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sábado, 31 de outubro de 2015

VÍRUS DESTRUIDOR

                                                                       
                                                                                 



A intriga é semelhante a um vírus destruidor que se multiplica rapidamente, aniquilando a organização de que se nutre. 
                                       
Imiscui-se sutilmente e prolifera com volúpia, irradiando a sua morbidez devastadora.

Com facilidade transfere-se de uma para outra vítima, conseguindo gerar o ambiente pestífero que lhe é próprio.

O intrigante, por sua vez, é enfermo da alma, portando graves distúrbios emocionais e morais.

É invejoso, e transfere-se da conduta deplorável que lhe é característica para a das acusações perniciosas; é portador de complexo de inferioridade, mantendo sentimentos competitivos com os demais, e porque não possui os requisitos hábeis para vencer, oculta-se na intriga, mediante a qual denigre aquele de quem se faz opositor; é perverso, porque respira mágoas a respeito do seu próximo, que procura anular através das covardes assacadilhas...

Urde planos nefastos e mascara-se com sorrisos pérfidos com que engana as suas vítimas, enquanto as combate com ferocidade.

Sempre armados, a sua imaginação corrompe tudo quanto ouve e vê, adaptando à vérmina que traz no pensamento. Ninguém se livra da intriga insidiosa e cruel. 

São célebres na história da humanidade as intrigas palacianas...

Nas cortes, onde a frivolidade e o ócio predominavam, as intrigas no passado, assim como no presente, têm sido o alimento mantenedor dos parasitas morais que as constituem.

Quase todas criaturas têm sido abaladas pela insídia da sua maldade, derrubando potentados e afastando pessoas nobres da execução dos seus elevados ideais. 

Tronos são derruídos pela insídia da intriga; reis e potestades tombaram nas malhas que os asfixiam.

A intriga é irmã gêmea da traição que se homizia no âmago dos Espíritos infelizes.

Todo grupamento social, político, acadêmico, popular, religioso, cultural ou de trabalho e de lazer, é vítima dos profissionais da intriga, neles integrados com os nefandos objetivos de os desagregar... E a intriga campeia a soldo da insegurança, da imaturidade psicológica das criaturas humanas.

O intrigante das Trevas que pretende manter a sociedade na ignorância, no atraso moral, a fim de nutrir-se das emanações humanas que vampirizam.

Movimenta-se com facilidade porque é pusilânime, tornando-se hoje amigo daquele que no passado feriu, e assim, sucessivamente, em relação às pessoas que, no futuro, serão suas vítimas.

Alegra-se ao ver os distúrbios que provoca sem deixar-se trair, sorrindo de prazer ante as injunções penosas que a sua conduta reprovável dá lugar.

Encontra-se em toda parte, por constituir larga fatia da sociedade inditosa que se compraz na maledicência, nas observações distorcidas... São necessários antídotos vigorosos para sarar essa epidemia ou muita água em forma de paciência e compaixão para apagar os incêndios morais que provoca.

A intriga é semelhante a cupim que destrói a fonte de onde retira o alimento, sem deixar vestígios externos, até o momento em que se desorganizam as estruturas nas quais se refugia.



Fecha os ouvidos à persuasiva palavra simulada do intrigante, que te escolhe para a catarse da própria desdita. Não passes adiante a informação infeliz que ele te transmite com o objetivo de envenenar-te o que, invariavelmente, consegue.

Abafa a intriga que te chega ao conhecimento no poderoso algodão do silêncio e da dignidade.

Desarma-te, em relação ao teu irmão, adquire autoconfiança e autoconsciência, que te instrumentalizam para não aceitares a morbidez da intriga destruidora.

Mesmo no colégio galileu, a intriga e o ciúme campeavam, culminando na traição de Judas e em a negação de Pedro em referência a Jesus, que sempre os amou.

Sê fiel ao teu ideal, mantendo lealdade com relação àqueles que constituem a tua família biológica, quanto à espiritual. Não agasalhes informações nefastas, deixando-te contaminar pelo morbo sempre ativo da intriga.

Respeita a concha dos teus ouvidos, preservando-a da intriga e dignifica a tua voz não a propagando, dessa maneira deixando-a diluir-se no oceano da tua conduta moral.

Aqueles que se permitem criar embaraços ao seu próximo, acusando-os indevidamente, tecendo as redes das informações malsãs, vigiando-os de forma implacável, empurrando-os na direção do abismo do desânimo e do sofrimento, tornam-se responsáveis pelo mal que lhes venha acontecer.

São as mãos invisíveis que os asfixiam e as forças infelizes que os comprimem, derrubando-os pelo caminho da evolução.

Se alguém, por acaso, não corresponde à tua confiança, nem retribui o teu comportamento sadio, não te aflijas, porque o infeliz é ele que, ingrato, não é capaz de compreender a beleza nem o significado da amizade legítima.

Em qualquer circunstância, sê aquele que vive com elevação e honradez, a fim de que longos e saudáveis sejam os teus dias na viagem abençoada pela Terra.

Divulga o bem e canta a glória da afeição pura, entronizando na mente e na emoção, os valores da alegria defluente dos deveres retamente cumpridos.

Embora aceito pelos frívolos, o intrigante é detestado e temido por todos, que lhe conhecem o caráter e percebem que, de um para outro momento, poderão ser-lhes vítimas também. O que fazem com os outros, certamente farão contigo, sem compaixão.
 


Jesus recomendou a vigilância e a oração como terapia preventiva e curadora, para uma existência digna e feliz.

Vigia as nascentes do coração para que nelas brote a água lustral do amor que se expande, enquanto orarás, arando com os tratores da caridade, os solos humanos que a vida te oferece. Intriga, jamais!



*Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco.

                                                                        


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

EXAMINA TEU DESEJO

                                                               



Cada pessoa é instrumento vivo dessa ou daquela realização, segundo o tipo de luta a que se subordina.
“Acharás o que buscas” – ensina o Evangelho, e podemos acrescentar – “farás o que desejas”.
Assim sendo, se te relegas à maledicência, em breve te constituirás em veículo dos gênios infelizes que se dedicam à injúria e à crueldade.
Se te deténs na caça ao prazer dos sentidos, cedo te converterás no intérprete das inteligências magnetizadas pelos vícios de variada expressão.
Se te confias à pretensa superioridade, sob a embriaguez dos valores intelectuais mal aplicados, em pouco tempo te farás canal de insensatez e loucura.
Todavia, se te empenhas na boa vontade para com os semelhantes, imperceptivelmente terás o coração impelido pelos mensageiros do Eterno Bem ao serviço que possas desempenhar na construção da felicidade comum.
Observa o próprio e encontrarás a extensa multidão daqueles que te acompanham com propósitos escuros na retaguarda.
Eleva-te no aperfeiçoamento próprio e caminharás de espírito bafejado pelo concurso daqueles pioneiros da evolução que te precederam na jornada de luz, guiando-te as aspirações para as vitórias da alma.
Examina os teus desejos e vigia os próprios pensamentos, porque onde situares o coração aí a vida te aguardará com as asas do bem ou com as algemas do mal.

* Emmanuel - Chico Xavier.


                                                                   


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A VENTURA DA PRECE


                                                                           


Vinde, todos vós que desejais crer; os espíritos celestes auxiliam e vêm vos anunciar grandes acontecimentos. Deus, meus filhos, abre os seus tesouros para vos dar todos os seus benefícios. Homens incrédulos! Se soubésseis quanto bem a fé traz ao coração e como leva a alma ao arrependimento e à prece! 
Ah! a prece! Como são comoventes as palavras que saem da boca no momento em que se ora!

A prece é o orvalho divino que faz desaparecer o grande calor das paixões; filha mais velha da fé, ela nos leva pelo caminho que conduz a Deus. 

No recolhimento e na solidão, estais com Deus; e para vós não há mistérios, porque eles se desvendam. Apóstolos do pensamento, para vós é a verdadeira vida; vossa alma se desliga da matéria e se lança nesses mundos infinitos e etéreos que os pobres humanos desconhecem.

Caminhai, caminhai pelos caminhos da prece, e escutareis as vozes dos anjos. Que harmonia! Não mais o ruído confuso nem os cantos estridentes da Terra; são as liras dos arcanjos; são as vozes doces e suaves dos serafins, mais leves que a brisa da manhã, quando brincam na folhagem dos vossos grandes bosques. 

Em que delícias havereis de caminhar! 
Vossas palavras não poderão definir essa ventura, que entrará por todos os poros, tão viva e refrescante é a fonte em que se bebe quando se está orando. 
Doces vozes, inebriantes perfumes que a alma ouve e sente quando se lança nessas esferas desconhecidas, habitadas pela prece. 
Sem a mistura dos desejos carnais, todas as aspirações são divinas. 
Vós também, orai como o Cristo levando sua cruz ao Gólgota, ao Calvário. 
Levai vossa cruz, e sentireis as doces emoções que passavam em sua alma, embora carregando o madeiro infamante. Ele ia morrer, mas para viver a vida celeste, na morada de seu Pai.
  
*Santo Agostinho. Paris, 1861.

                                                            



sexta-feira, 23 de outubro de 2015

INSTRUMENTO DIVINO

                                                                    



O violino é instrumento delicado, rico de melodias aguardando execução.

Deixado à umidade, perde a ressonância.

Manipulado com rispidez, desafina-se.

Largado ao abandono, sofre a invasão de insetos que o destroem.

Utilizado com brutalidade, arrebenta-se.

Esquecido em temperaturas elevadas, estala e rompe a caixa acústica.

Em mãos inábeis, perde a finalidade e o valor.

Em museu, é peça morta.

Atirado ao lixo, torna-se inutilidade.

No entanto, cuidado, recebendo afinação, conduzido com carinho, reflete as melodias divinas ao contato com o arco que lhas arranca, vibrando harmonias incomparáveis que lhe saem das cordas distendidas e equilibradas.

O médium, de certa forma, pode ser comparado ao violino.

Afinado com os dons da vida e colocado em mãos treinadas, acostumadas às músicas divinas, traz, à Terra, as gloriosas mensagens da Imortalidade.

Posto em comunhão com o bem, esparze harmonias que facultam paz e estimulam ao amor.

Estando em ação correta, participa da orquestração da Vida, expressando a glória da Criação em concertos de indefiníveis estesias.

Sob a ardência das paixões primitivas, porém, arrebenta os centros de comunicação e perverte a finalidade a que se destina.

Cultivando os instintos primários e dando-lhes expressão, tomba nos depósitos de lixo das obsessões penosas.

Absorvendo a queixa e o pessimismo, perde a afinidade com os instrumentistas superiores.

Relegando-se ao marasmo, desconecta os centros de registro elevado.

Utilizado para o mercantilismo e as frivolidades, gasta-se nos prejuízos destruidores.

Compulsado por Entidades perversas, morrem-lhe os ideais de enobrecimento, e embrustece-se, caindo depois na alucinação auto-aniquiladora.

O violino e o médium têm muita semelhança.

São, em si mesmos, neutros, dependendo de como se deixam utilizar.

O violino, porque não possui razão nem inteligência, depende totalmente do seu possuidor, quanto o médium resulta da conduta moral que imprimir à sua faculdade.

Deixa-te tanger pelas mãos dos artistas espirituais de elevado porte, a fim de que possas transmitir as melodias da Vida Maior para felicitar as criaturas.

Em qualquer situação, permanece cauteloso, zelando pelos teus equipamentos, de modo a responder em harmonia a todas as emissões dos artistas divinos, como instrumento sintonizado com a sublime orquestra do amor de Nosso Pai.




*Joanna de Ângelis e Divaldo Franco.

                                                                          



quarta-feira, 21 de outubro de 2015

QUEM É QUE NOS ESPERA?


                                                                     



Nada existe a não ser momentaneamente, em sua forma e cor presentes. 
Uma coisa se transforma em outra e não pode ser detida. 
Antes que a chuva pare ouvimos o trinar de um pássaro. 
Mesmo sob o peso da neve vemos campânulas brancas e alguns rebentos. 
Já vi ruibarbos no Leste. No Japão, comemos pepino na primavera. - Shunryu Suzuki

É uma história enrolada a que vivemos. Contamos com poucas referências, e o caminho – a areia lúbrica – revela-se nebuloso.

Mas não vou registrar agora nenhuma nota longa.

Vou apenas lhes dizer que podemos avançar sem desviar o rosto, procurando validar as inspirações que nos chegam ao amanhecer, quando nos pomos de pé para o café, no próprio ato de preparar o café e receber o dia. 

Colocar-se com atenção no desjejum para intuir que o dia nos oferecerá um mínimo para nos guiar em meio ao caos que está a parir a nova ordem, na qual as pessoas se ajudarão sem temor ou cálculos matemáticos descarados (ou camuflados), só o farão por gentileza e solidariedade.

E por isso, felizmente um dia, os maus e as ditaduras, domésticas e públicas, serão folhas secas que estalam e estarão a correr, junto de um arroio, os inúmeros que fazem os caminhos. 

As vidas seguirão em paz, pois não existirão os sicários do medo para paralisar a leveza de uma mulher no Irã, nem chocar a alegria de um menino africano vivente em Hamburgo.

Por enquanto, indubitavelmente, algumas minorias, distribuídas em uma maioria morna, estão metidas com compaixão e serviço, vocês me dirão.

E por isso reagimos, frente a essas minorias, como se alguém falasse de um manual escasso de (suave) comportamento.

Amigo ou amiga, quem é que nos espera?

É o anoitecer ainda. Mas vamos continuar no mundo. 

Há muita gente dormindo e não podemos despertá-las. 
Entretanto, não percamos a oportunidade de fazer um poema na travessia, porque não somos desertores.

É isso o que somos, penso: viajantes muito dispostos a passar o tempo fatigando o corpo para iluminar os sentidos, e, de um jeito muito próprio, realizar a natureza copiosamente do caminho e, por amor tão fundo em nossas almas, que mal respiramos, o mistério luminoso no coração intacto. 

E do caos já partimos para o Novo Mundo.

* Eugênia Pickina.


                                                                   



sexta-feira, 16 de outubro de 2015

CINCO ITENS PARA A FELICIDADE





1º Há sol brilhando dentro de mim.

Sempre causou a preocupação com o Sol de fora e esquecendo-se de ativar o sol interno. 
Na hora em que se conseguir combustível para que o sol interno se exteriorize, não se terá sombra e iluminará aquelas identificadas por Jung, que são as heranças passadas, assim como a própria ignorância.
Estudando aquela sombra junguiana, o Espírito Joanna de Angelis elucida que podemos identificá-la sob dois aspectos: a que se encontra como um lado de nossa personalidade ancestral, que resulta dos nossos erros pretéritos, tornando-se densa quando os nossos equívocos atuais, como a consciência de culpa, se impõe; e a sombra tênue, aquela que resulta de nossa ignorância. 
Tudo aquilo que não sabemos é sombra. Então marcharemos para a sombra dourada, aquela que o conhecimento ilumina e faz desaparecer a própria sombra.
[...]
Então, há sol brilhando dentro de cada um!se o sol está brilhando dentro não há nenhuma sombra! Se se deixar dominar pelo sol externo sempre projetará sombra, e quando sair a sua claridade entrará em escuridão.


2º Eu nasci para amar

Infelizmente, quase todo mundo nasceu para ser amado : daí não ter quem ame. 
Todo mundo só quer ser amado. Até há uma musica: Ninguém me ama. É uma coisa trágica: Ninguém me quer. Imagine-se que coisa. Mas isso é porque eu não quero ninguém! 
Eu desejo impor-me aos outros. Então, tenta-se amar.
Todo mundo nasceu, porém, para amar, sem qualquer exigência de receber, mas portador da felicidade de poder dar.
Esse segundo item é relevante, pois, à medida que se descobre que nasceu para amar, o amor deixa de ser particular.
Ama-se a pessoa no seu conjunto, porque, no dia em que o sexo não funcionar, o amor não desaparece. 
O amor é circular, pois que tem suas especificidades: o fraterno, o maternal, o espiritual, o estético, o estésico, e o amor sexual, por que não? Ele faz parte da vida, é uma permuta de hormônios físicos e psíquicos. Então, todos nasceram para amar.


3ºA vida é bela!

Para o indivíduo que tem qualquer psicopatologia a vida é horrorosa, porque vê o mundo através das lentes escuras do seu conflito. Ou ele muda de óculos ou o mundo realmente fica mal.
Há uma lenda, que se refere a um rei que vivia muito angustiado. 
Um sábio ofereceu-lhe uma terapêutica eficiente. Perguntou-lhe:
_ O senhor vê tudo escuro?
_Exatamente – respondeu-lhe o monarca.
_ Então torne o mundo verde, dê-lhe cor – orientou-o o sábio.
E se foi. O rei mandou pintar o palácio, as roupas, os móveis, tudo que quanto existia, tornando-o verde. Os soldados pintaram as suas casas, todo mundo usava máscaras verdes. E ele, claro, começou a ter um mundo feliz.
Cinco anos depois, o sábio voltou ao reino e, ao chegar à porta do palácio, foi proibido de entrar porque estava de roupa branca.
_ Por quê, não poderei falar com o rei? – Indagou ao guarda que se encontrava de plantão.
_ Porque o rei só pode ver coisas verdes.
_ Deve haver algum engano, porque fui eu quem o orientou nesse sentido. Desejo falar-lhe.
E após exigir, foi levado à presença do monarca.
Quando chegou à sala do trono, o rei fechou os olhos e interrogou-o: 
_ Como se atreve a vir até mim com essa roupa que não é verde?
_ Majestade, o senhor não pode tornar o mundo totalmente verde! 
Quando eu o aconselhei, sugeri sem palavras, que bastava usar óculos com lentes verdes!
Como complicamos o mundo!
Então, que se coloque lentes transparentes e se verá que a vida é bela!É preciso sair para olhar o nascer do sol! Não se fique só no crepúsculo! Movimente-se para ver e sentir a Natureza.
Pelo menos por um pouco, saia de si mesmo.



4º O mal que me fazem, não me faz mal. O mal que me faz mal é o mal que faço, porque me torna um homem mau. O mal que me fazem, não me afeta, mas o que faço, esse sim, porque me infelicita.

Se alguém não gosta de alguém, o problema é dele, que vai ter a disfunção hepática toda vez que o veja! Mas, quando a própria criatura não gosta de alguém, o problema é seu.


5º Eu nasci pra servir!
Este pensamento está centrado num belo poema de Gabriela Mistral, prêmio Nobel de Literatura. Mulher admirável! Antes do feminismo, já demostrava a excelência da mulher em toda sua grandeza:
Todos nascemos para servir! Sejamos úteis!


*Trecho retirado do livro: Das Patologias aos Transtornos Espirituais – Uma abordagem Médico- Espírita da obra de Manoel Philomeno de Miranda.

                                                                   


                                                                         

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

PLANTIO


                                                                                        



Quem planta barulho colhe trovoadas.

Quem cultiva inimizades, enche o celeiro de infortúnios; quem risca o fósforo da indisciplina, recebe as consequências da ignorância. (Lei de Causas e Efeitos).

A lei é justa, de tudo que damos recebemos na mesma dimensão.

Toda perversidade tem o seu salário ilusório e acumula tristeza.

Quem pratica o mal, vive, em primeira mão, a sua aridez; somente o bem tem o poder de eliminá-lo.

O ignorante é imediatista; o sábio, em termos de eternidade.

Planta justiça de modo que o teu esforço não seja motivo de revolta, mas nunca faça justiça com as tuas próprias mãos.

Cultiva o ambiente de igualdade, sem querer confundir os degraus da evolução; os peixes vivem na água, e as aves, no ar.

Sente a justiça como justiça divina, e, aos poucos, nascerá em ti o amor.

Pregar o Evangelho, no dizer do próprio livro, não é oprimir consciências, como um gravador humano; é esforçar-se para viver os preceitos do Cristo, na dignidade peculiar ao amor. Quem se afina com o bem, em qualquer lavoura em que se dispôs a cultivar, é o verdadeiro pregador da justiça, usando, no tempo em que vive, o que a evolução lhe pede.

Enterra no solo do teu coração os germes da fraternidade, e faze dele um campo de lazer. Transforma-te em jardineiro dos teus sentimentos elevados e essa tua disposição transmutar-se-á em flores de luz, que exalam o perfume da paz.

Se ainda te revoltas contra os acontecimentos indesejados no mundo, contra os teus sofrimentos e os dos outros, se ainda invejas posições alheias, tem cuidado com o que se passa por dentro de ti. Há algo errado no teu modo de ser. 

Não queiras modificar o que o destino orienta; não gastes o teu tempo somente vendo o mal; o fruto podre tem uma semente, que nasce. Cuida dela.

Sê manso como as pombas e prudente como a serpente. Não te dediques às coisas más.

Pense nisto! As coisas de Deus estão sempre certas. Procure entendê-las.



*Carlos.

                                                            



segunda-feira, 12 de outubro de 2015

DIZES QUE SOU O FUTURO

                                                                     


Não me desampare no presente.
Dizes que sou a esperança da Paz.
Não me induzas á guerra.
Dizes que sou a promessa do bem.
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos.
Não me abandone as trevas.
Não espero somente teu pão.
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho.
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos.
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu caminho.
Sou alguém que te bate á porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho, a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para que eu seja bom e justo...
Corrige-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra...
Ajuda-me hoje para que amanhã eu não te faça sofrer.

*Autor desconhecido.

                                                                    

sábado, 10 de outubro de 2015

SONHAR É O PRIMEIRO PASSO PARA UM MUNDO MELHOR

                                                                     

Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe:
“Que tamanho tem o universo?”
Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu:
“O universo tem o tamanho do seu mundo.”
Perturbada, ela novamente indagou:
“Que tamanho tem meu mundo?”
O pensador respondeu:
“Tem o tamanho dos seus sonhos.”
Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. 
Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances. 
A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, faz dos idosos,  jovens, e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos jovens idosos. 
Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades. 
Sonhe!
* Augusto Cury.
                                                              

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

AFINIDADE


                                                                           



Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois.

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. 

É o mais independente.

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.

Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. 

Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. 
Do básico sobre o superficial.

Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. 

O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.

Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. 

É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.

Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. 

Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. 

É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.

Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. 

Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas.

Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. 

Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. 
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.


* Artur da Távola.

                                                                


terça-feira, 6 de outubro de 2015

RESPEITO ÁS LEIS

                                                                        



Existem dois tipos de leis: as leis humanas e as Leis Divinas. 
As leis humanas são falhas, porque o homem é falho. 
Elas estão escritas nos estatutos, nos decretos, nas constituições etc..  São mutáveis, temporárias, variam de um país para o outro, reflexos da imperfeição do próprio homem. 
As Leis Divinas são perfeitas, porque Deus é perfeito. 
São eternas, imutáveis, como o próprio Deus; refletem o Criador. 
Elas não estão escritas em nenhum lugar, mas  na consciência do próprio homem.

O homem que segue os bons caminhos anda sempre de conformidade com as leis humanas e as Leis Divinas. 

Neste ponto, lembramos  o ensinamento de Jesus, a respeito das duas portas: a porta larga, que conduz à perdição e por onde muitos entram e a porta estreita, cujos bons  caminhos  conduzem à vida e poucos são os que os encontram.

O homem que obedece às leis e segue os bons caminhos é o exemplo daquele que construiu a sua casa sobre a rocha, e desceu a chuva,  e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu – significativo ensinamento com que Jesus encerra o Sermão do Monte (Mateus, 5: 3  a 27; Lucas, 6: 20 a 29), onde o Mestre  exorta os homens para construírem seu destino sobre alicerces fortes e saudáveis.

É o exemplo do homem de bem, explicitado no item três do capítulo XVII (Sede Perfeitos) de O Evangelho segundo o Espiritismo:

“O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. 

Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem”.

*Altamirando Carneiro.


                                                                 
                                                                       


domingo, 4 de outubro de 2015

PARA VIVER SABIAMENTE E NÃO TER ARREPENDIMENTO DEPOIS

                                                                              



Muito se tem comentado o livro "The Top Five Regrets of the Dying" ("Os cinco maiores arrependimentos daqueles que estão para morrer"), de autoria de Bronnie Ware, uma enfermeira australiana que passou vários anos trabalhando na área de cuidados paliativos, assistindo pacientes diversos nas últimas 12 semanas de suas vidas. 
As observações que ela colheu no contato com essas pessoas foram inicialmente publicadas em um blog que, dado o sucesso que alcançou, acabou dando origem ao livro a que nos reportamos.

De acordo com a enfermeira, os pacientes obtêm, de um modo geral, uma clareza maior de pensamento quando se aproxima o temido instante da morte, momento esse em que remorsos e arrependimentos acabam sendo inevitáveis.

Extraídos de sua obra, eis o que Bronnie Ware listou como os cinco maiores arrependimentos daqueles que estão para morrer, seguidos dos seus próprios comentários:

1º. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver a vida que eu quisesse, não a vida que os outros esperavam que eu vivesse.

"Esse foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que a vida delas está quase no fim e olham para trás, é fácil ver quantos sonhos não foram realizados. 

A maioria das pessoas não realizou nem metade dos seus sonhos e têm de morrer sabendo que isso aconteceu por causa de decisões que tomaram, ou não tomaram.”

2º. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.

"Eu ouvi isso de todos os pacientes homens que eu assisti. Eles sentiam falta de ter vivido mais a juventude dos filhos e a companhia de seus parceiros. 

Todos os homens com quem eu conversei se arrependeram de passar tanto tempo de suas vidas no ambiente de trabalho."

3º. Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.

"Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos para ficar em paz com os outros. Como resultado, se acomodaram em uma existência medíocre e nunca se tornaram quem realmente eram capazes de ser. Muitas desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ressentimento que carregavam."

4º. Eu gostaria de ter mantido contato com os meus amigos.

"Frequentemente, eles não percebiam as vantagens de ter velhos amigos até chegarem às suas últimas semanas de vida e não era sempre possível rastrear essas pessoas. 

Muitos ficaram tão envolvidos em suas próprias vidas que deixaram amizades de ouro se perderem ao longo dos anos. Todo mundo sente falta dos amigos quando está morrendo."

5º. Eu gostaria de ter-me permitido ser mais feliz.

"Esse é um arrependimento surpreendentemente comum. Muitos só percebem isso no fim da vida – que a felicidade é uma escolha. 

As pessoas ficam presas em antigos hábitos e padrões.”

Verifica-se na lista acima que nem todos os problemas que podem infelicitar a criatura humana estão aí contemplados. Existem, com efeito, muitos outros, e um deles é citado por Abel Gomes em uma mensagem constante do livro “Falando à Terra”, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier:

 “À maneira que nos desenvolvemos em sabedoria e amor, consideramos a perda dos minutos como sendo a mais lastimável e ruinosa de todas”.

Saúde e harmonia na vida, eis o sonho de todas as pessoas. 

Contudo, muitos se esquecem de que tal conquista será a consequência de nossas próprias atitudes perante a vida e o próximo, como André Luiz nos propõe na mensagem intitulada “Preceitos de Saúde”, cuja observância poupar-nos-á arrependimentos desnecessários ao término de nossa passagem por aqui.

Eis o que André nos recomenda:

1 - Guarde o coração em paz, à frente de todas as situações e de todas as coisas. 

Todos os patrimônios da vida pertencem a Deus.

2 - Apoie-se no dever rigorosamente cumprido. Não há equilíbrio físico sem harmonia espiritual.

3 - Cultive o hábito da oração. A prece é Luz na defesa do corpo e da alma.

4 - Ocupe o seu tempo disponível com o trabalho proveitoso, sem esquecer o descanso imprescindível ao justo refazimento. A sugestão das trevas chega até nós pela hora vazia.

5 - Estude sempre. A renovação das ideias favorece a sábia renovação das células orgânicas.

6 - Evite a cólera. Enraivecer-se é animalizar-se caindo nas sombras de baixo nível.

7 - Fuja à maledicência. O lodo agitado atinge a quem o revolve.

8 - Sempre que possível, respire a longos haustos e não olvide o banho diário, ainda que ligeiro. O ar puro é precioso alimento e a limpeza é simples obrigação.

9 - Coma pouco. A criatura sensata come para viver, enquanto a criatura imprudente vive para comer.

10 - Use a paciência e o perdão infatigavelmente. Todos nós temos sido caridosamente tolerados pela Bondade Divina milhões de vezes e conservar o coração no vinagre da intolerância é provocar a própria queda na morte inútil. (Do livro “Aulas da Vida”, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.)

* Editorial - O Consolador.


                                                            



quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A VIVÊNCIA SAUDÁVEL


                                                                    


Sem qualquer dúvida, o pensamento exerce poderosa e essencial contribuição para a existência humana. É-lhe dínamo gerador de energias diversificadas que se encarregam de manter a maquinaria celular em movimentação. 
Quando se manifesta carregado pela onda perturbadora gerada pelos sentimentos perversos, desarticula a harmonia vigente, que perde a diretriz de segurança e abre campo para a instalação de enfermidades. No sentido oposto, quando é gerado pelas emanações do bem e do amor produz equilíbrio e bem-estar.

A mitose celular obedece a ciclos de tempo que são transmitidos de uma para outra geração dando lugar à memória da sua reprodução. 

Quando fatores emocionais e mentais dissolventes as envolvem, perdem o ritmo, aceleram a cissiparidade ou a reduzem, a prejuízo do conjunto equilibrado.

No primeiro caso, ocorre a formação de tumores que se podem apresentar com caráter de neoplasma ou de benignidade. 

Na segunda ocorrência, sucede a inarmonia imunológica e abrem-se campos às contaminações infecciosas.

A instabilidade das ondas mentais proporciona o desgaste da energia vitalizadora e os mecanismos degenerativos apressam o surgimento dos males de Parkinson, Alzheimer e de outros transtornos mentais.

A dualidade mente-corpo é indissociável enquanto o ser movimenta-se na vilegiatura carnal.

A irradiação da mente, que exteioriza o Espírito no seu estágio de evolução, é sempre recebida pelos órgãos de acordo com a sua qualidade vibratória, responsável pela manutenção da ordem ou do desequilíbrio de cada unidade celular.

Eis porque os sentimentos doentios, quais a mágoa, o ódio, o rancor, a sensualidade, o erotismo, o ciúme, a vingança, as condutas alienantes culminam em enfermidades de etiologia muito complexa e de terapêutica de difícil eficácia.

Isto porque, permanecendo a causa degenerativa, ínsita na conduta mental, o bombardeio das energias destrutivas prossegue devastador.

Indispensável que ocorra uma radical mudança íntima nos arcanos mentais do indivíduo, a fim de ser revertida a ocorrência, enquanto as ondas da afetividade as substituam.

Quando são elaborados pensamentos de ternura e de perdão, de compaixão e de caridade, irradiações saudáveis envolvem todo o ser, mantendo-o em clima de plenitude.

Muitas vezes, os impositivos da evolução decorrentes da Lei de Causa e Efeito, registram no perispírito distúrbios na área da saúde, mas o paciente preservando as equilibradas diretrizes mentais consegue diminuir a carga aflitiva e auxilia com rapidez a própria recuperação, quando não se tratem de expiações pungitivas.



Cuida com empenho do hábito de pensar corretamente, corrige os velhos costumes da censura e da reprimenda, do pessimismo e da negatividade, da prevenção e do preconceito, do ressentimento e do ódio, do ressumar das lembranças mórbidas em que te comprazes, a fim de experienciares os opimos frutos da alegria e do bem-estar.

Exercita-te na fixação das paisagens mentais irisadas pela beleza do amor, que deve sempre ser a meta a alcançar durante a existência corporal.

Esforça-te pelo amadurecimento psicológico, elege momentos para a reflexão, para a conscientização da responsabilidade do existir consciente, de forma que te enriqueças de tranquilidade emocional.

Toda vez que uma ideia negativa te vergaste o pensamento, induzindo-te à ira ou ao rancor, substitua pela paciência e pela resignação, e conseguirás domar o instinto de revide.

Sempre serás testado nas resistências emocionais, no grupo social em que te movimentas, no qual os conteúdos personalistas e egoístas predominam com exagero e induzem a comportamentos agressivos.

Nem sempre será fácil superar a injunção provocativa, mas se treinares, mediante o exercício da compaixão, ver o outro como um enfermo ou veículo de dissolução, conseguirás manter a serenidade e a paz, sem assimilar-lhe o ódio ou a agressão com que te provoca a descer aos pântanos primitivos do passado evolutivo...

Deves ter em conta igualmente, que embora a sublime proteção de Deus e o auxílio dos Guias espirituais, pululam na psicosfera terrestre os Espíritos infelizes que ainda se comprazem no mal e interferem no comportamento dos seres humanos em tentativas de afligi-los e de infelicitá-los.

Alguns deles são vítimas de outros em existências transatas, talvez também de ti, e retornam ao intercâmbio pelas afinidades emocionais que produzem a sintonia, por consequência, a perturbação.

Se tiveres, porém, o cuidado de orar e de agir na misericórdia, eles não encontrarão campo vibratório para interferir na tua conduta, não conseguirão desestruturar-se.

Caso contrário, se ainda estiveres dilacerado pelas reações do desequilíbrio, sintonizarás com as suas frequências vigorosas e permanecerás enleado nas malhas dos seus sentimentos de vingança, enfermando-te...

Vigia, pois, os teus pensamentos, fonte de bons e de maus sentimentos a refletir-se na tua saúde.

Saúde e doença são um binômio de fatores que se conjugam, que se interdependem.

Preserva o pensamento vinculado às fontes do conhecimento transcendental, às nascentes da Vida e fruirás das bênçãos da paz.

Jesus sempre recomendava aos pacientes que atendia e os recuperava, que tivessem cuidado para não se comprometerem novamente a fim de não sofrerem a recidiva do mal em estágio mais grave.

... E atendendo os Espíritos obsessores, observava que, para essa classe, são necessários o jejum dos pensamentos infelizes e a oração do bem proceder. 




*Joanna de Ângelis -  psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco.