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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

 
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Fé (do Latim fides, fidelidade e do Grego pistia) é a firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nesta idéia ou fonte de transmissão.


A fé acompanha absoluta abstinência à dúvida pelo antagonismo inerente à natureza destes fenômenos psicológicos e lógica conceitual. Ou seja, é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo. A expressão se relaciona semanticamente com os verbos crer, acreditar, confiar e apostar, embora estes três últimos não necessariamente exprimam o sentimento de fé, posto que podem embutir dúvida parcial como reconhecimento de um possível engano. A relação da fé com os outros verbos, consiste em nutrir um sentimento de afeição, ou até mesmo amor, por uma hipótese a qual se acredita, ou confia, ou aposta ser verdade.Portanto uma pessoa que acredita, confia, ou aposta em algo, não significa necessariamente que ela tenha fé.


É possível nutrir um sentimento de fé em relação a um pessoa, um objeto inanimado, uma ideologia, um pensamento filosófico, um sistema qualquer, um conjunto de regras, um paradigma popular social e historicamente instituido, uma base de propostas ou dogmas de uma determinada religião. Tal sentimento não se sustenta em evidências, provas ou entendimento racional (ainda que este último critério seja amplamente discutido dentro da epistemologia e possa se refletir em sofismos ou falácias que o justifiquem de modo ilusório) e, portanto, alegações baseadas em fé não são reconhecidas pela comunidade científica como parâmetro legítimo de reconhecimento ou avaliação da verdade de um postulado. É geralmente associada a experiências pessoais e herança cultural podendo ser compartilhada com outros através de relatos, principalmente (mas não exclusivamente) no contexto religioso, e usada frequentemente como justificativa para a própria crença em que se tem fé, o que caracteriza raciocínio circular.


A fé se manifesta de várias maneiras e pode estar vinculada a questões emocionais (tais como reconforto em momentos de aflição desprovidos de sinais de futura melhora, relacionando-se com esperança) e a motivos considerados moralmente nobres ou estritamente pessoais e egoístas. Pode estar direcionada a alguma razão específica (que a justifique) ou mesmo existir sem razão definida. E, como mencionado anteriormente, também não carece absolutamente de qualquer tipo de argumento racional.
 

Contexto religioso

No contexto religioso, "fé" tem muitos significados. Às vezes quer dizer lealdade a determinada religião. Nesse sentido, podemos, por exemplo, falar da "fé cristã" ou da "fé islâmica".




Para religiões que se baseiam em crenças, a fé também quer dizer que alguém aceita as visões dessa religião como verdadeiras. Para religiões que não se baseiam em credos, por outro lado, significa que alguém é leal para com uma determinada comunidade religiosa.


Algumas vezes, fé significa compromisso numa relação com Deus. Nesse caso, a palavra é usada no sentido de fidelidade. Tal compromisso não precisa ser cego ou submisso e pode ser baseado em evidências de carácter pessoal. Outras vezes esse compromisso pode ser forçado, ou seja, imposto por uma determinada comunidade ou pela família do indivíduo, por exemplo.


Para muitos judeus, por exemplo, o Talmud mostra um compromisso cauteloso entre Deus e os israelitas. Para muitas pessoas, a fé, ou falta dela, é uma parte importante das suas identidades
Muitos religiosos racionalistas, assim como pessoas não-religiosas, criticam a fé, apontando-a como irracional. Para eles, o credo deve ser restrito ao que é directamente demonstrado por lógica ou evidência, tornando inapropriado o uso da fé como um bom guia. Apesar das críticas, seu uso como justificativa é bastante comum em discussões religiosas, principalmente quando o crente esgota todas as explicações racionais para sustentar a sua crença. Nesse sentido, geralmente as pessoas racionais acabam aceitando-a como justificativa válida e honrosa, provavelmente devido ao uso da palavra ser bastante impreciso, e geralmente associado a uma boa atitude ou qualidade positiva.




Permanece um ponto merecedor de discussão saber se alguém deve ou não usá-la como guia para tomar decisões, já que essas decisões seriam totalmente independentes das de outras pessoas e muitas vezes contrárias às delas, gerando consequências potencialmente danosas para o indivíduo e para a sociedade de que faz parte. Um exemplo de consequências danosas, curiosamente também fornecido por pessoas que aceitam o uso da fé (em seus casos particulares), são os ataques terroristas, onde a suposição de que a fé é um motivo válido para a crença e a admissão de que o terrorista pode alegar a fé como justificativa do atentado deixa patente a gravidade do problema.
Fé em Deus




Algumas vezes, fé pode significar acreditar na existência de Deus. Para pessoas nesta categoria, "Fé em Deus" simplesmente significa "crença de alguém em Deus".


Muitos Hindus, Judeus, Cristãos e Muçulmanos alegam existir evidência histórica da existência de Deus e sua interacção com seres humanos. No entanto, uma parte da comunidade de historiadores e especialistas discorda de tais evidências. Segundo eles, não há necessidade de fé em Deus no sentido de crer contra ou a despeito das evidências, eles alegam que as evidências são suficientes para demonstrar que Deus certamente existe, e que credos particulares, sobre quem ou o quê Deus é e por que deve-se acreditar nele são justificados pela ciência ou pela lógica.


Consequentemente a maioria acredita ter fé em um sistema de crença que é de algum modo falso, o qual têm dificuldade em ao menos descrevê-lo. Isso é disputado, embora, por algumas tradições religiosas, especialmente no Hinduísmo que sustenta a visão de que diversas "fés" diferentes são só aspectos da verdade final que diversas religiões têm dificuldade de descrever e entender. Essa tradição dizem que toda aparente contradição será entendida uma vez que a pessoa tenha uma experiência do conceito Hindu de moksha. O que se é acreditado em referência a Deus nesse sentido é, ao menos no princípio, somente a confiança como evidência e a lógica por qual cada fé é suportada.


Finalmente, alguns religiosos - e muitos dos seus críticos - frequentemente usam o termo fé como afirmação da crença sem alguma prova, e até mesmo apesar de evidências do contrário. Muitos judeus, cristãos e muçulmanos admitem que pode ser confiável o que quer que as evidências particulares ou a razão possam dizer da existência de Deus, mas que não é essa a base final e única de suas crenças. Assim, nesse sentido, "fé" pode ser: acreditar sem evidências ou argumentos lógicos, algumas vezes chamada de "fé implícita". Outra forma desse tipo de fé é o fideísmo: acreditar-se na existência de Deus, mas não deve-se basear essa crença em outras crenças; deve-se, ao invés, aceitar isso sem nenhuma razão. Fé, nesse sentido, simplesmente a sinceridade na fé, crença nas bases da crença, frequentemente é associado com Soren Kierkegaard e alguns outros existencialistas, religiosos e pensadores. William Sloane Coffin fala que fé não é aceita sem prova, mas confiável sem reserva.
 
 
Judaísmo




A teologia Judaica atesta que a crença em Deus é altamente meritória, mas não obrigatória. Embora uma pessoa deva acreditar em Deus, o que mais importa é se essa pessoa leva uma vida decente. Os racionalistas Judeus, tais como Maimónides, mantêm que a fé em Deus, como tal, é muito inferior ao aceitar que Deus existe através de provas irrefutáveis.
 Tanakh


Na Bíblia Hebraica a palavra hebraica emet ("fé") não significa uma crença dogmática. Ao invés disso, tem uma conotação de fidelidade (da forma passiva "ne'eman" = "de confiança" ou "confiável") ou confiança em Deus e na sua palavra. A Bíblia hebraica também apresenta uma relação entre Deus e os filhos de Israel como um compromisso. Por exemplo, Abraão argumenta que Deus não deve destruir Sodoma e Gomorra, e Moisés lamenta-se por Deus tratar os Filhos de Israel duramente. Esta perspectiva de Deus como um parceiro com quem se pode pleitear é celebrada no nome "Israel," da palavra Hebraica "lutar".


Cristianismo


Segundo a mentalidade cristã, todo o conjunto dos ensinos transmitidos por Jesus Cristo e seus discípulos constitui a "fé". (Gálatas 1:7-9) A fé cristã baseia-se em toda a Bíblia como a Palavra de Deus, que inclui as Escrituras Hebraicas, as quais Jesus e os escritores das Escrituras Gregas Cristãs frequentemente citaram em apoio das suas declarações. Segundo estas Escrituras, para ser aceitável a Deus, é necessário exercer fé em Jesus Cristo, e isto torna possível obter uma condição justa perante Deus.


Novo Testamento






Fé é acreditar em coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem, independentemente daquilo que vemos, ou ouvimos".


— Hebreus 11:1.


Na Bíblia, a palavra fé transmite a ideia de confiança, fidúcia, firme persuasão. A fé é "o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem" (Hebreus 11:1), é a convicção de algo subjacente a condições visíveis e que garante uma posse futura, sendo a base de esperança para se ter convicção a respeito de realidades não vistas. Segundo Romanos 10:17 a fé vem pelo aprendizado da bíblia.
Comentando a função da fé em relação ao convénio com Deus, o escritor das cartas aos Hebreus traduz fé com a mesma palavra que geralmente aparece em antigos papiros oficiais de negócios, dando a ideia que um convénio é uma troca de garantias que garantam que futuras transferência de posses descritas no contrato. Nessa visão, Moulton e Milligan sugerem a rendeção: "Fé é o título da ação esperada."Sintetizando o conceito, no Novo Testamento a fé é a relação sobre a auto-revelação de Deus, especialmente no sentido de confidência com as promessas e medo de ameaças que estão nas escrituras. Os escritores evidentemente supõem que os seus conceitos de fé estão enraizados nas escrituras hebraicas. No mais, os escritores do Novo Testamento igualam fé em Deus com crença em Jesus.
Catecismo da Igreja Católica








Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (CCIC), a fé "é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos revelou e que a Igreja nos propõe para acreditarmos, porque Ele é a própria Verdade. Pela fé, o homem entrega-se a Deus livremente. Por isso, o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus, porque «a fé opera pela caridade»" (Gálatas 5:6).


Catecismo de Westminster




Nas palavras do Catecismo de Westminster: "Fé em Jesus Cristo é a graça da salvação, por meio de qual nós recebemos e repousamos sobre ele para a salvação, como ele é ofertado para nós no evangelho". O objecto da fé salvadora é toda a revelação da palavra de Deus. Fé aceita e acredita nisso como verdade mais certa. Mas o ato especial de fé que une a Cristo tem como seu objecto a pessoa e o trabalho do Senhor Jesus Cristo. Esse é o ato específico de fé que um pecador é justificado perante Deus.
O QUE É A FÉ NA VISÃO ESPIRITA




A Visão Espírita da Fé – A Base Racional da Fé Que é a fé?


































O apóstolo Paulo responde que ela é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem. (Hb 11:1).


























Resposta absurda? Nem tanto, pois não vemos a evaporação das águas sob a ação do sol, mas temos a convicção de que ela ocorre. E com certeza esperamos que a água evaporada voltará a cair, sob a forma de chuva, mais dia, menos dia.


























Espiritualmente, que coisas esperemos com certeza? Que haja vida além da morte do corpo. E em que fatos invisíveis acreditamos? Na existência de seres espirituais.


























Ajudando-nos a entender a fé, Vinícius nos diz que ela é a dedução do que não vemos, através do que vemos (em Na Seara do Mestre). Se na explicação da fé está a capacidade de deduzir é que há na base da fé um processo racional!






























É o que diz o Espírito Meimei, com a pequena história “Sinais de Deus”, no livro Pai Nosso: um simples caravaneiro analfabeto ensina ao rico senhor da caravana como reconhece a existência de Deus, pela Lua e estrelas a brilharem no céu e que não são obra do homem.


























Jesus confirma a fé como entendimento espiritual:


























Um centurião de Cafarnaum rogou a Jesus lhe curasse o servo enfermo, mas sabia que o Mestre não precisaria ir até sua casa para isso, bastaria que desse uma ordem aos Espíritos que comandava e eles iriam até lá curar o servo. O centurião entendera isso comparando com ele mesmo, que também tinha homens sob suas ordens e os comandava e eles obedeciam. Do que sabia, o centurião deduziu o que não via: as equipes espirituais a serviço do Mestre. E Jesus afirmou: Em verdade vos digo que não vi tamanha fé em Israel. Entre os israelitas, Jesus não encontrara alguém que compreendesse tão bem a situação espiritual como o centurião. (Lc 7:1-10).


























Para o apóstolo Tomé, porém, a dedução não bastou, só o fato vivido lhe deu convicção. Jesus lhe proporcionou o fato mas esclareceu: Bem-aventurados os que não viram e creram.


























Feliz quem sabe raciocinar e deduzir sem precisar depender da experimentação pessoal.


























Como quer que seja, um pela dedução, outro pela experiência objetiva, ambos chegaram à fé e nos dois casos, a fé teve base racional.



























Para dar base á fé, o conhecimento:


























Não precisa ser detalhado ou completo, a ponto de podermos explicar pormenorizadamente tudo em que cremos.


























Que sabemos de como funcionam o cinema, o telefone ou o microcomputador? Deles só conhecemos, e nos bastam, os efeitos últimos que produzem. Igualmente, para termos fé em coisas espirituais, basta tenhamos a respeito um conhecimento prático, deduzido, uma relação de causa e efeito.


























É o caso da oração que nos conforta, alivia, revigora e melhora disposições. Como? Mesmo sem o saber, recorremos a ela com sucesso.Também nos fenômenos de vidência ou de audição, que se dão sem que, muitas vezes, o médium saiba explicar como. Ou sonhos premonitórios, que ocorrem mesmo que não lhes conheçamos os mecanismo intrínseco.


























Pode ser consciente ou inconsciente. Não revelam, a psicologia e a psicanálise que temos campos ocultos mas reais em nosso psiquismo?


























Pode, também, ser físico ou metafísico, pois transcendemos ao corpo e participamos de outro plano, o espiritual. A parapsicologia tem constatado os fenômenos extrasensoriais, como a telepatia e a clarividência, e também os de psicocinesia.


























Pode, ainda, estar relacionado a outras vidas, porque já tivemos muitas outras encarnações.


























Todas essas fontes nos fornecem elementos e experiências que, embora fora dos sentidos comuns, são base racional para a nossa fé. Podemos dizer, como Shakespeare coloca na boca de sua personagem: Há mais coisas entre o céu e a terra, Horácio, do que sonha a tua vã filosofia…


























Nossa fé pode se fundamentar em conhecimentos de coisas invisíveis, inconscientes, relacionadas a outros planos, outras vidas, conhecimentos talvez ainda incompletos, nem por isso a fé deixa de ter uma base racional