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quarta-feira, 30 de abril de 2014

A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO




A ligação entre um animal de estimação e sua / seu cuidador é frequentemente forte e profundo. 
Animais ressoam conosco de uma forma profunda o que poucos humanos conseguem. 
Isto é devido ao fato de que os animais não têm um ego. Eles não têm “coisas” no caminho do seu amor e sua ligação com o Divino. 
Eles amam incondicionalmente .. e estão constantemente fazendo serviços para nós, de formas que muitas vezes não reconhecemos. Podemos alimentá-los, prepará-los, levá-los ao veterinário para vacinas, e em troca eles acalmam nossas almas de uma forma sutil, mas perceptível.
Quanto mais estamos abertos aos dons espirituais que nossos animais de estimação trazem para nós, mais eles podem compartilhar seus dons. Os animais são uma grande bênção para as pessoas que fazem trabalhos de cura. 

Curadores amam os seus talentos e a alegria que esses talentos trazem para os outros, mas eles muitas vezes se sentem drenados por uma falta de energia recíproca. Eles se doam muito e não receberem tanto de volta. 
Animais, pela sua natureza, transmutam a energia desarmônica de stress. Eles são como faxineiros espirituais que entram em nossa consciência e enxugam as gotas do tumulto emocional derramado que o dia deixa para trás. 
A comunidade científica valida este conceito. 
Estudos têm sido feitos que mostram que pessoas com um animal de estimação se recuperam mais rapidamente de uma operação, ou que os donos idosos de animais vivem vidas mais longas e saudáveis do que os que não os possuem.

A consciência do ser humano é espelhada pela consciência do animal. 

Quando estamos prestes a dar um salto na consciência, um animal pode entrar em nossa vida para representar essa mudança e para ajudar nessa transição. Se já temos animais de estimação e estamos passando por uma transição, por vezes, o animal pode ter um problema de saúde, pode fugir ou até mesmo morrer.
Enquanto pesquisava para este artigo, eu encontrei informações fascinantes sobre a evolução dos animais nos escritos de Paramahansa Yogananda. 

O Hindu metafísico afirma: “A atenção, intuição e evolução dos animais pode ser acelerada através de treinamento por uma pessoa intuitiva. Ouça os sons diversos proferidas por diferentes animais quando estão felizes, agitados, ou ciumentos, e você vai gradualmente ser capaz de interpretá-los e usá-los para conversar com os animais e ajudá-los a acelerar sua evolução.Telepatia mental pode, de fato, ser estabelecida entre seres humanos e seus animais de estimação. 
Companhia humana pode acelerar a intuição dos animais e, assim, acelerar sua evolução. Lembre-se que Deus está em tudo.”
Se você é uma pessoa metafisicamente orientada, você pode confiar que a alma de seu animal de estimação foi dirigida para você, a fim de se beneficiar de seu nível de consciência. 

A energia do animal está sendo levantada, talvez porque quer dar o salto de uma espécie para a outra em sua próxima encarnação. Você está apoiando esse animal na preparação para o salto.
 Em troca, seu animal de estimação está lhe servindo incansavelmente em um nível subconsciente. 
Há um equilíbrio natural e harmonioso maravilhoso que existe entre vocês dois.

Uma vez que os animais nos ajudam a transmutar nossa infelicidade e negatividade, animais de estimação nos ajudam a tornar-se uma pessoa de maior qualidade. 

Quando estamos receptivos e conscientes do trabalho subconsciente que nossos animais de estimação estão fazendo, vamos estar mais dispostos a servir e cuidar deles, o que ajuda a acelerar a sua evolução da alma. É uma situação ganha-ganha.
Isso não é dizer que os humanos sejam uma espécie superior, mas todos nós já conhecemos animais que são quase humanos, como se estivessem na linha divisória entre as espécies. 

Alguns animais tem o desejo de ter a experiência da alma do ser humano – e podemos ajudar os animais com esse desejo.
Nós, por nossa vez, temos muito a aprender com nossos amigos animais.

Os seres humanos têm um ego mais desenvolvido do que os animais, e é óbvio que o nosso ego pode nos ajudar ou nos prejudicar. Devemos usar nossa força de vontade sabiamente.
 Aprendemos a ser humildes na presença de animais, para tornarmos mais amáveis e menos egoístas. 
Através de nossos animais de estimação, podemos aprender a aproveitar a energia do nosso ego para realizar ações positivas e construtivas.

*Fonte: waking times



quarta-feira, 23 de abril de 2014

O MAU TAMBÉM PODE SER UM BOM AMIGO



    É possível que os maus sejam entre si prazenteiros, não enquanto maus ou nem bons nem maus, mas enquanto, por exemplo, ambos são músicos, ou um é melómano e o outro cantor; e enquanto todos têm algo de bom e nisto se harmonizam entre si poderão, ademais, ser reciprocamente úteis e prestáveis, não em sentido absoluto, mas em vista da sua escolha, ou enquanto não são nem bons nem maus.
   É igualmente possível a um homem de bem ter um amigo medíocre; cada qual pode, de fato, ser útil ao outro em vista da escolha, o medíocre pode apoiar utilmente o projeto do bom, e este último pode secundar com utilidade o projeto do incontinente e do mau em conformidade com a sua natureza; e desejará para o outro as coisas boas: em sentido absoluto as coisas absolutamente boas e, de modo condicional, os bens que são tais para aquele, enquanto o ajudam na pobreza ou nas enfermidades, e estes em vista dos bens absolutos: como, por exemplo, tomar um remédio; não o quer, de fato, por si mesmo, mas em vista deste fim determinado. 
     Além disso, [o bom pode ser amigo do medíocre] naqueles modos em que também os não bons seriam entre si amigos. 
Pode um, de fato, ser aprazível não enquanto mau, mas enquanto partilha uma das propriedades comuns, por exemplo, se é músico. 
Também enquanto em todos há algo de bom; por isso, alguns associam-se, inclusive, ao homem bom. 
Ou enquanto se acomodam a cada qual: todos têm, de fato, algo de bom. 

*Aristóteles, in 'Ética a Eudemo'.



sexta-feira, 18 de abril de 2014

O SENTIDO ESPIRITUAL DA PÁSCOA



"Na doutrina espírita, não há comemoração da Páscoa, pois para os espíritas, não existiu ressurreição física, por ser "Cientificamente impossível”. 
O que houve foi uma aparição do corpo espiritual que é algo natural. A vida de Jesus é cheia de exemplos.
A origem da palavra Páscoa é judaica, “Pessach”, é uma festa da tradição judaica, conhecida também como "Festa da Libertação". 
É a Páscoa dos judeus, onde é celebrada a fuga do povo judeu, que vivia como escravo no Egito.
 Pessach é uma palavra hebraica que significa passar além. 
Passar além geograficamente e passar além simbolicamente, da escravidão à liberdade.

Origem do Pessach

De acordo com o Torah, os cinco primeiros livros do Velho Testamento - Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio - atribuído a Moisés, algumas tribos nômades de israelitas viviam escravizadas no Egito pelo faraó Ramsés II, no século XIII a.C., onde eram submetidos a trabalho forçado. Moisés, israelita que cresceu no Egito, salvo das águas do Nilo e criado como nobre, pela filha do faraó, tornou-se líder dos escravos e liderou uma fuga em direção ao deserto do Sinai, onde viveram 40 anos, se preparando para a grande caminhada em direção a Canaã, a terra prometida. O êxodo do Egito é considerado o evento central da história dos judeus e comemorado todos os anos na festa do Pessach.
Está evidente, aí, a referência de que a Páscoa já era uma “comemoração”, na época de Jesus, uma festa cultural e, portanto, o que fez a Igreja foi “aproveitar-se” do sentido da festa, para adaptá-la, dando-lhe um novo significado, associando-o à “imolação” de Jesus, no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos.
No que concerne à ressurreição, podemos dizer que a interpretação tradicional aponta para a possibilidade do reagrupamento da estrutura corporal do Cristo, no post-mortem, situação totalmente rechaçada pela ciência, em virtude da deterioração do envoltório físico. Por outro lado, até hoje não sabemos de nenhuma múmia que tivesse ressuscitado, já que esta crença veio dos Egípcios. As Igrejas cristãs insistem na hipótese do Cristo ter “subido aos Céus” em corpo e alma, e acontecerá o mesmo em relação a todos os “eleitos” no chamado “juízo final”. Isto é, pessoas que morreram, pelos séculos afora, cujos corpos já foram decompostos e reaproveitados pela terra, ressurgirão, perfeitos, reconstituindo as estruturas orgânicas, do dia do julgamento, onde o Cristo separará justos e ímpios.
A lógica e o bom-senso, base do pensamento espírita, abominam tal teoria, pela impossibilidade física e pela injustiça moral. Afinal, com a lei dos renascimentos, estabelece-se um critério mais justo para aferir a “competência” ou a “qualificação” de todos os Espíritos. Com “tantas oportunidades quanto sejam necessárias”, no “nascer de novo”, é possível a todos progredirem.
Mas, como explicar, então as “aparições” de Jesus, nos quarenta dias póstumos, mencionadas pelos religiosos na alusão à Páscoa?
 A fenomenologia espírita (mediúnica) aponta para as manifestações psíquicas descritas como mediunidades. 
Em algumas ocasiões, como a conversa com Maria de Magdala, que havia ido até o sepulcro para depositar algumas flores e orar, perguntando a Jesus – como se fosse o jardineiro – após ver a lápide removida, “para onde levaram o corpo do Raboni”, podemos estar diante da “materialização”, isto é, a utilização de fluido ectoplásmico – de seres encarnados ou de elementos da natureza – para possibilitar que o Espírito seja visto (por todos). 
Noutras situações, estamos diante de uma outra manifestação psíquica conhecida, a mediunidade de vidência, quando, pelo uso de faculdades mediúnicas, alguém pode ver os Espíritos.
Curioso é que até hoje não perceberam o erro na hora de fazer as contas, segundo o credo cristão, Jesus morreu e ressuscitou no terceiro dia, mas como se de sexta até domingo só se passaram dois?".



quarta-feira, 16 de abril de 2014

REENCARNAR, PRA QUÊ?


Assim como as pessoas têm muito medo de morrer porque não sabem o que irão encontrar na outra dimensão, os espíritos que estão vivendo no astral têm medo de reencarnar.
Esquecer o passado e mergulhar no mar encalpelado do mundo, enfrentar seus próprios limites e os desafios de seu crescimento é assustador. Controlar as emoções, ordenar a mente, experimentar as próprias idéias e enfrentar os resultados requer coragem, persistência. Ficar entregue ao próprio discernimento, tomar decisões, ser responsável pelo próprio destino atemoriza.
Para o espírito, reencarnar é como vestir um escafandro e mergulhar nas profundezas do oceano. O corpo de carne tem um metabolismo lento, muito diferente da vida astral, onde tudo é mais dinâmico e rápido. Lá, a força do pensamento materializa rapidamente os objetivos, de acordo com a capacidade de cada um, criando e movimentando os elementos.
Aqui, na Terra, nossos projetos levam muito mais tempo para se tornar realidade. Para construirmos um edifício levamos muitos meses, enquanto lá eles o fazem em algumas horas..
- Como?! Há prédios no astral? – alguns vão perguntar.
Há prédios, ruas , cidades, tudo. O que chamamos de astral são os mundos das outras dimensões do universo.
Cada um deles gravita em determinada faixa de ondas, possui um magnetismo próprio e, para os que vivem lá, tudo é tão sólido quanto para nós é nosso mundo.
Não os podemos ver porque nossos olhos enxergam apenas em limitada faixa de percepção, o que não os impede de continuar existindo. A limitação é nossa. Os micróbios existem, mas só os podemos ver se tivermos um microscópio.
- Se eles têm medo, porque reencarnam?
Para reeducar o emocional. No astral as emoções são muito mais fortes e profundas. A tristeza, o remorso, o arrependimento, a frustração, a mágoa tornam-se insuportáveis e chega um momento em que, cansado de suporta-las, o espírito aceita nascer na Terra. Para ele, o esquecimento será uma bênção. O magnetismo lento permitirá que ele medite mais, experimente, reflita, conheça-se melhor e amadureça.
Reencarnar na Terra é começar de novo. Todas as lembranças do passado são guardadas no inconsciente temporariamente e, embora possam influenciar intuitivamente o espírito reencarnado, ele estará em sintonia com o cérebro do novo corpo, que como um filme virgem vai registrar as novas experiências. Não é genial?
A vida, mágica e divina, vai tecer os acontecimentos, juntar pessoas, de acordo com as necessidades daquele espírito, e criar estímulos a que ele se torne mais consciente, liberte-se dos antigos padrões de crença que o levaram ao sofrimento. Se ele aproveitar, voltará ao astral mais lúcido e feliz.
A vida é um eterno agora, e nós continuaremos sendo o que fizermos de nós, seja onde for que passemos a viver. Enfrentar nossas dificuldades desde já, fazer nosso melhor, é construir nossa paz.

* Zibia Gasparetto.


segunda-feira, 14 de abril de 2014

A FÉ É UM REMÉDIO PODEROSO



Esse é o título de um artigo publicado na revista seleções de março de 2000, escrito por Phyllis Mcintosh.

A constatação de que a fé é um poderoso remédio, surgiu depois de vários estudos feitos com pessoas de várias faixas etárias e diferentes crenças religiosas.
Os especialistas não estudaram somente pessoas enfermas. 
Observaram também pessoas saudáveis e encontraram uma explicação possível para a ausência de doenças: a fé.
Mais de 30 estudos detectaram uma ligação entre o compromisso espiritual ou religioso e uma vida mais longa, ou seja, quem se dedica aos valores nobres, vive mais.
Uma pesquisa com 5.286 habitantes da Califórnia constatou que a taxa de mortalidade entre as pessoas que freqüentavam um templo religioso era menor.
Pessoas religiosas parecem ter menos tendência a depressão, suicídio, alcoolismo e outros vícios, segundo pesquisas.
A fé gera a esperança e um tipo de controle que combate o estresse.
Por essa razão, as pessoas que têm fé enfrentam melhor as doenças traumáticas, o sofrimento e a perda.
Estudos constataram, ainda, que a oração influencia o crescimento de bactérias e a cicatrização de feridas em camundongos.
Em uma pesquisa com 269 médicos, no encontro de 1996 da academia americana de médicos de família, 99% disseram acreditar que a fé religiosa pode contribuir para a cura.
Quando interrogados sobre suas experiências pessoais, 63% dos médicos afirmaram que a intervenção divina melhorou suas próprias condições de saúde.
Pesquisas realizadas pela revista Time/CNN e pela USA-Weekend demonstraram que cerca de 80% dos norte-americanos acreditam que a fé espiritual ou as orações são capazes de ajudar as pessoas a se recuperar de doenças ou ferimentos.
Além disso, mais de 60% acham que os médicos devem conversar com os pacientes sobre fé e até mesmo orar com aqueles que pedirem.
Talvez essa necessidade de unir a religião à medicina seja, em parte, uma reação a um sistema de saúde cada vez mais apressado e impessoal.
Diz o Dr. Larry Dossey, autor do livro "Rezar é um santo remédio": que na medicina, o pêndulo oscilou tanto para o lado físico que quase excluiu o elemento espiritual.
Os pacientes e muitos médicos não concordam com isso e o pêndulo começa a oscilar no sentido contrário.
Todas essas considerações feitas por médicos e especialistas dos estados unidos, vêm comprovar o que Jesus já ensinava há quase dois milênios, quando promovia alguma cura e dizia: "a tua fé te curou".
De um modo geral, o ser humano desconhece as potencialidades que traz na intimidade, em germem.
Jesus falou que a fé é capaz de remover montanhas. E, figuradamente, estava se referindo às dificuldades e obstáculos que as criaturas enfrentam em sua existência terrena.
Quem tem fé consegue remover as montanhas das enfermidades ou suportá-las com coragem e resignação.
A pessoa que tem fé remove os obstáculos mais ameaçadores, porque a sua confiança em Deus a faz forte o bastante para agir com coragem e a certeza de que triunfará.

Se todos os homens se achassem convencidos da força que em si trazem, e se quisessem pôr a vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar tudo o que, até hoje, eles chamaram prodígios e que, no entanto, não passa de um desenvolvimento das faculdades humanas.
*Fonte: Revista Seleções do Reader´s Digest, março/2000, pág. 69; O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, item 12.



sábado, 12 de abril de 2014

PSICOPATIA E ESPIRITISMO


Introdução:
A psicopatia e a sociopatia são distúrbios de comportamento quando comparados com uma média normal da sociedade.
Praticamente nada há sobre psicopatia, apenas fragmentos, nas obras de André Luis e poucos.

VISÃO ESPÍRITA

Suas ações não indicam encarnações estacionárias, perdidas, do tipo clássico: “estão aí, mas não fazem nem o bem nem o mal”; “uma encarnação inerte e desperdiçada”. 

Muito ao contrário, são encarnações bastante ativas, onde não falta inteligência, criatividade e infelizmente escolhas e iniciativas cruéis como: fraudes, corrupções, atos dissimulados e covardes que passam por abusos, explorações e escravidão (sexuais, infantis..), sem falar dos maus-tratos aos animais e das questões ambientais. 

Estão próximos, são simpáticos, gentis, prestativos, parecem cidadão(ã)s exemplares acima de suspeitas... até surgirem as vítimas.

Muitas vezes, Espíritos desencarnados ‘pseudo comandantes das trevas’ são claramente ‘psicopatas’, quando desafiam as Leis do Universo, querendo fazer justiça com as próprias mãos, ou ficando insistentemente no mal. 
Quando, no entanto, o erro afeta muitas pessoas e é muito profundo, a liberdade deles é constrangida, por exemplo, em processos de reencarnações compulsórias em corpos com grandes deficiências, em verdadeira prisão de aprendizagem na Terra. 

Em outras situações, são exilados do Planeta para o bem do progresso geral, indo para outros planetas mais inferiores, onde poderão expiar as faltas e ajudar com o desenvolvimento intelectual do orbe de exílio.

CONSIDERAÇÕES 
Geralmente pensamos que o psicopata é um serial killer, um homem violento, que procura praticar os mais cruéis dos crimes. É bom notar que nem toda a pessoa que mata é um psicopata e nem todo psicopata mata. 

Os psicopatas sabem como ninguém dissimular o seu estado emocional, parecendo extremamente frios diante dos piores crimes cometidos. Muitos deles são tão perfeitos que conseguem enganar o mais famoso dos peritos.

A psicopatia deve ser tratada por profissionais da área, ou seja, os psiquiatras. 

Não é aconselhável, nos Centros Espíritas, interpretá-la como caso comum de obsessão. Podemos aplicar passes e ministrar palestras evangélicas, no sentido de melhorar pensamento dos psicopatas, mas não convém substituir o tratamento médico pela Assistência Espiritual.

A lei da reencarnação, a imortalidade da alma e a lei de causa e efeito muito nos ajudam na compreensão desses distúrbios da mente. 

ÍNDICE DA MALDADE HUMANA

O psiquiatra forense Michael Stone, da Universidade de Colúmbia, nos EUA, criou um índice que mede o grau de maldade em pessoas que cometeram assassinatos. Este índice varia entre 1 e 22 e procura avaliar: 
o motivo, o método e a crueldade. 
“A maldade aumenta conforme crescem a futilidade do motivo, o sadismo e a violência do método, e agravantes como perversão sexual, número de vítimas, tempo em atividade e tortura”.

RESUMO DO ÍNDICE DA MALDADE HUMANA

Os 22 itens da maldade humana podem ser assim resumidos: pessoas que matam em defesa própria; 
parceiros que matam motivados por ciúme; 
pessoas traumatizadas e desesperadas que matam, mas se arrependem; 
pessoas extremamente narcisistas que matam movida por ciúme;
pessoas que matam pessoas que se encontram no caminho de um objetivo; 
psicopatas com sede de poder que matam quando se sentem ameaçados; 
psicopatas frios e egocêntricos que matam em beneficio próprio;
assassinos torturadores; 
assassinos seriais com perversões sexuais; 
psicopatas que colocam vítimas sob tortura extrema por um longo período e depois matam.

SINTOMAS DO DISTÚRBIO

Incapacidade de adequação às normas sociais;
Falta de sinceridade e tendência de manipulação;
Impulsividade, incapacidade de planejamento prévio;
Irritabilidade, agressividade;
Permanente negligência com a própria segurança e a dos outros;
Irresponsabilidade persistente;
Ausência de remorso após magoar, maltratar ou roubar outra pessoa.

-fontes
A. KARDEC, O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995.
MUNDO ESTRANHO. São Paulo: Editora Abril, setembro de 2010, edição 103.
STOUT, Martha. Meu Vizinho é um Psicopata. Tradução de Regina Lyra. São Paulo: Sextante, 2010.
CHICO XAVIER Mecanismos da Mediunidade, pelo Espírito André Luiz. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1977.




segunda-feira, 7 de abril de 2014

IMPERMANÊNCIA - LEI DIVINA UNIVERSAL



A cada dia Deus recria o universo e reinventa suas criaturas.

Nada é permanente, a não ser a própria impermanência das coisas.

A impermanência é lei divina e é em conseqüência dela que tudo evolui, recriando-se a cada segundo.
 É, pois, na impermanência das coisas que está o próprio progresso inexorável a que todos estamos sujeitos.
Vemos a impermanência de tudo na própria natureza, quando o colorido da primavera se transforma na luz abrasadora do verão, que fenece na frutificação do outono, que descansa nas sombras frias do inverno e novamente desperta em luz viva na primavera.

E ainda que este movimento pareça circular e repetitivo, a cada volta completa manifesta-se num nível acima do anterior, evoluindo numa espiral ascensional de vida e amor.

E a cada nível superado, toda a natureza se renova, criando novas espécies, eliminando outras, adaptando-se constantemente à vontade de Deus.

Nenhuma consciência é descartável, mas todas são substituíveis no movimento contínuo de renovação da Criação, pois vão se seguindo, umas às outras, nos vários níveis, de modo que nenhum deles fique vazio e improdutivo. 
No momento em que uma consciência está pronta para ascender ao nível seguinte, uma outra consciência toma seu lugar, mantendo em movimento a engrenagem divina.

Nesse turbilhão ascensional, ninguém consegue ficar parado, ainda que se acorrente voluntariamente à aparência efêmera das coisas.

Ninguém é capaz de deter a própria evolução, ainda que ignore deliberadamente todos os movimentos contínuos da natureza em seu próprio ser.

Nesse universo em transformação, ninguém possui nada de si, a não ser o próprio processo interno de crescimento e evolução. E nesse despojamento espiritual com que Deus criou a todos, está a razão primordial de toda existência, pois é Nele que tudo começa e termina, no encontro sagrado do Alfa e do Ômega.

A cada torção da espiral, a consciência se recria, despojando-se, mais uma vez, do que pensa que é para retornar ao que realmente é no contexto divino universal.

E, no processo de recriar-se a cada ciclo de sua existência espiritual, a consciência se reinventa, agregando novas experiências e conhecimentos à sua estrutura essencial eterna.

Recriar-se e reinventar-se são processos internos contínuos, a que toda consciência está submetida em obediência à lei universal de impermanência.

Recriando-se e reinventando-se, a cada segundo, toda consciência renova consigo o próprio universo, que também se transforma no mesmo processo.

Nascer e renascer são partes do recriar-se e renovar-se, e estão muito além do simples nascer e morrer de um corpo físico.

Toda consciência nasce e renasce, de si mesma, a cada pensamento, a cada movimento, a cada nova invenção que faz consigo mesma, criando um novo ser.

Toda consciência nasce e renasce milhares de vezes a cada parto e a cada morte física, pelas emoções e sensações experimentadas a cada vez que estes fenômenos se repetem.

Nascendo e morrendo; renascendo e novamente morrendo; e recriando-se o tempo todo, continuamente, como ser divino, pleno e completo, auto descobrindo-se em camadas de existência que se desprendem aos poucos, pela ação irresistível da força centrífuga da própria espiral que a carrega.

E despindo-se de si para vestir-se de Deus, a consciência se eleva, às vezes sofrendo, às vezes sorrindo, trazendo consigo uma porção do universo, que traz consigo outras consciências, que trazem consigo outras porções de universo, que trazem consciências...

IMPERMANÊNCIA

Há pensamentos que vêm e vão. 
Há amores que vêm, ficam e passam. 
Na vida, tudo é transitório, nada é fixo. 
Há coisas que ficam por um tempo, outras por um tempinho, e outras mais por um tempão. Porém, tudo passa. 
O traço característico da existência terrestre é a impermanência. 
Logo, o apego a algo é uma ilusão, pois nada nos pertence para sempre. 
As pessoas dão muita importância a coisas que não valem a pena. 
Na verdade, nada é importante, a não ser a experiência da vida que passa. 
No Universo só há três coisas permanentes: 
Deus, o Amor (que faz a magia da luz acontecer) e os espíritos (que também somos nós). 

- Wagner Borges – 


quarta-feira, 2 de abril de 2014

CIRURGIAS PLÁSTICA - VISÃO ESPÍRITA


Nas palavras de Chico Xavier, expressas no programa Pinga-Fogo da TV Tupi, já na década de 70, a plástica regeneradora, realizada mediante orientação médica, é um fator de grandes estímulos psicológicos para que a alegria de viver não diminua em nossos corações e para que possamos trabalhar com mais interesse em nossas vidas. 

Se a providência Divina nos concedeu a plástica, através do progresso das ciências, naturalmente é para que venhamos valorizar cada vez o veículo físico por meio do qual nos externamos na Terra.

Muitas pessoas procuram esclarecimentos sobre este tema nos Centros Espíritas, preocupadas com os resgates reencarnatórios relacionados a algumas más-formações físicas e com o cometimento de abusos nesta prática em função do excesso de vaidade.

Para auxiliar no esclarecimento, lembremos outra oportunidade em que um médico indagou a opinião de Chico Xavier sobre a questão da correção de problemas estéticos, através de cirurgia plástica, tendo em vista os resgates reencarnatórios. 

A resposta dada pelo médium foi publicada no livro “Lições de Sabedoria”, da FE Editora, a qual reproduzimos abaixo:

“Nós pensamos, com os amigos que se comunicam conosco, que nem toda provação deve perdurar durante a existência inteira. Chega o momento em que essa provação pode ser extinta e renovada para o bem, reformada para a felicidade da criatura. A cirurgia plástica regeneradora é uma ciência que vem em benefício de nós outros, porque muitos de nós precisamos do rosto mais ou menos bem composto, das pernas fortes, ou mesmo de outros sinais morfológicos do corpo corretos para cumprir bem a tarefa.

 Eu conheço uma amiga que é manequim e ganha a vida para sustentar o marido que está num sanatório.
 Por que razão impedir que ela faça a cirurgia plástica nos seios, quando estes estão defeituosos?”

Segundo Marlene Nobre, presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil, a questão é complexa porque cada caso é um caso.

 “Descambar ou não para exageros é uma questão de foro íntimo, uma vez que cada pessoa tem liberdade para decidir o que é prioritário em sua vida. Muitas recorrem a um número exagerado de cirurgias plásticas por insatisfação profunda do próprio eu, por doença da alma” - declara.

Portanto, as cirurgias de caráter corretivo são perfeitamente aceitáveis. Tais cirurgias que visam corrigir distúrbios funcionais são indispensáveis. 

Um cuidado está no que se refere somente à estética, pois o risco está no exagero. Uma cirurgia com caráter exclusivamente sexista é perigosa. 
Já uma cirurgia que vai reabilitar a auto-estima de uma pessoa é benéfica.
 O importante é perguntar-se o porquê de se fazer uma plástica. Se a resposta encontra respaldo em sentimentos nobres, conclui-se que o fruto é bom e, portanto, a árvore é boa. 
O que está por trás da cirurgia, na alma da pessoa, é o que realmente importa no caso.

-fonte: Espiritismo na Rede-