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domingo, 11 de janeiro de 2015

SER E PARECER




A essência, o ser em si mesmo, constitui a individualidade, que avança mediante o processo reencarnatório, adquirindo experiências e desenvolvendo as aptidões que lhe jazem inatas, heranças que são da sua origem divina.

A expressão temporária em cada existência corporal, com as suas imposições e necessidades, torna-se a personalidade de que se reveste o Espírito, a fim de atingir a destinação que o aguarda.

A primeira tem o sabor de eternidade, enquanto a outra é transitória.

No âmago do ser encontra-se a vida pulsante, imorredoura, embora, na superfície, a aparência, o revestimento quase sempre difere da estrutura que envolve.

A individualidade resulta da soma das conquistas, através do êxito como do insucesso,
logrados ao longo das lutas que lhe são impostas.

A personalidade varia conforme a ocasião e as circunstâncias, os interesses e as ambições.

Esta passa, enquanto aquela permanece.

Máscara, forma de aparecer, a personalidade se adquire sem transformação substancial, profunda, ocultando, na maioria das vezes, o que se é, o que se pensa, ao que se aspira.

Legítima, a individualidade se aprimora, qual diamante que fulge ao atrito abençoado do cinzel.

A personalidade extravasa, formaliza, apresenta.
A individualidade aprimora, realiza, afirma.

À medida que o ser evolui, mergulha no mundo íntimo, introspectivamente, desenvolvendo valores que dormem em embrião e se agigantam.

O exterior desgasta-se e desaparece.
O interior esplende e agiganta-se.

A semente que morre somente não viveu, não realizou a missão que lhe estava reservada: multiplicar e produzir vida.

A gema, sem lapidação, jamais fulgura.

Faze a tua indagação à vida, em torno da tua destinação.
Quem és hoje e o que pretendes alcançar?

Cansado da aparência, realiza-te intimamente e desata as aptidões superiores que aguardam oportunidade e cresce para as finalidades elevadas da vida.

Tenta ser, por fora, conforme evoluis por dentro, sendo a pessoa gentil, mas nobre, fulgurante e abnegada, afável, todavia leal.

Tua aparência seja, também, tua realidade, esforçando-te, cada vez mais, para conseguir
a harmonia entre a individualidade e a personalidade, refletindo os ideais de beleza e amor que te vitalizam.



Joanna de Ângelis (Espírito) - Divaldo Pereira Franco.

                                                    


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