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sábado, 14 de maio de 2011

DOAÇÃO DE SANGUE

Doação de sangue é o processo pelo qual um doador voluntário tem seu sangue coletado para armazenamento em um banco de sangue ou hemocentro para um uso subsequente em uma transfusão de sangue. Trata-se de um processo de fundamental importância para o funcionamento de um hospital ou centro de saúde.


 Referências








Todos os procedimentos médicos que demandam transfusão de sangue precisam dispor de um fornecimento regular e seguro deste elemento. Daí a importância de se manter sempre abastecidos os bancos de sangue por meio das doações, que não engrossam nem afinam o sangue do doador. É fácil e seguro, e não se pode mentir nem omitir informações, pois quem recebe o sangue pode ser contaminado.






Doar sangue é um procedimento simples, rápido, sigiloso e seguro. Para o doador em geral não há riscos, porém algumas complicações podem eventualmente aparecer:






Queda de pressão e tontura


Hematoma no local da picada


Náusea e vômito


Dor local e dificuldade para movimentação do braço


Desmaios



REQUISITOS PARA DOAÇÃO
Ter entre 18 e 65 anos


Ter peso acima de 50 kg


Se homem, não pode ter doado há menos de 60(90) dias


Se mulher, não pode ter doado há menos de 90(120) dias


Ter passado pelo menos três meses de parto ou aborto


Não estar grávida


Não estar amamentando


Estar alimentado e com intervalo mínimo de duas horas do almoço


Ter dormido pelo menos seis horas das 24h que antecedem a doação


Não ter feito tatuagem, piercing ou acupuntura há menos de um ano


Não ter recebido transfusão de sangue ou hemoderivados a menos de um ano


Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 24 horas que antecedem a doação


Não ser usuário de drogas injetáveis


Não ser portador de doenças infectocontagiosas como sífilis, doença de chagas e HIV (I ou II)










 Quem não deve doar
Não devem doar sangue as pessoas que se enquadrarem em uma das condições abaixo:






Por segurança se:






Alguma vez utilizou drogas por via endovenosa;


Sendo homem ou mulher, teve contactos sexuais com múltiplos(as) parceiros(as) ocasionais ou eventuais sem uso de preservativo.


Se o seu parceiro sexual:






É soropositivo, ou seja, se é portador do Vírus de Imunodeficiência Humana – VIH (HIV);


Ou portador crônico do Vírus da Hepatite B e Hepatite C – VHB, VHC.










Ou ainda se:






Fez endoscopia nos últimos 6 meses;


Fez tatuagem ou piercing nos últimos 6 meses;


Fez transfusão;


Fez transplante de córnea ou dura-máter;


Fez tratamento com hormona de crescimento, pituitária ou gonadotrofina de origem humana;


Foi operado nos últimos 6 meses;


Teve câncer (inclusive leucemia). Antecedentes de carcinoma in situ da cérvix uterina e de carcinoma basocelular de pele não impedem a doação de sangue


Tem Epilepsia, Diabetes insulino-dependente ou Hipertensão grave;


Tem história familiar de Doença de Creutzfeldt-Jakob e variante – DCJ, vDCJ;


Teve Paludismo/Malária nos últimos 3 anos;


Teve parto nos últimos 6 meses;


Teve um(a) novo(a) parceiro(a) sexual nos últimos 6 meses.










Procedimentos
A coleta de sangue para doação consiste na retirada de cerca de 450ml de sangue, através do uso de material descartável, de uso único e estéril. O tempo de permanência do doador no Banco de Sangue, incluindo coleta e triagem, é de aproximadamente 30 minutos






No Brasil, o Ministério da Saúde exige a realização de alguns procedimentos específicos antes e depois da doação, a fim de prevenir complicações para o doador e contaminação para o receptor durante o período de janela imunológica de doenças.






Antes da doação, o candidato irá passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir a doação. Após cada doação serão realizados os seguintes exames no sangue coletado:






Tipagem sanguínea ABO e Rh


Pesquisa de anticorpos eritrocitários irregulares (PAI)


Teste de Coombs Indireto


Fenotipagem do Sistema Rh Hr (D,C,E.c,e), Fenotipagem de outros sistemas


Testes sorológicos para: Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, HIV (AIDS), HTLV I/II


Esse procedimento se repetirá após cada doação e os resultados serão comunicados ao doador.






 Direito
No Brasil, trabalhador sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, por um dia, em cada doze meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada (art. 473 da CLT). Os funcionários públicos civis federais, sem qualquer prejuízo, podem se ausentar do serviço por um dia para doação de sangue, sem limite anual de doações (art. 97 da Lei nº 8.112/1990).E após três doações anuais é possível pagar meia entrada em eventos culturais.

SANGUE



O sangue é um tecido conjuntivo líquido que circula pelo sistema vascular sanguíneo dos animais vertebrados. O sangue é produzido na Medula óssea vermelha e tem como função a manutenção da vida do organismo por meio do transporte de nutrientes, toxinas (metabólitos), oxigênio e gás carbônico. O sangue é constituído por diversos tipos de células, que constituem a parte "sólida" do sangue. Estas células estão imersas em uma parte líquida chamada plasma. As células são classificadas em Leucócitos (ou Glóbulos Brancos), que são células de defesa; eritrócitos (glóbulos vermelhos ou hemácias), responsáveis pelo transporte de oxigênio; e plaquetas (fatores de coagulação sanguínea).






Podemos encontrar os mesmos componentes básicos do sangue em anfíbios, répteis, aves e mamíferos (entre eles, o ser humano).




Leucócitos


→ os leucócitos formam verdadeiros exércitos contra os microorganismos causadores de doenças e qualquer partícula estranha que penetre no organismo: vírus, bactérias, parasitas ou proteínas diferentes das do corpo. Eles também "limpam" o corpo destruindo células mortas e restos de tecidos. →
Composição do sangue→ 45% de elementos figurados (células): Hemácias, leucócitos e plaquetas.



→ 15% de plasma (substância intercelular).


→ 40% de orgão (maior e mais importante tecido orgaminoso do corpo humano).












→ função: realizar a respiração celular, ao transportar oxigênio e parte de gás carbônico pela hemoglobina. São estocadas no baço, que por sua vez tem duas funções: liberar hemácias sadias (por ex., ao se fazer esforço físico) e destruir hemácias velhas, reciclando a hemoglobina.


→ Em mamíferos são anucleadas (sem núcleo), o que reduz sua meia-vida para 120 dias.



função: imunológica ou de defesa do organismo.


→ São classificados em neutrófilos, monócitos, basófilos, eosinófilos, linfócitos. Cada qual tem uma função específica e um mecanismo diferente de combater um agente patogênico (bactérias, vírus etc)










Plaquetas


→ São fragmentos de células da medula óssea chamadas megacariócitos.


→ função: realizar a coagulação sanguínea.










Plasma


→ função: transporte (de hemácias, leucócitos, plaquetas e outras substâncias dissolvidas, como proteínas (albumina, responsável pela manutenção da pressão osmótica sanguínea; anticorpos; fibrinogênio); nutrientes (glicose, aminoácidos, ácidos graxos); excretas (uréia, ácidos úricos, amônia); hormônios (testosterona, adrenalina); imuneglobulinas (ou anticorpos); sais/íons (sódio, potássio); gases (na forma de ácido carbônico ou H2CO3). O plasma transporta essas substâncias por todo organismo, permitindo às células a receber nutrientes e excretar e/ou secretar substância geradas no metabolismo.


→ Composição: cerca de 90% de água; 10% outras substâncias




Dados do sangue humanoValores normais para eritrócitos, hemoglobina, hematócrito[1] Tipo de indivíduo Eritrócitos (x 106/mm3) Hemoglobina (g/100mL) Hematócrito (%)



Recém nascidos (a termo) 4 - 5,6 13,5 - 19,6 44 - 62


Crianças (3 meses) 4,5 - 4,7 9,5 - 12,5 32 - 44


Crianças (1 ano) 4,0 - 4,7 11,0 - 13 36 - 44


Crianças (10 a 12 anos) 4,5 - 4,7 11,5 - 14,8 37 - 44


Mulheres (em situação de gravidez) 3,9 - 5,6 11,5 - 16,0 34 - 47


Mulheres (normais) 4,0 - 5,6 12 - 16,5 35 - 47


Homens 4,5 - 6,5 13,5 - 18 40 - 54






Valores normais para volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM) e concentração da hemoglobina corpuscular (CHbCM)[1] Idade VCM (µ3) HbCM (pg) CHbCM (%)


Crianças (3 meses) 83 - 110 24 - 34 27 - 34


Crianças (1 ano) 77 - 101 23 - 31 28 - 33


Crianças (10 a 12 anos) 77 - 95 24 - 30 30 - 33


Mulheres 81 - 101 27 - 34 31,5 - 36


Homens 82 - 101 27 - 34 31,5 - 36

TRANSFUSÃO DE SANGUE
A transfusão de sangue é uma prática médica que consiste na transferência de sangue ou de um componente sanguíneo de uma pessoa (o doador) para outra (o receptor).








É um tipo de terapia que tem se mostrado muito eficaz em situações de choque, hemorragias ou doenças sanguíneas. Frequentemente usa-se transfusão em intervenções cirúrgicas, traumatismos, hemorragias digestivas ou em outros casos em que tenha havido grande perda de sangue.

História
Uma transfusão sanguínea foi descrita no século XV pelo escritor italiano Stefano Infessura. O relato, de 1492, informava que o Papa Inocêncio VIII estava em coma. Foi então infundido o sangue de três meninos no pontífice agonizante (por via oral, uma vez que o conceito de circulação e os métodos de acesso intravenoso ainda não existiam na época) por sugestão de um médico. Os meninos tinham 10 anos de idade e a eles foi prometido um ducado para cada um. Entretanto, o Papa e os meninos morreram. Alguns autores não dão credito ao relato de Infessura, acusando-o de anti-papismo.







No século XVI, o médico britânico William Harvey foi o primeiro a descrever apropriadamente como o sangue era bombeado por todo o corpo pelo coração, tendo realizado experimentos com a circulação sanguinea. No século seguinte, pesquisas mais sofisticadas sobre transfusão de sangue começaram, com experimentos bem sucedidos, envolvendo animais. As tentativas sucessivas com seres humanos, no entanto, continuavam tendo resultados fatais.






As primeiras transfusões de sangue foram realizadas em animais no século XVII por Richard Lower, em Oxford, no ano de 1665.






Dois anos mais tarde, Jean Baptiste Denis, médico de Luis XIV, professor de filosofia e matemática na cidade de Montpellier, através de um tubo de prata, infundiu um copo de sangue de carneiro em Antoine Mauroy, de 34 anos, doente mental que perambulava pelas ruas da cidade que faleceu após a terceira transfusão. Na época, as transfusões eram heterólogas (entre espécies diferentes) e Denis defendia sua prática argumentando que o sangue de animais estaria menos contaminado de vícios e paixões. Esta prática considerada criminosa e proibida inicialmente pela Faculdade de Medicina de Paris, posteriormente em Roma e na Royal Society, da Inglaterra.






Em 1788, Pontick e Landois, obtiveram resultados positivos realizando transfusões homólogas, chegando à conclusão de que poderiam ser benéficas e salvar vidas. A primeira transfusão com sangue humano é atribuída a James Blundell, em 1818, que após realizar com sucesso experimentos em animais, transfundiu mulheres com hemorragias pós-parto.






No final do século XIX, problemas com a coagulação do sangue e reações adversas continuavam a desafiar os cientistas.






Em 1869, foram iniciadas tentativas para se encontrar um anticoagulante atóxico, culminando com a recomendação pelo uso de fosfato de sódio, por Braxton Hicks. Simultaneamente desenvolviam-se equipamentos destinados a realização de transfusões indiretas, bem como técnicas cirúrgicas para transfusões diretas, ficando esses procedimentos conhecidos como transfusões braço a braço.






Em 1901, o imunologista austríaco Karl Landsteiner descreveu os principais tipos de células vermelhas: A, B, O e mais tarde a AB. Como conseqüência dessa descoberta, tornou-se possível estabelecer quais eram os tipos de células vermelhas compatíveis e que não causariam reações desastrosas, culminado com a morte do receptor.






A primeira transfusão precedida da realização de provas de compatibilidade, foi realizada em 1907, por Reuben Ottenber, porém este procedimento só passou a ser utilizado em larga escala a partir da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).






Em 1914, Hustin relatou o emprego de citrato de sódio e glicose como uma solução diluente e anticoagulante para transfusões, e em 1915 Lewisohn determinou a quantidade mínima necessária para a anticoagulação. Desta forma, tornavam-se mais seguras e práticas as transfusões de sangue.






Idealizado em Leningrado, em 1932, o primeiro banco de sangue surgiu em Barcelona em 1936 durante a Guerra Civil Espanhola.






Após quatro décadas da descoberta do sistema ABO, um outro fato revolucionou a prática da medicina transfusional, a identificação do fator Rh, realizada por Landsteiner.






No século XX, o progresso das transfusões foi firmado através do descobrimento dos grupos sanguíneos; do fator Rh; do emprego científico dos anticoagulantes; do aperfeiçoamento sucessivo da aparelhagem de coleta e de aplicação de sangue, e, do conhecimento mais rigoroso das indicações e contra indicações do uso do sangue.






Após a Segunda Guerra Mundial, com os progressos científicos e o crescimento da demanda por transfusões de sangue, surgiram no Brasil os primeiros Bancos de Sangue.







 O sangue e seus componentes
O sangue é um tecido vivo que circula ininterruptamente pelas nossas artérias e veias, levando oxigênio e nutrientes a todos os órgãos do corpo e trazendo o gás carbônico. É composto por plasma, plaquetas, hemácias e leucócitos. O sangue é produzido na medula óssea dos ossos chatos, vértebras, costelas, quadril, crânio e esterno.






No plasma sanguíneo, podem ou não existir dois tipos de anticorpos, denominados de aglutininas. Um indivíduo que possui hemácias do tipo A produzirá aglutininas anti-B. Um indivíduo com hemácias do tipo B produzirá aglutininas anti-A. Um indivíduo com hemácias AB não produzirá nenhuma aglutinina, pois apresenta os dois tipos de aglutinogênios. Já o indivíduo com hemácias do tipo O produz aglutininas anti-A e anti-B, pois não apresenta aglutinogênios. Devido a estas características imunitárias, é que as tentativas aleatórias iniciais de transfusões sanguineas resultaram em muitos fracassos. Os indivíduos que apresentavam o fator Rh passaram a ser designados Rh+, geneticamente correspondem aos genótipos RR ou Rr. Os indivíduos que não apresentam o fator Rh foram designados Rh- e apresentavam o genótipo rr, sendo considerados recessivos. Somente da combinação entre o Sistema ABO e do Fator Rh, poderemos encontrar os chamados doadores universais (O negativo) e receptores universais (AB positivo).






 Sistema Rh
Fator Rh


O sangue é classificado em grupos (positivo e negativo) pela presença ou ausência de um antígeno de superfície da hemácia que foi encontrado primeiramente no macaco ''''Rh'esus'''', dando nome ao fator Rh Assim, o sangue Rh negativo






[editar] Sistema ABOVer artigo principal: Sistema ABO


O sangue também é classificado como do tipo A, B, AB ou O. Esta classificação teve origem na descoberta de dois antígenos de superfície, para os quais foram dados os nomes de A e B. Quando a hemácia possuía o antígeno A era chamado de sangue tipo A, quando possuía B, tipo B, quando possuía os dois, tipo AB. Quando não possuía nem A nem B, era assinalado com um número zero (0). As pessoas começaram a ler o zero como a letra O, dando origem ao sistema ABO.






AA ou Ia,Ia ~> GRUPO A


BB ou Ib,Ib ~> GRUPO B


AO ou Ia,i ~> GRUPO A


BO ou Ib,i ~> GRUPO B


AB ou Ia,Ib ~> GRUPO AB


OO ou ii ~> GRUPO O
 Compatibilidade Sanguínea
O sangue que será doado é separado nos seus componentes principais - os hemocomponentes, e estes são fracionados em seus diversos elementos - os hemoderivados, para a aplicação terapêutica somente da fracção necessária. Se for necessária uma transfusão de sangue total, os monocomponentes podem ser reunidos.






Hemácias - é o glóbulo vermelho, que transporta o oxigênio. Pessoas com sangue Rh positivo podem receber hemácias do tipo Rh negativo. O contrário não é verdadeiro. Pessoas do grupo O só podem receber hemácias do grupo O. Pessoas do grupo AB podem receber hemácias do grupo O, A e B. Pessoas do grupo B podem receber hemácias do grupo O e B, mas não do A e nem do AB. Pessoas do grupo A podem receber hemácias do grupo O e A, mas não do B e nem do AB.


A pessoa portadora do tipo de sangue O negativo é tida como sendo doador universal, seu sangue serve para qualquer paciente(estando na forma de concentrado de hemácia ) mas no caso de transfusão, o ideal é o paciente receber sangue do mesmo tipo que o seu.






A pessoa portadora do sangue AB positivo é tida como receptor universal, podendo receber transfusão de qualquer tipo de sangue, mas só pode fazer doação para quem tem sangue do mesmo tipo (e esse é considerado um dos sangues mais raros que existe).






Cada componente do sangue tem propriedades especiais e pode ser separado para tratar de problemas específicos de cada paciente.






Doação de Sangue






Doando sangue
Os Centros Hemoterápicos necessitam de muito sangue para suprir às necessidades da população, devido ao grande número de acidentes e doenças sanguíneas que necessitam de transfusões. Não existem substitutos para todas as funções do sangue. Geralmente, restabelece-se o volume líquido do sangue mediante soluções salinas ou gelatinosas e estimula-se a produção acelerada de hemácias. Mas nos casos de hemorragias massivas necessitam de hemácias. Também os hemofílicos necessitam dos fatores de coagulação (Fator VIII e Fator IX), para a qual não existe substituto. A molécula da hemoglobina artificial ainda encontra-se em ensaios pré-clínicos.






O doador não corre nenhum risco, já que são utilizadas para a coleta do sangue bolsas e agulhas estéreis descartáveis, isto é, utilizadas apenas uma vez.






Para doar sangue o indivíduo deve ter entre 18 e 60 anos, mais de 50 quilos, estar de boa saúde, não ser tóxicodependente ou estar tomando certos medicamentos e realizar apenas "sexo seguro". A doação deve ser voluntária e não remunerada, como maneira de evitar a doação de sangue doente.






 Alternativas Actualmente Disponível principal: Alternativas médicas ao sangue


Alternativas médicas ao sangue, o que inclui os substitutos do sangue, frequentemente chamados por sangue artificial, são usados para encher o volume de fluido e transportar o oxigênio e outros gases ao sistema circulatório.Os termos preferidos e mais exactos são: expansores do volume e terapias de oxigênio. Nos últimos anos, muitas técnicas modernas e inovadoras tem sido desenvolvidas para tratamentos e cirurgias sem sangue. Ao passo que novos métodos usados em tratamentos médicos e cirurgia sem sangue, tornam-se disponíveis, estes tem sido a escolha de muitos pacientes.









Muitos médicos têm reconhecido, que a posição contrária à transfusão de hemocomponentes por parte das Testemunhas de Jeová, incentivou a pesquisa de tratamentos alternativos, permitindo efetuar cirurgias complexas sem a necessidade do uso de sangue total e hemoterapia, técnicas que beneficiam tanto as Testemunhas como outros pacientes.






Uma parte da comunidade médica, porém, continua crítica em relação a opção religiosa, recusando-se a dar tratamento ou submeter a cirurgias a menos que seja permitida a transfusão sanguínea. Isto obriga estes pacientes a buscar tratamento em outros hospitais ou buscar um médico disposto a utilizar as diversas técnicas disponíveis para se evitar transfusões.






 Complicações
As transfusões não são uma prática médica isenta de riscos, sendo que a decisão do uso do sangue é tomada pelos médicos quando acreditam que os benefícios são maiores que o riscos. Entre as complicações há : falha humana, falta de controle de qualidade, hemólise e contaminação. Entre as doenças e infecções passíveis de transmissão constam : hepatite, Aids, citomegalovírus, hemocromatose secundária e sensibilização, entre outras.












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