao mesmo tempo, liberte-se dessa reação exagerada aos desejos dos outros.

Visualize a tranquilidade dos ambientes campestres. 

O vislumbre de uma tarde em lindo campo florido fala de paz a seu coração e o alivia prolongadamente.

Sua memória está repleta dessas associações, que seu dia-a-dia inquieto e intranquilo deixa muitas vezes escondido em sua mente.

Paz é, acima de tudo, harmonia consigo mesmo; em seguida, com os outros. 

É harmonia com Deus e com a natureza. Paradoxo é almejar a paz e viver em discordância íntima.

A Excelsa Criação deu-lhe habilidade de realização através da natureza, assim como outorgou às plantas a capacidade de florescer. 

Nenhuma árvore de sândalo necessita que um botânico lhe diga como produzir a essência aromatizante. Se você quiser transluzir a paz, seja fiel ao que é, dando ao Planeta os frutos de sua própria natureza.

A verdade é que, por mais que você se esforce para ser justo e consciente, sempre haverá alguém que interpretará mal seus atos e atitudes. Ninguém consegue agradar a todos.

Confie em si mesmo, confie em Deus. Apenas Ele maneja os fios invisíveis e infinitos de toda existência humana.

Você encontrará a paz conscientizando-se de que cada um é uma ferramenta exclusiva e específica da natureza, circunstancialmente trabalhando na Terra sob o Comando Divino.



*Lourdes Catherine, do livro Conviver e Melhorar, de Francisco do Espírito Santo Neto, pelos Espíritos Lourdes Catherine e Batuíra.


                                               

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O SEU OTIMISMO VAI ATRAIR MAIS OTIMISMO





Quer saber por que o otimismo conduz à vitória e o pessimismo conduz à
fraqueza e ao fracasso? Por razões óbvias e simples: ninguém gosta de conviver
com gente pessimista, triste, reclamona... Ninguém! Só os pessimistas de
carteirinha! Seja inteligente então, pô! Opte pela alegria, pelo sorriso, pela
esperança, pelo otimismo!


Deixe que o poder do Espírito brilhe em você e através de você, criando na sua
volta um mundo de beleza, paz e harmonia. 
Você pode sim criar um mundo
exatamente assim a você mesmo e a todos que se aproximarem de sua pessoinha!


Se a sua visão do mundo é otimista, você poderá animar as pessoas que estão por
perto dando a todas elas, através de seu exemplo: esperança, fé e crença na
vida.


Ao longo de sua existência você tem proporcionado essas 3 coisinhas nas
pessoas: esperança, fé e crença na vida? Ou você é do tipo que pensa na dor, na
doença que nem tem tempo de desejar prosperidade para você e para os outros?
Seja otimista a maior parte do seu tempo e permaneça ligada à Fonte da Vida!


O seu otimismo vai atrair mais otimismo e crescerá como uma bola de neve. Há
sempre uma esperança, mesmo que seja só uma pequena e hesitante chama no
começo. Cercada de mais esperança e amor, aquela pequena chama se transformará
numa fogueira e continuará crescendo até que você esteja inflamado com o
combustível certo e seguro, que é imperecível e inesgotável. Quem consegue
segurar alguém inflado pelo fogo do amor?

"Durante muitos anos esperei encontrar alguém que me compreenda, alguém me
aceite como sou, capaz de me oferecer felicidade apesar das duras provas.
Apenas ontem descobri que esse mágico alguém é o rosto que vi no espelho"

*Mensagem de Luis Carlos Mazzini.


                                                                   



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

QUE EU CONTINUE COM VONTADE DE VIVER



Que eu continue com vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos,
uma lição difícil de ser aprendida.
Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que,com as voltas do mundo,
eles vão indo embora de nossas vidas.
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver,
sentir, entender ou utilizar essa ajuda.
Que eu mantenha meu equilíbrio,
mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo
escurecem meus olhos.
Que eu realimente a minha garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes
tão fortes quanto sucesso e a alegria.
Que eu atenda sempre mais à minha intuição,
que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.
Que eu pratique mais o sentimento de justiça,
mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes
me exige muito para manter sua harmonia.
E, acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós
fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida,
criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos
de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas
de todos nós!

*Chico Xavier.

                                                        



sábado, 21 de fevereiro de 2015

O PARADOXO DO NOSSO TEMPO




O paradoxo do nosso período na história é que...


Temos prédios maiores, mas temperamentos mais curtos;
Estradas mais largas, mas pensamentos mais estreitos;
Gastamos mais e temos menos;
Compramos mais e aproveitamos menos.


Nossas casas são maiores e nossas famílias menores;
Temos mais conveniências, porém menos tempo;
Temos mais estudo e menos bom senso;
Mais conhecimentos e menos capacidade de julgamento;
Mais especialistas e mais problemas, mais remédios e menos saúde.


Bebemos demais, fumamos demais, gastamos demais;
Rimos de menos, dirigimos com demasiada velocidade;
Perdemos com facilidade a paciência, dormimos muito tarde;
Levantamos com o corpo quebrado, lemos pouco;
assistimos TV em demasia e rezamos raramente.


Multiplicamos as nossas posses, mas reduzimos o seu valor;
Falamos demais, amamos de menos e odiamos muito;
Aprendemos como ganhar a vida, mas não como viver;
Adicionamos anos às nossas vidas e não vida aos nossos anos.


Fomos à Lua e voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua,
para falar com o nosso novo vizinho;
Conquistamos o espaço exterior, mas não o interior;
Fizemos coisas maiores, mas nem sempre melhores;
Às vezes limpamos o ar, mas poluímos as almas;
Conquistamos o átomo, mas não os nossos preconceitos.


Escrevemos mais e aprendemos menos;
Planejamos mais e conseguimos menos;
Aprendemos a correr, mas não a esperar;
Construímos cada vez mais computadores,
para armazenar mais informações e produzir mais cópias,
Mas nos comunicamos cada vez menos.


Estes são os tempos do "fast food" e da digestão lenta;
De homens grandes, com personalidades mesquinhas;
De lucros enormes e relacionamentos pequenos.


Estes são os dias de dois empregos e mais divórcios;
Casas mais bonitas e lares desfeitos;
Estes são os dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis;
moralidade abandonada, encontros por uma noite;
obesidade disseminada e pílulas para tudo,
da alegria à calma e até à morte.


É um tempo onde há muito nas vitrines e pouco no depósito.
Um tempo onde a tecnologia permite que você leia isto e
escolha o que fazer:
Dividir este sentimento ou apenas clicar em DELETE.
Lembre-se, diga uma palavra boa para aquele que lhe olha com medo,
Porque aquele pequenino crescerá em breve e o abandonará.


Lembre-se, abrace com carinho quem estiver ao seu lado,
Porque este é o único tesouro que você pode oferecer, sem lhe custar nada.
Lembre-se de dar as mãos e aproveitar o instante,
Eis que, algum dia, aquela pessoa não estará ao seu lado.


Dê um tempo ao Amor;
dê um tempo às palavras;
dê um tempo e divida os
preciosos pensamentos da sua mente.



 *George Carlin.


 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

PERISPÍRITO, CENTROS VITAIS E AURA.

                             



O Perispírito

O perispírito é: "principio intermediário, substância semimaterial que serve de primeiro envoltório ao espírito e liga a alma ao corpo. Tais, num fruto, o germe, o periesperma e a casca. "( O Livro dos Espíritos, Allan Kardec).

"O perispírito é o laço que à matéria prende o espírito, que o tira do meio ambiente, do fluido universal. Participa ao mesmo tempo da eletricidade, do fluido magnético e, até certo ponto, da matéria inerte. Poder-se-ia dizer que é a quintessência da matéria. 

É o principio da vida orgânica, porém não o da vida intelectual, que reside no espírito. 
É, além disso, o agente das sensações exteriores. No corpo, os órgãos, servindo-lhes de condutos, localizam essas sensações." ( O Livro dos Espíritos, Allan Kardec).

Primeiramente devemos esclarecer que na época em que foi escrito o "Livro dos Espíritos", a 1° edição é de 1857, considerava-se a eletricidade como um fluido, na verdade, ainda não se tinha exata concepção do que vinha ser a eletricidade.

Embora de natureza etérica, ainda assim é constituído de matéria. Por falta de palavras mais adequadas em nosso atual estágio evolutivo, costuma-se defini-lo como a quintessência da matéria, cuja maior ou menor densidade é inversamente proporcional ao grau evolutivo do Espírito, e cuja composição não é exatamente a mesma conforme esteja o Espírito encarnado ou não. 

Seus elementos são retirados do meio em que vivemos, portanto sua composição é variável nos diferentes mundos. Sua estrutura e composição exatas ainda não nos é possível conhecer, embora existam aqueles que procuram entende-lo, como Hernani Guimarães Andrade que em sua obra, " Espírito, Perispírito e Alma ", propõe que o mesmo é composto por "Psi-átomos". 
Estes corresponderiam aos " elementos atômicos mais complicados e sutis" , segundo André Luiz ao referir-se a matéria do plano espiritual (na obra Evolução em Dois Mundos).

Kardec nos ensina também que uma das funções do perispírito é transmitir ao Espíritos as sensações provenientes da matéria (dor, frio, calor, visão, etc ) e fazer com que chegue até a matéria os seus comandos. 

Por exemplo: Provém do Espírito a vontade de abrir um livro para ler, todavia, é o perispírito o responsável por transmitir esta vontade ao cérebro carnal e fazer com que o mesmo inicie uma série de processos fisiológicos que culminarão no ato físico.

Outra função de extrema importância do perispírito nos é ensinada por Joanna de Ângelis em "O Homem Integral", psicografia de Divaldo P. Franco: "De importância máxima no complexo humano, é o moderno Modelo Organizador Biológico, que se encarrega de plasmar no corpo físico as necessidades morais evolutivas, através dos genes e cromossomos, pois que, indestrutível, eteriza-se e se purifica durante os processos reencarnatórios elevados."

" Pode-se dizer, que ele é o esboço, o modelo, a forma em que se desenvolve o corpo físico. 

É na sua intimidade energética que se agregam as células, que se modelam os órgãos, proporcionando-lhes o funcionamento. Nele se expressam as manifestações da vida, durante o corpo físico e depois, por facultar intercâmbio de natureza espiritual.
 É o condutor da energia que estabelece a duração da vida física, bem como é responsável pela memória das existências passadas, que arquiva nas telas sutis do inconsciente atual, facultando lampejos ou recordações esporádicas das existências já vividas."

Este trecho, muito elucidativo, deixa claro que ele é o modelo para o formação do corpo onde se encarnará o Espírito, imprimindo a este os detalhes anatômicos e fisiológicos consoante as aquisições morais e intelectuais em vidas passadas.

 Assim, será o responsável por formar o cérebro perfeito daquele que fez bom uso de seu intelecto em vidas pretéritas ou, caso contrário, o órgão inadequado do oligofrênico (compromisso cármico).

Todavia, é o espirito, princípio inteligente, o responsável por modelar o perispírito, como nos ensina Manoel P. Miranda no livro "Temas da Vida e da Morte", psicografia de Divaldo P. Franco: "Portador de expressiva capacidade plasmadora, o perispírito registra todas as ações do Espírito através dos mecanismos sutis da mente que sobre ele age, estabelecendo os futuros parâmetros de comportamento, que serão fixados por automatismos vibratórios nas reencarnações porvindouras. " Conceito este já introduzido anteriormente por André Luiz em Evolução em Dois Mundos, psicografia de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira: "... o corpo espiritual, retrata em si o corpo mental que lhe preside a formação".

André Luiz, na mesma obra, também nos ensina que é mediante o perispírito que o Espírito encarnado - Alma no conceito de Allan Kardec - rege a atividade funcional dos órgãos de seu corpo carnal, como vimos acima. É nele que ficam impressas as diversas experiências vividas no plano terrestre e extraterrestre e que proporcionam o automatismo fisiológico, sob o governo do Espírito. 

Tal controle de nossas funções fisiológicas se faz mediante a atividade dos Centros Vitais do perispírito, também denominados Plexos ou Chakras pelos espiritualistas e por certas culturas orientais.

 Os Centros Vitais do Perispírito

1.Centro Coronário: Situado na região central do cérebro é a sede da mente é ele quem " assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada. 

É o " ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisio psicossomáticas organizadas". 
Ele, além de retransmitir a "vontade", os sentimentos, as idéias e ações do Espírito ao soma (corpo físico), coordena a função dos demais centros vitais.

2.Centro Cerebral: Contíguo ao coronário, ele governa o córtex cerebral, controla a atividade das glândulas endócrinas e administra os Sistemas Nervosos Central e Periférico.
3. Centro Laríngeo: Situado na região da laringe, controla a respiração e a fonação.
4. Centro Cardíaco: Dirige a emotividade e a circulação.
5. Centro Esplênico: Situado ao nível do baço, dirige todas as atividades relacionadas ao sistema hemático.
6. Centro Gástrico: Responsável pela digestão e absorção dos alimentos.
7. Centro Genésico: Dirige os processos relacionados aos fatores genéticos, bem como as forças criadoras, tanto para o trabalho como para a associação entre almas.

 A Aura

E o que vem a ser a Aura?

A Aura nada mais é do que radiações energéticas provenientes da conjunção de forças físico-químicas do corpo (bioenergéticas), do perispírito e, mais importante, radiações mentais do Espírito. Portanto, tem características individuais e expressam o estado evolutivo moral e intelectual do Espírito.
Tais radiações interpenetram todo o ser e se expande além dele, formando o halo de características e cores próprias a cada ser, passíveis de serem observadas por indivíduos com faculdade para tal, a vidência.


*Fonte: CVDEE


Referências:
1 -Allan Kardec. - O Livro dos Espíritos. Ed. FEB.. 74° ed., 1994.
2 - Divaldo Pereira Franco, Joana De Ângelis. O Homem Integral. Ed Livraria Espirita Alvorada, 7°, 1995.
3 - Divaldo Pereira Franco, Manoel P. Miranda .- Temas da Vida e da Morte. Ed FEB, 4°, 1996.
4 - Francisco Cândido Xavier, André Luiz. - Evolução em Dois Mundos. Ed FEB, 7° ed., 1983.
5 - Hernani Guimarães Andrade.- Espírito, Perispírito e Alma. Ed. Pensamento. 1° Ed, 1984.



                                                          

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A VIDA É NAVEGAR



A imensidão do mar, muito tem a nos ensinar. 
Ora, a vida não é mais do que navegar.  Muitas vezes ficamos à deriva, sem saber que direção seguir e deixando o vento nos levar. 
Outras vezes, lutamos contra as ondas mesmo correndo o risco de o barco afundar.

Nos momentos em que o mar está mais calmo, tranquilo, silencioso e quase estático como uma imagem, é quando melhor podemos contemplar o fundo do mar, ver as pedras, os peixes e as algas a moverem-se com clareza e nitidez. 

Quando há muita turbulência em nossa vida, é como se estivéssemos passando por um maremoto. 
Um velho marujo pode até tirar de letra os perigos da tempestade e a agitação do mar. 
Mas um jovem marinheiro pode simplesmente se assustar, e ficar perdido sem nem mesmo saber se orientar. 

As decisões tomadas em alto mar, em meio a tempestades e redemoinhos, nem sempre são as melhores, muitas vezes são apenas as possíveis. 
E se for preciso vidas sacrificar em nome da maioria da tripulação, assim será. 
Por isso, quando precisar tomar decisões importantes em sua vida, navegue por águas calmas, onde possa ver o que há de mais profundo com clareza e tranquilidade.
* D. A.
                                                     

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

MEDICAÇÃO PREVENTIVA





Pense muito, antes da discussão. 
O discutidor, por vezes, não passa de estouvado.

Use a coragem, sem abuso. 
O Corajoso, em muitas ocasiões, é simples imprudente.

Observe os seus métodos de cultivar a verdade. 
Muitas pessoas que se presumem verdadeiras, são veículos de perturbação e desânimo.

Proceda com inteligência em todas as situações. 
Não se esqueça, porém, de que muitos homens inteligentes são meros velhacos.

Seja forte na luta de cada dia. 
Não olvide, contudo, que muitos companheiros valentes são suicidas inconscientes.

Estime a eficiência. 
No entanto, a pretexto de rapidez, não adote a precipitação.

Não enfrente perigos, sem recursos para anulá-los. 
O que consigamos por desassombro, muitas vezes é loucura.

Guarde valor em suas atitudes. 
Recorde, entretanto, que o valor não consiste em vencer, de qualquer modo, mas em conquistar o adversário no trabalho pacífico.

Tenha bom ânimo, mas seja comedido em seus empreendimentos.
 Da audácia ao crime, a distância é de poucos passos.

Atenda a afabilidade e a doçura em seu caminho. 
Não perca, porém, o seu tempo em conversas inúteis.

*Livro: Agenda Cristã
Espírito: André Luiz
Médium: Francisco Cândido Xavier.

                          



terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

PERSEVERAR




...perseveremos no bem sobretudo.

...a estrada provavelmente se nos erigirá lodacenta ou agressiva pelos tropeços e espinhos que apresente ...
Perseveremos servindo para transpô-la.

...o ambiente terá surgido carregado de nuvens, na condensação de injúrias ou incompreensões que nos circundem...
Perseveremos ofertando aos outros o melhor de nós em favor dos outros e os outros nos auxiliarão para vencer as sombras e dissipá-las.

...ansiedades e esperanças nos visitam a alma, transformando-se em obstáculos para a obtenção da alegria que nos propomos alcançar...
Perseveremos agindo na prática do bem e, dentro desse exercício salutar de sublimação, surpreenderemos, por fim, a região de acesso às bênçãos que buscamos.

...as lutas e desafios se nos avolumam na marcha...
perseveremos na humildade e na paciência que nos garantirão a segurança e a tranquilidade das quais não prescindimos para seguir adiante.

...discórdias e problemas repontam das tarefas a que consagramos as nossas melhores forças...
Perseveremos na serenidade e na elevação, dentro dos encargos que nos assinalem a presença onde estivermos, e seremos aqueles ingredientes indispensáveis de união e de paz nos grupos do serviço de que partilhamos atendendo às obrigações que nos competem ao espírito de equipe.

...filhos, provas e tribulações, pedras e espinhos, conflitos e lágrimas, desarmonias e empeços existirão sempre na estrada que se nos desdobra à visão...
no entanto, se é fácil começar o apostolado do amor, é sempre difícil continuar em direção do remate vitorioso.

...perseverar é o impositivo de que não nos será lícito fugir...
Perseverar trabalhando e servindo, entendendo e edificando, aprendendo e redimindo...

...perseverar sempre de modo a nunca desanimar na construção do bem a fim de merecermos o bem maior.


*Autor: Bezerra de Menezes - Psicografia de Chico Xavier. Livro: Bezerra, Chico e Você.

                                          




domingo, 8 de fevereiro de 2015

ALZHEIMER E O ESPIRITISMO




A doença de Alzheimer, descrita clinicamente como uma demência degenerativa primária, cujo principal sintoma é a perda progressiva das funções mentais, afeta em todo o mundo milhões de pessoas; e a Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que o número de casos de demência entre os idosos irá mais que dobrar até 2050.

No Brasil, a estimativa é de que a doença atinja hoje 1,2 milhão de pessoas com mais de 65 anos.
 E o número de casos vai mais que dobrar até 2030, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ).

Entre as doenças que provocam demência na população idosa, os especialistas esclarecem que o Alzheimer é a mais comum, e segundo a presidente da ABRAZ, Fernanda Paulino, “a doença não tem cura, mas o tratamento nas fases iniciais da doença pode postergar em um ano os sintomas e complicações”.   

Histórico e conceito - A doença de Alzheimer foi descrita pelo psiquiatra neuropatologista Alois Alzheimer em 1906. 
Ao fazer uma autópsia, o médico alemão descobriu no cérebro morto lesões que ninguém nunca tinha visto antes: tratava-se de um problema de dentro dos neurônios (as células cerebrais), os quais apareciam atrofiados em vários lugares do cérebro, e cheios de placas estranhas e fibras retorcidas, enroscadas umas nas outras.

A doença de Alzheimer, também conhecida como demência, erroneamente chamada pela população como “esclerose” ou caduquice, é uma enfermidade degenerativa do cérebro, cujas células se deterioram (neurônios) de forma lenta e progressiva, provocando uma atrofia do cérebro. 
Em consequência, a memória e o funcionamento mental são afetados, e outros problemas tomam curso como confusão, mudanças de humor e desorientação no tempo e no espaço.

Embora a doença de Alzheimer não seja contagiosa nem infecciosa, ela faz diminuir a capacidade de a pessoa se cuidar (das suas necessidades cotidianas), de gerir sua vida emocional, profissional etc. e, por isso, torna-a dependente da ajuda alheia para realizar até mesmo as tarefas básicas como higiene pessoal e alimentação. 

Causas - A causa da doença de Alzheimer ainda não é conhecida pela medicina ortodoxa. 
Há diversas teorias, mas de concreto até agora se aceita que seja uma doença geneticamente determinada, não necessariamente hereditária (transmissão entre familiares).  

Sintomas - É possível dividir a doença em três fases: inicial, intermediária e terminal. 

Fase inicial. A doença começa, geralmente, entre os 40 e 90 anos. 
No começo são os pequenos esquecimentos, usualmente aceitos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, mas que vão se agravando de forma gradual. 
Ciente destes esquecimentos, o indivíduo pode se tornar confuso, agressivo e mesmo vivenciando distúrbios de conduta, ansiedade e depressão.

Verifica-se a perda da memória recente, dificuldade para aprender e reter novas informações, distúrbios de linguagem, dificuldade progressiva para as tarefas da vida diária, falta de cuidado com a aparência pessoal, irritabilidade, desorientação. 
Nesta fase, entretanto, os pacientes ainda permanecem alertas e apresentam boa qualidade de vida social. 

Fase intermediária. O paciente se torna incapaz de aprender e reter novas informações, passando a depender cada vez mais de terceiros. 
Têm início as dificuldades de locomoção, a comunicação se inviabiliza e passa a exigir cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades rotineiras como alimentação, higiene, vestuário etc. Inicia-se também a perda do controle da bexiga (incontinência). 

Fase final. O paciente fica incapaz de andar (restrito ao leito), não fala mais e vivencia a perda do controle da bexiga e do intestino; há dificuldades para engolir alimentos, evoluindo para uso de sonda enteral ou do estômago.
 Com isso, cresce o risco de pneumonia, desnutrição e úlceras por ficar deitado.

Na maioria das vezes, contudo, a causa da morte relaciona-se a fatores ligados à idade avançada e não necessariamente à enfermidade propriamente dita.

Em outras palavras, por ser o mal de Alzheimer uma doença terminal que causa uma deterioração geral da saúde, a causa mais frequente é a pneumonia, porque à medida que a doença progride o sistema imunológico deteriora-se, e surge perda de peso, que aumenta o risco de infecções da garganta e dos pulmões. 

Diagnóstico - Não existe um teste específico que confirme de maneira inquestionável a doença. 
O diagnóstico certo da doença de Alzheimer apenas pode ser feito por exame do tecido cerebral obtido por biópsia ou necropsia.
 Deste modo, o diagnóstico provável (e não invasivo) é feito excluindo outras causas de demência pela história (depressão, perda de memória associada à idade), exames de sangue (hipotireoidismo, deficiência de vitamina b), tomografia ou ressonância (múltiplos infartos, hidrocefalia) e outros exames. 

Há alguns marcadores, geralmente identificados a partir de exame de sangue, como a apolipoproteína E (APOE), cujos resultados podem mostrar chance aumentada de doença de Alzheimer e são valiosos em pesquisa, contudo não são úteis para diagnóstico individual.
 É óbvio que isso não impede que marcadores mais sensíveis venham a surgir no futuro. 

Tratamento - A chamada “medicina ortodoxa” (convencional) considera não haver tratamento curativo para a doença de Alzheimer, isto é, a terapia busca o controle dos sintomas, sendo que as medicações mais empregadas têm sido os anticolinesterásicos, ao menos por enquanto.

Além disso, sem desobedecer ao itinerário proposto pela medicina ortodoxa, o paciente pode buscar apoio na medicina energética (homeopatia e/ou terapia floral) e que pode ser administrada como instrumento de prevenção de agravo; sem esquecer a atuação desta medicina (aqui especialmente a terapia floral) no alívio do sofrimento do cuidador da pessoa com a doença de Alzheimer.  

Alzheimer e Espiritismo - Estudos desenvolvidos pela Associação Médico-Espírita do Brasil orientam hipóteses de causas espirituais para a ocorrência da doença de Alzheimer, tais como a rigidez de caráter, a culpa, processos obsessivos graves, a depressão e os sentimentos enfermiços – ódio e mágoa – especialmente quando mantidos a médio e longo prazos.  

Medidas preventivas - As medidas preventivas mais recomendadas são o cuidado com a saúde física e emocional, o trabalho intelectual, inclusive com a sugestão de práticas como quebra-cabeças, palavras-cruzadas, atividades artísticas, aprendizado de idiomas, entre outras, e, especialmente, o interesse por uma vida psicológica, nutrida por valores e objetivos elevados – em nítida oposição a um existir autocentrado. 

Ainda, enquanto a necessidade de trabalho intelectual exige a atenção com tarefas cognitivas e mnemônicas, os processos obsessivos, os quadros depressivos e a rigidez de caráter (intolerância, impaciência etc.), entre outras, por sua vez reclamam a necessidade de assumir o indivíduo a proposta de autoiluminação – desta maneira, e para nós espíritas, isso implica o estudo doutrinário (e as leituras edificantes), a frequência, se possível semanal, à casa espírita para tratamento com passes e água fluidificada e o exercício da caridade, que, ao lado da prece, fortalece a nossa imunidade espiritual.

Por fim, as graves dificuldades emocionais servem bem à práxis da psicoterapia.
 Esta última promove o autoexame e, de forma lúcida, ajuda na superação das dores da alma, no domínio esclarecido dos “inimigos” internos. 

Apontamentos finais - Sem dúvida o aumento do número de casos de doença de Alzheimer na atualidade é um alerta a todos nós, principalmente se nutrimos uma vida pouco fecunda para nosso propósito evolutivo, isto é, quando não prestamos atenção aos objetivos reais de nosso programa reencarnatório.

Não podemos ignorar que a doença de Alzheimer, acima de tudo, é uma enfermidade que tem ressonância com uma solidão sombria e negativa, porquanto o portador dessa enfermidade passa a viver insulado em si mesmo. E isso porque esse mal – o mal de Alzheimer – infelizmente “aniquila a vivência do tempo para o corpo, porque este não obedece ao comando do Espírito” (Iso Jorge Teixeira).

De outro lado, é importante destacar que em entrevista concedida à Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal, em 2009, quando perguntaram a Divaldo Franco o que é que os Espíritos lhe diziam sobre a cura do câncer, da AIDS e do Alzheimer, o eminente orador respondeu: “informam-me que, por enquanto, essas doenças são uma necessidade para o nosso processo de autoiluminação”.

Assim, sem esquecer a condição de nosso tempo de transição, deveremos nós, os espíritas, olhar o futuro com esperança e, assim, trabalharmos para que a saúde seja também um dos claros sinais do amor na edificação de um destino humano belo e feliz. 

 

Referências: 

Doenças genéticas: Alzheimer. LEITE, Leonardo. Disponível em www.ghente.org/ciencia/genetica/alzheimer.htm.

Associação Brasileira de Alzheimer – www.abraz.org.br.

Associação Médica Espírita de São Paulo (AME) – www.amesaopaulo.org.br.

 

Nota da autora: 

O filme canadense “Longe dela” (Away from her, 2006) trata de maneira sensível o problema de um casal que passa a viver o drama do Alzheimer em sua velhice.


* Eugênia Pickina.