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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

EUTANÁSIA NUNCA

Eutanásia, nunca!



Seja qual for a razão pela qual se pretenda interromper uma vida humana, justificativa alguma será aceitável na área da eutanásia.






Por mais longa e dolorosa a enfermidade, ninguém se pode arrogar o direito de, em nome da piedade fraternal, aplicar a terapia do repouso sem retorno.






Mesmo que o paciente, parecendo exausto de sofrer, solicite e autorize a medida extrema, nunca será direita a aplicação do recurso último.






Apesar de esperança alguma restar para a recuperação do enfermo no largo trânsito de uma vida vegetativa, irreversível, diante de uma família desgastada pelas longas vigílias, não se faz moral a usança da técnica de encerramento da vida...






A eutanásia é crime que um dia desaparecerá da Terra, quando a sociedade crescer em valores morais fundamentados nas realidades do Espírito.






Somente uma cultura primitiva, porque bárbara ou semibárbara, aplica os recursos da interrupção da vida, exatamente por desconhecer os comportamentos morais relevantes.






Também medram tais atitudes em homens de formação deficiente, estribados nos extremos do materialismo, que no corpo apenas encontra a legitimidade da vida.






Ignorando ou teimosamente negando a realidade espiritual, pensa que na cessação das expressões fisiológicas se encerra o ciclo da existência humana, se apaga a claridade da inteligência, somente por causa da fragilidade e pouca duração dos implementos que constituem a maquinaria física.






Enfermidades que antes constituíam calamidades; distúrbios orgânicos e psíquicos, que no passado se revelavam irrecuperáveis, problemas de saúde, que antes eram verdadeiras desgraças coletivas e individuais; epidemias que varriam a Terra, periodicamente; males mutiladores e dolorosos que se instalavam em milhões de criaturas; desequilíbrios orgânicos e mentais que assolavam, cruéis, constituem, hoje, lembranças do processo de evolução das Ciências Biológicas e Médicas, que conseguiram apagá-los das páginas da História Contemporânea, constituindo capítulo arquivado na literatura da Medicina...






A cirurgia abriu portais dantes jamais ultrapassados; a terapêutica preventiva e as medidas sanitaristas, o tratamento especializado com recursos de alta sofisticação, as técnicas imunológicas vêm ganhando muito espaço nas “terras de ninguém”, no que diz respeito às doenças lamentáveis.






Outros recursos sociológicos, educacionais, econômicos aumentam, com as valiosas contribuições da Medicina para alongar a estância carnal, quanto à duração da vida humana na Terra...






É certo que ainda faltam muitas realizações a serem ganhas.






Descobrem-se novas enfermidades, porque a diagnose imperfeita do passado as encaixava em quadros outros que não correspondiam à realidade.






Aí estão, assustadoras, ceifando vidas, com outras designações.






Sem embargo, a batalha está travada com cientistas e pesquisadores que encanecem e sacrificam as horas nos laboratórios e gabinetes de estudos, esforçando-se por vencê-las, o que lograrão, sem dúvida, hoje, ou mais tarde, quando o homem já não necessitar de evoluir sob o látego da pedagogia do sofrimento, como ocorre nestes dias...






As enfermidades são resultado do estágio primevo da evolução em que a Terra se encontra.






Por isso, realizam o seu mister invitando a criatura ao estudo da fragilidade carnal, de modo a entender e respeitar-se como ser espiritual que é, em aprendizagem temporária na escolaridade terrena.






Cada instante de vida de um paciente é-lhe valioso, porque lhe pode constituir chamamento para despertar os sentimentos mais elevados, dando-se conta dos objetivos essenciais da existência.






Outrossim, os sucessos felizes ou inditosos que têm curso nas vidas são efeito inevitável dos atos pretéritos realizados nas reencarnações passadas.






Este homem, hibernado, numa tremenda alienação mental, é antigo déspota que se utilizou da vida para infelicitar e afligir, ora expiando em injunção educativa os delitos perpetrados...






Esse padecente, em torpe imobilidade, com os centros mentais e motores lesados, é anterior suicida que pensou burlar a Lei, evadindo-se dos compromissos que assumira e que não quis sofrer...






Aquele, portador de cruel neoplasia maligna com metástase generalizada, em extremos de desespero, é o alucinado destruidor de vidas, que culminou a existência antiga em autocídio espetacular, e que ora resgata, repassando pelos caminhos antes percorridos com a insânia do orgulho e da prepotência...






Todos eles, ressalvadas algumas exceções de abnegados missionários que se entregam à dor para ensinar aos seus coevos como superá-la, os que experimentam largos desgastes na saúde estão em justo mecanismo reparador de que, resignados e humildes, se liberarão, demandando à paz e à felicidade que todos alcançaremos.






Ninguém está condenado irremissivelmente, que não usufrua as bênçãos da harmonia, quando regularizado o compromisso no qual falhou.






É de alta importância a libertação pela dor ou através do sacrifício do bem que se pode produzir, do amor.






Não cabe, portanto, a ninguém, o direito de fazer cessar o processo do sofrimento por meio da eutanásia, mesmo porque a morte do corpo não anula o fenômeno da necessidade específica de cada um, nos múltiplos estágios do crescimento espiritual.






A morte apenas destrói o corpo, sem modificar a estrutura da vida.






Aqueles que pensam driblar a Justiça Divina, fugindo ou sendo expulsos da matéria, despertam, no Além-túmulo, mais sofridos e alienados, retornando à Terra para darem curso à reabilitação em corpos iguais ou menos aparelhados do que aquele de que se supunham liberar...






A vida – na matéria ou fora dela – é indestrutível, já que o Espírito transita pelo corpo ou sem ele, sem entrar ou sair da realidade intrínseca onde se encontra colocado no Universo.






Amar e atender aos pacientes com carinho, envolvendo-os em vibrações de paz, orando por eles, aplicando-lhes recursos magnéticos de que todos dispõem são as atitudes corretas que a consciência cristã e espírita deve aplicar em quaisquer situações em que se encontre, na condição de familial ou facultativo, de amigo ou de companheiro, na enfermagem ou no serviço social...






Eutanásia, nunca!






Vianna de Carvalho






(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, em 15/12/1980, no Centro Espírita “Caminho da Redenção”, em Salvador, Bahia.) Fonte: Reformador de dezembro

Um comentário:

  1. EUTANÁSIA, NÃO!

    Por desconhecimento das leis divinas, mais do que por maldade, existem pessoas, pertencentes a todos os setores da sociedade, defensoras da pratica da Eutanásia. Justificam devido aos sofrimentos alheios nos leitos de agonia e de padecimentos físicos. No entanto será permitido ao homem destruir o que não pode criar?
    Vejamos a Eutanásia na visão espírita:
    Pergunta 953 de “O Livro dos Espíritos”:
    “- Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?” (grifos nosso).
    “È sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência. E quem poderá estar certo de que, malgrado às aparências, esse termo tenha chegado; de que um socorro inesperado não venha no ultimo momento?”.
    É sempre uma falta de resignação e de submissão á vontade do criador.
    “- Deve-se por termo às provas do próximo quando se pode, ou é preciso, por respeito aos desígnios de Deus, deixá-las seguir seu curso?”
    “Dissemos e repetimos, freqüentemente, que estais sobre a Terra de expiação para rematar vossas provas, e que tudo aquilo que vos sucede é uma conseqüência de vossas existências anteriores, o ônus da divida que tendes a pagar. Mas esse pensamento provoca, em certas pessoas, reflexões que é necessário deter, porque poderiam ter conseqüências funestas”.
    “- Um homem está agonizante, vitima de cruéis sofrimentos; sabe-se que seu estado é desesperador; é permitido poupar-lhe alguns instantes de angustia, apresando-lhe o fim?”
    “Quem, pois, vos daria o direito de prejulgar os desíg-nios de Deus? Não pode, Ele conduzir um homem à borda do fosso para daí o retirar, a fim de fazê-lo retornar a si mesmo e de o conduzir a outros pensamentos? Em qual-quer extremo que esteja um moribundo, ninguém pode dizer com certeza que sua ultima hora chegou. A ciência
    jamais se enganou em suas previsões?” (“O evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. V, itens 27 e 28)
    Na pergunta 702 de “O Livro dos Espíritos”, no capitulo V - Lei de Conservação, Kardec se dirige aos Espíritos:
    “O instinto de conservação é uma lei natural?”
    “Sem duvida. Ele é dado a todos os seres vivos, qual-quer que seja o grau de sua inteligência. Em uns, ele é pu-ramente maquinal, em outros ele é racional.”
    Esta resposta nos mostra o quanto é importante nosso corpo e a responsabilidade que temos de conservá-lo.
    Espiritismo e Eutanásia (*)
    Podem chover argumentos a favor da Eutanásia, o que não impede, à luz redentora do Espiritismo, sejam os seus responsáveis considerados assassinos, que a justiça do mundo nem sempre pune, porém, perante Deus, fica registrado, identificando-os na contabilidade divina, com vistas a dolorosos resgates, em amargas expiações no futuro, atenuadas ou agravadas, pela Lei, segundo as suas motivações. A Eutanásia, em suma, é sempre uma forma de homicídio, pelo qual os seus autores responderão no porvir, em grau compatível com as suas causas determi-nantes.
    Pergunta 106 do livro “O Consolador”, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Candido Xavier (ed. FEB):
    “- A eutanásia é um bem, nos casos de moléstia incurável?”
    “O homem não tem o direito de praticar eutanásia, em caso algum, ainda que a mesma seja a demonstração aparente de medida benfazeja. A agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser um bem, como a única válvula de escoamento das imperfeições do Espírito em marcha para a sublime aquisição de seus patrimônios da vida imortal.”
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    Referência:“O Pensamento de Emmanuel”, de Martins Peralva,ed.FEB.
    Diga NÃO a EUTANÁSIA! Diga SIM a VIDA.

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