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segunda-feira, 30 de maio de 2016

O SÁBIO EGÍPCIO

                                                                 


Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.

- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista. 
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... "A vida na Terra é somente uma passagem...
No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e esquecem-se de ser felizes." concluiu o sábio.

*Desconheço o autor.                                    



sábado, 28 de maio de 2016

A FORTUNA E O MENDIGO

                                                           


Um dia, um mendigo esfarrapado estava se arrastando de casa em casa, carregando uma malinha velha; em cada porta, pedia alguns centavos para comprar comida. 
Queixava-se da vida, imaginando por que as pessoas que tinham bastante dinheiro nunca estavam satisfeitas, sempre querendo mais.

- Por exemplo, o dono desta casa - disse - , eu o conheço muito bem. Sempre foi bem nos negócios e, há muito tempo, ficou imensamente rico. Pena que não teve a sabedoria de parar por ali. Podia Ter transferido os negócios a outra pessoa e passado o resto da vida descansando. Mas, em vez disso, o que foi que ele fez? Resolveu construir navios, enviando-os para comerciar com países estrangeiros. 
Pensou que ia ganhar montanhas em ouro.

"Mas caíram fortes tempestades; os navios naufragaram e toda a sua riqueza foi engolida pelas ondas. 
Agora, todas as suas esperanças jazem no fundo do mar, e sua grande riqueza desapareceu, como se acordasse de um sonho."

"Há muitos casos como esse. Os homens nunca ficam satisfeitos enquanto não conseguem ganhar o mundo inteiro!"

"Quanto a mim, se tivesse o suficiente para comer e me vestir, não ia querer mais nada!"

Nesse momento, a Fortuna veio descendo a rua e parou quando viu o mendigo. Disse-lhe:

- Escute! Há muito tempo venho querendo ajudá-lo. Segure sua malinha enquanto eu despejo umas moedas de ouro nela. Mas só faço isso com uma condição: o que ficar na malinha será ouro puro, mas o que cair no chão vai virar poeira. Está compreendendo?

- Sim, sim, claro que compreendo - disse o mendigo.

- Então tome cuidado - disse a fortuna. - Sua malinha está velha, é melhor não a encher muito.

O mendigo estava tão contente que mal podia esperar. Abriu rapidamente a malinha e uma torrente de moedas de ouro foi despejada ali dentro. Logo, a malinha foi ficando muito pesada.

- Já é o bastante? - perguntou a Fortuna.

- Ainda não.

- Mas ela já não está rachando?

- Que nada!

As mãos do mendigo começaram a tremer. Ah, se a torrente de ouro pudesse fluir para sempre!

- Agora você já é o homem mais rico do mundo!

- Só mais um pouquinho - disse o mendigo. - Só mais uns punhados.

- Pronto, já está cheia. Essa malinha vai explodir!

- Mas ainda aguenta um pouquinho, só mais um pouquinho!

Caiu mais uma moeda - e a malinha estourou. O tesouro caiu ao chão e virou poeira. A Fortuna havia desvanecido. Agora, o mendigo só tinha mesmo a malinha vazia, ainda por cima rasgada de alto abaixo. 
Estava mais pobre do que antes.

*Do livro: O Livro das Virtudes II - O Compasso Moral.

                                                            

quarta-feira, 25 de maio de 2016

ORAÇÃO AOS SETE CIGANOS

                                                              

Sete ciganos! 

Que eu possa olhar a estrada de terra batida, as pedras do caminho e sentir vossas presenças. Quando me sentir só, que eu possa olhar para as árvores da estrada e sentir através de leve aragem as vossas forças.

Que na minha tristeza eu escute o som do violino cigano e que se torne impossível eu ficar impassível, porque é a vossa música dizendo que estás junto de mim.

Que eu possa deixar o orgulho, a tristeza, as decepções e obstáculos na Terra, pois nada mais existe perante toda essa festa de cores, toda essa luminosidade que vem do arco íris e representa as irradiações dos Sete Ciganos.

Que eu me sinta purificado neste ritual de cores e beleza.

Feliz vitorioso com a presença dos Sete Ciganos na minha estrada.
Assim seja.

                                                           

segunda-feira, 23 de maio de 2016

QUANDO PARECE O FIM...


                                                                                 

Muitas vezes achei que era o fim. Não só na vida material, como também na vida imaterial. Tudo parecia negro. Já não existia solução. Entregava-me ao desespero e só fazia chorar e lamentar -  lamentar e chorar. Olhos umedecidos, não conseguia ver. 

Coração fechado, não conseguia sentir. Mente aprisionada, não conseguia pensar.

Era a visão do inferno. “O queimar deve ser assim”, pensava. Não sabia eu, que tudo dependia de mim. Era necessário dar lugar ao céu que habitava dentro de mim mesma. 

Céu, inferno, melhor mudar está nomenclatura. Que tal abismo e paraíso? 
Não parece politicamente correto também. Melhor descrevê-los sem simbolismos.

Quando parecia não ser possível conquistar meus sonhos e planos, adormecia na vida. Cansada, exausta dos fracassos que a “vida me impunha”, preferia optar pelo sentar, reclamar, chorar. Sentia-me sem força. Desencorajada a seguir. 

Considerava como melhor opção: desistir. Para que continuar lutando pelo impossível?

Não dava ouvidos aos sons luminosos que me chegavam: bons conselhos, palavras de incentivo, oportunidades. Não era possível ouvi-las, estava surda pelo tampão da incapacidade. Do mesmo modo não conseguia ver os pontos luminosos que me chegavam: oportunidades, encontros com lugares e pessoas. Estava cega, pelo tampão da incapacidade.

Pois é, às vezes... Talvez seja melhor dizer: muitas vezes somos paralisados pelo tampão da incapacidade. Este ser fictício, ao mesmo tempo em que é real, bem real, que invade nosso espaço. Ou melhor, deixamo-nos ser invadidos por ele.

Gigante, mal-encarado, dedo apontado para nossas fraquezas e dificuldades, cruel e devastador. Chega impondo-nos suas críticas e desconfianças, massacrando-nos com seu ar debochado, desesperançoso e ameaçador da nossa felicidade. 

Não sei porque teimamos em lhe dar ouvidos. Porque damos-lhe voz, força e capacidade de devorar-nos como sua incompreensão da vida?

Fiz-me esta pergunta várias vezes e descobri coisas interessantes. Dei-lhe voz quando tinha medo de reconhecer minhas limitações e de verbalizar que me amava mesmo diante da existência das mesmas.  Dei-lhe força, todas vezes que me senti pequena diante do outro e quis esconder-me sem coragem de mostrar-me como verdadeiramente era. 

Capacitei-o a desestabilizar-me sempre que desrespeitei quem eu era para agradar ao outro, mesmo sem saber o que este outro realmente queria de mim.

É... Cada vez que amei mais o olhar do outro sobre mim do que a mim mesma, perdi-me, reverenciando o tampão da incapacidade que, fortalecido pela minha fraqueza e indisposição para lutar por mim, ganhava força para derrubar-me. E do chão não havia nada a fazer além de lamentar e chorar.

Porém algo acontecia. Não sei explicar. Ou talvez saiba? Era uma força interna que vinha se iluminando por labaredas externas. Um evento que ocorria sutilmente e, sem sentir, estava eu novamente de pé. Um pouco mais fortalecida, capaz de ergue-me.

Então, sacudia a poeira e seguia. Era um sentimento de autopreservação que parecia estar apagado, mas na verdade só adormecia? Ainda não sei explicar. Só sei que, encorajada, permitia que algo novo surgisse. Algo que ia de encontro ao tampão, arrancando-o parcialmente.

É um processo demorado, que leva tempo. Uns dias, ele parece estar todo presente, não permitindo a passagem de nenhuma fresta de luz e/ou som. Outros dias, de um buraquinho, surgia e radiava uma fresta pequenina de luz e/ou um sonzinho que ia crescendo luminoso, destruindo o restante que teimava ficar.

Vencido este, logo aparecia outro, relacionado a outros pontos de mim. Mas havia algo diferente. Parecia que eu já sabia o caminho. Parecia ainda difícil, mas já era mais fácil entreabri-lo. Deve ser a maturidade. Tenho fé que mais evoluída vou dar menos espaço para que ele se integre em mim.


Fonte: Casa de Caridade Esperança e Fé. Por Madalena.

                                                                             


sexta-feira, 20 de maio de 2016

A LEI DE CAUSA E EFEITO E AS SUAS ESCOLHAS

                                                                  



De acordo com a Lei de causa e efeito, tudo o que você plantou no passado você está colhendo agora. As suas escolhas de agora determinam o que vai colher no futuro.

Seja sincero: Você acredita que tudo vai dar certo pra você? Você confia em Deus, na Vida, em você mesmo? Você acha de verdade que a tendência é tudo dar certo sempre? Espero que sim.

Você conhece a Lei de causa e efeito. Você sabe que tudo o que você plantou no passado, você está colhendo agora; e o que você plantar agora vai colher no futuro. Isso é inquestionável. 
A Lei de causa e efeito é lei de Deus, é parte da justiça de Deus. Aliás, o que conhecemos de Deus são suas Leis. Justas e imutáveis.

Por conhecer a Lei de causa e efeito, algumas pessoas pensam que seu destino está praticamente traçado. Não é nada disso! Acreditar que o destino esteja escrito é determinismo. Isso não existe.

O que você plantou você tem que colher. Mas o modo como você fará a colheita é você quem determina. Os resultados da Lei de causa e efeito podem ser vistos como uma conta corrente. 
Você tem alguns débitos, mas também tem créditos. Você está um pouco endividado, mas pode ganhar o suficiente pra quitar suas dívidas e ficar com o saldo positivo.

Então você está vendo que não existe azar. Não existe fatalidade, não existe destino traçado. 
Você faz o seu destino a todo instante, está fazendo neste momento. Vou repetir a pergunta lá de cima: Você acredita que tudo vai dar certo pra você? E por que alguma coisa não daria certo pra você? Desde que seja algo honesto e bom, o normal é que dê certo.

Mas, me permita dizer isso, o seu pior inimigo é você mesmo. Na verdade, no fim das contas, o seu único inimigo é você mesmo. É claro que se você é uma pessoa amorosa e confiante, você não tem inimigos, nem você mesmo. Mas o que eu quero dizer com isso é que somos nós que nos boicotamos. Somos nós que jogamos contra. Somos nós que enchemos nossa mente com pensamentos negativos e inseguros.

É só isso o que pode atrapalhar tudo o que fazemos. O pensamento é criador. O que você pensa com força acontece. As primeiras máquinas fotográficas, lá em meados do século dezenove, precisavam ficar focadas alguns instantes para captar a imagem. Tudo tinha que ficar imóvel, senão saía borrado.

A sua mente é assim. O pensamento que fica imóvel em sua mente é o que predomina. O pensamento que predomina em sua mente, o pensamento que forma um padrão, é o que determina o que será atraído para você. Se você sente raiva, rancor, revolta, durante alguns minutos, as pessoas à sua volta inevitavelmente serão influenciadas por essas vibrações e talvez até queiram brigar com você. 
Se você sente amor, alegria, confiança e otimismo, as pessoas à sua volta certamente serão influenciadas por essas vibrações e irão sorrir, talvez tentar se aproximar e conversar com você.

É você quem determina o que acontece em sua vida. Você acha que seria possível que você nascesse destinado a sofrer, destinado a ver tudo na sua vida dar errado? Isso é ridículo! Essa crença na desgraça era tolerável tempos atrás, quando não tínhamos tanto acesso à informação e ao conhecimento. Os deturpadores do cristianismo nos deixaram acreditar em azar, em fatalidade. 
Isso servia aos seus interesses, dessa forma dominaram a maior parte da população por séculos e séculos.

Mas hoje é um primarismo imperdoável acreditar que as coisas estão fadadas ao fracasso. 
Você nasceu pra realizar, você nasceu pra criar, você nasceu pra ser feliz e inteligente. 
A vontade de Deus é que sejamos todos felizes. O destino do espírito imortal é a felicidade. 
Todos caminham para isso. O tempo que essa caminhada vai demorar depende de cada um de nós. Você decide por você. Você escolhe o que você quer sentir, pensar, falar e fazer na sua vida.
 
*Autor desconhecido.

                                                                         



domingo, 8 de maio de 2016

ORAÇÃO PARA OS DIAS DAS MÃES




 Pai, tu, sendo D'us, quiseste mostrar 
entre nós tua face materna...
Por isso criaste todas as mães! 
Peço-te por minha mãe,
sinal concreto e visível de teu amor entre nós.
Multiplicai os seus dias
em nosso meio!
Acompanha-a em todo riso
e em toda lágrima,
todo trabalho e toda prece,
todo dia e toda noite!
Que tua bênção cubra de luz
a vida de minha mãe para que,
inundada de ti, ela seja sempre mais
Presença do divino em minha vida. Assim seja.
FELIZ DIAS DAS MÃES.