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terça-feira, 24 de novembro de 2015

AMAR A FAMÍLIA OU COMPRAR UMA FAMÍLIA?

                                                               
 


Desde pequenos um hábito se instala em nós:
Resolver problemas comprando coisas.
 
Você já percebeu como essa situação é bastante comum?
Começa quando as crianças vêem anúncios na TV e pressionam 
os pais para que lhes comprem
brinquedos e doces.
 
Por sua vez, pais e mães também são levados a acreditar queseus filhos serão mais felizes se tiverem mais e mais
coisas materiais.
É o consumismo se instalando.
 
Em vez de enfrentarem essa crise educando a criança, em geral os pais a satisfazem.

É uma atitude que reforça a crença de que se pode ter tudo 
e que as coisas materiais são a razão da felicidade.

Muitos pais, inclusive, tentam compensar as longas horas
 ausentes de casa fazendo compras exageradas.

Enchem os filhos de objetos e, rapidamente, as crianças
aprendem a negociar.
 
Tornam-se cada vez mais exigentes e consumistas. 
Na adolescência, as compras continuam:
Aparelhos eletrônicos substituem os brinquedos.
 
São celulares, computadores e jogos eletrônicos de imediatosubstituídos, quando surgem novos modelos.

As mesadas se tornam maiores e logo os filhos
desaparecem de casa, em companhia de amigos.
 
 Vivem em noitadas intermináveis, com fácil acesso ao álcool, fumo e drogatização. 
O passo seguinte é comprar-lhes um carro, um apartamento...
E cabe então a pergunta:
Nessas quase duas décadas em que vivem com
os pais, que aprenderam?
Que exemplos receberam?
Será que conhecem verdadeiramente seus pais?
Estão preparados para amar ou para comprar?
E o que dizer dos pais?
Será que realmente conhecem seus filhos?
Sabem de seus sonhos e aspirações?
 Já ouviram suas frustrações e problemas?
 
Chega-se então ao mundo adulto.
 
 E as situações infelizes continuam a ser resolvidas
à base de compras. 
Roupas e sapatos, carros, vinhos e jóias.
 
A ostentação esconde a infelicidade.
Falsa é essa felicidade baseada em ter coisas.
 
Ela estimula o materialismo e destrói o que temos de
mais belo:
A convivência familiar, a construção de
lembranças preciosas.

Amar a família inclui sustentá-la em suas necessidades,
prover o estudo dos filhos, garantir alimentação e lazer.
Mas, muito diferente é substituir a presença do amor
 pelo presente – por mais ricamente embalado que seja. 
Um filho é uma dádiva Divina.
 
Uma responsabilidade que inclui não apenas dar-lhe coisasmateriais, mas dar-lhe suporte emocional, psicológico.

É preciso falar com os filhos, conhecê-los, sondar o que
pensam, refletir sobre o que fazem.
O mesmo vale para o casal: 
Depois de alguns anos de convivência, as conversas, antes tão íntimas, costumam ser
substituídas por presentes, como flores e jóias. 
Aos poucos se vai a cumplicidade, a parceria e até a atração.
 
E os pais?
 
Envelhecem sozinhos, cercados de enfermeiras ou de
 pessoas pagas para tomar conta deles.
 
Velhos pais, isolados, com suas manias e conversas
que ninguém quer ouvir. Quão felizes seriam com visitas e conversas mais longas. 

Por tudo isso, reflita hoje:
Estou amando ou comprando minha família?
 
* Desconheço o autor.

                                                                           

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